Cosipar fecha acordo com Ibama para recuperação de área





Francisco Góes

A Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar), produtora de ferro-gusa a base de carvão vegetal com sede em Marabá (PA), é a primeira de um grupo de guseiras do Estado, processadas por passivos ambientais, a fechar acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), prevê que a Cosipar reflorestará 32 mil hectares com árvores de espécies nativas no Estado.

"É um acordo importante porque nunca antes se conseguiu um projeto de reflorestamento desta dimensão no Pará", disse Aníbal Pessoa Picanço, superintendente do Ibama no Estado. O TAC põe fim a uma briga jurídica e administrativa entre Ibama e Cosipar relacionada à falta de comprovação da origem do carvão vegetal usado na produção de ferro-gusa. A falta de certificação de origem do carvão, para abastecimento das guseiras, indicaria que o produto foi obtido com o desmatamento da Amazônia.

Cláudio Monteiro, vice-presidente da Cosipar, disse que o TAC acertado com o Ibama não foi o melhor, mas o "factível" para a empresa. "Precisávamos fazer o acordo para começar vida nova." Ele disse que a expectativa agora é de que a Vale do Rio Doce retome o fornecimento de minério de ferro à empresa, suspenso desde outubro de 2007. O corte atingiu também outras guseiras do Maranhão e Pará e, em dezembro, a Vale suspendeu fornecimento para empresa de Minas Gerais.

Só na Cosipar, que tem capacidade para produzir cerca de 500 mil toneladas/ano de ferro-gusa para exportação, a queda de produção foi de 30%. Dos quatro fornos da empresa, apenas três continuaram em operação. A Vale informou que irá esperar uma posição oficial do Ibama para posicionar-se sobre eventual retomada do suprimento de minério de ferro para a Cosipar.

Pelo TAC, todas as ações entre as partes ficam suspensas durante o período do acordo, que é de dez anos. A localização da área a ser recuperada ainda está sendo definida. Segundo o Ibama, a Cosipar poderá apresentar uma área para reflorestamento, que neste caso teria de ser comprada pela empresa, ou desenvolver o projeto de recomposição em unidade de conservação ambiental ou área indígena.

Pela lei, ao celebrar o TAC, a empresa pode pagar só 10% do valor total das multas aplicadas pelo Ibama (só uma das multas aplicada à Cosipar foi de R$ 65 milhões) e destinar os outros 90% ao projeto de reflorestamento. A área reflorestada não poderá ser usada na geração de créditos de reposição florestal.

A Cosipar contestava multas aplicadas pelo Ibama por entender que tinha como comprovar a origem do carvão, o que não foi feito pelo fato de o instituto estar em greve. O argumento excluiu do TAC um processo administrativo em que a empresa foi multada em R$ 32 milhões.

"O principal objetivo do acordo é a recuperação da floresta", disse o superintendente do Ibama no Pará. Segundo ele, a análise da situação das siderúrgicas feita pelo Ibama em 2005, comprovou que várias siderúrgicas paraenses estavam em situação ilegal. Picanço disse que, em julho, a Procuradoria do Ibama no Pará propôs uma ação civil pública na qual pedia que quatro guseiras do Estado (Cosipar, Ibérica, Usimar e Simara) se comprometessem a recompor o dano ambiental causado pela exploração clandestina de carvão.

Em outubro passado, acertou-se em audiência, em Marabá, que até 31 de dezembro de 2007 as empresas apresentariam um projeto de reflorestamento para cobrir todo o passivo ambiental e viabilizar o TAC. A primeira a concluir o acordo foi a Cosipar. "Esperamos que os acordos com as demais empresas, incluído o da Cosipar, permitam reflorestar entre 50 mil e 80 mil hectares com mata nativa no Estado", disse Picanço.

Jogo eleitoral de paciência






Coisas da Política


Ana Maria Tahan

O ano eleitoral ainda está mal embaralhado nas principais capitais do país. É do jogo. Os nomes vão sendo jogados nos meios de comunicação para testar popularidade e medir chances. Aparecem em pesquisas de encomenda, com os resultados convenientemente "vazados". Surpresas iniciais acabam se perdendo quando os profissionais entram em campo ou chegam ao fim, aos trancos e barrancos.


Com reticências anotadas por precaução, os palanques serão múltiplos, tanto para governistas quanto para a oposição. Com as ambições políticas elevadas ao quadrado em ano eleitoral, aliados de hoje se tornarão os adversários de amanhã e a amizade de ocasião sai de cena para entrar o interesse do momento.


Nada mais exemplar do que as sucessões paulistana e carioca. No Rio, o PDT não sabe o que fazer com o deputado Wagner Montes, até agora líder nas pesquisas ou, na pior das hipóteses, disputando a primazia com a ex-deputada Denisse Frossard e o senador Marcelo Crivella. O preferido do governador Sérgio Cabral, o secretário de Esportes, Eduardo Paes, um ex-tucano, aparece melhor que a preferida da dupla Cesar Maia/Anthony Garotinho, a deputada Solange Amaral. O PT está sem eira nem beira, mas não tem por que chorar: o PSDB, seu grande opositor no Congresso instalado na distante Brasília, também procura um candidato e não enxerga luz no fim do túnel.


Em São Paulo, os petistas se fixam cada dia mais na pele clara, no cabelo louro e nos olhos azuis da ministra do Turismo, Marta Suplicy, que ainda faz suspense, mas já monta a equipe para mergulhar, sem relaxar, na campanha. O PCdoB, tradicional aliado do PT, ameaça romper o casamento e bailar com o deputado Aldo Rebello, o que não quer dizer que a festa vá acontecer exatamente assim. O PDT amarrou-se no deputado e sindicalista Paulo Pereira da Silva a tal ponto que o ministro do Trabalho e presidente do partido, Carlos Lupi, deixou de lado compromissos federais para festejar o anúncio oficial da entrada do presidente da Força Sindical na corrida.


O drama virtual mais saboroso, contudo, é encenado pelos bicudos tucanos. E haja bico! O mais avantajado, do governador José Serra, cutuca o prefeito democrata Gilberto Kassab (que era seu vice e herdou seus secretários municipais sem abanar penas) e empurra pra longe a proeminência de Geraldo Alckmin, companheiro de ninho e concorrente no poder local. A tucanada, atiçada pela querela, banca Alckmin, e soma resultados projetadas para 2010, quando novamente vão se depenar na revoada pelo Planalto. O DEM, doido para inverter a chapa (coisa que nunca conseguiu) está eufórico e achando que tem chance.


Como se observa em ambas as capitais, o melhor da eleição é o antes. O depois vira sempre uma decepção.

Exército se rende ao MP





Edson Luiz - Da equipe do Correio

DINHEIRO PÚBLICO
Militares baianos desistem de exigir camarote e cerveja de graça, que seriam trocados pela cessão de área para empresas durante o carnaval

O comando da 6ª Região Militar irá acatar a recomendação do Ministério Público Federal na Bahia e, assim, desistirá da exigência de um espaço para 50 pessoas, com serviço de open bar (bebida livre) no Circuito Osmar, no bairro de Campo Grande, em Salvador. A determinação era uma norma para que a Força cedesse uma de suas áreas a empresas que exploram o carnaval baiano. A denúncia foi publicada na última sexta-feira pelo Correio.

O Exército, porém, decidiu manter um camarote cedido por empresas. Ali, serão cobrados ingressos de militares e funcionários civis. Segundo a Procuradoria da República no estado, a manutenção do camarote pela 6ª Região Militar não é irregular, já que os recursos arrecadados irão para os cofres da União.

No início do ano, ao analisar recurso administrativo contra a licitação para a cessão de um terreno da Base Aérea de Salvador no circuito Barra-Ondina, a Justiça federal da Bahia constatou que, numa das cláusulas, a Aeronáutica exigia da empresa ganhadora 150 ingressos diários, além de bebidas de graça. Pelo aluguel do espaço, a Aeronáutica receberá R$ 277 mil. O caso foi levado ao Ministério Público, que recomendou o cancelamento da cláusula. Duas semanas depois, foi a vez da 6ª Região Militar do Exército ceder suas dependências com as mesmas finalidades e com exigência semelhante.

O Exército, que recebeu R$ 79 mil pela cessão de sua área, pediu dois camarotes, sendo que um deles com capacidade para 50 pessoas, decorado, mobiliado e com fornecimento de bebidas, serviço de copa e salgados gratuitos. O fato chamou a atenção da procuradora Juliana de Azevedo Moraes, que alertou o Exército de que esse tipo de exigência era “incompatível com os princípios da moralidade e impessoalidade” e contrária ao interesse público.

REGRAS PARA AUTORIDADES

Autoridade pública só pode aproveitar a boca livre no carnaval se os gastos forem arcados pelos governos do estado ou por prefeituras. Se aceitar o convite de uma empresa privada, com ou sem hospedagem e transporte, a Comissão de Ética Pública promete colocar o caso na pauta. Ontem, a comissão divulgou uma nota de orientação. Reiterou itens do Código de Conduta da Alta Administração Federal, vigente desde 2001, para alertar as autoridades do governo federal que não dispensam uma folia.

Indicados do PMDB são alvos de denúncias





Izabelle Torres e Marcelo Rocha - Da equipe do Correio

ESPLANADA
Políticos escolhidos para cargos de direção nas estatais de energia respondem por desvio de verbas, superfaturamento e improbidade

Quatro indicados pelo PMDB para ocupar cargos no segundo escalão do setor elétrico respondem a processos na Justiça ou foram alvos de denúncias em CPIs recentes no Congresso Nacional. Astrogildo Quental, aposta do senador José Sarney (PMDB-AP) para a Diretoria Financeira da Eletrobras, é alvo de processo por improbidade administrativa que tramita na Justiça Federal do Maranhão desde 2005. Irregularidades na execução do projeto de irrigação Sangalô são atribuídas a ele, atual diretor financeiro da Eletronorte. A acusação envolve superfaturamento e desvio de recursos públicos na Secretaria de Infra-Estrutura do estado, entre 1991 e 1994.

Orçada inicialmente em R$ 32 milhões pela implantação de um centro de irrigação em 10 mil hectares às margens do rio Mearim, no município de São Mateus, a empreitada custou R$ 71 milhões. O caso é alvo de tomada especial de contas que tramita atualmente no Tribunal de Contas da União (TCU). Auditores do tribunal examinaram documentos e concluíram que houve sobrepreço de R$ 14 milhões. Quental não foi localizado ontem pela reportagem, que também tentou, sem êxito, falar com seus defensores no Maranhão. O nome de Quental também apareceu no relatório da CPI do Orçamento, a partir de denúncia de que teria desviado recursos públicos para a construção de uma indústria no setor automotivo. O caso não foi investigado pela comissão porque não houve tempo suficiente.

Indicado para a Diretoria de Administração da Eletrobras, Benjamin Maranhão foi alvo, em 2006, de denúncias de envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Em interrogatório prestado à Justiça Federal no Mato Grosso, em julho de 2006, o empresário Luiz Antônio Vedoin, apontado como um dos articuladores do esquema, citou-o nominalmente.

Vedoin declarou que conheceu o parlamentar em 2004 e que realizou com ele um acordo, por meio do qual Benjamin receberia 10% sobre o valor das emendas destinadas para aquisição de ambulâncias. O empresário declarou ainda que o próprio parlamentar fez contato com os prefeitos de municípios paraibanos para acertar os detalhes das licitações direcionadas. Luiz Antônio afirmou que pelas três licitações realizadas teria pago R$ 40 mil a Maranhão. Procurado pela reportagem, o advogado do ex-deputado, Aluísio Régis, informou que não há qualquer denúncia formal contra seu cliente.

“Sou técnico”
Apadrinhado do deputado Jader Barbalho para assumir a presidência da Eletronorte, Lívio Rodrigues de Assis é um velho ocupante de cargos públicos no governo federal. Durante a gestão do ministro Eliseu Padilha no Ministério dos Transportes, entre 1997 e 2001, foi nomeado para dirigir as concessões das operações rodoviárias. Em sua gestão explodiu o escândalo do então Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER) — hoje DNIT. Por conta das denúncias, foi demitido do cargo.

Assis negou que tenha sido demitido do Ministério dos Transportes no governo de FHC e afirmou que o escândalo no antigo DNER não tinha qualquer ligação com o seu trabalho. “Fiquei no cargo de 1997 a 2001, quando pedi demissão. Não tive nada a ver com a confusão. Tenho uma carreira no setor elétrico porque dediquei minha vida a isso. Sou um técnico”, disse o candidato, ao alegar que a indicação de seu nome não segue critérios meramente políticos. Perguntado se é amigo do deputado Jader Barbalho, é enfático: “Há muitos anos, graças a deus”.

O ex-governador de Santa Catarina Paulo Afonso Vieira também teve o nome envolvido em denúncias. Foi um dos principais personagens do escândalo investigado pela CPI dos Precatórios. Segundo a acusação, o então governador teria emitido títulos lastreados em precatórios irregulares. Em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), consta processo por improbidade administrativa durante sua gestão no governo. O relator do caso é o ministro Cezar Peluzo. O Correio procurou o ex-governador, mas ele não retornou os recados deixados com os familiares que atenderam as ligações em sua casa de praia.

Karlos Geromy/O Imparcial

Astrogildo Quental

Indicação — Diretoria Financeira da Eletrobras
Padrinho — Senador José Sarney (PMDB-AP)

Responde a ação de improbidade administrativa na 6ª Vara Federal do Maranhão por superfaturamento e desvio de verbas. Teve o nome mencionado em relatório da CPI do Orçamento por causa de denúncia de suposto desvio de recursos públicos do estado

Diogenis Santos/O Norte - 13/5/04

Benjamin Maranhão,

Indicação — Diretoria Administrativa da Eletrobras
Padrinho — Senador José Maranhão (PMDB-PB), presidente da Comissão Mista de Orçamento

Foi denunciado pela CPI dos Sanguessugas. Teria recebido R$ 40 mil em propinas do esquema. Também responde a processo na Justiça Federal da Paraíba por desvio de recursos do Bolsa-Escola na Araruna, cidade da qual foi prefeito

Hermínio Nunes/Agência RBS - 26/6/07

Paulo Afonso Vieira

Indicação — Diretoria da Eletrosul
Padrinho — Bancada do PMDB na Câmara

Foi investigado pela CPI dos Precatórios pela emissão de títulos públicos lastreados em precatórios superestimados. Consta ainda processo em tramitação no STF que investiga suposta prática de improbidade administrativa durante seu governo. O relator é o ministro Cezar Peluso

Lívio Rodrigues de Assis

Indicação — Presidência da Eletronorte
Padrinho — Deputado Jader Barbalho (PMDB-PA)

Durante a gestão do ministro Eliseu Padilha no ministério dos Transportes, foi nomeado para dirigir as concessões das operações rodoviárias. Em sua gestão, explodiu o escândalo do então Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER) – hoje DNIT. Foi demitido do cargo

Comissão de Ética enquadra autoridades federais

Depois de cerca de seis horas reunidos a portas fechadas, membros da Comissão de Ética Pública da Presidência da República anunciaram agora há pouco, no Palácio do Planalto, algumas resoluções acerca da conduta de autoridades federais - entre elas a secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência, Matilde Ribeiro. No ano passado, Matilde gastou R$ 171.500 com o cartão de crédito corporativo a que a alta cúpula do Executivo tem direito. Entres as despesas, foram registradas compras em lojas de conveniência (o cartão deveria ser usado com "despesas básicas" como diárias em viagens e material de trabalho).
Fonte: Congresso em Foco

Amo, portanto: mato

Pertubadora a discurssão em pauta no blog do Hiroshi Bogea.

Contexto: Eu preciso dizer que te amo

No amanhecer escuto no rádio o desbocado locutor de notícias policiais gritar literalmente o assassinato de uma jovem de 19 anos. Um tiro certeiro à altura do coração desferido pelo namorado da vítima.

O fato aconteceu em Novo Repartimento.Mais uma jovem vida extinta -, sensacionaliza o destemperado moço ao microfone.

Depois solta a entrevista feita na delegacia com o criminoso:- Eu a matei por ciúmes, ela me fazia ciúmes e aquilo me maltratava. Não sei o que deu em mim que decidi dar um tiro. Foi raiva. Foi por amor. .“Foi por amor”.

Mata-se por uma manga.

Mata-se por uma divida de R$ 20,00.

Mata-se por amor.

Quando se ama algum, é prazeroso falar de seu amor para a pessoa amada. Mas quando não se gosta, dificilmente sai a expressão eu não te quero mais.

Falar desse modo causa rejeição, ofende?Dizer ou não que se ama ou não se quer alguém, esse deveria ser o caminho natural de uma relação.

O amor não pode ser uma condenação perpétua. Fica-se com alguém enquanto não se descobre o fim de sua ludicidade. Porque o encanto quando acaba, acaba a pulsação.


Leia e participe desse debate aqui.

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Recuso-me a fazer parte desta humanidade. Oro... e tiro a bunda da cadeira para mudar esse estado - lamentável - de coisas.

Você está fazendo o quê para mudar isso?

Vejam que coisa mais linda...

... e cheia de graça, no blog de meu amigo jornalista e mestre Hiroshi Bogea, direto da minha terra.

Canções que você fez pra mim

Minona Carneiro foi um dos maiores cantores de embolada, em suas andanças pelo agreste nordestino.Também é responsável por ter incentivado Manezinho Araújo a aprender o gênero e transformar-se no maior divulgador de uma das formas mais criativas de música brasileira.

O embolador, inspirado nos versos de cordel, usa temas diversos para narrar fatos de forma bem alegre e cheia de humor.

O embolador é um cronista.

Manezinho Araújo, o maior deles.

Tivemos também o alagoano Jararaca, que formou famosa dupla com Ratinho.

Antes, porém, compunha emboladas e as cantava.

Mais aqui.

Se você for sequestrado

Pega ladrão

O lembrete do leitor Walid Mahmud: “Se um ladrão te seqüestrar (toc toc toc!), num seqüestro-relâmpago, e te levar a um caixa eletrônico para te fazer sacar dinheiro... você deve teclar sua senha, mas de maneira invertida! Por exemplo, se sua senha for 1234, você tecla 4321. O caixa vai te dar o dinheiro, mas vai avisar a policia, pois digitar uma senha invertida aciona o mecanismo de emergência!

Por favor, passe a todos, ‘isso é muito importante e a maioria das pessoas ainda não sabe disso. Fiquem ligados. Bom carnaval a todos.

Fonte: Correio do Tocantins

Juíza afasta coronéis e prefeito








Em despacho da última quarta-feira, dia 24, a juíza Maria Aldecy de Souza Pissolati, da 3ª Vara Cível, aceitou a inicial da Ação Civil Pública que o Ministério Público Estadual move contra os coronéis da PM Odenir Margalho de Souza e Henrique Coelho Araújo, o prefeito de Marabá Sebastião Miranda Filho, a Fazenda Mutamba e as empresas Leolar e Supermercado Alvorada. A magistrada também determina, liminarmente, o afastamento temporário dos oficiais e do gestor municipal de suas funções até o julgamento final do processo.


Os coronéis Margalho e Coelho, então comandante do 4º BPM e do Comando de Policiamento Regional II, respectivamente, são apontados na ação como responsáveis por uma série de infrações relacionadas ao emprego indevido de homens da PM como: serventes na residência do comandante do 4º BPM - com benefício de folga de 48 horas; em escala para as barreiras com a incumbência de arrecadar quantias em dinheiro e repassá-las ao comandante; em segurança particular na Fazenda Mutamba cumprindo escala de serviço do 4º BPM; em segurança particular no Supermercado Alvorada da Folha 27 e em segurança particular de valores das lojas Leolar.

“Conclui o órgão ministerial que os coronéis requeridos organizaram verdadeira rede criminosa de captação ilegal de recursos privados caracterizando-se desvio de finalidade implicando na violação de princípios próprios da administração pública. Tais atos podem ser caracterizados como sendo de improbidade administrativa, inseridas na lei n° 8.429/92”, diz o documento sobre a acusação do MP.

Já a prefeitura é apontada como responsável pelo repasse de dinheiro/alimentação mensal ao 4º Batalhão de Polícia Militar sem a devida autorização legal para a despesa. Os promotores apontam que o valor repassado teria totalizado R$ 240.000,00.

Conclusão

Na conclusão do seu despacho, a juíza Maria Aldecy cita todos os requeridos a contestar a ação no prazo de 15 dias ou ratificar as peças já juntadas. Ela também determina o afastamento dos coronéis Margalho e Coelho e do prefeito, todos na condição de servidores públicos.

“Considerando que as permanências dos mesmos nos cargos públicos pode fazer desaparecer provas documentais e intimidar testemunhas. Além do mais noticia os autos que o gestor municipal determinou a instauração de processo administrativo para apurar irregularidade onde um dos envolvidos é o próprio gestor”, diz a magistrada, baseada nos termos do artigo 20, parágrafo único da Lei 8.429/92.

A magistrada autoriza ainda a quebra de sigilo bancário e fiscal dos últimos 5 anos apenas do coronel Henrique Coelho e seu cônjuge, de uma vez que o coronel Odenir Margalho já apresentou extratos bancários e declaração de renda atual.

Fonte do Fórum de Marabá informou ontem ao CT que a decisão deve ser cumprida na segunda-feira.

O acolhimento da inicial do processo não significa sentença em desfavor das partes indiciadas. Como o jornal não conseguiu contato aos advogados de todos os citados, dispõe em quadro nesta página o que diz o próprio despacho da 3ª Vara Cível quanto a defesa dos requeridos.
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Resultado político da douta decisão: Zero!
Resultado administrativo da douta decisão: Menos Zero!!
Resultado prático das coisas: Noves fora Zero!!!!
Douta Justiça.

O trem é melhor?

Será?

Para o Paulo Maurício

Inflexão de baixo
Putaria de bateria... PM... Te vira!

.. Sons maravilhosos...!

Hehhe.

Pega aí.

Um beijo na jornalista.

- Tucurui.

- Pescaria.

_ Tucuruí.

Mudanças.

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