Dez empresas que produzem ferro gusa, em Marabá, estão ameaçadas de fechamendo pelo governo do Estado, outras duas ainda nem inauguraram.
O governo paraense alega que as empresas não têm como comprovar a origem da biomassa utilizada na produção de carvão vegetal que abastece seus alto-fornos. A irregualridade, segundo nota do governo, foi constatada na vistoria técnica realizada em 17 siderúrgicas, no período de
O resultado da operação foi divulgado nesta quarta-feira, 4, em entrevista coletiva, no município de Marabá, a
A vistoria técnica nas guseiras constatou que o número de empregos gerados pelo setor, e que foi informado aos técnicos do governo estadual, são conflitantes com os dados da Secretaria de Indústria e Comércio. "Foram solicitados das empresas novos documentos, vamos analisá-los e, a partir dos dados coletados nas vistorias e das informações complementares, serão elaborados laudos técnicos que embasarão decisões sobre eventuais sanções no que se refere à concessão de incentivos", disse o secretário Maurílio Monteiro.
A origem do carvão vegetal, matéria prima da indústria siderúrgica, também foi alvo da vistoria técnica. Segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, o setor não dispõe de reserva florestal para suprir a produção de carvão, o que contraria a lei ambiental. "Nós estamos revendo o licenciamento ambiental das indústrias. O que queremos é que haja oferta de carvão legal. Isso garante o trabalho das guseiras e respeito ao meio ambiente", declarou Valmir Ortega.
A ameaça é o que os técnicos do Ministério do Meio Ambiente, do setor de fiscalização do Ibama chamam de "freio de arrumação". O popular "ou vai, ou racha".
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