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Caça aos bois

Esse negócio de caçar bois piratas em áreas protegidas na Amazônia, mostra de forma incontestável uma verdade absoluta: as áreas estão invadidas porque não estão manejadas para cumprir os objetivos para os quais foram criadas, ou seja, a proteção da natureza.

A ação do Ministério do Meio Ambiente é justamente à oposta a qualquer medida de bom senso. Caçar bois vai custar caro, então porque não implementar e guarnecer de pessoal as unidades de conservação na região ou em todo o país? Os bois entram em áreas já desmatadas na Amazônia, mesmo que estejam em unidades de conservação, e entram em unidades de conservação porque nada e ninguém as impede. Na grande maioria das vezes entram naquelas áreas protegidas que não foi, ainda, objeto de regularização fundiária.

Como será que está funcionando essa atividade cinegética incomum? Terá o IBAMA (ou o Chico Mendes), já tão assoberbado com o gigantismo de suas tarefas, de aprender mais uma? O que vão fazer com os bois caçados? Transportá-los em balsas ou caminhões alugados? Levá-los em comitivas? Matá-los? Castrá-los? Alugar pastos de outros fazendeiros? Soltá-los em terras públicas? Doá-los? Comê-los? Como vai ficar a parte legal do proprietário dos bois e não das terras? Ou os proprietários de bois e terras em unidades de conservação, que não foram, todavia indenizados?

Maria Tereza Jorge Pádua
Fundadora da Funatura, membro do Conselho da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e da comissão mundial de Parques Nacionais da UICN. Mais sobre a autora em Quem Somos.

Leia a íntegra do artigo aqui.

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