Explorou até exaurir as jazidas de manganês do Amapá, construiu vila, estrada de ferro e porto em Santana - 25 quilômetros do centro de Macapá, a capital. Sabem o que deixou?
Um dos maiores passivos ambientais da história da Amazônia e nunca se fez nada.
Agora é a vez do empresário Eike Batista aprontar ou, pelo menos é essa a intenção, por lá.
Blog da Alcinéia Cavalcante
MMX diz que vai usar avião para transportar mais de 6 milhões de toneladas de ferro
Deficiente, cheio de falhas graves e absurdos, rídiculo e risível,
assim é o estudo de impacto ambiental apresentado pela MMX
para explorar minério de ferro no Amapá
A MMX Amapá, mineradora do empresário Eike Batista, vai receber 580,4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que significa quase 60% do investimento total da empresa para explorar minério de ferro no município de Pedra Branca do Amapari, aqui no Amapá.
De acordo com dados da MMX, a produção anual de minério de ferro em Pedra Branca será de 6,5 milhões de toneladas.
Até aí quase tudo bem. Mas a piada vem agora: as 6,5 milhões de toneladas de ferro serão transportadas de avião. Pelo menos é o que informa o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da MMX que chegou ao Ministério Público Federal.
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