Banco do Brasil libera linha de crédito para safra 2008/09
Brasília - O Banco do Brasil lança linha de crédito de R$ 1 bilhão para a antecipação de compra de insumos agrícolas a serem utilizados na SAFRA 2008/09. Os recursos atenderão sobretudo as culturas de soja e milho que respondem por 50% da demanda por financiamento de custeio, disse à Gazeta Mercantil o vice presidente de AGRONEGÓCIO do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes Pinto.
A medida representa uma antecipação de parte de recursos de custeio do novo Plano Agrícola, tradicionalmente anunciado entre julho e agosto.
É o segundo ano consecutivo em que a instituição financeira lança a linha de financiamento para a compra de insumos. No ano passado houve um orçamento também de R$ 1 bilhão, mas foi contratada pouco mais da metade do previsto, R$ 556 milhões, o equivalente a 5 mil operações a um valor médio de R$ 110 mil por produtor rural. Entretanto, o resultado foi considerado satisfatório, o que motivou o Banco do Brasil a repetir a medida.
"A primeira experiência foi muito positiva e a expectativa é dobrar as operações na SAFRA 2008/09", disse o ex-ministro da AGRICULTURA, Guedes Pinto.
Ele lembrou que a operação foi lançada no ano passado porque existia muita oferta de recursos, quando um dos focos principais dos produtores era renegociar débitos contraídos em SAFRAS anteriores que registraram frustrações pelas condições climáticas desfavoráveis, por exemplo. Com isso, a instituição financeira temia registrar sobras de recursos. Já em 2008, diz, será diferente, pois será um ano de consolidação da renda agrícola.
"O ano de 2007 foi atípico, porque veio depois da crise agrícola verificada entre 2004 e 2006", declarou.
Para o novo ano agrícola, 2008/09, Guedes Pinto aposta em uma demanda ainda mais forte por esses recursos, porque os preços das commodities agrícolas devem permanecer firmes por conta da demanda internacional, mesmo diante da crise externa. Ele acredita também que este ano não haverá muitas operações de prorrogação de débitos. "Se houver será alguma coisa localizada", disse.
Os recursos do Banco do Brasil para a compra antecipada de insumos já está disponíveis, segundo Guedes Pinto, em todas as agências do Brasil dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso e Bahia, os principais estados produtores de milho e soja.
"A idéia é facilitar e proporcionar maior tranqüilidade para a escolha do melhor momento e preço para realizar a compra dos insumos para o plantio", disse, Guedes Pinto. Ele informou que os produtores rurais brasileiros compram 22 milhões de toneladas de insumos por ano.
No ano passado, os desembolsos antecipados pela instituição financeira para a aquisição de insumos responderam por 2,7% dos R$ 18 bilhões desembolsados para o crédito de custeio na SAFRA 2007/08. A previsão para a SAFRA 2008/09 é que os recursos superem 5% do total de custeio.
As operações de compra antecipada de insumos agrícolas serão atendidas com juros de 6,75% ao ano, observados os tetos permitidos de R$ 300 mil para as lavouras de soja e R$ 400 mil para milho. Para os orçamentos que excedam o teto, entretanto, os produtores rurais poderão utilizar os recursos da poupança rural, com taxa prefixada entre 8,5% a 12,5% ao ano.
A medida representa uma antecipação de parte de recursos de custeio do novo Plano Agrícola, tradicionalmente anunciado entre julho e agosto.
É o segundo ano consecutivo em que a instituição financeira lança a linha de financiamento para a compra de insumos. No ano passado houve um orçamento também de R$ 1 bilhão, mas foi contratada pouco mais da metade do previsto, R$ 556 milhões, o equivalente a 5 mil operações a um valor médio de R$ 110 mil por produtor rural. Entretanto, o resultado foi considerado satisfatório, o que motivou o Banco do Brasil a repetir a medida.
"A primeira experiência foi muito positiva e a expectativa é dobrar as operações na SAFRA 2008/09", disse o ex-ministro da AGRICULTURA, Guedes Pinto.
Ele lembrou que a operação foi lançada no ano passado porque existia muita oferta de recursos, quando um dos focos principais dos produtores era renegociar débitos contraídos em SAFRAS anteriores que registraram frustrações pelas condições climáticas desfavoráveis, por exemplo. Com isso, a instituição financeira temia registrar sobras de recursos. Já em 2008, diz, será diferente, pois será um ano de consolidação da renda agrícola.
"O ano de 2007 foi atípico, porque veio depois da crise agrícola verificada entre 2004 e 2006", declarou.
Para o novo ano agrícola, 2008/09, Guedes Pinto aposta em uma demanda ainda mais forte por esses recursos, porque os preços das commodities agrícolas devem permanecer firmes por conta da demanda internacional, mesmo diante da crise externa. Ele acredita também que este ano não haverá muitas operações de prorrogação de débitos. "Se houver será alguma coisa localizada", disse.
Os recursos do Banco do Brasil para a compra antecipada de insumos já está disponíveis, segundo Guedes Pinto, em todas as agências do Brasil dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso e Bahia, os principais estados produtores de milho e soja.
"A idéia é facilitar e proporcionar maior tranqüilidade para a escolha do melhor momento e preço para realizar a compra dos insumos para o plantio", disse, Guedes Pinto. Ele informou que os produtores rurais brasileiros compram 22 milhões de toneladas de insumos por ano.
No ano passado, os desembolsos antecipados pela instituição financeira para a aquisição de insumos responderam por 2,7% dos R$ 18 bilhões desembolsados para o crédito de custeio na SAFRA 2007/08. A previsão para a SAFRA 2008/09 é que os recursos superem 5% do total de custeio.
As operações de compra antecipada de insumos agrícolas serão atendidas com juros de 6,75% ao ano, observados os tetos permitidos de R$ 300 mil para as lavouras de soja e R$ 400 mil para milho. Para os orçamentos que excedam o teto, entretanto, os produtores rurais poderão utilizar os recursos da poupança rural, com taxa prefixada entre 8,5% a 12,5% ao ano.
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