Mais promessas
Leia o curioso discurso do deputado federal Zé Geraldo (PT-PA) reconhecendo que somente em 2008, e se for possível, haverá a construção das obras que ele mesmo, há três meses garantia que seriam realizadas.
Mais uma vez, toda a culpa é dos tucanos.
Senhores deputados, eu estava há pouco ao telefone conversando com a área ambiental do DNIT sobre o licenciamento da ponte sobre o Rio Araguaia, que liga Tocantins ao Pará, na BR-230, a Transamazônica.
O interessante, Sr. Presidente, é que esta ponte começou a ser construída no final do Governo Fernando Henrique, sem qualquer autorização legal para sua construção. Aliás, a própria obra da Transamazônicanaquele trecho, que vai de Marabá até o Araguaia, foi realizada sem o cumprimento de nenhum item da legislação ambiental. Agora, no Governo Lula, essa rodovia está sendo devidamente legalizada para que nem o Ministério Público Federal nem o Tribunal de Contas da União possam mandar parar a obra.
No próximo dia 5 de novembro, o Ministro dos Transportes lançará o asfaltamento de um trecho de 85 quilômetros, que vai de Altamira até o Município de Medicilândia. É provável que, até o mês de maio de 2008, o trecho de Marabá até Altamira, de aproximadamente 500 quilômetros, esteja todo legalizado. Assim gastaremos os recursos do PAC, que são muitos para aquela região. Talvez, no próximo ano, tanto as rodovias Cuiabá/Santarém como a Transamazônica tenham suas obras deslanchadas, de uma região a outra, porque elas também foram incluídas no PAC e no Programa Piloto de Investimento. Portanto, já temos bastante dinheiro. Inclusive este ano vai sobrar dinheiro. Não vai dar tempo de gastá-lo todo, por falta de legalização ambiental e de contratos e por conta do calendário ambiental amazônico. No mês de dezembro, praticamente termina o período de sol. Depois, vamos ter um intenso período de chuva, de janeiro até junho. Portanto, é impossível trabalhar com construção de rodovias.
Quero comemorar (o quê deputado?) aqui mais uma vitória: o licenciamento da ponte do Rio Araguaia, que já recebeu um investimento de 10 milhões. Provavelmente, ainda necessitará de mais uns 40, 50 milhões do PAC, para termos a travessia do Rio Araguaia. Isso facilitará ainda mais a interligação do Pará com o Estado de Tocantins e com o resto do Brasil.
Fifa confirma Copa de 2014 no Brasil
O anúncio do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 foi acompanhado por 12 governadores de estado, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros políticos brasileiros, como representante do Senado e dos Ministérios, em Zurique, Suiça.
Mesmo entre as cidades praticamente já definidas, existem 'brigas' isoladas. São Paulo e Rio de Janeiro querem abrigar o centro de mídia. Brasília promete tentar tirar a abertura da capital paulista. O único ponto de consenso é em relação ao jogo final da Copa: todos querem a decisão no Maracanã.
Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro saem na frente. Um indício disso, além da evidente melhor estruturação em relação à maioria das outras cidades, é que essas cinco foram visitadas in loco por uma comitiva da Fifa em agosto.
Financial Times diz que Copa no Brasil será o "caos"
Iniciada rearticulação da Asscon
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Agenda pesada
É uma guerra!
Entrevista: José Mariano Beltrame
Sem hipocrisia
O secretário de Segurança do Rio diz que a sociedade
também é responsável pela escalada da violência
Ronaldo Soares
Oscar Cabral | "Não existe mais o crime famélico. Ninguém mais rouba um celular para trocar por um pedaço de pão. Rouba porque o traficante manda" |
A semana passada começou bem para o secretário José Mariano Beltrame. A prisão do chefe do tráfico na favela da Rocinha foi destaque nos jornais e no horário nobre da televisão. Menos de 24 horas depois, referindo-se à dificuldade de planejar as ações em favelas devido às diferenças físicas e demográficas entre as regiões da cidade, Beltrame disse que "é diferente um tiro em Copacabana e um na Favela da Coréia" (Zona Oeste do Rio). E voltou às manchetes, desta vez acusado de discriminar os moradores de favela. São ossos do ofício de quem ocupa o cargo de maior visibilidade entre os responsáveis pela segurança pública no Brasil e não tem medo das conseqüências da guerra contra a bandidagem. "Hoje morrem dez. Se não fizermos nada, no ano que vem vão morrer vinte", resume. Gaúcho de Santa Maria, 50 anos de idade e 27 de carreira na Polícia Federal, Beltrame tem uma rotina pesada. Acorda cedo, corre 5 quilômetros, trabalha pelo menos até as 21 horas. Em seu gabinete, no centro do Rio, Beltrame deu a seguinte entrevista a VEJA.
Veja – O que é preciso fazer para derrotar os bandidos e restabelecer a ordem no Rio de Janeiro?
Beltrame – O Rio chegou a um ponto que infelizmente exige sacrifícios. Sei que isso é difícil de aceitar, mas, para acabarmos com o poder de fogo dos bandidos, vidas vão ser dizimadas. O quadro é esse. Ao longo do tempo, as quadrilhas se fortaleceram a tal ponto que hoje têm a audácia de abanar armas para a polícia. Quando 350 policiais entram numa favela, 25 bandidos resolvem encará-los e fazem um estrago terrível. Recentemente, morreram doze pessoas nos confrontos da Favela da Coréia, na Zona Oeste. Mas, se não tivéssemos agido agora, no ano que vem morreriam 24. E, se esperássemos mais dois anos, seriam 36, e assim sucessivamente. É uma guerra, e numa guerra há feridos e mortos.
Veja – Por que é tão difícil esse combate?
Beltrame – Por causa de certas peculiaridades que temos aqui. A configuração geográfica da cidade faz com que a polícia tenha de atuar de maneira diferente em cada lugar. Era a isso que eu me referia quando disse que um tiro em Copacabana é diferente de um tiro na Coréia. A Zona Sul, com suas favelas em encostas, requer um tipo de planejamento. Já as favelas horizontais de outras regiões exigem outro tipo de operação. Esse fator, combinado com a concorrência feroz entre facções rivais, faz do Rio um lugar definitivamente singular no cenário mundial. Não temos nada a ver com o Haiti, muito menos com o Iraque. O crime aqui está na Zona Sul, na Baixada Fluminense, na Zona Norte. Quem mora em Copacabana não precisa ir à Rocinha para comprar drogas, pode buscar ali mesmo. Esses mercados usaram a geografia do Rio de Janeiro a seu favor. O resultado é que a violência aqui não é periférica, ela está no seio da sociedade.
Veja – Qual é a parcela da criminalidade que se pode atribuir hoje ao tráfico?
Beltrame – No Rio não existe mais o crime famélico. Ninguém mais rouba um celular aqui para trocar por um pedaço de pão. O menino rouba um celular porque a facção criminosa do lugar onde ele mora quer um ou dois aparelhos para usá-los em negócios ilícitos. Uma criança que rouba um celular na rua quer aquilo para quê? Não é para falar com a mãe ou o pai. O celular faz parte da logística do traficante, assim como o carro e o dinheiro obtido em assaltos na saída do banco. Os pobres não são responsáveis pela violência. Eles são, aliás, os que mais sofrem com a ação desses bandidos. É nas favelas que o tráfico impõe a lei do silêncio, exige que as pessoas durmam com os portões abertos, obriga moradores a esconder uma arma em casa ou a abrigar o próprio criminoso lá dentro. O pior é que a permanência dessa situação é favorecida, em parte, por cidadãos comuns, que às vezes nem se dão conta de que seus atos beneficiam os criminosos.
Veja – Que atos?
Beltrame – Vou dar um exemplo. Um cidadão está numa festa cheirando cocaína, chega à rua e vê que seu carro foi roubado. Ele vai à delegacia reclamar, mas não quer saber que roubaram o carro dele para vender as peças e comprar pó. Da mesma forma, não aceito o sujeito que paga propina a um policial. Mas ele prefere pagar 50 reais de propina porque o IPVA, que custa 800 reais, está atrasado. Ou então aquele empresário que se queixa do suborno pago ao agente público para não ser fiscalizado. Ele lucra com a sonegação. No Brasil, e no Rio de Janeiro em particular, a convivência promíscua entre o legal e o ilegal, o formal e o informal, provocou essa situação ambígua. Agora chegamos a um ponto em que precisamos decidir. A sociedade precisa escolher de que lado está. É fundamental acabar com a promiscuidade que torna aceitáveis práticas condenáveis.
Veja – Os críticos de seu trabalho dizem que o senhor não leva em conta os problemas sociais.
Beltrame – Não podemos passar a mão na cabeça dos marginais, com a desculpa de que eles são excluídos sociais. Dentro desses conceitos vagos, as pessoas navegam sem rumo. Não fujo da discussão, mas não me apresentem discursos acadêmicos como se eles fossem solução. A meu ver, esse é um equívoco que as ONGs cometem, pois não conseguem enxergar nada além das ciências sociais. Não há dúvida de que a miséria e a falta de oportunidades para os jovens estão entre as causas da violência. Essa legião de jovens desempregados, sem opção, constitui um problema e um enorme desafio. Mas quando a polícia age desarmando o tráfico, combatendo as quadrilhas, está fazendo um trabalho de intervenção social. Está recuperando para a sociedade áreas tomadas pelos bandidos. Está contribuindo para acabar com o drama dos moradores de favelas onde, para enterrar o corpo de uma pessoa que morreu de causas naturais, é preciso colocar o cadáver num carrinho de mão e levá-lo até um local onde o rabecão possa pegá-lo. O estado tem de entrar lá e atuar. O que fazemos é abrir esse caminho. O traficante não pode ser referência para as crianças.
Veja – Como assim?
Beltrame – Numa missão da Polícia Federal em Roraima, vi uma criança que mal sabia caminhar brincando com suas bonecas e com uma pistola calibre 45 de verdade. Quando essa criança tiver 10 anos, aquilo ali vai ser a mesma coisa que um pirulito para ela. E assim são os jovens hoje no morro. Se não for apresentado a nenhuma outra opção, o jovem se espelhará no ídolo dele, que é o dono da boca-de-fumo: um sujeito com o corpo malhado, que tem correntinha de ouro, transa com qualquer menina e tem o carro que quer porque manda roubar, tem o celular bom porque manda roubar. É imprescindível que o estado, as políticas públicas, ataquem isso.
Veja – No caso das favelas, onde o estado não se faz presente, é possível uma entidade ou até serviços públicos atuarem sem autorização do tráfico?
Beltrame – Hoje, na maioria das favelas, não. No entanto, o estado não pode compactuar com bandidos de forma alguma. A polícia tem de ir lá e fazer o seu trabalho. Os moradores das favelas se tornaram reféns, e nosso trabalho é resgatá-los. Como um professor pode dar aulas às crianças se o colégio é monitorado 24 horas por marginais armados? Já houve caso de diretora de escola que encontrou armas com as crianças e tentou recolhê-las, mas os alunos disseram: "Tia, não faz isso, senão eu e minha família não chegamos em casa. Tenho de entregar isso mais tarde para uma pessoa". Que educação é essa que as crianças vão ter? Se o estado tiver de ir lá fazer algum tipo de intervenção, precisa entrar sem pedir licença a ninguém. Aquele território é público. Infelizmente, nem sempre se procedeu assim. E, conforme o tempo passa, pior vai ficando.
Veja – Por que a Colômbia, onde a segurança pública era mais caótica do que aqui, conseguiu avanços nessa área, enquanto nossa situação continuou ruim?
Beltrame – O que aconteceu na Colômbia foi que o país decidiu apoiar Bogotá e Medellín. Além da ajuda internacional vinda dos Estados Unidos, houve um investimento de 5% do PIB colombiano para arrumar Bogotá. Por causa desse investimento, a ação da polícia foi massificada, é vista em todos os lugares. Mas é preciso dizer que muitas mortes ocorreram nesse processo, porque lá também há uma concorrência entre grupos rivais. Nesse caso, os paramilitares, as Farc e o narcotráfico. No Brasil, seria necessário um reconhecimento de toda a nação de que o Rio de Janeiro é um lugar emblemático. Resolver o problema da criminalidade aqui é importante para o país.
Veja – E que lições podem ser aproveitadas para o Brasil a partir do que se viu no Rio até hoje?
Beltrame – Olhar para a história do Rio talvez seja a melhor vacina para evitar a reprodução dessa tragédia. A situação atual de insegurança aqui foi construída ao longo de décadas de interferência política irresponsável e de ausência de políticas públicas. É importante tomar muito cuidado para que a comunidade não perca a confiança na polícia, porque isso inibe o cidadão que quer denunciar um crime. Deve-se levar em conta que, se a situação está ruim, sem a polícia seria pior. O melhor que os outros estados têm a fazer é se empenhar em mecanismos de prevenção, para evitar que se afoguem no trabalho incessante de repressão, como este que estamos fazendo.
Veja – Qual foi seu pior momento na secretaria?
Beltrame – Foi no início do ano, depois dos ataques pela cidade, quando queimaram pessoas num ônibus. Ali, doze bandidos espalharam o pânico que contaminou 6 milhões de pessoas. É um absurdo, mas aconteceu. Tivemos de parar todo o planejamento para investigar isso. Não dava para fazer nenhum projeto sabendo que havia quadrilhas dizendo que iam tomar o Aeroporto Santos Dumont ou os shopping centers. Outro momento duro foi o caso do menino João Hélio (que morreu arrastado pelas ruas, preso pelo cinto de segurança do carro, num assalto). Acho que a sociedade não pode se esquecer do que aconteceu ali. É por isso que eu insisto em dizer que ela tem de optar, definir de que lado está nessa guerra.
Veja – No filme Tropa de Elite, a platéia chega a aplaudir cenas de tortura e excessos cometidos pelos policiais. A que o senhor atribui isso?
Beltrame – A duas coisas. Em primeiro lugar, acho que é o efeito de uma sociedade que apanhou muito. Ela não agüenta mais ser barbarizada nas ruas pelos bandidos. E, depois, porque a polícia aparece numa outra perspectiva, que até então não se via. Acho que, por um processo histórico, que começou décadas atrás, a polícia estava de mãos amarradas, não funcionava.
Veja – A corrupção não ajudou a desacreditar a polícia?
Beltrame – Historicamente, a polícia carrega essa pecha de envolvimento com o crime, com o jogo do bicho. Isso vem de muito tempo atrás, não é de agora. Realmente, esse fato faz com que a população perca a confiança na corporação. Mas, no momento em que oferecermos ao policial condições para trabalhar, com melhor salário e uma nova postura, vai dar muito certo. É o que estamos fazendo. Só neste ano, mais de 150 policiais foram excluídos, o que é um recorde. Precisamos de uma vigilância eficiente e, também, mostrar ao servidor que estamos do lado dele, tentando melhorar equipamentos, salários etc. O policial realmente era cooptado pelo crime, e isso acontece ainda hoje. Mas estamos trabalhando para mudar esse quadro.
Veja – Qual é sua opinião sobre o capitão Nascimento, protagonista do filme Tropa de Elite?
Beltrame – Sem dúvida alguma, um capitão do Bope está bem representado ali – tirando, é claro, alguns excessos do filme. Assim como a PM apresentada no cinema é a nossa PM. Hoje, a PM é melhor que a do filme, mas já foi quase como a mostrada em Tropa de Elite. Eu considero o capitão Nascimento um herói. Sei que vão pegar no meu pé, porque o Bope aparece ensacando e batendo nas pessoas, mas isso só ocorre na ficção. Digo que se trata de um herói porque o policial do Bope enfrenta picos de tensão, é uma pessoa muito disciplinada e bem preparada. E ainda tem de cuidar de seu lado pessoal e familiar, que muitas vezes fica em segundo plano.
Beltrame – Fico um pouco assustado. Mas o capitão Nascimento é um personagem de ficção. Eu sou secretário de Segurança. Os termômetros que levo em consideração mesmo para avaliar a secretaria são a manicure da minha esposa, o taxista, o cara do barzinho da esquina, o jornaleiro, o ascensorista. A leitura que conta para mim é essa, e não a dos teóricos. É uma leitura de quem sofre. Isso, sim, me sensibiliza muito.
Produção de energia sustentável na Amazônia: Uma visão
Sobre o post Deputado Asdrubal Bentes expõe as dificuldades na Amazônia
Um Anônimo disse...
Jornalista Val André
O comentário que vou expressar não pode ser confundido com opinião contrária ao cultivo da cana-de-açúcar e ao etanol, que hoje se transformou num "boom" do agronegócio, fazendo renascer as práticas de indolência com a produção. Sou contra a cana na Amazônia. Não precisamos dela e dos seus efeitos colaterais para desenvolver e produzir riquezas.O negócio da CANA é monopolizador. Uma Usina comanda grandes extensões de terra onde os chamados produtores, donos destas terras arrendam-as às Usinas e ficam de pernas para o ar contando os bons lucros que este arrendamento proporciona, ou migram de atividade tendo a atividade rural como mera expeculativa. Imagina um assentado, como já conhecemos, com grana no bolso e sem fazer nada...só na cana gole abaixo...Não se produz nada. Arrenda terras.
Na nossa região,o Carajás, onde está fincado o maior número de famílias assentadas do mundo, com àreas entre 5 e 20 alqueires, sem respeito, sem regularização fundiária, sem produção nenhuma, sem governo, não é cabível que nossos políticos pensem em importar uma atividade monopolista, tutorial e de excessão de oportunidades, promovendo que estas pessoas hoje assentados, virem boias frias da cana, num processo por mim muito mal visto. Esta migração de alimentos para alcool que o agronegócio brasileiro esta se metendo é uma roubada da forma em que estamos fazendo. Gostaria de ressaltar que uma boa proposta e uma boa briga seria a instalação do imediato processo produtivo nestes assentamentos, com investimentos competentes, e pode crer se isto acontecer, transformando estas terras em grande produtora de alimentos.O Carajás já nascerá como o Estado mais rico do norte. Terras férteis sem produção e nem rumo, com a aquiescência dos nossos políticos e governantes é o que temos aí. Agora a solução é entregar para os usineiros o controle desta bagunça. Temos que cobrar de nossos políticos, que nunca nos houvem, pois como os conheço, sei que só ouvem aos seus ímpetos, nem sempre de boa fé e quase nunca de bons resultados, que façam com que consigamos atingir os objetivos de que nossa terra produza alimentos como hoje estamos a produzir carne, nestas quintas de 5 a 20 alq, que juntas formarão centenas de milhares de alqueires a produzirem o que é mais seguro e menos especulativos para o Brasil junto ao ao mundo....ALIMENTO!
Depois do Bush aqui, o etanol estourou. Antes vc viajava pelo interior de SP e via a diversificação da produção com vastas àreas de culturas das mais diversas. Café, laranja, hortaliça, milho, soja, frutas, etc, e hoje quando faz a mesma viajem, só cana, cana e cana....acabou a comida.
Já existem dados da ONU que o mundo perdeu mais de 4% real na produção de alimentos o ano passado por influência da ocupação da àrea de produção do etanol e este ano com certeza só o brasil terá uma queda considerável migrando suas terras no oeste e norte que antes produziam comida para o etanol. Precisamos de um projeto macro de utilização e posicionamento zonal da produção agrícola e animal. Tem que se definir e equilibrar a produção do campo, onde se produz o que e porque, sob pena de que quando estivermos produzindo muito álcool os EUA estarão produzindo muitos grãos (muito alimento)... É assim que entendo que eles (EUA) querem e é assim que entendo que será.
O dia em que O Japão quiser, a Indonésia esta lá esperando para produzir etanol, com grande produtividade. Isto é um fato. A China tem terra que não acaba mais agriculturável e boa. Assim que caírmos bem na produção de alimentos, eles vão puxar o tapete e os EUA na condição de hoje ser o maior produtor de etanol do mundo, a partir do milho, e já com experimentos comprovados da extração do etanol de folhas de àrvores, em uma Universidade de lá,
estaremos frágeis e teremos que importar alimentos de novo e até se estabelecer uma nova plataforma de produção com a migração dos produtos, sofreremos bastante.
Conseguimos ser o 1º em Soja, depois só caimos, e o povo com fome...
Produzir etanol sim, mas onde podemos produzir alimentos, não.
Abraços do amigo
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E vocês. O que acham do comentário?
Tratado: por Cris Moreno
Cristina Moreno não deixa pedra-sobre-pedra. Resolveu mergulhar em sua própria alma, clara, clarividente, e emergir com indagações maravilhosas, como que se pudéssemos voltar à agitação do Iluminismo! Iluminado sejas vóis Cris.
Veja essa:
O que me tranqüiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta. O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete não transborda nem uma fração de milímetro além do tamanho de uma cabeça de alfinete. Tudo o que existe é de uma grande exatidão. Pena é que a maior parte do que existe com essa exatidão nos é tecnicamente invisível. O bom é que a verdade chega a nós como um sentido secreto das coisas. Nós terminamos adivinhando, confusos, a perfeição.
É ouro puro!
Cris pode ser acessada aqui>>
Um olhar de minha irmã interferindo na imagem de nosso avô
Relembrando
Refiro-me ao post abaixo.
A melhor lição foi como seduzir uma mulher que não quer nada contigo. Viva! Jamais peguei um pau na testa depois da lição.
No lado negro da Lua: amei
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