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DEM representa contra Gabinete de Segurança da Presidência da República

Os Democratas protocolarão representação na Procuradoria Geral da República denunciando a ridícula postura do Gabinete de Segurança da Presidência da República, para não dizer criminosa, que ao justificar requerimento apresentado pelo deputado federal e líder do partido na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (DEM-GO) solicitando cópias das filmangens no período do suposto encontro entre Lina Vieira – ex-Secretária da Receita Federa e Dilma Roussef, ministra Chefe da Casa Civil e que Lula insiste em emplacar como sua sucessora.

O Planalto mais uma vez e com o mesmo cinismo de praxe, diz que não há registro de visitas do fim do ano passado. Alega o documento em reposta a Caiado que as imagens são apagadas a cada 30 dias.

Este blogger detesta gente mentirosa e preguiçosa.

O Gabinete de Segurança diz, ainda, que não há também lista com nomes de autoridades; Demóstenes Torres, senador pelo DEM-GO e presidente da CCJ do Senado afirma que "estão mentindo de novo".

O governo informou ontem que não há imagens, registros de placas de carros nem de autoridades que estiveram no Palácio do Planalto no final do ano passado. Dá para acreditar?

Com isso, segundo nota do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), será impossível provar as afirmações da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira de que participou de encontrou reservado com Dilma Rousseff no final de 2008.

Atitudes desse quilate me enojam nesse Governo.

Empreiteiro é "amigo de Sarney"

Em negócio, Frota usou nome do peemedebista

O empresário Rogério Frota de Araújo, 51 anos, apresentou-se como "amigo de Sarney" em outro negócio de uma usina termoelétrica que tentou vender no município de Cachoeiro de Itapemirim (ES). Sua empresa, a Holdenn Construções, Assessoria e Consultoria Ltda, ex-Aracati, tem como principal ramo de atuação o setor elétrico, sobre o qual o clã Sarney exerce forte influência.

Como revelou o Estado, duas das usinas que a Holdenn conseguiu aprovar no Tocantins foram vendidas logo após a obtenção das autorizações oficiais. Com a parte burocrática resolvida, cada projeto de usina termoelétrica de médio porte, como as da Holdenn, chega a valer no mercado R$ 15 milhões.

Em janeiro de 2008, Frota visitou Cachoeiro do Itapemirim. Estava interessado em instalar uma termoelétrica na cidade. Procurou o então prefeito Roberto Valadão (PMDB), em busca de facilidades para a execução do projeto. "Ele disse que é muito amigo do Sarney. A Prefeitura de Cachoeiro é credenciada pelo governo estadual para emitir licenças ambientais e ele estava interessado em agilizar o processo", conta Valadão.

No Maranhão, onde fixou raízes, Frota filiou-se ao PV, a convite do amigo Zequinha Sarney. E até ensaiou candidatura a prefeito em Imperatriz. É próximo também de Fernando Sarney, filho mais velho do senador.

O histórico empresarial da Holdenn Construções na área de energia chama a atenção. A empresa tem conexões com companhias cujos nomes figuram na investigação da Polícia Federal sobre o conglomerado empresarial dos Sarney. Uma dessas empresas é a Servtec Instalações e Sistemas Integrados, que foi sócia da Holdenn nas transações que levaram à venda das termoelétricas de Rogério Frota no Tocantins.

Fonte: O Estado de S. Paulo.

Sarney mentiu novamente

Ag. Senado
Empreiteira admite ter comprado apartamento usado pelos Sarney

Holdenn diz, em nota, que imóvel foi vendido a deputado, mas contato inicial da negociação foi neto do senador

Quatro horas depois de o senador José Sarney (PMDB-AP) dizer ontem, no plenário, que o Estado havia publicado uma reportagem "irresponsável" e "sem provas" em sua edição de domingo, a empresa Holdenn Construções Assessoria e Consultoria Ltda. admitiu em nota a relação de favores com a família. A reportagem mostrou que a Holdenn negociou e pagou dois apartamentos usados pelo clã Sarney em São Paulo.

Na nota, assinada pelo empresário e amigo da família Rogério Frota de Araújo, a empreiteira admite que comprou o apartamento nº 22 do edifício Solar de Vila América, na Alameda Franca, 1.581, nos Jardins. Diz que depois da compra, o imóvel "foi vendido ao senhor José Sarney Filho, mediante instrumento Particular de Promessa de Compra e Venda e outras Avenças". O apartamento 22 foi comprado pela empreiteira depois de um contato inicial de José Adriano, neto de Sarney, com o proprietário do imóvel, o economista Felipe Jacques Gauer.

O imóvel foi adquirido em fevereiro de 2006, quando a empresa ainda se chamava Aracati. "Ele (José Adriano) me fez algumas perguntas e disse que uma pessoa dessa empresa, a Aracati, iria me procurar para acertar a compra do apartamento", contou ao Estado Felipe Gauer, o antigo proprietário.

O apartamento de nº 32, diz a nota da empreiteira, foi comprado em dezembro de 2006 e "é de propriedade da Holdenn (...) para uso dos sócios da empresa". O dono do imóvel, o empresário Sidney Wajsbrot, disse ao Estado, também em entrevista publicada na edição de domingo, que antes mesmo de pôr o apartamento à venda foi procurado pelo então zelador do prédio com a informação de que "o senador Sarney estava procurando um apartamento, que já tinha outros dois e queria um terceiro, para um assessor dele". A família utiliza os apartamentos desde que foram comprados pela Holdenn, em 2006. No apartamento 22, mora Gabriel José Cordeiro Sarney, 22 anos, filho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA). Antes dele, morou o irmão, José Adriano, o mesmo que iniciou a negociação concluída pela Holdenn.

O apartamento 32, usado com frequência por assessores da família, já hospedou o próprio senador. Chama atenção, na relação entre a Holdenn e os Sarney, o fato de que nem a empresa nem a família esclarecem as condições da suposta venda do apartamento 22 para Zequinha Sarney.

Limitam-se a informar a existência de um "contrato de promessa de compra e venda" e que o deputado está até hoje pagando o imóvel à Aracati. Não esclarecem valor nem em quantas parcelas a empreiteira teria financiado o apartamento. Também não informam quando se deu o negócio. Na prática, admitem que Zequinha Sarney é dono informal de um imóvel comprado por uma empreiteira com negócios no setor elétrico, área em que sua família exerce forte influência.

Ontem o Estado encaminhou quatro perguntas ao deputado e reiterou o pedido de acesso ao contrato de compra e venda do apartamento. Em nota, ele se negou a fornecer o documento e classificou o Estado como inimigo político da família. "Não me interessa dar detalhes da minha vida pessoal a um adversário político que tenta me envolver numa disputa cujo único objetivo é retirar meu pai da presidência do Senado."

Fonte: O Estado de S. Paulo.

Criada para tocar a Norte-Sul, Valec diz que está tudo bem: mentira!


A VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias é uma empresa pública, sob a forma de sociedade por ações, vinculada ao Ministério dos Transportes, nos termos previstos na Lei n° 11.772, de 17 de setembro de 2008.

A função social da VALEC é a construção e exploração de infra-estrutura ferroviária. E, de acordo com o Art. 8° da Lei em referência, compete à VALEC, em conformidade com as diretrizes do Ministério dos Transportes:

  • administrar os programas de operação da infra-estrutura ferroviária, nas ferrovias a ela outorgadas;
  • coordenar, executar, controlar, revisar, fiscalizar e administrar obras de infra-estrutura ferroviária, que lhes forem outorgadas;
  • desenvolver estudos e projetos de obras de infra-estrutura ferroviária;
  • construir, operar e explorar estradas de ferro, sistemas acessórios de armazenagem, transferência e manuseio de produtos e bens a serem transportados e, ainda, instalações e sistemas de interligação de estradas de ferro com outras modalidades de transportes;
  • promover os estudos para implantação de Trens de Alta Velocidade, sob a coordenação do Ministério dos Transportes;
  • promover o desenvolvimento dos sistemas de transportes de cargas sobre trilhos, objetivando seu aprimoramento e a absorção de novas tecnologias;
  • celebrar contratos e convênios com órgãos nacionais da administração direta ou indireta, empresas privadas e com órgãos internacionais para prestação de serviços técnicos especializados; e
  • exercer outras atividades inerentes às suas finalidades, conforme previsão em seu estatuto social.

A VALEC tem concessão para a construção e operação da Ferrovia Norte-Sul, cujo traçado, com extensão de 3.100 km, é iniciado em Belém, no Pará, e segue até o município de Panorama, em São Paulo.

O trecho ferroviário ligando as cidades maranhenses de Estreito e Açailândia já está concluído e em operação comercial desde 1996. Esses 215 quilômetros de linha ferroviária se conectam à Estrada de Ferro Carajás, permitindo o acesso ao Porto de Itaqui, em São Luís.

A Valec mente.

O volume de carga transportado pela trilhos da Ferrovia Norte-Sul tem alcançado, anualmente, um aumento expressivo, atingindo o patamar de 4,9 milhões de toneladas desde o início da operação comercial. O escoamento da produção pela ferrovia representa para o produtor local uma redução no custo do frete calculada em torno de 30% em relação ao praticado pelo modal rodoviário.

Em maio de 2007, o Presidente Lula inaugurou o trecho Aguiarnópolis-Araguaina, no Tocantins, com 146 km de extensão. Em dezembro de 2008, Lula inaugurou mais 94 km da Norte-Sul, relativos ao trecho entre Araquaina e Colinas do Tocantins, Os 132 da Ferrovia, entre Colinas e Guarai estão praticamente prontos, estando este trecho com inauguração prevista para o início do segundo trimestre de 2009. Para o trecho de 150 km entre Guaraí e o pátio de Palmas/Porto Nacional, a previsão de conclusão das obras é dezembro de 2009. E, para os 350 km que separam este pátio da divisa dos Estados de Goiás e do Tocantins, assim como os 220 até Uruaçu, a previsão da conclusão das obras é para meados de 2010. Já o trecho de 280 km entre Uruaçu e Anápolis, cujas obras estão mais adiantadas, a conclusão das obras deverá ocorrer no final de 2009. O custo final deste último trecho está estimado em R$ 900 milhões, sendo que sua construção obedecerá aos padrões mais modernos do sistema ferroviário, com o assentamento de dormentes de concreto, para o emprego de bitola mista.

Com a construção da FNS em Goiás, o Governo Federal espera proporcionar aos goianos os mesmo benefícios sócio-econômicos que vem sendo gerados no Maranhão e no Tocantins, tais como a geração de cerca de 7.500 empregos diretos e a promoção do desenvolvimento sustentável na região, além da melhoria da qualidade de vida das populações locais.

A extensão da Ferrovia Norte-Sul de Açailândia (MA) até Belém (PA) fez com que a VALEC iniciasse também pré-estudos de traçado, visando a elaboração dos estudos ambientais desse trecho.

Ferrovia da Integração Bahia-Oeste

Após o Governo Federal ter, através da Lei 11.772, de 17 de setembro de 2008, incluído no Plano Nacional de Viação a construção de novas ferrovias e determinado a ampliação da Ferrovia Norte-Sul até a cidade paulista de Panorama, a VALEC vem se desdobrando para que os novos projetos comecem logo a ser implantados. Um dos que já está com o seu cronograma definido é o da construção da Ferrovia 334, a Ferrovia da Integração Bahia-Oeste, que partirá de Ilhéus, na Bahia, passará por cidades como Caetité, Brumado, Bom Jesus da Lapa, Luiz Eduardo Magalhães e Barreiras, indo se encontrar com a Ferrovia Norte-Sul em Figueirópolis , no Tocantins, perfazendo um total de 1.490 km.
Como o Governo tem pressa, sobretudo o governo da Bahia, e a VALEC não pode perder tempo, ainda em 2008 foram iniciados os estudos para a definição de traçado e os de impacto ambiental. Em dezembro, realizou concorrência pública para a contratação de empresa de engenharia para a elaboração do projeto básico de infra-estrutura e superestrutura ferroviária e de estudos operacionais, com o objetivo de dar início às obras já no segundo semestre de 2009.

A nova ferrovia, segundo os representantes do Governo Baiano, terá um papel tão relevante para a economia e o desenvolvimento do Estado que pode ser comparada à importância que terá a Ferrovia Norte Sul para a economia brasileira, para a integração das regiões e dos modais de transporte. Estudos iniciais apontam que a sua implantação viabilizará o imenso potencial produtivo do interior e oeste baiano, gerando divisas para os municípios por onde vão passar os trilhos da nova estrada, além de milhares de empregos diretos e indiretos. Os setores mais diretamente beneficiados serão os de mineração e produção de grãos, que passarão a contar com uma estrutura de transporte eficiente, mais rápida e de custo mais barato para o transporte das riquezas produzidas na região, quer para o mercado interne, quer para a exportação.

MMX acha que somos idiotas e diz que vai transportar ferro de avião na Amazônia

A Icomi era uma empresa controlada por americanos. Ela se estabeleceu há mais de 55 anos no Amapá, numa mina de manganês na Serra do Navio (Norte do então Território).

Explorou até exaurir as jazidas de manganês do Amapá, construiu vila, estrada de ferro e porto em Santana - 25 quilômetros do centro de Macapá, a capital. Sabem o que deixou?

Um dos maiores passivos ambientais da história da Amazônia e nunca se fez nada.

Agora é a vez do empresário Eike Batista aprontar ou, pelo menos é essa a intenção, por lá.

Blog da Alcinéia Cavalcante

MMX diz que vai usar avião para transportar mais de 6 milhões de toneladas de ferro

Deficiente, cheio de falhas graves e absurdos, rídiculo e risível,
assim é o estudo de impacto ambiental apresentado pela MMX
para explorar minério de ferro no Amapá

A MMX Amapá, mineradora do empresário Eike Batista, vai receber 580,4 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que significa quase 60% do investimento total da empresa para explorar minério de ferro no município de Pedra Branca do Amapari, aqui no Amapá.

De acordo com dados da MMX, a produção anual de minério de ferro em Pedra Branca será de 6,5 milhões de toneladas.

Até aí quase tudo bem. Mas a piada vem agora: as 6,5 milhões de toneladas de ferro serão transportadas de avião. Pelo menos é o que informa o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da MMX que chegou ao Ministério Público Federal.

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