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Insegurança institucional e fundiária ameaça projeto da Alcoa no Pará

Sempre a dobradinha: insegurança institucional e agrária, mais uma vez ganha as manchetes de vários jornais aqui e lá fora, tendo como ator principal o Pará e a exploração mineral.

Depois de problemas graves com a documentação ambiental necessária exigida pelas autoridades brasileiras para a instalação de um projeto bilionário de exploração de bauxita, a multinacional americana Alcoa se vê agora no centro de um conflito no município de Juruti. Conflito descrito pela reportagem do jornal Valôr Econômico que envolve muita gente: comunidades que dizem viver na região das jazidas desde o século XIX, o governo do Pará, a União, as famílias Valle Miranda e Abreu, que munidas de vasta documentação garantem ser titulares dessas terras desde 1972, o Ministério Público Federal e o Estadual, até irmã Fátima, integrante de uma congregação religiosa. Ela reside há 30 anos em Juruti Velho e é contrária à instalação do projeto.

O blog gostaria de saber quando essa dobradinha que abre o texto terá uma solução séria e imediata pois não se vê, efetivamente uma prioridade governamental, salvo um propalada vontade política dita em palanques que, após as eleições torna-se os dois grandes fantasmas de qualquer administração que se quer impor séria.

Enquanto o governo permanece deitado em berço esplêncido, grupos empresariais até que estão sondando o Pará, mas quando conhecem sua realidade instransponível, fogem, como diabo foge da cruz.

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