Esclarecendo as diferenças geohistóricas territoriais entre Brasil e USA
O economista e pesquisador Roberto C. Limeira de Castro finalmente estréia na blogosfera com o pé direito: seu blog Brasil Novo é dedicado à discussão da redivisão geopolítica do Brasil.
A respeito do post Não é custo, mas vontade política Roberto Castro tece os seguintes comentários:
Aos grandes entendidos dos pactos federativos dos Estados Unidos da América e do Brasil, gostaríamos de esclarecer os seguintes pontos:
1. O território original americano tinha apenas 13 colônias com cerca de 1.004.914Km2 e, portanto, menor que o atual Estado do Pará. Essa área original correspondia a apenas 10,94% do atual território americano.
2. Apesar de pequenas colônias com no máximo 151.900 Km2 – caso da Geórgia – esses pequenos territórios ainda procederam três subdivisões estaduais, criando mais três novas unidades federativas (Vermont e Maine no antigo território de Massachussets) e Virgínia Oeste no território original da Colônia de Virgínia.
3. Os outros 89,06% do território americano foram comprados da França, Inglaterra, México, Espanha e Rússia ou disputado em guerras com o México e a França.
4. Desse total da área territorial americana adquirida ou conquistada, de cerca de 89,06%, 44,54% ou 4.089.847 - área mais ou menos correspondente à Amazônia Brasileira - as quais, comportam 19 Estados do país (38% das unidades federativas) ali existentes foram criadas como Territórios Federais numa ação deliberada e financiada com verbas da União, tendo em vista uma melhor organização político-administrativa e gestão territorial científica das riquezas e dos recursos naturais do país. Isso ocorreu em pleno século dezenove, o que se configura como uma vergonha para os governantes e cientistas econômicos e sociais brasileiros que estão com um passivo de quase dois séculos de atraso. Daí, o nosso renitente subdesenvolvimento, econômico, agrícola, industrial, cultural, científico, tecnológico, e particularmente, mental. Como um país ou qualquer entidade ou instituição pode se desenvolver sem uma organização administrativa básica?
5. Apenas 12 Estados das atuais 50 unidades federativas americanas – 2.557.619 Km2 ou 27,85% - foram criados e admitidos diretamente como Estados da Federação Americana e para isso, precisavam demonstrar que tinham apenas 60.000 habitantes ou 5000 eleitores masculinos. Lembramos, que os possíveis Estados de Carajás e Tapajós têm cerca de 2,8 milhões de habitantes, 46,66 vezes a população que um Estado americano necessitava demonstrar, além de um PIB de cerca de R$ 15 bilhões, montante igual ou superior a 10 Estados atuais do Brasil.
6. Os Estados Unidos criaram ainda três Estados fora da sua base continental – Alasca, Hawaii e Porto Rico, que correspondem à cerca de 1.600.000Km2 ou 16,6% da sua área total.
7. A organização do Parlamento Brasileiro com os seus 81 senadores e 513 deputados, nada tem a haver com a criação dos novos Estados. Se os gastos do parlamento são grandes, o que não é verdade, que se altere a composição representativa do país para 02 senadores por Estado como nos Estados Unidos. Trata-se apenas de um fútil pretexto para negar o direito inalienável a milhões de brasileiros do seu direito sagrado às instituições republicanas.
Os debates sobre a criação de novos Estados no Brasil e a sua reordenação Político-Administrativa e Gestão Territorial científica necessitam sair do campo da propaganda enganosa paga ou colaborativa entre os áulicos do parasitismo e da mídia cínica e mentirosa, como esse artigo repetitivo publicado simultaneamente pelo Portal Globo 1, o Estado de S.Paulo e portal Amazônia Hoje e que deve se repetir por centenas de jornalecos sem credibilidade do país.
Portanto, as desinformações prestadas pelo insigne geógrafo da USP não procedem em absoluto, ao afirmar que os Estados americanos necessitavam primeiro se credenciar economicamente para depois solicitar a admissão ao Pacto Federativo Americano.
Sobre as informações econômicas relativas à criação de novos Estados, gostaríamos apenas de lembrar que a referida mídia esqueceu de informar aos brasileiros que os entes públicos gostaram R$ 4 bilhões para o lazer de 03 semanas dos cariocas, o que daria com sobra para criar, pelas contas dos insignes “ pinóquios” , dois Estados dos seis em processo de emancipação. A diferença entre os respectivos eventos é que, a criação dos seis novos Estados tiraria cerca de 05 milhões de brasileiros do abandono republicano a que estão submetidos há séculos.
Debates tão importantes sobre o futuro dos brasileiros e do Brasil precisariam de debatedores de melhor qualificação.
A respeito do post Não é custo, mas vontade política Roberto Castro tece os seguintes comentários:
Aos grandes entendidos dos pactos federativos dos Estados Unidos da América e do Brasil, gostaríamos de esclarecer os seguintes pontos:
1. O território original americano tinha apenas 13 colônias com cerca de 1.004.914Km2 e, portanto, menor que o atual Estado do Pará. Essa área original correspondia a apenas 10,94% do atual território americano.
2. Apesar de pequenas colônias com no máximo 151.900 Km2 – caso da Geórgia – esses pequenos territórios ainda procederam três subdivisões estaduais, criando mais três novas unidades federativas (Vermont e Maine no antigo território de Massachussets) e Virgínia Oeste no território original da Colônia de Virgínia.
3. Os outros 89,06% do território americano foram comprados da França, Inglaterra, México, Espanha e Rússia ou disputado em guerras com o México e a França.
4. Desse total da área territorial americana adquirida ou conquistada, de cerca de 89,06%, 44,54% ou 4.089.847 - área mais ou menos correspondente à Amazônia Brasileira - as quais, comportam 19 Estados do país (38% das unidades federativas) ali existentes foram criadas como Territórios Federais numa ação deliberada e financiada com verbas da União, tendo em vista uma melhor organização político-administrativa e gestão territorial científica das riquezas e dos recursos naturais do país. Isso ocorreu em pleno século dezenove, o que se configura como uma vergonha para os governantes e cientistas econômicos e sociais brasileiros que estão com um passivo de quase dois séculos de atraso. Daí, o nosso renitente subdesenvolvimento, econômico, agrícola, industrial, cultural, científico, tecnológico, e particularmente, mental. Como um país ou qualquer entidade ou instituição pode se desenvolver sem uma organização administrativa básica?
5. Apenas 12 Estados das atuais 50 unidades federativas americanas – 2.557.619 Km2 ou 27,85% - foram criados e admitidos diretamente como Estados da Federação Americana e para isso, precisavam demonstrar que tinham apenas 60.000 habitantes ou 5000 eleitores masculinos. Lembramos, que os possíveis Estados de Carajás e Tapajós têm cerca de 2,8 milhões de habitantes, 46,66 vezes a população que um Estado americano necessitava demonstrar, além de um PIB de cerca de R$ 15 bilhões, montante igual ou superior a 10 Estados atuais do Brasil.
6. Os Estados Unidos criaram ainda três Estados fora da sua base continental – Alasca, Hawaii e Porto Rico, que correspondem à cerca de 1.600.000Km2 ou 16,6% da sua área total.
7. A organização do Parlamento Brasileiro com os seus 81 senadores e 513 deputados, nada tem a haver com a criação dos novos Estados. Se os gastos do parlamento são grandes, o que não é verdade, que se altere a composição representativa do país para 02 senadores por Estado como nos Estados Unidos. Trata-se apenas de um fútil pretexto para negar o direito inalienável a milhões de brasileiros do seu direito sagrado às instituições republicanas.
Os debates sobre a criação de novos Estados no Brasil e a sua reordenação Político-Administrativa e Gestão Territorial científica necessitam sair do campo da propaganda enganosa paga ou colaborativa entre os áulicos do parasitismo e da mídia cínica e mentirosa, como esse artigo repetitivo publicado simultaneamente pelo Portal Globo 1, o Estado de S.Paulo e portal Amazônia Hoje e que deve se repetir por centenas de jornalecos sem credibilidade do país.
Portanto, as desinformações prestadas pelo insigne geógrafo da USP não procedem em absoluto, ao afirmar que os Estados americanos necessitavam primeiro se credenciar economicamente para depois solicitar a admissão ao Pacto Federativo Americano.
Sobre as informações econômicas relativas à criação de novos Estados, gostaríamos apenas de lembrar que a referida mídia esqueceu de informar aos brasileiros que os entes públicos gostaram R$ 4 bilhões para o lazer de 03 semanas dos cariocas, o que daria com sobra para criar, pelas contas dos insignes “ pinóquios” , dois Estados dos seis em processo de emancipação. A diferença entre os respectivos eventos é que, a criação dos seis novos Estados tiraria cerca de 05 milhões de brasileiros do abandono republicano a que estão submetidos há séculos.
Debates tão importantes sobre o futuro dos brasileiros e do Brasil precisariam de debatedores de melhor qualificação.
Comentários
Blogs antenados em jornais do mundo inteiro como o seu e focado nos assuntos de verdadeira importância para o povo brasileiro, são como um verdadeiro oásis neste ambiente torpe de mentiras e futilidades da mídia marrom nacional.
O povo unido jamais será vencido! Longa vida à Internet!