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Velhos caciques ensaiam retorno
Eleições
Políticos experientes de pelo menos 10 estados são favoritos nas disputas regionais
Jader Barbalho, cotado para levar a disputa no Pará: de negociador político ao ostracismo
Em pelo menos 10 estados e no Distrito Federal, velhos caciques regionais ameaçam voltar a disputar as eleições deste ano para os governos estaduais. E prometem chegar fortes em outubro. As últimas pesquisas de intenção de votos mostram que eles estão próximos ou na dianteira da disputa eleitoral e podem passar à frente até de governadores que tentam a reeleição.
O prefeito de Goiânia, Íris Rezende (PMDB), quer voltar a governar Goiás. Ex-ministro, ex-senador, Íris continua como líder dentro do partido. Como ele, figuram nas pesquisas outros políticos que um dia passaram pelo cargo. É o caso do deputado Neudo Campos (PP), de Roraima. Quando deixou o governo, Neudo chegou a ser preso por suspeita de participação em desvios de recursos públicos.
De grande articulador político, o deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) também pode voltar ao comando do governo do estado, depois de praticamente se manter no anonimato, na Câmara. O político chegou a presidir o Senado, mas renunciou ao posto depois de ser acusado de envolvimento em desvios(1) da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Nas últimas pesquisas, aparece à frente da atual governadora, Ana Júlia Carepa (PT).
Por sua vez, Amazonino Mendes (PTB), hoje na prefeitura de Manaus, pode voltar a governar o Amazonas. Seu principal adversário deverá ser o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR). Autor do projeto de lei que criou seu estado, Siqueira Campos é outro cacique da política brasileira que quer voltar ao Executivo. Nas últimas pesquisas, ele aparece em primeiro lugar como principal candidato ao governo do Tocantins.
Anthony Garotinho (PR) deixou o PMDB fluminense para tentar voltar a administrar o Rio de Janeiro. No Nordeste também existem as perspectivas pela volta de alguns caciques à política. O ex-governador João Alves (DEM) pode disputar o Executivo com o governador Marcelo Déda (PT). Na Bahia, a esperança da oposição seria Paulo Souto (DEM), um dos afilhados políticos de Antônio Carlos Magalhães. Já em Alagoas, o senador Fernando Collor de Mello pode vir a disputar uma eleição para o governo, como já fez antes de tentar uma vaga para o Congresso.
Com a saída de cena de José Roberto Arruda (sem partido) por causa das denúncias de corrupção, Joaquim Roriz (PSC) lidera a corrida no Distrito Federal. Pesquisa do Datafolha, realizada em dezembro, mostra que o ex-governador ganharia de Agnelo Queiroz (PT) se a eleição fosse hoje. Roriz foi eleito senador, mas renunciou ao cargo ao não dar explicações convicentes sobre um empréstimo feito pelo empresário Nenê Constantino para a compra de uma bezerra.
1 - Escândalos
O povo muitas vezes não presta atenção em algumas coisas que ocorrem fora de sua região, vê apenas a atuação do político no estado, afirma o cientista político David Fleischer, referindo-se a candidatos que se envolveram em escândalos nacionais, mas estão bem cotados nas pesquisas. No caso de Jader Barbalho, o professor afirma que o Pará passou por governos ruins, o que facilita a volta do deputado. Além disso, segundo ele, o parlamentar ainda possui meios de comunicação no estado, o que ajuda em uma campanha política.
Fonte: Correio Braziliense.
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Comentários
Aguente isso se tiver esttômago!
Eu mando essa marchinha, apropriada para esse momento político do nosso pais. Não sou cientista político, nem comentarista de televisão, sou sim um cidadão revoltado em ter que alimentar esses crapulas com o imposto de renda. Isso tem que acabar. Esse sistema político brasileiro tem que ser reformado já.
la vai a marchinha que fiz com o Pedrinho Cavallero.
NINGUÉM SABIA DE NADA! (Pedrinho Cavalléro e Abdias Pinheiro)
Papai, mamãe não quer
Que eu saia só de meia sem sapato e com chulé
Meu bloco tá na rua enfeitado
Sem as fitas do poder
Meu bolso está furado,
Eu sou trabalhador!
Não sou deputado!
Meu bloco está na rua fazendo acrobacias
Pra pagar a conta da grande Confraria (putaria).
Depois da furada da cueca
Agora é a vez do panetone
Me diga seu juiz como é que fica o pobre
Que só quer matar a fome.
Papai, mamãe não quer
Que eu saia só de meia sem sapato e com chulé
Meu bloco tá na rua enfeitado
Sem as fitas do poder
Meu bolso está furado,
Eu sou trabalhador!
Não sou deputado!
A obra é super faturada
Na cara de pau
Mensalão, nepotismo, cartão
Valerioduto, ninguém viu?
O lixo é um milhão a tonelada
Emprestou da filha o CPF pra fachada
Farda, fardinha, fardão kit ô Nete
Ninguém sabia de nada!
Música composta por Pedrinho Cavalléro no dia 22/12/2009.
Os investimentos em Educação seriam prioritários se não fosse a cegueira patológica que insiste em prevalecer nos Corredores do Poder.
O Estado do Carajás é inadiável.
Como já tenho mais de 40, portanto, não acredito mais em falsos profetas.
Claram que não querem largar a teta.
Você largaria?
O povo tem o governo que merece sim.
Mude-se o povo; com mais educação, saúde e oportunidade de trabalho e você verá para onde essa turma será exilada.
A Marchinha tem tudo para estourar no Carnaval que se aproxima.
Um abraço pra você e diga ao Pedrinho que estou com saudades dele.
Nos conhecemos há muitos anos atrás em Marabá, quando ele por lá foi fazer um show.
Nos arquivos do blog já discuti essa questão da confiabilidade das urnas eletrônicas.
No entanto, o que falta ao eleitor é esclarecimento quanto aos candidatos.
Sua ficha de serviços prestados, honestidade, assiduidade e espírito público para não misturar o particular e o privado.
Agora, o que é inadiável é uma ampla reforma política, defendida pelo blog, desde de sua abretura há quase quatro anos atrás.
Se existir no âmbito partidário a comissão por você citada, o que prevalece é a máxima: "Manda quem pode, obedece quem tem juízo".
Só o voto consciente os afastará de suas pretensões, e isso, convenhamos, é sonhar um tanto demais num país com a nossa tradição cultural.