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Financial Times diz que falta pouco ao Brasil para ser uma superpotência

O jornal inglês Financial Times, um dos mais influentes da Europa, destaca avanços dos últimos anos e boas condições para produção agrícola e de energia no Brasil, mas lembra que ainda há muitos desafios a superar no país

"Surfando em uma grande onda de confiança." É dessa forma que o jornal britânico Financial Times apresenta o Brasil, em um caderno especial de seis páginas sobre o País, divulgado ontem. A série de reportagens mostra os avanços econômicos, políticos e sociais obtidos nos últimos anos, mas aponta que a tarefa de transformação ainda não está completa. "Não é um exagero dizer que o Brasil está à beira do status de superpotência", diz o jornal. Conforme a publicação, em um momento de aumento da demanda por alimentos e energia, o País tem uma posição singular.

Além de ser um dos maiores produtores agrícolas do mundo, o que inclui o etanol de cana-de-açúcar, o Brasil está entre os líderes da indústria automobilística e em breve deve se tornar um importante exportador de petróleo. O mercado interno está explodindo, o que passou a representar um ímã para o investimento externo direto. "Muito disso se tornou possível pelas reformas feitas nos últimos 15 anos", afirma.

Segundo o FT, as bases da prosperidade do Brasil foram feitas sob a administração de Fernando Henrique Cardoso, e na época condenadas pelo Partido dos Trabalhadores (PT), então na oposição. "Mas, no governo, Mr. Lula da Silva e seus conselheiros passaram a ver o valor, especialmente para os pobres, da inflação baixa e da estabilidade econômica."

O jornal destaca a importância do programa Bolsa Família, que colocou uma quarto da população brasileira, de 190 milhões de pessoas, no mercado de consumo pela primeira vez. O FT diz que o programa começou a ser desenvolvido no governo FHC, mas foi amplamente expandido durante a gestão Lula.

Mas a publicação aponta desafios. "A infra-estrutura do País é uma confusão. A saúde pública e os serviços de educação são persistentemente inadequados", diz. "O custo de falhar ao lidar com essas questões pode trazer outra geração de oportunidades perdidas."

Conforme o FT, ainda é preciso fazer as reformas da Previdência, da legislação trabalhista e a fiscal. Além disso, um dos principais problemas é o tamanho do setor público, considerado pela publicação um obstáculo ao crescimento.

Mas o jornal reconhece os custos políticos de mudanças como essas. "Para fazer as reformas você precisa queimar o seu próprio capital político", afirma Fernando Henrique Cardoso, entrevistado pelo FT. "Mas os ganhos só vêm ao longo do tempo." Por causa disso, afirma o ex-presidente, a agenda do atual governo mudou das reformas mais difíceis para as mais leves, como educação e segurança.

A publicação também aponta que há ameaças à estabilidade macroeconômica. O País passou recentemente a registrar déficit em conta corrente e a inflação pode encerrar o ano em 6,5%, dois pontos porcentuais acima do centro da meta estabelecida pelo governo.

Ness sentido, diz o FT, o ciclo de aperto monetário é um desafio para o cenário de expansão do crédito registrado recentemente no Brasil. "O perigo é que a alta dos juros leve a um aumento da inadimplência e prejudique a expansão dos bancos", diz o jornal. "O bancos brasileiros estão desafiando a tendência global ao registrar saudável melhora de rentabilidade, tornando pública sua confiança sobre o futuro", afirma a publicação. Mas, para o FT, a alta dos juros, diante do aumento da inflação, poderá sufocar os empréstimos e reduzir as fontes mais baratas de financiamentos.

Em entrevista ao jornal, o presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, traça um quadro positivo, de saúde robusta. Como exemplo, cita que a instituição está abrindo 194 agências este ano, mais do que o número entre 140-150 registrado em 2007. Ele ainda planeja triplicar os empréstimos do banco para R$ 6 bilhões neste ano, ante R$ 2 bilhões em 2006.

Para Celina Vansetti, analista da Moody?s, a alta do juro provoca dois efeitos. De um lado, os bancos aproveitam o rendimento maior de suas carteiras de investimentos. Mas há o risco de alta da inadimplência e de redução da expansão do crédito.

3.º mandato: Vice-presidente joga para a platéia

Não há quem não me convença do contrário que o vice-Presidente José Alencar (PR-MG) não tenha se movimentado numa jogada combinada com o Chefe.
Segundo matéria publicada no Estadão, "na mesma linha, deputado petista – amigão de velhos tempos de Lula –, diz que vai sugerir plebiscito, este ano, para decidir se Congresso deve mudar Carta para permitir nova reeleição."

Segundo o jornalão, essa movimentação se dá cinco dias depois de nova pesquisa CNI/Ibope mostrar que a avaliação positiva do governo atingiu 58% - o nível mais alto registrado até agora -, o vice-presidente José Alencar defendeu mais tempo no Palácio do Planalto para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O argumento é de que ele "tem feito muito", mas ainda "falta muito para fazer". Ao estabelecer uma comparação histórica com o governo do presidente dos EUA Franklin Roosevelt (1933-1945) o vice deixou claro que estava falando de um terceiro mandato para Lula.

"Lula deseja fazer seu sucessor, mas eu digo para vocês que, se perguntar para os brasileiros o que os brasileiros desejam, é que o Lula fique por mais tempo no poder", afirmou Alencar, em entrevista à Rádio Bandeirantes. Na mesma linha, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), que no ano passado defendeu o terceiro mandato e foi desautorizado pelo presidente, anunciou que pretende retomar a campanha em breve, mesmo sem o aval de Lula. Mais: vai sugerir um plebiscito sobre o tema.

Fica claro como um veio de água escocêsa que começa a cair a ficha que a mãe do PAC dificilmente irá decolar uma candidatura à altura do projeto hegemônico de poder do PT.

Banco do Brasil libera linha de crédito para safra 2008/09

Brasília - O Banco do Brasil lança linha de crédito de R$ 1 bilhão para a antecipação de compra de insumos agrícolas a serem utilizados na SAFRA 2008/09. Os recursos atenderão sobretudo as culturas de soja e milho que respondem por 50% da demanda por financiamento de custeio, disse à Gazeta Mercantil o vice presidente de AGRONEGÓCIO do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes Pinto.

A medida representa uma antecipação de parte de recursos de custeio do novo Plano Agrícola, tradicionalmente anunciado entre julho e agosto.

É o segundo ano consecutivo em que a instituição financeira lança a linha de financiamento para a compra de insumos. No ano passado houve um orçamento também de R$ 1 bilhão, mas foi contratada pouco mais da metade do previsto, R$ 556 milhões, o equivalente a 5 mil operações a um valor médio de R$ 110 mil por produtor rural. Entretanto, o resultado foi considerado satisfatório, o que motivou o Banco do Brasil a repetir a medida.

"A primeira experiência foi muito positiva e a expectativa é dobrar as operações na SAFRA 2008/09", disse o ex-ministro da AGRICULTURA, Guedes Pinto.

Ele lembrou que a operação foi lançada no ano passado porque existia muita oferta de recursos, quando um dos focos principais dos produtores era renegociar débitos contraídos em SAFRAS anteriores que registraram frustrações pelas condições climáticas desfavoráveis, por exemplo. Com isso, a instituição financeira temia registrar sobras de recursos. Já em 2008, diz, será diferente, pois será um ano de consolidação da renda agrícola.

"O ano de 2007 foi atípico, porque veio depois da crise agrícola verificada entre 2004 e 2006", declarou.

Para o novo ano agrícola, 2008/09, Guedes Pinto aposta em uma demanda ainda mais forte por esses recursos, porque os preços das commodities agrícolas devem permanecer firmes por conta da demanda internacional, mesmo diante da crise externa. Ele acredita também que este ano não haverá muitas operações de prorrogação de débitos. "Se houver será alguma coisa localizada", disse.

Os recursos do Banco do Brasil para a compra antecipada de insumos já está disponíveis, segundo Guedes Pinto, em todas as agências do Brasil dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Mato Grosso e Bahia, os principais estados produtores de milho e soja.

"A idéia é facilitar e proporcionar maior tranqüilidade para a escolha do melhor momento e preço para realizar a compra dos insumos para o plantio", disse, Guedes Pinto. Ele informou que os produtores rurais brasileiros compram 22 milhões de toneladas de insumos por ano.

No ano passado, os desembolsos antecipados pela instituição financeira para a aquisição de insumos responderam por 2,7% dos R$ 18 bilhões desembolsados para o crédito de custeio na SAFRA 2007/08. A previsão para a SAFRA 2008/09 é que os recursos superem 5% do total de custeio.

As operações de compra antecipada de insumos agrícolas serão atendidas com juros de 6,75% ao ano, observados os tetos permitidos de R$ 300 mil para as lavouras de soja e R$ 400 mil para milho. Para os orçamentos que excedam o teto, entretanto, os produtores rurais poderão utilizar os recursos da poupança rural, com taxa prefixada entre 8,5% a 12,5% ao ano.

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