Enquanto isso...

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Famílias de pilotos evitam sair e ver notícias

Fabiane Leite
O Estado de S. Paulo
2/8/2007

Mulher de Stephanini e mãe de Kleyber esperam informações oficiais

Maria Helena, a mulher do co-piloto Henrique Stephanini Di Sacco, do vôo 3054 da TAM, não quer mais assistir TV, ouvir rádio ou ler jornais depois que ganhou destaque o noticiário sobre possível falha humana como causa do acidente.

"Conclusões sobre o caso têm sido apresentadas apressadamente, antes do fim das investigações. Só confiamos nas informações passadas por conhecidos da família", disse ela. "E acrescento que até que, no meu entender, receba informações oficiais, ainda não pensamos em nenhuma providência sobre a divulgação de falha humana, pois a família no momento só está à espera da identificação do pai e do marido que nos faz tanta falta", informou ao ser questionada se a família tomaria providências contra as acusações contra o piloto.

Maria Helena, que é conhecida como Milena, responde rápido quando lhe perguntam sobre as possíveis causas do acidente. "Só posso falar dos 30 anos que passamos juntos."

Já a mãe do outro piloto do vôo, Kleyber Lima, que, segundo a TAM, comandava a aeronave, não anda mais nas ruas e evita conversar sobre o caso. "A gente recebe com espanto (as notícias). Conhecia bem meu tio, ele tinha mais de 20 anos de experiência. É muito difícil alguém fazer aquilo, você esquecer um manete de aceleração para frente, acho que nem um piloto começando faria isso", afirmou o sobrinho de Kleyber, Sheldon Lima, de 19 anos, que tem permanecido na casa da avó. "A mãe dele está muito traumatizada, triste em vê-lo acusado por grandes veículos de comunicação. Ela já tem idade. Costumava caminhar, fazer tricô. Não caminha mais. Ainda não conseguiu se recuperar. Ela sofre muito, até porque ele era a vida dela e ela, a dele", continuou Sheldon. As duas famílias informaram que têm recebido assistência da TAM desde a data do acidente.

FRASES

Maria Helena
Mulher do piloto Henrique Stephanini Di Sacco

"Ainda não pensamos em nenhuma providência sobre a divulgação de falha humana, pois a família no momento só está à espera da identificação
do pai e do marido que nos faz tanta falta"

"Só posso falar dos 30 anos que passamos juntos"


Comentários

Anônimo disse…
Todo esse saco de gatos e esse jogo de empurra empurra emcima dos 199 cadáveres carbonizados e dos 154 que cairam de 10.000 metros de altura sem paraquedas são causados pelas canetadas do primeiro post.

Enquanto, não pararem de nomear gatunos e incompetentes o Brasil vai continuar a ser esse lixo.
Também acho. Aliás, anônimo. Você acha que o Nelson "fraudador da Constituição" Jobim resolve essa fatura?
O pior anônimo é que o Brasil já esperou 4,5 anos pelas tais das PPP's: uma miragem de tecnocratas que festajam o jeito brasileiro de fazer políticas públicas. Algo como a palhaçada de imbecis que adoram, diante da massa ignorante e não tanto assim, dizer: Porque agora esse governo vai quebrar os paradigmas dos gargalos que atrasam o Brasil refém de uma elite atrasada, de banqueiros que só pensam no lucro, de empreiteiros cujo sonho, noite após noite é o de superfaturar, fraudar, obter informações privilegiadas; com a necessária ressonância de campainha quando o caixa ressoa aquele som que todos conhecemos de Tlim! Tlim! Tlim! Ao se abrir - sempre para entrar, nunca para pagar a imensa dívida social e pública dessa raça que se reúne em torno do mal.

- Esconjuro essa ralé.

Porém, caro anônimo, estou tentando me manter um pouco mais quieto. Sou muito agitado. É de minha natureza, pegar o chicote e baixar nessa cambada de pulhas.

O povo que me conhece é um pouco assustado comigo. Mas, com um STF como temos. Nada mudará. Me aponte um desses pilantras que está preso?
Que devolveu o dinheiro que roubou do povo? Ou que não rí de nossa cara de idiotas? Me aponte um?

8:20 PM
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