O lobby católico

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Apesar de negar, o ministro paraense Carlos Alberto Menezes Direito, do Supremo Tribunal Federal, protagonista do pedido de vistas na ação de inconstitucionalidade apresentada pelo ex-procurador-geral do Ministério Público Federal, pode sim ser excluído do julgamento.

O defensores das pesquisas com células tronco embrionárias podem perfeitamente apresentar uma petição alegando suspeição do ministro.

Direito é declarado carola e age segundo a ditadura das leis canônicas da Igreja Católica. A mesma que é contra métodos contraceptivos, a mesma que se recusa a conceder a comunhão à casais divorciados, e por ai vai.

Mais um membro de destaque nacional do Pará, na contra mão da evolução humana.

Direito nem precisa revelar o que todos sabemos sobre a convicção da Igreja Católica sobre o assunto: o zigoto fecundado in vitro é gente, mesmo fora de útero que o permita o início do processo que, somente após 14 semanas começa a expandir a rede nervosa do futuro ser humano.

Detalhe: o objeto de pesquisa dos cientistas são células embrionárias descartadas e que serão jogadas no lixo após três anos sem que a elas sejam dado um destino final.

Comentários

Anônimo disse…
Vida? Que Vida? Nos últimos 30 anos a violência e a pobreza mataram 1.000.000 de brasileiros, a maioria entre 17 e 24 anos. A igreja não está nem aí para vida, senão, seus membros não praticavam pedofilia nem tentariam matar os nordestinos de seca.E os mutilados e paraplégicos que estavam na platéia do STF não tem direito à Vida?

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