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Comissão debate hoje situação da aviação no Norte e no Nordeste

Manaus, Fortaleza, Natal, Recife e Salvador estão entre as cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2014.

A Comissão de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realiza audiência pública na tarde de hoje para discutir a situação da aviação nos estados da Amazônia Legal e na região Nordeste, em especial o elevado custo de passagens aéreas e a reduzida oferta de voos.

Autor de um dos requerimentos para a realização da audiência, o deputado Gladson Cameli (PP-AC), argumenta que as empresas prestadoras desses serviços oferecem poucos voos a preços que não condizem com a realidade socioeconômica da região Norte. Por outro lado, continua o deputado, as autoridades federais atuam de forma insatisfatória, concentrando seus esforços nas regiões que hoje respondem pela maior parte do tráfego aéreo brasileiro.

Cameli defende que as empresas ofereçam uma contrapartida social às regiões menos favorecidas do País, considerando que elas vêm seguidamente recebendo ajuda governamental sempre que lhes ocorrem problemas.

“Não se pode admitir que a população da região seja penalizada pela falta de concorrência, pois é fato que as empresas aéreas oferecem preços mais razoáveis em rotas mais concorridas, configurando situações absurdas", lamenta o deputado. "Uma simples passagem de ida e volta de Brasília ao Acre, estado que represento, pode custar quatro vezes mais que uma ida e volta aos Estados Unidos”, exemplifica.

Já o deputado Wilson Filho (PMDB-PB) , autor de outro requerimento no mesmo sentido, diz que as dificuldades de acesso da população do Nordeste ao transporte aéreo prejudica o próprio desenvolvimento da região.

Participarão do debate:

- o diretor do Departamento de Política de Serviços Aéreos da Secretaria de Política Regulatória de Aviação Civil/SAC-PR, Ricardo Chaves de Melo Rocha;
- a diretora do Departamento de Gestão do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa) da Secretaria de Aeroportos/SAC-PR, Fabiana Todesco;
- o gerente de Engenharia da Infraestrutura Aeroportuária da Agencia Nacional da Aviação Civil (ANAC), Tarik Pereira de Souza;
- o superintendente Regional do Nordeste da Infraero, Fernando Nicácio Filho;
- o diretor de Relações Institucionais da Gol Linhas Aéreas, Alberto Fajerman; e
- Victor Rafael Resende Celestino, do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), representando a TAM Linhas Aéreas e TRIP Linhas Aéreas.

A audiência será realizada às 14 horas no Plenário 15.

Espetáculo da engenharia humana

Pena que trata-se de uma arma de destruição em massa.

F-35 B-BF, da Royal Air Force (RAF)



Ficha técnica aqui.

O homem já voa como um pássaro


De uma escarpa a outra, 35 quilômetros de água salgada. Vento frio e céu encoberto durante a maior parte do ano. Este é o palco — e pista de provas — de momentos históricos ao longo dos séculos, no mar, no ar, na terra e debaixo dela, o corredor marítimo que divide França e a Inglaterra. Hoje, 26 de Setembro 2006, quatorze anos depois da inauguração do Eurotúnel, sessenta e quatro anos após o desembarque das tropas aliadas na Normandia e quase há um século do primeiro vôo internacional, pilotado pelo aviador francês Louis Blériot, mais uma página do percurso glorioso da raça humana foi escrita no Canal da Mancha. Um homem voou como pássaro, lembrando a legenda grega de Ícaro.

Para realizar a façanha, o suíço Yves Rossy, de 49 anos de idade, usou os movimentos da cabeça como leme, o corpo serviu de fuselagem e nas costas, uma asa de fibra de carbono de 2,5 metros de envergadura com quatro miniturbinas a jato. Às 14h10, horário local, ele saltou do monomotor Pilatus, nos céus de Calais, na França. Treze minutos depois desceu de pára-quedas aos pés do farol da baía de Saint Mary, próximo à cidade de Dover, na Inglaterra,. O lugar estava repleto de jornalistas, fotógrafos, câmeras e microfones a espera do homem a jato. "Eu me senti em um outro mundo," disse Rossy depois de pousar. Na semana que vem, ele retornará para o seu mundo. Volta a pilotar um enfadonho Airbus A320 da companhia Swiss International Air Lines cuja única vantagem, segundo Rossy, é ter champagne à bordo.

Leia mais sobre Yves Rossy e sua engenhoca voadora na nota abaixo.






"Pequeno passo para o homem, grande salto para humanidade"


O que é, o que é? Tem asas e turbinas. Um avião? Não. Tem cabeça, coração e voa. Um pássaro? Não. Então é o Ícaro, da mitologia grega. Está esquentando. O Super-homem? Quase. Trata-se de Yves Rossy, piloto suíço de 49 anos, que ganha vida levando e trazendo passageiros entre Londres e Zurique, em um jato Airbus A320 da companhia Swiss International Air Lines. Amanhã, 26 de setembro, ele lembrará personagens do filme Those Magnificent Men in Their Flying Machines, (Estes Homens Maravilhosos e suas Máquinas Voadoras), realizado pelo diretor britânico Ken Annakin, em 1965. Na verdade, Rossy com seu traje de astronauta estará mais parecido com o intrépido boneco Buzz Lightyear do desenho animado Toy Story. Isso acontecerá se as condições meteorológicas não retardarem, uma vez mais, a tentativa de atravessar os 35 quilômetros do Canal da Mancha, levando nas costas a engenhoca de 55 quilos quando os quatro tanques — 8 litros de querosene cada — estão cheios: uma asa de fibra de carbono cuja envergadura tem 2,50 metros e quatro mini turbinas revestidas de Kevlar com propulsão de 20 quilos, capazes de voar a 190 km/h.

Rossy espera percorrer o mesmo trajeto escolhido pelo pioneiro da aviação, o francês Louis Blériot, em 1909. Mas desta vez, em apenas 13 minutos — o bigodudo Blérliot entrou para história, 99 anos atrás, sobrevoando pela primeira o canal em 37 minutos, sem instrumentos de navegação a bordo de um monomotor. Uma dificuldade suplementar: os vôos de Calais a Dover acontecem, normalmente, contra o vento. Se o vento estiver muito forte, Rossy corre o risco de não ter combustível bastante para realizar o percurso. Caso Rossy consiga — faz se necessário um céu com visibilidade até 4.000 metros de altura e de preferência, sem chuva — será um feito de primeira grandeza. A raça humana, embora já pode voar dentro de maquinas, nunca esteve tão próxima do mito de Ícaro, do Super-homem ou dos pássaros. Dentro do seu capacete equipado com um altímetro ultra sônico, Rossy diz que se conduz segundo conselhos de "abelhinhas". "Quando estou com medo não vôo."

Amanhã, 26 de setembro, apartir das 9 horas (Brasilia), você poderá assistir, ao vivo a tentativa, de Rossy clicando aqui.

Legendas do gráfico:

1. Yves Rossy salta do monomotor à 4.000 metros de altura, nos arredores de Cap Blanc Nez, próximo a Calais, na França.

2. As asas da engenhoca voadora são abertas.

3. Rossy cruza o Canal da Mancha, em 13 minutos com uma velocidade de 190 km/h impulsionado por quatro miniturbinas de 20 quilos de potência.

4. Rossy abre o pára-quedas quando estiver 760 metros de altura para pousar nas cercanias de Dover, na Inglaterra.

Corpo de padre voador é recebido sob aplausos de fiéis

Depois de quase três meses e meio de angústia e orações, os fiéis da Paróquia São Cristóvão, na cidade de Paranaguá, litoral paranaense, receberam com uma salva de palmas o corpo do padre Adelir de Carli.

O corpo de Adelir chegou do Rio de Janeiro no início da noite desta sexta-feira. A tradicional missa das 19h na paróquia local será rezada em oferecimento a ele.

- Foi uma rotina desgastante e agora temos que ter o pensamento em Deus e ir até o fim nessa missão. É a nossa última homenagem - disse Moacir de Carli, irmão de Adelir, que ao lado do bispo de Paranaguá, D. João Alves dos Santos, buscou os restos mortais do religioso no Rio de Janeiro.

Após ser velado e homenageado em Paranaguá, o corpo de Adelir de Carli embarca para a cidade de Ampere, onde nasceu, e onde será enterrado. Na cidade, será realizado um breve velório e, em seguida, ainda pela manhã de sábado, o enterro de Adelir. Pelo menos dois ônibus seriam fretados pela Paróquia São Cristóvão para levar fiéis até Ampere.

Corpo do padre foi encontrado por rebocador

Adelir desapareceu após decolar de Paranaguá, no Paraná, em 20 de abril, sustentado por balões de gás. Seu corpo foi achado no dia 4 passado, na costa fluminense, na altura de Maricá, por tripulantes de um rebocador que presta serviços para a Petrobras. Nesta semana, foi divulgado o resultado do exame de DNA, que confirmou que o corpo é do padre.

Suspenso por cerca de mil balões, Adelir queria ficar 20 horas no ar e bater o recorde neste tipo de vôo. Além da marca histórica, o padre dizia que iria divulgar a Pastoral Rodoviária, de apoio a caminhoneiros. Mesmo com o céu nublado e pancadas de chuva, o religioso manteve o vôo. Segundo o empresário José Agnaldo de Morais, da equipe de apoio, Carli chegou a ser aconselhado a adiar a viagem, mas se recusou.

As buscas começaram logo no dia seguinte e foram coordenadas pelos Bombeiros e pela Marinha, que chegaram a encontrar a 50 quilômetros da costa de Florianópolis parte dos balões que foram usados pelo padre.

Esta tinha sido a segunda vez que Adelir de Carli desafiou os céus. Em janeiro, ele já havia feito uma viagem de Ampere, no sudoeste paranaense, até San Antonio, na Argentina, a 110 quilômetros do local em que levantou vôo.

Fonte: Ag. Globo

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