C R Almeida: O homem de Palha


Foto: Istoé Dinheiro

Corre o mundo notas de solidariedade ao jornalista paraense Lúcio Flávio Pinto contra o homem de palha Cecíclio do Rego Almeida (na foto) e o equívoco da Justiça do Pará.

O início da corrente de apoio começa aqui:
www.amazonia.org.br
Blog Perereca da Vizinha
Blog Agonia ou Êxtase - Fase 2
Blog da Alcinéa
Blog do Altino
Blog do Fred
Blog do Carlos Barretto
Blog do Jeso
Parlamentando
5ª Emenda

E nessas alturas centenas de outros blogs , jornais, portais, sites, fanzines e revistas. Todos indgnados com a injustiça perpetrada contra o jornalista e professor paraoara.

Junto-me a corrente de apoio ao cidadão, uma das cabeças pensantes da Amazônia e mestre de minha geração.

À OPINIÃO PÚBLICA

Lúcio Flávio Pinto

Chamar o maior grileiro de terras do mundo de pirata fundiário constitui ato ilícito no Pará, obrigando quem utilizar a expressão a indenizar o suposto ofendido por dano moral. Com base nesse entendimento, a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado manteve a condenação que me foi imposta no juízo singular. No ano passado, o juiz Amílcar Guimarães, exercendo interinamente a 4ª Vara Cível do fórum de Belém (é titular da 1ª Vara), acolheu a ação de indenização contra mim proposta pelo empresário Cecílio do Rego Almeida e me condenou a pagar-lhe oito mil reais, mais acréscimos, que resultarão num valor bem maior.

Meu “crime” foi uma matéria que escrevi no meu Jornal Pessoal, em 2000, comentando reportagem de capa da revista Veja de uma semana antes, que apontava o dono da Construtora C. R. Almeida como “o maior grileiro do mundo”. Com base em um título de terra que ninguém jamais viu e todos os órgãos públicos negam que exista, o empresário se declarava – e continua a se declarar – dono de uma área que poderia chegar a sete milhões de hectares no vale do rio Xingu, no Pará, região conhecida como “Terra do Meio”, na qual há a maior concentração de mogno da Amazônia (o mogno é o produto de maior valor da região). Se formasse um Estado, esse megalatifúndio constituiria o 21º maior Estado brasileiro.

C. R. Almeida propôs a ação em São Paulo. Mas como o foro era incompetente, a demanda foi transferida para a comarca de Belém, onde o Jornal Pessoal, uma newsletter quinzenal independente que edito desde 1987, tem sua sede. Durante mais de quatro anos a ação foi instruída na 4ª Vara Cível. A juíza responsável pelo processo, Luzia do Socorro dos Santos, se ausentou temporariamente para fazer um curso no Rio de Janeiro. O juiz Amílcar Guimarães a substituiria por apenas três dias, mas, de fato, só assumiu a Vara no último dia, 17 de junho do ano passado, uma sexta-feira.

Nesse dia ele pediu ao cartório que os autos, com quase 400 páginas, lhe fossem conclusos e os levou para sua casa. Só os devolveu na terça-feira, dia 21, quando a juíza substituta já estava no exercício da Vara. Junto com os autos veio a sua sentença condenatória, datada de quatro dias antes, como se a tivesse lavrado no último dia do seu exercício legal na função.

Representei contra o magistrado, mostrando que a sentença era ilegal, que o processo não estava pronto para ser sentenciado (estava pendente informação da instância superior sobre um recurso de agravo que formulei exatamente contra o julgamento antecipado da lide, que o julgador efetivo pretendia realizar), que os autos sequer estavam numerados e que a sentença revelava a tendenciosidade e o desequilíbrio do sentenciante. A Corregedora Geral de Justiça acolheu a representação, mas, por maioria, o Conselho da Magistratura decidiu não processar o juiz. Recorri em julho dessa decisão, mas o embargo de declaração ainda não foi apreciado.

No plano judicial, apelei da condenação. A relatora do recurso na 3ª Câmara Cível, desembargadora Maria Rita Xavier, manteve a condenação, apenas concedendo uma redução no valor da indenização. A revisora, desembargadora Sônia Parente, pediu vistas. Na sessão de hoje ela apresentou seu voto, discordando da posição da relatora.

Argumentou que a grilagem de terras da C. R. Almeida no Xingu é fato público e notório, comprovado por diversas matérias jornalísticas juntadas aos autos, além de pronunciamentos unânimes de órgãos públicos que se manifestaram oficialmente sobre a questão, incluindo a Polío, incluindo a Polm oficialmente sobre a questrras da C. R. Almeida no Xingu ealizarnso. O juiz Amcia Federal, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal. Eu apenas aplicara ao autor da grilagem uma expressão de uso corrente nas áreas de confronto, conforme ela própria pôde constatar quando atuou como juíza numa dessas áreas, o município de Paragominas.

A desembargadora-revisora disse que a matéria do Jornal Pessoal estava resguardada pela liberdade de expressão e de imprensa, tuteladas pela Constituição Federal em vigor. O texto jornalístico expressava uma situação conhecida e lamentada pelos que se preocupam com o futuro da Amazônia, assolada por agressões como a devastação da natureza, a apropriação ilícita do seu patrimônio e até mesmo o trabalho escravo. Muito emocionada ao ler esse trecho do seu voto, a desembargadora disse que Castro Alves, se voltasse agora, encontraria um novo navio negreiro nos caminhões que trafegam pelas estradas amazônicas carregando trabalhadores como escravos. E manifestaria sua indignação da mesma maneira que eu, ao escrever no Jornal Pessoal.

Ela salientou que a expressão em si, de “pirata fundiário”, é apenas um detalhe e irrelevante, porque ela foi aplicada a um fato real e grave, noticiado em vários outros jornais. “Por que só este jornal de pequena circulação, que se edita aqui entre nós, é punido?”, indagou.

Suas judiciosas observações, porém, não tiveram eco. A desembargadora Luzia Nadja Nascimento, esposa de Manoel Santino Nascimento, que deixou a chefia do Ministério Público do Estado para ser secretário de segurança do governo, sem maiores considerações, apresentou logo seu voto, acompanhando a relatora. Nem permitiu que o presidente da sessão, desembargador Geraldo Corrêa Lima, apresentasse as observações que pretendia fazer. Sua decisão já estava tomada.

Como havia apenas as três desembargadoras no momento em que a votação foi iniciada, em maio, os dois outros desembargadores que se encontravam na sessão de hoje da 3ª Câmara Cível não puderam votar. Por 2 a 1, minha condenação foi mantida. Agora me resta apresentar o recurso que poderá provocar a reapreciação da questão junto ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília.

Esse entendimento, de que é ato ilícito aplicar a expressão “pirata” àquele que é proclamado “o maior grileiro do mundo”. é exclusivo da justiça do Pará. Cecílio do Rego Almeida também processou a revista Veja, seu repórter, um procurador público do Estado do Pará e um vereador de Altamira pelo mesmo motivo, mas todos foram absolvidos pela justiça de São Paulo. Ao invés de condená-los, como aqui se fez comigo, o juiz Gustavo Santini Teodoro, da 23ª Vara Cível, elogiou-os por defender o interesse público. Justamente no Estado que sofre a apropriação indébita do seu patrimônio fundiário, com a mais escandalosa fraude de terras, a grilagem é protegida e quem denuncia o grileiro é punido.


Lúcio Flávio Pinto é jornalista paraense
Aécio Neves - Liberdade essa palavra - Parte 2

Veja a segunda parte e conheça com quem Lula conversa escondido!
Aécio Neves - Liberdade essa palavra - Parte 1

Para quem acha que Aécio Neves é a Oitava Maravilha

Uma questão de ponto de vista

Segundo o Cesar Maia em seu ex-blog (para assinantes).

POLÍTICA E TEATRO!

Séguéla -assessor de imagem (marqueteiro) de Mitterand- dizia que "a cena política parece com a teatral: mas há uma importante diferença. No teatro o ator muda de personagem e consegue produzir as mesmas emoções. Na política não." A dramatização na política, que FHC comenta no ESP de hoje, não quer dizer mudança de personagem. Mas é fato e necessário!

ESP - Logo, um político é um ator.

FHC - Não tenha dúvida. E se não for um ator não transmite nada, não será nada. Em uma sociedade como a nossa, de 125 milhões de eleitores, você tem de incorporar alguma idéia, algum sentimento, alguma tendência. E fazer isso como ator, expressar isso de alguma maneira. Muitas vezes, quando se está na televisão, você pode ganhar ou perder por um nada. Uma frase mal posta, um jeito de falar, uma gesticulação, um movimento de corpo errado. Isso requer capacidade de representar.
Aqui a política é diferente do teatro. No teatro o povo vai assistir a uma peça e já espera um certo desempenho do artista. Na política você tem de emitir uma mensagem para um público que não foi te procurar e que você não conhece.

Descomunicando pela burrice

- Chega de votar em político profissional... Vote em (?)
A preciosa frase como uma coleção inimaginável de outras, é utilizada diariamente na propaganda eleitoral gratuita.

O blog é a favor da extinção da gratuidade. Para falar besteira no Horário Eleitoral o candidato tem pagar, pagar bem caro! Só assim acredito que esses elementos pensem um pouco mais o que falar nos lares brasileiros. Isso, claro! Se tiverem a capacidade de pensar.

MPF vai apurar vazamento na operação da PF no Senado

Não apenas a PF mas, o Ministério Público Federal deve apurar com o rigor necessário se houve vazamento de informações que tenha prejudicado a apuração sobre uma quadrilha especializada em fraudar licitações em órgãos públicos, desarticulada em junho pela Operação Mão-de-Obra.

De acordo com o Estado de S.Paulo e o Globo, a denúncia de que vazamentos beneficiaram suspeitos no Senado e causaram danos à investigação foi feita pelos procuradores da República Luciano Rolim e José Alfredo de Paula Silva e reabriu as feridas de uma antiga disputa de poder entre o MP e a PF. A PF abriu ontem a investigação interna para apurar o episódio que pode chamuscar a imagem do presidente do Congresso nacional, senador Renan Calheiros.

Lula recorreu de multa milionária

Lembram da multa de R$ 900 mil aplicada pelo TSE em Lula?
O presidente Lula recorreu ontem pedindo que o TSE reduza de R$ 900 mil para R$ 50 mil a multa imposta pelo tribunal por produção e distribuição, pela Casa Civil, de 1 milhão de exemplares de cartilha considerada eleitoreira, informaram a Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo. Lula também pediu que a anulação da condenação, alegando que a tramitação do processo foi irregular, e que o tribunal esclareça se ele deve ser responsabilizado individualmente. A intenção é transferir a multa ao comitê da campanha.

Então tá!

Evo Morales e o jeito petista de ser

Dou-lhe uma, duas...É o jeito petista de Evo Morales! Quem já negociou com o PT sabe que a associação de gestos não é exagero.
O governo boliviano rebaixou as refinarias da Petrobras a prestadoras de serviço. Ontem à noite, a decisão ainda dependia de ratificação do presidente Lula. Dificilmente, porém, seria revertida. Em protesto, o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras decidiram cancelar a viagem a La Paz, como se o gesto da supercompetente diplomacia brasileira resolvesse o caso.
É o segundo ato do exército de Brancaleone que, num primeiro ato invandiu as instalações da maior companhia em solo boliviano.
Toda a gasolina produzida na Bolívia é refianda pela Petrobras. E agora Lula? Vai dar o nosso patrimônio pro hermano que você apoiou para presidente?

Enquete do Blog: Empate

Na última parcial apurada estão empatados Segurança Pública e Educação na enquete deste blog. Leia abaixo:
O novo Governo do Pará deve priorizar:
Educação 20,69%
Saúde 13,79%
Regulazição Fundiária 8,62%
Segurança Pública 20,69%
Apoiar a divisão do Pará: Tapajós e Carajás 6,90%
Investimento em Infra-Estrutura 5,17%
Projetos de apoio à criação de novos empregos e renda 5,17%
Projetos Assistencialistas 1,72%
Formação Técnica de Mão-de-Obra 10,34%
Ampliar os Incentivos Fiscais para novos investimentos 6,90%

(*) Posição obtida em: 12/09/2006 16:27:55

Jader Barbalho: Denúncia e julgamento

Ministério Público acusa Jader Barbalho de propaganda antecipada

O Ministério Público Eleitoral no Pará deu parecer favorável à representação contra o deputado federal Jader Barbalho (PMDB), candidato à reeleição, por propaganda eleitoral antecipada. De acordo com a coligação "Unidos pelo Pará" (PAN-PRTB-PHS-PTC-PV-PRP-PRONA-PT do B ), autora da representação, o candidato distribuiu calendários com sua propaganda antes da data permitida, 5 de julho.

Primeira Instância

"Em verdade, trata-se de propaganda eleitoral disfarçada com o objetivo evidente de captação de votos", afirma no parecer o procurador eleitoral Alexandre Silva Soares. Na última sexta-feira, 8 de setembro, o parecer foi juntado ao processo, que tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA) desde 1º de setembro.

A coligação "Unidos pelo Pará" anexou ao processo um exemplar do calendário, que traz a foto do candidato seguida da mensagem: "Um grande abraço do amigo Jader Barbalho". "É induvidosa a intenção do representado em fazer propaganda eleitoral mediante a distribuição do calendário, razão pela qual o candidato deve ser punido com o objetivo de resguardar a lisura das eleições e a igualdade de condições entre os concorrentes", argumenta o procurador.

De acordo com a legislação eleitoral, caso condenado o candidato pode ter que pagar multa de R$ 21.282 a R$ 53.205 ou o equivalente ao custo da propaganda, se este for maior.

Inquérito (Inq) 2052

Pauta de julgamentos previstos para esta quarta-feira (13), no Plenário

Relator: Marco Aurélio

Será retomado hoje o julgamento do Inquérito (Inq 2052) que tramita no Supremo contra o deputado federal Jader Barbalho (PMDB/PA) com a apresentação do voto-vista do ministro Ricardo Lewandowski. O inquérito apura indícios de irregularidades no pagamento de indenização supostamente supervalorizada pela desapropriação do imóvel rural Vila Amazônia, no Pará. Além de Jader Barbalho, que na época exercia o cargo de ministro do Desenvolvimento Agrário, também são investigados pela prática de crime de peculato Antônio César Pinho Brasil e Antônio Cabral de Abreu.

Segundo o relator, ministro Marco Aurélio, dados apontam indícios sobre a materialidade e a autoria do crime de peculato, quando o então ministro do Desenvolvimento Agrário, Jader Barbalho, homologou o acordo para o pagamento da indenização, através de uma portaria ministerial. O ministro Eros Grau acompanhou o relator, votando o recebimento da denúncia contra o atual deputado federal Jader Barbalho e pela prescrição da pretensão punitiva para e Antônio Cabral de Abreu.

Em discussão: Saber se ocorreu a prescrição quanto ao denunciado Antônio Cabral de Abreu. Saber se a denúncia preenche os requisitos necessários ao seu recebimento. Saber se o pronunciamento do Ministério Público extrapolou o objeto da manifestação e foi fora do tempo.

A Procuradoria Geral da República: opinou pelo recebimento da denúncia.

Com: STF

Roubo ao Banco Central: Depoimento de ex-sub-tenente paraense sob sigilo

Foto: Correio do Tocantins
Brasília - O ex-Subtenente aposentado da PM, Benedito Ferreira da Silva, 51 anos, da Polícia Militar do Pará, suspeito de participar, em agosto do ano passado, do assalto ao Banco Central (BC) em Fortaleza já foi ouvido pela Polícia Federal de Brasília. Ele está sendo acusado de crimes de lavagem e ocultação de dinheiro.
Segundo a assessoria do órgão, ele lavava dinheiro por meio de um posto de gasolina registrado em seu nome, localizado em Marabá (PA). O posto, ainda de acordo com a PF, teria sido adquirido com dinheiro roubado do BC. Ele também possuía imóveis nos estados de São Paulo, Piauí, Tocantins, Maranhão e Pará.
De acordo com o jornal marabaense Correio do Tocantins, o ex-PM recebeu dos elementos ligados ao PCC a quantia de R$ 200 mil e já estava "investindo" parte do numerário em vários negócios.
Silva era um militar conhecidíssimo em Marabá e de uma hora para outra apareceu com evidentes sinais exteriores de riqueza.
Ele permanece recolhido numa das celas da Carceragem da Polícia Federal em Brasília esperando a notificação do juiz da 11ª Seção Judiciária Federal do Ceará que deve pedir sua transferência.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...