Os manipuladores de nossa história: a história do Carajás e do Tapajós não sabem, mas agora vão saber:
A razão que move há décadas o entusiasmo popular em busca da criação do Tapajós e do Carajás, passa sim, por muitos homens e mulheres que nasceram nessas terras. E passa também por irmãos de outros estados.
Essas terras, que de tão abençoadas por Deus, são ricas; mas, não conseguem, ao longo da história, conceder aos povos migrantes e nativos, um lugar ao Sol. Por que?
Vejam que o Estado do Pará é motivo de chacota há dezenas de décadas nos jornais e cartórios do país.
Mas, insisto na pergunta: por quê será que somos vistos como marginais?
Mas, insisto na pergunta: por quê será que somos vistos como marginais?
Somos vistos, por exemplo, no Rio de Janeiro, como surfistas de jacarés!
Salvo raras exceções, nosso povo é taxado como sub-raça da pior qualidade.
- Somos, segundo o subliminar conceito: gente que pratica a preguiça, o descaminho e a safadeza como meio de vida. A nossa gente é vista como pilantras contrabandistas, facilitadores do descaminho fiscal e uzeiros e vezeiros na prática da má ação empresarial.
Somos, escravagistas, desmatadores, assassinos e usurpadores. Somos, ainda, elitistas, pedófilos e distantes de Deus.
Somos, conforme nossos julgadores, a pior espécie de gente jamais concebida pela natureza.
- Eu digo que nós, não somos, afirmo, nem sombra disso.
Há mais ou menos 40 anos atrás, um caboclinho acreano, ousou sair de sua tapera em busca do mundo. Seu nome:
- Asdrubal Bentes.
Bentes foi o primeiro parlamentar, hipnotizado pela energia concedida pelo privilégio de representar os paraenses no processo decisório de elaboração da chamada Constituição Cidadã; promulgada com entusiasmo em 1988; que apresentou quase ao tempo da promulgação da Carta que ajudou a escrever como constituinte, o Projeto de Decreto Legislativo n.o 36. Era o futuro Estado do Carajás.
Vejam e ouçam o que Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) falou na última quarta-feira, 14, sobre a importância da aprovação do requerimento de urgência das matérias sobre os plebiscitos do Carajás e do Tapajós.
O parlamentar no 5.o mandato, defende melhor um cidadão, como eu, nascido em Marabá; que qualquer vestal nascido em meu Estado.
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