Não dá para competir

Orientado pelos assessores, o presidente Lula tentou colar a sua imagem ao do saudoso presidente Getúlio Vargas. Tentou, nunca conseguirá.

Getúlio defendeu o Brasil do assédio dos trustes é o título do excelente texto do companheiro Beto Almeida que nos lembra quando na década de 30 o presidente Getúlio Vargas percebeu o assédio dos trustes internacionais sobre as fontes energéticas brasileira, tomou um conjunto de medidas que certamente levou-o a ser vítima de uma implacável e confessa desestabilização, terminando, tragicamente, com o suicídio de 24 de agosto de 1954. Reagindo ao assédio externo sobre nossas riquezas naturais Vargas nacionalizou o subsolo, posteriormente o petróleo, e, mais tarde criou a Petrobrás. Os barões do petróleo norte-americanos deixaram claro, em muitas ocasiões, que este presidente não poderia continuar no poder. Vargas foi derrubado em 1945. Continua aqui...


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Editorial do Site do PDT


A Frente ao legado trabalhista que o PDT carrega em sua história não cai bem o slogan "crescendo com o Brasil" que está sendo veiculado nas inserções de televisão, quando sabemos que o crescimento do país é quase todo queimado no superávit primário e vem servindo apenas para amortizar questionáveis juros de uma questionável dívida. Resta crer que o nosso partido está saindo na frente com essa, que logo o governo Lula acorda e deixará de servir à agiotagem internacional. Aliás, não custaria muito o presidente deixar as pretensões de lado e espelhar suas ações no que representou o trabalhismo em termos de soberania, suspendendo de imediato os leilões dos poços da Petrobras e ao menos tentando retomar a Vale do Rio Doce. Não seria levado à renúncia e nem precisaria apelar para o suicídio, estaria ainda bem distanciado dos pés de Jango e Getúlio.

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