MSLT faz escola no Equador
Equatorianos invadem o Congresso
O Estado de S. Paulo
31/1/2007
Partidários de Correa exigem aprovação de plebiscito sobre Constituinte; deputados tiveram de fugir pelos fundos
Em meio a insultos e bombas de gás lacrimogêneo, os deputados equatorianos deixaram pelos fundos a sede do Congresso, invadida ontem por centenas de partidários do presidente Rafael Correa, aos gritos de 'ratos, inimigos da Constituinte'. O primeiro dia de mobilização pela realização de consulta popular para uma Assembléia Constituinte começou como uma manifestação pacífica de 5 mil pessoas, mas terminou em confrontos que deixaram feridos dois policiais e uma fotógrafa.
Armados com paus e pedras, os manifestantes invadiram o Parlamento após romper o cerco policial.Contrariando ordens do governo, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo e enfrentaram os manifestantes por cerca de uma hora, até expulsá-los. O tumulto forçou deputados e funcionários da Casa a fugir pelos fundos, com a cabeça abaixada e tapando o nariz. 'Tivemos de deixar o prédio porque o protesto estava fugindo do controle', disse o deputado Federico Pérez, do Partido Renovador Institucional de Ação Nacional (Prian), líder da oposição. 'Eles gritavam 'matem todos'.'
Os manifestantes pressionam o Congresso a aprovar uma consulta popular, prevista para 18 de março, para que os equatorianos decidam nas urnas sobre a instalação de uma Constituinte. A redação de uma nova Carta foi uma promessa de campanha de Correa, eleito em novembro e empossado dia 15. A proposta é reduzir a influência de partidos tradicionais, que muitos equatorianos culpam pela instabilidade crônica - em uma década, nenhum dos três presidentes eleitos chegou ao fim do mandato.
O Estado de S. Paulo
31/1/2007
Partidários de Correa exigem aprovação de plebiscito sobre Constituinte; deputados tiveram de fugir pelos fundos
Em meio a insultos e bombas de gás lacrimogêneo, os deputados equatorianos deixaram pelos fundos a sede do Congresso, invadida ontem por centenas de partidários do presidente Rafael Correa, aos gritos de 'ratos, inimigos da Constituinte'. O primeiro dia de mobilização pela realização de consulta popular para uma Assembléia Constituinte começou como uma manifestação pacífica de 5 mil pessoas, mas terminou em confrontos que deixaram feridos dois policiais e uma fotógrafa.
Armados com paus e pedras, os manifestantes invadiram o Parlamento após romper o cerco policial.Contrariando ordens do governo, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo e enfrentaram os manifestantes por cerca de uma hora, até expulsá-los. O tumulto forçou deputados e funcionários da Casa a fugir pelos fundos, com a cabeça abaixada e tapando o nariz. 'Tivemos de deixar o prédio porque o protesto estava fugindo do controle', disse o deputado Federico Pérez, do Partido Renovador Institucional de Ação Nacional (Prian), líder da oposição. 'Eles gritavam 'matem todos'.'
Os manifestantes pressionam o Congresso a aprovar uma consulta popular, prevista para 18 de março, para que os equatorianos decidam nas urnas sobre a instalação de uma Constituinte. A redação de uma nova Carta foi uma promessa de campanha de Correa, eleito em novembro e empossado dia 15. A proposta é reduzir a influência de partidos tradicionais, que muitos equatorianos culpam pela instabilidade crônica - em uma década, nenhum dos três presidentes eleitos chegou ao fim do mandato.
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