Noite de lua cheia revive cabarés no 13º Maraluar

Jornal Correio do Tocantins

















Maraluar – em julho uma famosa festa no luar na praia do Tucunaré.















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Neste sábado (21) a praia do Tucunaré será palco para o 13º Maraluar, um baile ao estilo caribenho que reúne milhares de pessoas até o nascer do sol do dia seguinte. Nos últimos dias que antecedem a festa, mais de 100 pessoas trabalham para a realização da festa, entre carpinteiros, braçais, eletricistas e artistas-decoradores de cada espaço da arena que vai dando forma à casa de shows no meio da ilha.

O projeto embrionário do Maraluar começou com o Grupo Só da Terra, que congrega amigos que idealizaram a festa e a promovem até hoje. Este ano, eles demoraram cerca de dois meses para decidir sobre o tema e acabaram optando por reviver o glamour dos cabarés. “O Grupo Só da Terra tem o compromisso de recontar as histórias numa região de migração muito grande”, explica Vanda Américo, uma das coordenadoras da festa. Ela relembra que, assim como se vê na televisão retratar cabarés de época, Marabá também teve a magia dos cabarés e as festas a fantasia, com mulheres belíssimas que gastavam muito dinheiro com laquê, penteados, pinturas, plumas e paetês. Não era a prostituição do calçadão.

A história desse tema não é uma apologia à prostituição, mas uma forma de retratar a cultura dos cabarés”, justifica. Vanda observa que as pessoas iam para os cabarés para conversar, se divertir, discutir políticas, para jogar cartas e jogos de azar. “Tanto é verdade que o cenário lá dentro da arena será composto, principalmente, de jogos de azar, que enfoca a realidade do cabaré”, sustenta.

Segurança - Para garantir a segurança dos convidados, o Grupo Só da Terra mantém, desde a primeira edição do Maraluar, um cadastramento de barqueiros que transportam os participantes para a praia. Antes da festa, todos recebem orientação para que tratem bem o turista, independente da situação.

Cada embarcação é vistoriada antecipadamente pelas autoridades competentes para avaliar a capacidade e condições de trafegabilidade. Todos precisam ter coletes salva-vidas e boa estrutura de iluminação. “A idéia é oferecer uma festa agradável para manter todos os convidados na praia até o amanhecer, para facilitar o transporte de volta, sem atropelos”, enfatiza.

Bandas Com relação ao critério para a escolha das bandas, o Grupo Só da Terra procura valorizar a música regional. Para tanto, mantém contato com promotores de Belém para identificar quem está no auge para poder trazer ao Maraluar. O objetivo central é trazer duas bandas básicas para agradar pessoas dos mais variados gostos e idades. “Temos que ter aquela banda básica com instrumental de sopro que toca tudo, que é a banda do baile.

Temos mais uma banda de Marabá, Swing Moleque, que vai abrir a festa, desde às 22 horas, quando o pessoal estiver atravessando o rio, eles vão estar tocando”, antecipa. Depois do Swing Moleque, a noite será das bandas Zona Rural, Making Off e Maresia, de Belém. “Preferimos este ano contratar mais bandas com o objetivo de segurar os participantes na festa até o amanhecer, pois não queremos atravessar pessoas na madrugada, para evitar congestionamento de barcos no retorno”, esclarece Vanda. (Josélio Lima)

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