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Presidente lamenta morte de dois aliados históricos

O presidente Luis Inácio Lula da Silva, através de sua assessoria de imprensa divulgou notas de pesar pela morte dos deputados João Herrmann (PDT-SP) e Carlos Wilson (PT-PE).

O presidente destacou que que o brusco desaparecimento dos dois parlamentares representa uma perda para a política brasileira.

Lula tinha uma relação pessoal e política com João Herrmann e Carlos Wilson.

Herrmann antes de militar no PDT, fez história no Partido Comunista do Brasil em plena ditadura militar, mesmo sendo herdeiro de uma família de usineiros abastardos do interior de São Paulo.

Lula não conteve-se, segundo fontes ligadas ao presidente e chorou copiosamente pelo brusco desaparecimento de seus aliados.

O presidente afirmou que o pedetista deixou sua vitalidade, ousadia e disposição de luta como marcas para a política nacional.

"Companheiro e aliado nas lutas contra o regime autoritário, solidário nas horas difíceis e leal, ele sempre se alinhou ao lado da justiça social. É uma grande perda para a política brasileira.

"Lamento profundamente e envio condolências à família e aos amigos", afirma o presidente Lula em nota.

Leia mais em: "Lula lamenta mortes de Herrmann e Wilson e diz que deputados farão falta."

Clodovil: um mau começo em Brasília

O estilista e ex-apresentador de televisão Clodovil Hernandes foi eleito com quase 500 mil votos pelo nanico PTC-SP.

Sem experiência na atividade parlamentar, o costureiro teve sérios problemas e quase foi acusado de quebra de decoro parlamentar ao ofender as mulheres de maneira geral em razão de um bate boca com uma colega de parlamento.

Fez um reforma com dinheiro do próprio bolso em seu gabinete e apartamento parlamentar.

Pretendia contratar um renomado professor de ciências políticas da USP para entender melhor os mecanismos da atividade parlamentar.

Era a maior personalidade desta legislatura.

Quando entrava ou saia do Plenário era abordado por turistas que diariamente ao visitar o Congresso Nacional, solicitavam e sempre eram atendidos para tirar fotografias ao lado do elegante deputado que nunca vestiu um terno da cor preta, neste mandato.

Morre aos 71 anos e não deixa herdeiros.

Deputado gaúcho a bordo




Foto: Fabio Pozzebom/ABr






















Fernanda Guzzo e Sandro Lima

Líder da minoria Júlio Redecker viajaria para os Estados Unidos com o presidente da Câmara

O deputado Júlio Redecker (PSDB-RS), líder da Minoria no Congresso Nacional, estava no avião da TAM que se acidentou ontem no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria do parlamentar. Ele tinha viajado à capital paulista para se encontrar com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Os dois embarcariam juntos ontem mesmo para os Estados Unidos, onde tinham agenda de encontros com autoridades do Congresso americano, entre elas a presidente da Câmara, Nancy Pelosi. Chinaglia cancelou a viagem oficial logo após receber a notícia do acidente.

Segundo informações da Câmara dos Deputados, Chinaglia preferiu ficar no Brasil para acompanhar de perto o caso, inclusive a divulgação dos nomes de vítimas. Um dos assessores de Redecker informou ao Correio que a mulher e uma das filhas do deputado esperavam por ele no Aeroporto de Congonhas. Redecker, 51 anos, recém-completados no dia 12 de julho, está no seu quarto mandato na Câmara dos Deputados.

Ligado ao setor produtivo gaúcho, o parlamentar teve uma infância simples no Rio Grande do Sul. Nascido na pequena cidade de Taquari, foi ainda muito jovem para Porto Alegre. Começou na política no movimento estudantil. Foi filiado à Arena e permaneceu na sigla por 30 anos e depois passou por vários partidos. Em 2003, entrou para o PSDB.

No último mandato, teve o desafio de ser o sub-relator da CPI das sanguessugas. Participou também da CPI do Mensalão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou consternado ao saber da presença de Redecker na aeronave, segundo informação do ministro Franklin Martins (Comunicação Social).

Ontem à noite, a liderança do PSDB no Senado divulgou nota sobre o acidente no Aeroporto de Congonhas. Na mensagem, assinada pelo senador Arthur Virgílio (AM), o partido presta solidariedade às famílias das vítimas e pede rigorosa apuração das causas do acidente. “Há meses que o PSDB denuncia os problemas sobejamente conhecidos que afetam o tráfego aéreo e os principais aeroportos do país e reclamando providências das autoridades”, diz a nota.

Incompetência
Numa outra carta, de cunho pessoal, Virgílio acusou o governo de Lula de “incompetência geral, corrupção e insinceridade” no trato da crise aérea brasileira. E pediu que o presidente Lula “pise no chão da realidade”. Virgílio se disse “ferido’ com a notícia do acidente que envolveu o líder da minoria. “O presidente Lula precisa agir e não falar, ou o seu período se marcará pelo sofrimento e pela dor de tantos brasileiros que poderiam estar vivos, lutando, sofrendo, sorrindo e construindo um Brasil mais justo.”

O DEM também divulgou nota lamentando o acidente. “Os Democratas, com muito pesar, transmitem às famílias das vítimas do acidente com um avião da TAM, ocorrido no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a sua solidariedade na dor e na revolta. Junto com outros passageiros estava o deputado federal Júlio Redecker, do PSDB do RS, político que honrava sua família, seu Estado, o Congresso Nacional e os muitos amigos”, afirma a nota. O deputado federal Rodrigo Maia (RJ) comunicou, por meio do documento, que o partido discutirá no momento oportuno as causas da tragédia.

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