Um gordo prêmio aos "amigos" do poder

Governo Lula: salários milionários para os companheiros do PT

PolíticaVOZ

A estrutura de poder montada pelo PT, sob comando do ex-ministro José Dirceu, contou com o suporte financeiro das empresas estatais e dos cargos de indicação dos fundos de pensão para bonificar com uma "remuneração extra" os fiéis escudeiros do grupo político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo nas listas de conselhos fiscais e de administração de diversas empresas mostra que, nos últimos dois anos e meio, o Palácio do Planalto e seus aliados nos fundos de pensão usaram sistematicamente nomeações de caráter político para funções eminentemente técnicas.

Entre os principais assessores de Dirceu na Casa Civil, por exemplo, pelo menos quatro ocuparam ou ocupam assentos nesses conselhos: Miriam Belchior, subchefe de Articulação e Monitoramento, está no Conselho de Administração da Eletrobrás; Luiz Alberto dos Santos, da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais, ocupa igual posto na Eletronorte; Swedenberger Barbosa, ex-número dois da Casa Civil, ainda aparece no conselho da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf); e Sandra Cabral, ex-assessora especial de Dirceu, renunciou à vaga nos Correios, mas continuava até a semana passada no Conselho Fiscal do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc). Além desses, Cezar Alvarez, assessor da Presidência, é membro do Conselho de Administração do Banco do Nordeste, e Alon Feuerwerker, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares, do Conselho Fiscal do Banco do Brasil.

Ao todo, o governo pode dispor livremente de cerca de 500 cargos nas estatais, e os fundos de pensão, de outras centenas de assentos nos conselhos das empresas privatizadas das quais são acionistas. Só o fundo dos funcionários do Banco do Brasil, a Previ, têm 373 vagas em grandes empresas, do ramo de telefonia ao de mineração, que pagam aos seus conselheiros até R$ 20 mil mensais.

POUCO TRABALHO

A vantagem desse tipo de cargo é que ele não exige muito trabalho, apesar da responsabilidade. Em geral, os conselhos fiscais e de administração se reúnem apenas uma vez por mês, senão a cada trimestre. A remuneração mensal varia de 10% a 20% do que ganham os diretores da empresa. Nas estatais, isso significa um bônus mensal de, no mínimo, R$ 2 mil, e no máximo R$ 10,8 mil, como no caso de Itaipu Binacional, onde a cúpula da Central Única dos Trabalhadores (CUT) conseguiu emplacar um conselheiro, o secretário de Relações Internacionais, João Vaccari Neto, numa vaga criada especialmente para os "trabalhadores".

O presidente da CUT, João Felício, obteve vaga no Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde ganha R$ 4 mil por mês. Ele foi indicado para o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, que financia os projetos do banco.

A utilização dos conselhos das estatais para complementar o salário de altos funcionários do governo é prática corriqueira. Os próprios ministros da Fazenda, Antonio Palocci, da Casa Civil, Dilma Rousseff, da Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan, e do Trabalho, Luiz Marinho, ganham por sua participação nos conselhos das maiores empresas.

Não é incomum ver pessoas de primeiro e segundo escalões da equipe econômica lotadas nesses cargos como forma de turbinar seus salários. Mas o governou atual levou ao extremo essa prática, utilizando-a para complementar a remuneração de vários assessores políticos e de imprensa dos ministros.

GENTE DE FORA

Até dirigentes petistas de fora do governo foram agraciados com indicações. É o caso de Marlene da Rocha, da Executiva Nacional do PT, que ocupou, até semanas atrás, um assento no Conselho Fiscal da Eletrosul. Entre todos os casos, porém, o que mais chama a atenção é o de Raimundo Ferreira da Silva Júnior.

Vice-presidente do PT no Distrito Federal, ele foi indicado pelo Ministério da Fazenda para ocupar suas vagas nos conselhos fiscais do BB Leasing e do BB Investimento. Renunciou aos cargos no início de julho, após a constatação de que aparecia na lista dos supostos office-boys usados pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares para sacar o dinheiro do mensalão no Banco Rural.

Raimundo Santos e Josué Bengston apresentam suas defesas no caso sanguessugas

Conheça a acusação contra Raimundo Santos e sua defesa

Renato Moutinho

Acusação:

O empresário Luiz Antônio Vedoin diz ter conhecido o deputado Raimundo Santos (PL-PA) entre 2001 e 2002. Vedoin disse que firmou acordo com o parlamentar, por meio do qual pagaria a ele uma comissão de 10% sobre o valor total das emendas executadas em favor de municípios do Pará, para aquisição de ambulâncias e equipamentos médico-hospitalares.

Segundo Vedoin, Raimundo Santos teria apresentado emendas para os exercícios de 2003, 2004 e 2005. O empresário afirmou que antecipou ao deputado valores superiores ao que efetivamente foi executado em licitações, possuindo, atualmente, um crédito com o parlamentar.

O empresário afirmou que, por orientação do deputado, as comissões eram depositadas nas contas correntes de diferentes assessores parlamentares, entre eles: Patrícia Pereira Ribeiro, Fábio Pereira da Silva, Artur Paulo Santos Matos e Manoel Gaia Farias. Raimundo Santos também teria orientado Vedoin a fazer depósitos na conta de Ubiratan Lessa Novelino Filho, que é irmão do deputado estadual reeleito Alessandro Novelino e suposto agiota para o qual o deputado devia.

Raimundo Santos apresentou R$ 4,8 milhões em emendas suspeitas de abastecer o esquema de compra de ambulâncias superfaturadas entre 2002 e 2006, segundo relatório parcial da CPMI das Sanguessugas.

Defesa:

Em sua defesa, Raimundo Santos afirma que os depósitos mencionados por Vedoin se referem a doações para pagamento de dívidas remanescentes da campanha do PL em 2002 no Pará. Raimundo Santos diz que seu ex-assessor Jackson Pires Castro era um dos gerenciadores de recursos da campanha eleitoral do PL naquele ano. Segundo o parlamentar, quando Luiz Antônio Vedoin soube da existência das dívidas, ofereceu-se a Jackson Castro para quitá-las, "aparentando boa-fé".

O deputado declara que os depósitos foram feitos em contas de pessoas autorizadas por Jackson Castro a contrair dívidas pelo partido durante a campanha de 2002, entre eles alguns ex-assessores. "Os depositários quitaram, assim, com os valores depositados, dívidas assumidas no correr da campanha", diz Raimundo Santos.

O parlamentar ainda destaca, segundo Vedoin, que teriam sido apresentadas emendas ao Orçamento que beneficiariam 17 municípios do Pará e o próprio estado nos anos de 2003, 2004 e 2005. "De todos os municípios beneficiários das mencionadas emendas, a empresa do falso delator (Luiz Antônio Vedoin) vendeu ambulâncias para apenas três deles, em que pese sua grande presença no mercado nacional", afirmou Raimundo Santos.

O deputado afirma que nunca fez acordo algum com a Planam nem com ninguém em troca de recursos de emendas orçamentárias. "A realização de emendas ao Orçamento para favorecimento de municípios é fato inerente ao exercício de qualquer investidura em mandato de deputado federal", destaca.

Da Redação/RT

Val-André Mutran
Conheça a acusação contra Josué Bengtson e sua defesa

Acusação:

O empresário Luiz Antônio Vedoin disse que conheceu o deputado Josué Bengtson (PTB-PA) em 2000, por meio do ex-deputado Renildo Leal, mas que não tinha com ele nenhum acordo fixo sobre as emendas parlamentares. O acerto se resumia a alguma "ajuda" a Bengtson.

Para o exercício de 2001, segundo Vedoin, Josué Bengtson apresentou emenda para aquisição de unidades móveis de saúde com valor em torno de R$ 400 mil. O deputado apresentou nova emenda de R$ 726,4 mil para o exercício de 2004.

A título de futuro resgate, o deputado teria recebido de Darci Vedoin, pai de Luiz Antônio, um cheque de R$ 35 mil. Também em depoimento na Justiça Federal, Darci disse que foram feitos depósitos em benefício da Igreja Evangélica Quadrangular, nos valores de R$ 19 mil e R$ 20 mil. Outros depósitos foram feitos na própria conta do deputado, nos valores de R$ 5 mil, em 23 de maio de 2003, e R$ 14.992, em 11 de maio de 2004, respectivamente.

Defesa:

Na defesa apresentada ao Conselho de Ética, Josué Bengtson afirmou que não houve acordo nenhum com Luiz Antônio Vedoin. Diferentemente do que declarou o empresário, o parlamentar disse ter apresentado, para 2001, emenda de R$ 530 mil.

Sobre os depósitos em seu nome, Bengtson esclareceu que o primeiro decorreu de uma oferta de Vedoin para pagamento de dívida de campanha. O segundo foi para ajudar em despesas com a pré-campanha de prefeitos em 2004. Ele explicou que, enquanto os depósitos foram feitos em maio de 2003 e maio de 2004, os recursos relativos às emendas foram liberados em novembro e dezembro de 2004 e em março de 2005. Por outro lado, disse, o dinheiro recebido foi devolvido à Planam, como mostra fotocópia do comprovante de depósito feito em agosto de 2006 e anexado à defesa escrita.

Sobre o cheque de R$ 35 mil, o parlamentar explicou que se tratava de uma doação para a Igreja Evangélica Quadrangular. O cheque, porém, foi sustado, de acordo com Bengtson. O parlamentar não contestou os depósitos feitos em nome da igreja. Apenas ressaltou que eles não têm relação com direcionamento de licitações ou apresentação de emendas.

Por fim, a defesa pede a absolvição do parlamentar, que deixou de concorrer às eleições.

Da Redação/NN

Como era o esquema dos sanguessugas
Clique no link (em vermelho acima) ou no gráfico para melhor visualização


A Hard Day's Night! Of Lula da Silva

A Hard Day's Night é o terceiro álbum dos Beatles, lançado em 1964. Foi também nome de um filme homônimo e de uma música incluída no álbum...(Fonte Wikipedia).

No primeiro governo de um socialista que lutou pela valorização dos operários, pré-64, data marco do início de um governo ditatorial com batuque brasileiro e patrocinado com capital exótico. A fome continuou zero e zero ficou. Os índices, superlativos, são pra exóticos endinheirados exultarem como tudo o que só poderia dar numa grande merda! Hoje disfarçarem os ganhos.

-Fui traído! Senhoras e senhores.

- Pior é a sensação de humilhação que um ser humano pode passar ao ver a escalada da pinga ao:
- Eu quero e prefiro tomar meu vinho Romane Conti safra 78 em um lugar bem refinado, longe de olhares públicos!

-A fome, o desemprego, a ignorância, o ódio... São os ingredientes que essa gente A Hard Day's Night of the Lula sonham.

Sai prá lá mané: Te governa com MP... Largo à história tua condenação!

- Uma convicção do que assina este blog:

- Isso passará!

81% of the federal revenue comes Southern and Southeast

Study reveals that regions answer by the largest tax burden bit, although only concentrate 57% of the population

Even losing space in the national GDP, São Paulo still answers for almost 41% of all the federal tributes paid in 2005

Read newspaper headline São Paulo's today's Leaf, signed by the reporter Marcos Cézari and understand because the country North is an illustrious scorned by the Government Plan of Lula.

The complete report here (for subscribers)

Lula won the first elections turn of the North. Like the people tend to vote in him again in the second turn, siganifica that the president is doing a great work in the North, your government is an administration perfection in Amazônia.

Vote in the Lula and splinter!

Rousseff: A dama de ferro tupiniquim

Obedece quem tem juízo

Eliane Cantanhede

Folha de S. Paulo

26/10/2006

BRASÍLIA - Com as quedas de Dirceu e de Palocci e com o esfarelamento do "núcleo duro", Dilma Rousseff -que só trocou o PDT pelo PT em 2001- passou a ser o homem forte do governo Lula.

Sua primeira afirmação de poder foi quando comandou o Minas e Energia com mão de ferro, ampliou o sistema elétrico e baixou tarifas.

Depois, assumiu a Casa Civil no lugar de Dirceu, em junho de 2005, e seis meses depois já criava o maior fuzuê com Palocci ao criticar publicamente a política de arrocho.

Superados Dirceu e Palocci, ela chega ao provável segundo mandato como dois-em-um: formalmente na Casa Civil, na prática ela interfere também na Fazenda.

Não é segredo que Dilma manda em Guido Mantega (Fazenda), em paulo bernardo (Planejamento), em Silas Rondeau (Minas e Energia) e sai atropelando. Mesmo com todo o seu prestígio com Lula, Celso Amorim que se cuide. Logo, logo, ela vai querer se meter na área externa. Se é que já não se mete.

O poder de Dilma vale para dentro e para fora do Planalto. Dentro, porque se comporta como professora implacável, e os ministros morrem de medo dela. Fora, porque passou a verbalizar as mudanças que se avizinham, desde o mergulho do Brasil na energia nuclear à guinada desenvolvimentista.

Dilma, porém, precisa dosar bem os limites, para não começar a provocar desconforto no chefe. Até por ser acusado de nunca ter administrado nada na vida, nem uma mera diretoria pública ou uma prefeitura do interior, Lula gosta de demonstrar poder e comando. E, pior, detesta concorrência.

Ele vivia incomodado com Dirceu e com Palocci. Dirceu resistia aos "toques", embevecido pela aura de eminência parda do governo. Palocci sorria, bonachão, fazendo gênero humilde e cordato.

O risco de Dilma, portanto, é curioso: seu poder pode se tornar justamente sua maior fraqueza.

Por isso Lula não fala do Norte

81% da receita federal vem do Sul e Sudeste

Estudo revela que regiões respondem pela maior parcela da carga tributária, embora concentrem só 57% da população

Mesmo perdendo espaço no PIB nacional, São Paulo ainda responde por quase 41% de todos os tributos federais pagos em 2005


Leia manchete do jornal Folha de São Paulo de hoje, assinada pelo repórter Marcos Cézari e entenda porque o Norte do país é um ilustre desprezado pelo Plano de Governo de Lula.

A reportagem completa aqui (para assinantes)

Lula ganhou o primeiro turno das eleições do Norte. Como o povo tende a votar nele novamente no segundo turno, siganifica que o presidente está fazendo um ótimo trabalho no Norte, seu governo é um primor de gestão na Amazônia.

Vote no Lula e se lasque!

Defenestrados nas urnas se engalfinham por vaga no TCU

Vaga de ministro do Tribunal de Contas da União tem de ser preenchida e já atrai disputa na Câmara

QuidNovi

Ao menos três deputados já começam a pedir votos aos colegas para ver seus nomes indicados a uma vaga aberta no Tribunal de Contas da União. São eles Robson Tuma (PFL-SP), que não se reelegeu deputado, Moroni Torgan (PFL-CE), que perdeu a disputa para o Senado e Ney Lopes (PFL-RN), candidato a vice de Garibaldi Alves no Rio Grande do Norte e que já não tem esperanças de assistir a sua chapa vencer o pleito do próximo domingo. Ignorando o projeto dos três deputados o ministro Ubiratan Aguiar, do TCU, que já foi deputado pelo PSDB cearense por três Legislaturas, acalenta um sonho: ver o secretário-geral da Mesa da Câmara, Mozart Viana, indicado para a vaga. Aguiar já pediu a Aldo Rebelo que apadrinhe a indicação de Viana.

Estado policial

Esse é o estado policial que o governo Lula parece querer implantar

Arthur Virgílio (AM) sobre e revista da Polícia Federal no senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA)


Coluna do Claudio Humberto hoje.

PF invade quarto do hotel em que senador Flexa Ribeiro estava hospedado em Marabá

Ag. Senado
A confusão foi grande hoje em Marabá.

A Polícia Federal, tendo a frente uma delegada, com a justificativa de cumprir um mandato de busca e apreensão, adentrou com truculência o quarto do hotel onde o senador paraense Fernando Flexa Ribeiro (PSDB/PA) estava hospedado. Justificativa: busca de propaganda eleitoral irregular, que seria um jornal editado pelo jornalista Ronaldo Brasiliense em que foram publicadas matérias atacando a senadora Ana Júlia Carepa, candidata ao governo daquele Estado.

Eis a íntegra da nota enviada ao blog pelo senador Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado Federal:

NOTA À IMPRENSA DO LÍDER DO PSDB NO SENADO

O Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), hospedado num hotel da cidade de Marabá-PA, foi acordado por volta das 6 horas de hoje por uma delegada e alguns agentes da Polícia Federal, que entraram no apartamento de forma truculenta. De nada adiantou ele se identificar como Senador da República. Tentaram obrigá-lo a abrir uma mala, o que se recusou a fazer, mas a delegada o fez.Foi ato de flagrante arbitrariedade. O Senador, como qualquer cidadão deste País, merece respeito. Não foi o que ocorreu. A delegada e seus agentes recusaram-se até a se identificar. Simplesmente mandaram o Senador, se quisesse, interpelar judicialmente a ação policial.A alegação foi de que se cumpria mandado judicial de busca e apreensão. Não era, porém, especificamente contra o Senador. O objetivo era proceder, no hotel, à busca e apreensão de um jornal que faria críticas contundentes à candidata petista Ana Júlia Carepa e às suas alianças, a começar pelo PMDB do Deputado Jader Barbalho. O apartamento do Senador teria sido escolhido aleatoriamente. Esse é o estado policial que o governo Lula parece querer implantar. A Polícia Federal, respeitável instituição, com tantos e relevantes serviços prestados ao País, vem sendo forçada a atuar como instrumento de terrorismo político do governo petista do presidente Lula. Foi assim em relação ao caseiro Francenildo, é morosa quanto aos delinqüentes da república petista e anda a passo de tartaruga na investigação da origem do dinheiro criminoso apreendido com os petistas em São Paulo. Tão logo fui informado sobre esse lamentável episódio, dei, na condição de Líder da Bancada, total solidariedade ao companheiro Flexa Ribeiro e tomei as seguintes providências:
1) Telefonei para o Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, para pô-lo a par do ocorrido e cobrar dele que ordene à Advocacia do Senado entrar com representação na Corregedoria da Polícia Federal;
2) Telefonei para o ministro Márcio Thomaz Bastos pedindo também as providências cabíveis para que o clima eleitoral não venha a causar arranhões no regime democrático que todos nós devemos preservar. E com ele continuei a manter contato no correr do dia.

Brasília, 25 de outubro de 2006
Senador Arthur Virgílio Líder do PSDB

Aloprados paraenses

Começa a ser revelado os nomes dos "aloprados" paraenses militantes do Partido dos Trabalhadores que lideraram um protesto durante toda a madrugada com a intenção de invadir e "empastelar" a sede do Jornal Opinião, no município de Marabá, sul do Pará.

São dirigentes ligados ao Diretório Municipal do PT naquele município, entre eles o ex-vereador Luis Carlos Pies, marido da deputada eleita Bernadete ten Caten, a própria Bernadete, Toinha do PT e outros membros dirigentes, disse ao blog uma fonte marabaense.

Petistas tentam empastelar Jornal Opinião no Pará

Um grupo de militantes do Partido dos Trabalhadores liderados pela dirigente Toinha do PT, cercou a sede do Jornal Opinião em Marabá desde a meia noite de ontem.

Gritando palavras de ordem e protestando contra o dono da publicação, jornalista João Salame Neto, eleito deputado estadual pelo PPS, que supostamente estaria rodando na Gráfica do Opinião, um "jornal apócrifo" com reportagens dos aliados da senadora-candidata ao governo do Pará, Ana Júlia Carepa e alguns companheiros de partido, presos e algemados pela Polícia Federal sob mando judicial pela prática de vários crimes contra a administração pública, como o deputado federal reeleito Jader Barbalho, presidente regional do PMDB no Estado e Beto da Fetagri, eleito deputado federal pelo PT e que fora preso quando era o superintendente do Incra no Pará e comandava uma máfia que "esquentava" documentos para grileiros na Amazônia. Acamparam desde a meia noite de ontem cercando as dependências do jornal.

Hoje pela manhã, a Polícia Federal abriu o jornal com uma chave-mestra, sem a presença de nenhum funcionário da empresa de comunicação, de posse de um mandato judicial expedido pela Justiça Eleitoral.

"Era um mandato de busca e apreensão", disse ao blog, Eleutério da Silva Gomes Filho, editor-Chefe do Opinião.

"Os policiais entraram no jornal e com muito custo os militantes petistas não invadiram a empresa e 'empastelaram' o jornal", relatou Gomes Filho.

"Não encontraram nada, até mesmo porque nada temos a haver com este jornal que está circulando na cidade", explicou o editor.

O jornal que teria despertado a “ira” e protestos ao longo de toda a madrugada de militantes petistas, que cercaram a sede do jornal marabaense, não é apócrifo. A publicação é assinada pelo jornalista Ronaldo Brasiliense, um profissional de reconhecida competência, que já chefiou na Amazônia as sucursais das Revistas Veja e Isto É e foi repórter especial de jornais como Correio Braziliense e Jornal do Brasil.

"É um flagrante atentado à liberdade de imprensa. Esse pessoal do PT é pior que os nazistas", disse Gomes Silva, que comparou o que se passou ao longo da madrugada e toda a manhã de hoje como desespero eleitoral dos petistas que ganharam as eleições no 1.o turno e estão inconsoláveis com a virada apontada pelas pesquisas de consumo interno que apontam Almir Gabriel como líder folgado em Marabá e em toda a região sul/sudeste do Pará, com uma diferença de quase 300 mil votos de vantagem contra sua adversária.

Ninguém da bancada petista aqui em Brasília quis comentar os acontecimentos em Marabá.

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

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