A última dessa turma é o frankstein intitulado de Programa Nacional de Direitos Humanos, cujo Decreto Lula assinou sem ler, em escala do Aerolula em Natal, quando seguia para Copenhaguem para a reunião fracassada da COP 15.
Segundo O Globo, com regras para todos os lados, o texto recebe críticas de diversos setores e abre uma crise desnecessária neste ano eleitoral.
Não é para menos.
Usaram os direitos humanos para criar esse demônio, diz Kátia Abreu, senadora que preside a Conferderação Nacional da Agricultura.
Ao tratar de temas tão distintos — que variam de transgênicos a aborto, e de licença paternidade a reforma agrária — o Programa Nacional de Direitos Humanos recebeu muitas críticas de vários segmentos da sociedade. Essa diversidade, no entanto, é elogiada pelos militantes da área.
Ex-perseguido político e colaborador do programa, o ex-deputado federal Gilney Vianna, da direção nacional do PT, defendeu o texto. Para ele, todos os temas tratados têm relação com direitos humanos. Mas, para a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), o programa discrimina o setor ruralista.
Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara Barbosa considerou uma demonstração de intolerância a previsão do texto de impedir a ostentação de símbolos religiosos, como crucifixo, em locais públicos.
Petista diz que conceito é tendência mundial A variedade de temas abordados no programa é uma demonstração de modernidade, na visão do deputado petista: — Há uma tendência internacional de um conceito mais abrangente de direitos humanos.
Não é algo exclusivo do Brasil.
É coisa moderna — disse.
Kátia Abreu centrou sua análise na parte do programa que prevê a realização de audiências públicas, antes que um juiz decida se concede liminar para reintegração de posse de uma fazenda invadida. Na opinião da parlamentar, o governo do PT incluiu no texto tudo que não conseguiu realizar nestes sete anos de governo Lula.
— Usaram a máscara dos direitos humanos, um pretexto total, para criar esse demônio.
Estão ali todos os complexos do governo Lula. Não podemos permitir e aceitar passivamente isso — disse Kátia.
Dom Dimas, por sua vez, disse que a ostentação de símbolos religiosos não deveria ser tratada no programa: — Daqui a pouco vamos ter que demolir a estátua do Cristo Redentor, no morro do Corcovado, que ultrapassou a questão religiosa e virou símbolo de uma cidade. Impedir a presença desses símbolos é uma intolerância muito grande.
É desconhecer o espírito cristão e religioso da tradição brasileira — disse. — (Essa questão) absolutamente não tem vínculo com direitos humanos.
É a infiltração de uma mentalidade laicista no texto.
Direitos humanos é ter liberdade religiosa.
Advogado que atua na área de direitos humanos, Augustino Veit, integrante da Comissão de Mortos e Desaparecidos, defende a inclusão de temas variados no programa.
— O conceito de direitos humanos hoje inclui direitos sociais, políticos, civis e tantos outros.
Os programas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo, violam os direitos humanos. Populações tradicionais são obrigadas a deixar regiões de construção de barragem, onde tinham uma história de vida, e sobreviviam com pesca e, de uma hora para outra, perdem tudo. Isso é violação de direitos humanos — disse Veit.
Secretaria diz que programa tem chancela da ONU O líder do PSDB na Câmara, dos Deputados, José Aníbal (SP), pediu uma análise detalhada de sua assessoria, mas antecipou que o programa engloba temas demais: — É um “X tudo”.
Em nota, o ministro interino da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, afirmou ontem que a ampliação dos temas no programa está prevista em tratados e convenções da Organização das Nações Unidas (ONU). Sottili afirmou que a inclusão de assuntos variados no programa é uma demanda da sociedade civil.
“São crescentes demandas da sociedade civil organizada, que encontrou na agenda dos direitos humanos um conteúdo fundamental de suas lutas, em diferentes cenários, para exigir a efetivação de relações sociais igualitárias e justas”, afirmou Sottili na nota. O ministro interino disse também que o Brasil ratificou a grande maioria dos tratados internacionais sobre direitos humanos
Reação à inconstitucionalidade do monstrengo – O setor agrícola também reagiu ao decreto do presidente Lula que instituiu o Programa Nacional de Direitos Humanos. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura, o programa discrimina o setor agrícola ao afirmar que o agronegócio viola os direitos humanos.
A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), acusou ontem o governo de elaborar um plano ideológico contra o agronegócio num texto com plataforma socialista: Eu vejo uma parte deste governo que tem tendência bastante radical, ideológica, de esquerda extrema. Isso é uma plataforma socialista de governo, uma tentativa explícita de segregação do nosso setor.
Segundo ela, o programa diz que o agronegócio não tem preocupação nem compromisso com os direitos humanos dos pequenos lavradores.
Kátia disse que o plano estimula a realização de audiências para discutir a reintegração de posse de terras invadidas: Este plano pretende que, antes que um juiz possa decidir se vai devolver a propriedade invadida para o produtor, sugere uma audiência pública com vários participantes. Vou sentar e mediar com o crime?
“Quando o governo apresenta um documento de intenções dificultando e obstruindo a urgência em reintegrar posse e concessão de liminares, de certa forma, está apoiando os movimentos criminosos que invadem terras, e isso nós não podemos permitir” (no Jornal Nacional, aqui).
Ela pediu que Lula volte atrás: Se ele disse que não leu, acredito. Mas tenho que acreditar que ele possa voltar atrás.
O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos disse que o texto foi discutido com a sociedade por anos em audiências públicas em todo o país.
O ministro foi desmentido hoje pela manhã no Bom Dia Brasil pelo jornalista Alexandre Garcia. O blog subscreve. Não vimos nenhuma dessas audiências públicas e olha que trabalho no Congresso Nacional.
A estratégia adotada no texto não passa despercebida pelos observadores mais atentos. "É uma espécie de Chavismo disfarçado", cutucou a comentarista Mirian Leitão, crítica constumaz da presidente da CNA. "Mas, sou obrigada a concordar com a senadora, quanto à interferência indevida no Judiciário em clara manifestação inconstitucional", declarou há pouco em comentário à rádio CBN.
Portanto, o governo não precisa de oposição. Os seus muitos aloprados e agora "patetas", encarregam-se do serviço.
9 comentários:
Val, não força a barra cara. Pede para a Kátia Abreu fazer o texto dela, e o Lula assina, né não?
Agora não dá pra ficar só defendendo a CNA,coerência meu rapaz, é bom!
Antonio Buarque
Marabá
Olá Antonio Buarque,
Quem está forçando a barra são os aloprados.
Apenas estou dando publicidade para essa imoralidade que querem atravessar goela abaixo na garganta dos brasileiros.
P.S.: Não sou produtor rural e não tenho qualquer vínculo com a CNA.
Estou, como brasileiro, do lado da Lei, e vou arregassar quando perceber as tentativas desses patetas tentarem venezualizar o Brasil.
Tenha um bom dia.
O Lula que se cuide pois essa de falar que não sabia, não li e as imagens não falam por si, com o ojetivo de tirar da reta, não esta
pegando mais.
A sociedade esta vigilante, não pensem os aloprados, que somos a Venezuela.
A democracia só nasceu porque fizeram a anistia, ampla geral e irrestrita.
Não cutuquem a onça com vara curta.
Os americanos, ja estão ai do lado,
os militares ja acordaram, a imprensa, a igreja e agro-industria
tambem.
Acorda PT, voces esqueceram dos aposentados, pensionistas, trabalhadores e sua coerência ha muito tempo.
É fácil dizer que o nosso Presidente que no palanque sabe tudo e quando buscam responsabilidades não sabe nada ou foi ludibriado!
Seria bom termos orgulho em dizer que o nosso presidente assume as responsabilidades de verdadeiro comandante supremo da nação se assumisse a responsabilidade pelos atos de seus subordinados, afinal foram escolhidos por êle (O Presidente americano deu um verdadeiro exemplo ao mundo assumindo total responsabilidade por falha na seguraça americana).
Esta é a diferença entre Democracias.......
Arialdo
Ribeirão Preto
Ariel, você apontou algo muito importante que é o centro da questão.
São as práticas que fazem a diferença.
Veja que ambos são populares, porém, Lula traz consigo, anos de peleguismo nas costas.
Lula é oportunista, politiqueiro e mentiroso. Não se pode acreditar em nada que ele diz, pela simples razão de que nunca assume responsabilidades, nem mesmo daquilo que diz. Sou da opinião que existem setores da sociedade de extrema importância para o desenvolvimento nacional, economia. Pelo que se tem visto, infelizmente, Lula nem sequer lê aquilo que assina e o pior é que ele está mais arrogante do que nunca, não tem a humildade que o cargo requer. Tem quem sabe, Lula tem envergonhado a nação, tanto que deixou de ser ouvido. Sua saida se faz urgente.
Dilma é "ista", Serra é xerox de FHC, político "viciado" com malandragens e já se posicionou contra os sistemas de previdência (pública e geral).São Paulo não quer nem ouvir falar em Serra-"são gatos escaldados".
Está na hora de escolhermos um candidato com ficha limpa.
Concordo com a necessidaqde de elegermos um ficha limpa para a presidênciA. Difícil é achar esse BENDITO.
Não sei até onde é verdadeira a popularidade. Um Jornal francês (que quer nos empurrar CAÇAS garganta abaixo)diz que nosso presidente é um dos homens mais influentes do mundo, mas concordo com o jornal espanhol El Pais de 20/12/2009 que o qualifica como o quinto maior hipócrita do mundo.
Arialdo
Ribeirão Preto
Arialdo, acredito que tenhas razão. Estamos sendo avisados de que algo está fedendo e o fedor vem do lado de Lula&PT. Será que tem algo a ver com "propinet"?
"Tem algo de podre no reino da Banânia
A India recusou a compra de Rafalles pela metade do preço que o Brasil está comprando. Tem algo muito podre no reino de Banânia! E não se trata de assento em Conselho algum.
Maria Cristina Rocha Azevedo
Florianópolis - SC "
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