Estado do Carajás: Bastidores de uma vitória anunciada
É preocupante para o conjunto da sociedade brasileira, a desinformação generalizada quando se trata de algo ou alguma coisa que envolve o Norte do país, a Amazônia e o modelo vigente de desenvolvimento hoje posto em prática por governos, ong's e iniciativa provada.
Muito se fala, e isso vendo jornal e propicia audiência aos veículos de comunicação em rede, que estão acabando a Amazônia.
Tráfico de drogas sem controle; tráfico de seres humanos com o objetivo de toda a sorte de maldades; tráfico de biodiversidade; desmatamento; experiências genéticas através da coletas de sangue de tribos indígenas antiquíssimas para experiências de arrepiar os cabelos; abandono; desídia; trabalho escravo, desmatamento; prostituição; subemprego; ineficiência dos serviços públicos; ausência do Estado; mínimas ações de inclusão social, quer por parte da iniciativa institucional, quer pelo setor privado. São tantas as deficiências que, a mídia nacional, toca, apenas, superficialmente, na causa gerado que ampliou tamanho descalabro.
Refiro-me a forma como o Estado evoluiu em termos de organização territorial na ocupação histórica desse que é o maior bioma de todo o Planeta Terra.
Enquanto que ao Sul e Nordeste brasileiro, as Capitanias Hereditárias, primórdios da organização territorial branca imposta pelos colonizadores europeus, fundiam-se e dividiam-se com velocidade, proporcionando rápido crescimento; as Capitanias Hereditárias do Norte, permaneciam estruturas pesadas, gigantescas, cujo poder era centralizado e só à Corôa Portuguesa reportava-se na velocidade das caravelas que aqui aportavam para extrair riquezas naturais e transferí-las além Mar.
Nosso processo de ocupação é a causa de todos os nossos males. Quem duvidar da afirmação, apresente uma única ação que me desminta.
Pode ser qualquer ação e de qualquer nível.
A Capitania Hereditária do Grão-Pará, originalmente, era do tamanho de 1/4 da Europa.
A terra conquistada era um colosso inimaginável, assim como, colossos são: Amazonas e Pará.
E o que se vê nesses dois Estados?
Muita propaganda, proselitismo político para fazer corar um Hitler e, muito, mas muito sofrimento de seu miserável povo.
Voltarei ao assunto ainda hoje.
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