A visão medievalesca da empulhação tucana

Tucano de papo amarelo, habituado aos benefícios do poder partidário. O deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) não nega as intenções de seu partido, agora mesmo, na trincheira frágil da oposição que sua legenda tenta, mas, apesar do grande esforço, não consegue apoio público.

Na escalada sem limites do desatino. O blogger acredita que em 2010 o pensamento do PSDB continuará exatamente o mesmo: tentar engrenar uma segunda marcha de uma carro que há muito, distanciou-se da fala pausada, da língua calculadamente entre os dentes à vomitar todo tipo de enrolação, menos aquilo que o povo quer ouvir: serás tú, ó ave que habita os píncaros das nuvens, o Ícaro de asas fortes que poderá nos levar, nós, o povo, ao caminho e esperança de vida melhor.

-- Os fatos revelam apenas mais um dos Ícaros que se sustentam na onda que embala os trouxas. Pobres coitados frutos da inclusão que FHC jura que tirou da miséria com seu governo que pagou um salário mínimo de fome.

O deputado em questão é advogado, supostamente preparado, que impôs o cargo de líderança à ferro e fogo, numa queda de braço, no ano passado com o DEM para se sustentar numa apagada Liderança da Minoria na Câmara dos Deputados, que, ressalte-se, perde todas, inclusive em obstrução.

Coutinho é o mais bem acabado processo onde hoje está, erigido, e agora finalmente revelado, pois, a verdade pode tardar mas não falta, do antagonismo que permitiu que sua jovialidade e inteligência o levasse onde está. Por pouco tempo, ressalte-se, mais uma vez.

Nesse tempo que lhe resta como vice-líder da minoria, o ex-presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Pará, muito pouco apresentou para seu eleitorado paraense. Exceto, ataques, mais ataques...e tediosos ataques, inclusives de nervos de seu próprio alvitre, contra o governo central e estadual.

Estranho a atitude do jovem advogado, há muito tempo desacostumado à uma boa causa, pois, hoje, alocado por seus eleitores como político mesmo.

Interessante que o jovem advogado Zenaldo Coutinho, que teve tempo suficiente para exercer, longe das modorrentes e complicadas causas que os de sua profissão buscam para a garantia do pão, não tivesse aproveitado o tempo útil disponível, desonerado que estava dos cumprimentos de prazos e apresentação de petições, para apresentar um único projeto que seja ao povo paraense que tanto defende.

Doze longos anos com a faca e queijo na mão e qual foi o projeto apresentado pelo gajo?

Certamente uma ONG com o nome de uma parente próxima que concede certificados de cursos. Emendas que ele próprio destina a sí. Que mais?

Não apresentou um único projeto de lei revelante na Câmara. Não apresenta , igualmente, alternativas, sequer emendas aos bons projetos apresentados por seus pares. Trata-se de uma autêntico representante do novo mundo da empulhação tucana. Uma aves rara.

Sob o ponto do vista de atuação parlamentar o jovem deputado é um destêrro.

Com voz empostada, óculos que lhe apatecem uma aparência de um quê intelectual, limita-se a vociferar contra, toda e qualquer iniciativa do atual governo.

Para Zenaldo Coutinho, nada presta neste governo.

O representante tucano paraense, membro da alta cúpula que governou o Pará ao longo de mais de década, atua com invulgar proficiência contra a divisão do que chama a divisão de seu Estado. Mas, que Estado Zenado se refere. Belém do Pará?

Para o jovem advogado Belém do Pará é o Pará?

Coutinho e sua minoria contundente, é incapaz de apontar solução para o considera um projeto merecedor de discussão.

Especializado no mal educado nhem, nhem, nhem da política provinciana que não consegue se desvincilhar, Zenaldo segue a carreira.

Rei posto, príncipe morto.

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