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Reunião de líderes define os blocos partidários

Os líderes dos partidos com representação na Câmara decidiram hoje, em reunião encerrada há pouco, formar cinco blocos partidários para assegurar o respeito ao critério de proporcionalidade na divisão dos cargos da Mesa Diretora. A decisão foi uma reação ao bloco formado ontem pelo do PV e PPS.

Com a decisão dos líderes, foram formados cinco blocos:
- PT, PMDB, PP, PSC, PMN e PDT – com 257 deputados;
- PR, PRB, PRP, PHS, PTdoB, PTC, PSL e PRTB – com 60 deputados;
- DEM e PSDB – com 96 deputados;
- PSB, PTB e PcdoB - com 71 deputados; e
- PPS e PV com 26 deputados.

O Psol é o único partido que não se integrou a nenhum dos blocos.

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), um dos articuladores do acordo para a formação dos blocos, explicou que o objetivo dos líderes é garantir, na divisão dos cargos da Mesa Diretora e das presidências das comissões, o respeito à proporcionalidade obtida pelos partidos nas urnas.

Os líderes voltam a se reunir às 14h30 para discutir a formação da chapa de consenso para a eleição da Mesa Diretora e os procedimentos para a votação. O candidato a presidente nessa chapa é o atual presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), que tem o apoio de 21 partidos. Os deputados Sandro Mabel (PR-GO) e Jair Bolsonaro (PP-RJ) disputarão a Presidência como candidatos avulsos - sem o apoio do seus próprios partidos.

Fonte: Ag. Câmara.

Câmara dos Deputados - Pauta da semana

Agenda da próxima semana na Câmara dos Deputados

A previsão de cobertura jornalística só estará disponível na Agenda do Dia.

SEGUNDA-FEIRA (14):

10 horas
Sessão solene
Homenagem ao Esquadrão de Demonstração Aérea - EDA (Esquadrilha da Fumaça)
Plenário Ulysses Guimarães


TERÇA-FEIRA (15):

9 horas
Comissão Especial do Código Ambiental e Florestal Brasileiro
Votação do parecer do relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Plenário 9

10 horas
Sessão solene
Homenagem aos 102 anos da imigração japonesa no Brasil.
Plenário Ulysses Guimarães

18h30
Votações em Plenário
As propostas sobre a ampliação do acesso à internet de banda larga nas escolas e a garantia do direito de visita dos avós aos netos no caso de divórcio dos pais são os destaques da sessão. (Veja a pauta)
Plenário Ulysses Guimarães


QUARTA-FEIRA (16):

9 horas
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
2ª palestra do programa "Trabalho em Debate", sobre o futuro do trabalho para o jovem brasileiro.
Foi convidado o professor José Pastore, sociólogo especializado em relações do trabalho e desenvolvimento institucional.
Plenário 12

9 horas
Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 5

9h30
Comissão de Seguridade Social e Família
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 7

10 horas
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional
Votação de projetos e requerimentos (veja a pauta); e audiência pública para detalhar os programas em andamento na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
Foi convidado o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães Neto.
Plenário 3

10 horas
Comissão de Educação e Cultura
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 10

10 horas
Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 15

10 horas
Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 13

10 horas
Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 2

10 horas
Comissão de Minas e Energia
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 14

10 horas
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 6

10 horas
Comissão de Defesa do Consumidor
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 8

10 horas
Comissão de Desenvolvimento Urbano
Votação de projetos e requerimentos.
Plenário 16

10 horas
Comissão de Finanças e Tributação
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 4

10h30
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
Votação de projetos e requerimentos. (Veja a pauta)
Plenário 12

11 horas
Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional
Audiência pública sobre a partilha do Fundo de Participação dos Municípios entre as capitais.
Foram convidados, entre outros, o presidente do IBGE, Eduardo Nunes; o secretário de Macroavaliação Governamental do TCU, Maurício Wanderley; o ex-reitor da Universidade de Roraima José Gondim Silva; o prefeito de Boa Vista, Iradilson Sampaio; e o prefeito de Palmas, Raul de Jesus Filho.
Plenário 15

14 horas
Comissão de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional
Audiência pública sobre a questão energética no estado do Amazonas.
Foi convidado o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.
Plenário a definir

14 horas
Comissões de Direitos Humanos e Minorias; e de Legislação Participativa
Audiência pública sobre as políticas públicas voltadas para o autista, em comemoração ao Dia do Orgulho Autista.
Foram convidados, entre outros, a psicóloga e diretora da Escola Metamorfose de Niterói (RJ), Sandra Cerqueira; o médico especialista em Autismo e Neurônios Espelhos José Schwartzmann; o coordenador para Inclusão da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal, Fernando Cotta; e a diretora de Relações Internacionais do Movimento Orgulho Autista Brasil, Adriana Alves.
Plenário 9

14 horas
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
Audiência pública sobre a suposta impossibilidade de reestruturação das carreiras que compõem os quadros de pessoal das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
Foi convidado o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Plenário 6

14 horas
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
Subcomissão Permanente para Avaliar as Relações de Integração e propor Medidas para Melhorar a Relação entre Indústrias e Produtores.
Reunião para análise das atas de reuniões anteriores.
Sala da Presidência da comissão (Anexo 2, Ala C, sala T-38)

14 horas
Comissão Especial da Criação de Empregos Públicos na Funasa
Apresentação, discussão e votação do parecer da relatora, deputada Fátima Bezerra (PT-RN)
Plenário 8

14 horas
CPMI do MST
Votação de requerimentos.
Sala 2 da Ala Nilo Coelho, no Senado

14h30
Comissão Especial dos Cursos Superiores em Jornalismo
Audiência pública.
Foram convidados o presidente do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo, Edison Biasin; o advogado constitucionalista Ivo Dantas; o presidente da OAB, Ophir Cavalcante; e o diretor de Relações Governamentais da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Paulo Camargo.
Plenário a definir

14h30
Comissão Especial sobre Contribuição de Inativos
Audiência pública e votação de requerimentos.
Foram convidados o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Santos; o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Wagner Gomes; e o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.
Plenário 13

14h30
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
Votação de propostas e discussão e votação da ata da reunião ordinária realizada no dia 5 de maio de 2010.
Plenário 19 da Ala Alexandre Costa, no Senado

14h30
Comissão Mista de Orçamento
Reunião ordinária.
Plenário 2

15 horas
Comissão Especial sobre a Remuneração dos Advogados Públicos
Votação de requerimentos.
Plenário a definir

16 horas
Votações em Plenário
Propostas remanescentes do dia anterior.
Plenário Ulysses Guimarães

19 horas
Comissão Especial do Código Brasileiro de Aeronáutica
Votação do parecer do relator, deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Plenário 11


QUINTA-FEIRA (17):

8 horas
Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Legislação Participativa; e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Agência Brasileira de Meio Ambiente e Tecnologia da Informação (Ecodata)
4º Seminário de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Alto Tocantins e 2º Seminário de Agroextrativismo no Cerrado. (Veja a programação)
Auditório Nereu Ramos

9 horas
Votações em Plenário
Propostas remanescentes do dia anterior.
Plenário Ulysses Guimarães

9h30
Comissão de Finanças e Tributação
Audiência pública sobre as possíveis mudanças no funcionamento do setor de cartões de crédito.
Foram convidados o subprocurador-geral da República Aurélio Rios; a secretária de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Mariana de Araújo; o professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Ronaldo Porto Macedo; o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior; e o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Antonio Santos.
Plenário 4

10 horas
Comissão de Educação e Cultura
Audiência pública sobre o PL 6303/09, que proíbe a exigência de inscrição em entidade de classe, tornando livre o exercício da profissão de músico.
Foram convidados, entre outros, o violonista Sebastião Tapajós; o presidente regional de São Paulo da Ordem dos Músicos do Brasil, Roberto Bueno; o maestro Amilson Godoy; e o vice-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Frank Aguiar.
Plenário 10

14 horas
Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Legislação Participativa; e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Agência Brasileira de Meio Ambiente e Tecnologia da Informação (Ecodata)
4º Seminário de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Alto Tocantins e 2º Seminário de Agroextrativismo no Cerrado. (Veja a programação)
Auditório Nereu Ramos

16 horas
Votações em Plenário
Propostas remanescentes da sessão anterior.
Plenário Ulysses Guimarães


SEXTA-FEIRA (18):

8 horas
Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Legislação Participativa; e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Agência Brasileira de Meio Ambiente e Tecnologia da Informação (Ecodata)
4º Seminário de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Alto Tocantins e 2º Seminário de Agroextrativismo no Cerrado. (Veja a programação)
Auditório Nereu Ramos

15 horas
Sessão solene
Homenagem aos 34 anos da Cooperativa Regional dos Produtores Rurais do Centro Nordeste Mineiro, de Guanhães (MG).
Plenário Ulysses Guimarães

Aposentados e pensionistas pressionam para aumento de 7,7%

Aposentados e pensionistas pressionam os deputados federal para aprovação da MP 475/09 que reajusta as aposentadorias acima de um salário mínimo em 7,7% frente os 6,14% que o governo admite aumentar.

Com sete medidas provisórias trancando a pauta a MP mais polêmica é a que reajusta as aposentadorias com valores superiores a um salário mínimo.

Reunião do Colégio de Líderes avança no pré-acordo para encaminhamentos das matérias. As Mp's devem ser apreciadas em sessão ordinária nesta tarde.

Os parlamentares ainda divergem quanto ao índice a ser adotado. O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou ontem que a MP 475/09 será votada nesta semana, mesmo sem acordo entre os deputados.

O governo propôs às centrais sindicais aumentar o percentual para 7%, mas as entidades de aposentados, com o apoio de partidos, cobram um reajuste de 7,7%. Mais recentemente, Vaccarezza propôs um aumento escalonado: os aposentados com benefícios na faixa entre um e três salários mínimos receberiam os 7,7%, e o índice original de 6,14% seria aplicado aos benefícios com valor acima de três mínimos.

Na última sexta-feira, no entanto, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo vai manter o percentual de 6,14%, previsto originalmente no texto da MP.

Outra medida provisória que tranca a pauta é a 474/09, que aumentou o salário mínimo de R$ 465 para R$ 510, a partir de 1º de janeiro passado. Essa MP também estabeleceu diretrizes para a política de valorização do mínimo entre 2011 e 2023, com base na reposição integral da inflação do ano anterior somada a um aumento real equivalente à variação anual do PIBIndicador que mede a produção total de bens e serviços finais de um país, levando em conta três grupos principais: - agropecuária, formado por agricultura extrativa vegetal e pecuária; - indústria, que engloba áreas extrativa mineral, de transformação, serviços industriais de utilidade pública e construção civil; e - serviços, que incluem comércio, transporte, comunicação, serviços da administração pública e outros. A partir de uma comparação entre a produção de um ano e do anterior, encontra-se a variação anual do PIB. registrada dois anos antes. Esse ponto, contudo, poderá ser retirado do texto da MP pelo relator, deputado Pepe Vargas (PT-RS).

Outras matérias

Também trancam a pauta:

- MP 476/09, que incentiva a reciclagem industrial de resíduos sólidos (lixo), concedendo crédito presumidoO crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi instituído pela Lei 9.363/96. O objetivo é ressarcir os exportadores do pagamento das contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins, incidentes sobre as respectivas aquisições, no mercado interno, de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, para utilização no processo produtivo. O desconto nos impostos a serem pagos, chamado crédito presumido, é calculado com base em uma estimativa do lucro das empresas. do IPIImposto federal cobrado sobre mercadorias industrializadas, estrangeiras e nacionais. O IPI é um imposto seletivo, porque sua alíquota varia de acordo com a essencialidade do produto, e não-cumulativo, ou seja, em cada fase da operação é compensado o valor devido com o montante cobrado anteriormente. às empresas que aproveitam esses resíduos como matérias-primas;
- MP 478/09, que extingue a apólice do seguro habitacional do Sistema Financeiro da Habitação;
- MP 479/09, que reorganiza carreiras do serviço público federal;
- MP 481/10, que autoriza a doação de estoques públicos de alimentos, para assistência humanitária internacional, a 12 países;
- MP 482/10, que viabiliza a aplicação, pelo Brasil, de sanções autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre os direitos de propriedade intelectual de outros países quando eles descumprem as normas da entidade. É o caso atual dos Estados Unidos.

Outras matérias, como projetos de lei, podem ser incluídas na pauta pela Mesa DiretoraA Mesa Diretora é a responsável pela direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Câmara. Ela é composta pelo presidente da Casa, por dois vice-presidentes e por quatro secretários, além dos suplentes de secretários. Cada secretário tem atribuições específicas, como a administração do pessoal da Câmara (1º secretário), providenciar passaportes diplomáticos para os deputados (2º), controlar o fornecimento de passagens aéreas (3º) e administrar os imóveis funcionais (4º). da Câmara, ouvido o colégio de líderes. Essas propostas, no entanto, só poderão ser votadas em sessões extraordinárias.

Fonte: AG. Câmara.

PECs não irão a votação nas próximas 3 semanas na Câmara dos Deputados

Os líderes partidários da Camara dos Deputados decidiram nesta quarta (10) ,criar uma comissão para analisar as 63 propostas de emenda à Constituição (PECs) que estão prontas para serem analisadas em Plenário. O grupo, que será formado apenas por líderes, definirá os critérios de votação.Em reunião também foi acertada a suspensão das votações de PECs, dentre elas a PEC 300 nas próximas três semanas.Na próxima terça-feira, os líderes se reunirão para definir os projetos prioritários deste semestre e estabelecer um calendário de votação.

O texto-base da Proposta de Emenda à Constituição 300/08, mais conhecida como PEC 300,  foi, aprovado na terça-feira passada, que cria o piso salarial provisório a policiais e bombeiros militares de R$ 3,5 mil e R$ 7 mil (praças e oficiais, respectivamente).

Na quarta-feira (3), um dia após a aprovação do texto-base, a Câmara votou apenas um destaque à PEC 300, que estendeu seus benefícios aos inativos e aos policiais e bombeiros militares dos ex-territórios do Amapá, Rondônia e Roraima. Contudo, com o quorum baixo para uma votação de emenda constitucional (324 deputados), a sessão foi encerrada.A falta de parlamentares no plenário para a votação teria sido  orientação do governo. Na ocasião, diversos deputados denunciaram uma manobra para adiar indefinidamente a votação da proposta.

Partidos definem distribuição dos comandos das comissões na Câmara Federal

m reunião ontem com o presidente da Câmara, Michel Temer, os líderes partidários definiram as presidências das 20 comissões permanentes da Câmara. A definição dos partidos segue o critério da proporcionalidade partidária.

Para que as trocas de partido não se reflitam nessa escolha, valem os três grandes blocos partidários formados no início da Legislatura, em fevereiro de 2007: PMDB-PT-PP-PR-PTB-PSC-PTC-PTdoB; PSDB-DEM-PPS e PSB-PDT-PCdoB-PMN-PRB.

Somente três partidos definiram os nomes que vão indicar para as presidências: o PSB: Dr. Ubiali (SP) para a Comissão de Desenvolvimento Econômico e Marcelo Serafim (AM) para a Comissão da Amazônia; PPS: Humberto Souto (MG) para a Comissão de Desenvolvimento Urbano; e PDT: Vieira da Cunha (RS) para a Comissão de Seguridade Social e Família.

A definição de proporcionalidade atinge também a primeira vice-presidência das comissões. Portanto, o primeiro vice-presidente de cada comissão é do mesmo partido do presidente.

Os líderes partidários ainda negociavam na noite de ontem possíveis mudanças no comando de algumas comissções. A lista oficial, portanto, ainda pode ser alterada.

Votação conclusiva - Com a definição dos nomes, as comissões podem ser instaladas e começam a funcionar. Quase todos os projetos da Câmara são debatidos e votados pelas comissões, de acordo com os temas relacionados.

A maioria deles é aprovada em caráter conclusivo, o que dispensa a votação pelo Plenário. Em 2009, foram 350 projetos aprovados dessa forma, contra 229 propostas que precisaram do aval do Plenário.

Apenas algumas propostas mais complexas são analisadas por comissões especiais, mas elas são formadas geralmente por integrantes das comissões que analisariam a proposta caso ela tramitasse normalmente.

PRESIDÊNCIAS DAS COMISSÕES (*)
Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural - DEM
Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional - PSB
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática -PMDB
Constituição e Justiça e de Cidadania - PMDB
Defesa do Consumidor - DEM
Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio - PSB
Desenvolvimento Urbano - PPS
Direitos Humanos e Minorias - PTB
Educação e Cultura - PT
Finanças e Tributação - PT
Fiscalização Financeira e Controle - PT
Legislação Participativa - PP
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - DEM
Minas e Energia - PMDB
Relações Exteriores e de Defesa Nacional - PSDB
Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado - PSC
Seguridade Social e Família - PDT
Trabalho, Administração e Serviço Público - PR
Turismo e Desporto - PSDB
Viação e Transportes - PP
(*) A lista ainda é passível de alterações

Perdas dos aposentados serão compensadas com verbas do fundo do pré-sal

O Plenário aprovou ontem emenda ao projeto do fundo social do pré-sal que reserva 5% dos recursos de combate à pobreza para recompor as perdas das aposentadorias superiores a um salário mínimo. Isso porque o índice de correção aplicado pela Previdência Social reduz o valor inicial dos benefícios, quando expressos em número de salários mínimos.

Com a análise das emendas, os deputados concluíram a votação do substitutivo do deputado Antonio Palocci (PT-SP) ao projeto que cria o fundo social com parte dos recursos da exploração do petróleo do pré-sal para aplicar em programas de combate à pobreza, de enfrentamento das mudanças climáticas e de desenvolvimento da educação, cultura, saúde pública e ciência e tecnologia. A matéria será votada ainda pelo Senado.

A emenda que reserva 5% dos recursos de combate à pobreza para recompor as perdas das aposentadorias foi a mais polêmica. De autoria do deputado Márcio França (PSB-SP), ela provocou grande dissidência na base governista, que votou juntamente com a oposição para garantir seu texto e derrotar versão alternativa apresentada pelo PT e PMDB. A emenda derrotada previa apenas que esses 5% seriam destinados aos segurados da Previdência Social, sem especificar qual uso deveria ser dado ao dinheiro.

O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), adiantou que o governo não tem nenhum compromisso com a emenda de Márcio França. Já para o líder do PSDB, deputado João Almeida (BA), a emenda rejeitada pretendia “enganar os aposentados”.

O projeto tramitou apensado ao PL 5417/09, do deputado Pedro Eugênio (PT-PE), que cria um fundo semelhante e define percentuais dos recursos que seriam destinados ao novo fundo.

Municípios -
O Plenário aprovou mais duas emendas ao substitutivo de Palocci. Uma delas, do deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), garante a participação de um representante dos municípios no Conselho Deliberativo do Fundo Social.

A outra, do deputado Júlio Cesar (DEM-PI), melhora o texto para deixar mais claro que os municípios com índices de desenvolvimento humano (IDH) abaixo da média nacional terão prioridade nos projetos para redução de desigualdades regionais com recursos do fundo.
Segundo Antonio Palocci, várias emendas apresentadas eram positivas, mas redundantes, e não traziam melhorias significativas. “As emendas iriam enrijecer as regras”, afirmou, citando o caso de percentuais que seriam vinculados a determinadas áreas, como a educação.

Substitutivo altera direcionamento dos recursos de royalties

A principal novidade no texto aprovado, em relação ao projeto original, é o direcionamento ao fundo de todos os recursos da União vindos de royalties e de participação especial relativos aos blocos do pré-sal licitados até 31 de dezembro de 2009.

Cerca de 28% da área do pré-sal já foram licitados de acordo com as regras vigentes, de concessão das áreas. Estima-se que somente os campos de Tupi, Iara e Parque das Baleias podem ter um total de 14 bilhões de barris. Se o montante fosse completamente usado hoje, a União receberia cerca de R$ 160 bilhões em royalties e participação especial.

Segundo o relator, deputado Antônio Palocci, essa fonte de recursos é necessária para viabilizar o funcionamento do fundo. “Senão, ele levaria muitos anos para ser capitalizado”, afirmou.
A mudança vai retirar recursos que seriam repassados à Marinha, ao Ministério de Ciência e Tecnologia e a um fundo especial administrado pelo Ministério da Fazenda. De acordo com Palocci, “os ministérios já têm royalties e participação especial de tudo o que foi explorado [no modelo de concessão] e terão tudo o que será explorado [no modelo de partilha].” (EP)

Divisão na base levou governo à derrota

A questão dos aposentados dividiu a base do governo - e garantiu a vitória da oposição - na votação de emenda ao projeto que cria o fundo social do pré-sal. Líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP) alertou que a emenda descaracteriza o projeto e pediu à base para não “cometer o desatino” de aprová-la. Segundo ele, o aumento de aposentadoria é discussão orçamentária e não pode ser misturada com o fundo do pré-sal.

Líder do PSDB, João Almeida (BA) sustentou que a emenda não onera de forma permanente os cofres públicos porque é vinculada a uma expectativa de receita. “Não é verdade que ela desfigura o fundo, mesmo porque o fundo já veio desfigurado de origem, sem um foco claro, com ampla possibilidade de distribuição para vários usos; se o fundo pode tudo, por que não pode reservar pequena parcela aos aposentados?”, indagou Almeida.

Partido dos tributos - Para o líder do DEM, Paulo Bornhausen (SC), a emenda tornou-se a parte mais importante do projeto. “Já que existe o pré-sal, podemos alocar recursos para garantir aos aposentados condições de viver honestamente daquilo que fizeram ao longo da vida”, afirmou Bornhausen. Ele acusou o governo Lula de relegar o aposentado a segundo plano e o PT de ser o “partido dos tributos, que só quer arrecadar e nunca distribuir”.

Na avaliação do líder do PPS, Fernando Coruja (PPS-SC), a emenda insere-se perfeitamente em um fundo de combate à pobreza. “Tem alguém mais pobre no Brasil que o aposentado, que recebe uma miséria e não tem direito a reajuste?”, indagou. Pela minoria, Solange Amaral (DEM-RJ) também defendeu a medida e acusou o PT de querer evitar que os nomes dos seus deputados aparecessem votando contra. Deputados da oposição, como Duarte Nogueira (PSDB-SP), e também governistas, como Miro Teixeira (PDT-RJ), retrucaram que 5% são muito pouco para descaracterizar o fundo. Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) comemorou o surgimento de uma fonte para bancar a recomposição das aposentadorias.

Inadequação legislativa - O relator da proposta, Antonio Palocci (PT-SP), advertiu que a emenda não se limita a direcionar recursos do fundo à poupança previdenciária. “Isso seria positivo, até natural, mas aqui não é assim; o que estamos votando é a transformação das aposentadorias em múltiplos de salário mínimo, ou seja, estamos mudando a regra das aposentadorias pela Lei do Fundo Social, que nada tem a ver com isso, o que é uma inadequação legislativa bastante profunda”, avaliou.

Luciana Genro (Psol-RS) criticou tanto o PSDB quanto o DEM. “São demagógicos, foram contra os aposentados e agora se dizem a favor”, afirmou, acrescentando que o PT também se dizia a favor dos aposetnados e, no governo, é contra. Para a deputada, o Psol é um partido coerente porque sempre apoiou a categoria.

Fonte: Jornal da Câmara.

Michel Temer define hoje membros das comissões técnicas da Casa aos partidos

Disputa nos bastidores

Denise Rothenburg, da Equipe do CB

Eleições
Com indicações para comissões, PMDB tenta dissuadir opositores da sigla à aliança com o PT. Mas outros partidos vão esquentar a briga pelos cargos
Temer tenta distribuir hoje todas as comissões técnicas aos partidos
O PMDB pretende aproveitar pelo menos partes das indicações para presidente de comissões técnicas da Câmara dos Deputados para tentar agregar aqueles que se mostram meio arredios à aliança com o PT na eleição presidencial. A Comissão de Constituição e Justiça, por exemplo, a primeira que os peemedebistas escolhem, está para ser entregue ao deputado gaúcho Mendes Ribeiro Filho, que concorre a esse cargo desde o início da atual legislatura e, como a maioria da bancada gaúcha, prefere uma candidatura própria do PMDB à Presidência da República.

Outro cargo de peso, a presidência da Comissão Mista de Orçamento, tem como um dos nomes mais cotados o do deputado Waldemir Moka (PMDB-MT). Moka e Mendes não são hoje os maiores entusiastas da aliança com a chapa encabeçada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rosuseff (PT). Nem o PMDB espera que eles mudem de ideia se forem mesmo confirmados nos respectivos cargos. Mas, nos bastidores, muitos comandantes do partido tratam dos exemplos acima como gestos de aproximação, de simpatia, que podem terminar levando a algo maior quando chegar a hora da convenção de escolher os rumos do PMDB na sucessão presidencial.

O presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), espera distribuir ainda hoje todas as comissões técnicas da Casa aos partidos. E, embora muitos líderes já tenham alguns nomes para indicar, haverá disputa em alguns territórios de alta visibilidade e poder. Um deles é a presidência da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, por onde passam os processos de renovação de concessões de canais de rádio e TV.

O cargo está em litígio entre PMDB e PSB. Os socialistas têm o Ministério de Ciência e Tecnologia e adorariam comandar o setor também no Congresso, a exemplo do que faz hoje o PR no setor de Transportes. Só que há três peemedebistas interessados nessa área: dois do Ceará, Eunício Oliveira e Paulo Henrique Lustosa; e um do Pará, Vladimir Costa. O problema é que o PMDB tem o Ministério das Comunicações e também se sente “dono” desse latifúndio.

Acordo ameaçado
Um setor que também promete disputa é o de minas e energia, considerado um dos carros-chefes da sucessão deste ano. O PMDB tinha feito um acordo entre dois integrantes da bancada do Rio que desejavam o cargo, Bernardo Ariston e Nelson Bournier. Ariston presidiria a comissão em 2009, como, de fato, ocorreu, e Bournier assumiria em 2010, o ano eleitoral. Só que o PP entrou agora na briga para tentar retomar a área que comandou em 2008.

Diante das disputas, o PT deve apenas acompanhar. O partido pretende apenas manter o mesmo número de comissões que tinha em 2009: Finanças e Tributação; Educação; e Direitos Humanos. É que, enquanto o PMDB tentará atrair seus filiados à campanha de Dilma, o PT não quer perder nenhum aliado por causa dos espaços de poder na Câmara. Nesse quesito, o partido voltará à fase paz e amor.

Deputados criticam proposta do governo sobre zoneamento agroecológico

O deputado Antonio Feijão (PSDB-AP) protestou contra o Projeto de Lei 6077/09, do Poder Executivo, que regulamenta o Zoneamento Agroecológico Nacional da Cana-de-açúcar e restringe o plantio no território nacional. Ele é um dos autores do requerimento para realização do debate sobre esse projeto do governo que proíbe a expansão do plantio de cana-de-açúcar na Amazônia, no Pantanal e na bacia do Alto Paraguai. A proposta também proíbe a supressão, em todo o território nacional, de vegetação nativa para expandir esse cultivo.

O deputado, que participou nesta quarta-feira (9) de audiência com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para debater o assunto, afirmou que estão exigindo demais da Amazônia. Segundo o parlamentar, o Amapá tem o litro de álcool mais caro do País e, além disso, não há no estado nenhum programa de energia alternativa. De acordo com Antonio Feijão, a reforma agrária é que mais desmata no seu estado.
No Pará, o litro do álcool combustível inviabiliza a redução da emissões de CO2. "O produto é uma dos mais caros do Brasil e desta forma jamais mudaremos a base energética por pura descriminação à Amazônia", destacou Queiroz, apontando estudo da ESALQ que demonstrou a viabilidade do plantio de cana de açucar em 9 milhões de hectares no sudoeste do Pará.

Outros deputados da região também se manifestaram contra a proposta do governo, durante a reunião promovida pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional.

Já o deputado Zequinha Sarney (PV-MA) explicou que o projeto não proíbe que se plante na Amazônia, mas apenas no bioma, caracterizado pela mata densa. O deputado Eduardo Valverde (PT-RO) afirmou que a plantação de cana-de-açúcar na Amazônia não vai ajudar o problema social na região, pois o clima não é adequado para esse tipo de plantio.

Base técnica
O ministro Carlos Minc disse que foi a Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa) que forneceu a base técnica do zoneamento agroecológico, respondendo ao deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) que pediu justificativa técnica para a exclusão da Amazônia no plantio de cana-de-açúcar. Minc acrescentou que o Ministério da Agricultura prevê a produção de dendê, que é mais apropriado, segundo a Embrapa, em termos de solo.

Mercado externo
Ao defender o zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar, Carlos Minc argumentou que o etanol brasileiro tem inimigos no exterior por causa de questões ambientais. "O mercado internacional é muito sensível à questão ambiental", alertou.

Segundo o ministro, o mercado externo está ficando cada vez mais exigente, criando barreiras por questões ambientais, “e quem não se adequar vai ficar fora”. No entanto, afirmou o ministro, o Congresso Nacional poderá aperfeiçoar o projeto.

Produção de etanol
Minc lembrou que a meta do governo em relação ao etanol é dobrar a produção em dez anos. Para isso, explicou, o governo usou alguns critérios para o plantio de cana-de-açúcar, como solo mais apropriado, regime de chuvas adequado à produção, declividade do terreno e não utilização de queimadas. Além disso, observou o ministro, o governo pretende usar áreas já degradadas.

O projeto do Executivo tramita apensado ao PL 3680/08, do deputado Pedro Eugênio (PT-PE), que limita o plantio da cana-de-açúcar às propriedades localizadas em áreas com zoneamento agroecológico que assegurem espaço para a produção de alimentos.

Com Agência Câmara.

Temer faz o balanço dos trabalhos em 2009 na Câmara dos Deputados

TV Câmara
Retropectiva 2009 destaca projetos aprovados na Câmara dos Deputados.

Banco Mundial recebe denúncia de produtores rurais sobre ações “atropeladas” do Governo Federal

Divulgação
Brasília – O deputado federal Zequinha Marinho (PSC/PA), juntamente com o senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA) e produtores rurais da Floresta Nacional do Jamanxim, localizada na rodovia BR-163, nos municípios de Novo Progresso e Altamira, denunciaram ao Banco Mundial ações “atropeladas” e equivocadas do Governo Federal na região. Na oportunidade, Zequinha Marinho recebeu informações de que organizações que compõem os comitês de discussão sobre a região não são compostas por representantes efetivos da população local. A partir disto, o parlamentar solicitou, por meio de ofício, a criação de um comitê formado por membros que, de fato, conheçam a realidade da região e possam opinar sobre as decisões, investimentos e ações na área da Flona do Jamanxim e pediu, ainda, ao Banco Mundial que não delibere sem, antes, dialogar com estas representações.

Ele acrescentou que com a criação da Flona, foram adotadas normas rigorosas de preservação ambiental que excluem o homem do campo de suas terras, o desenvolvimento econômico e social do Pará. De acordo com Zequinha Marinho, desenvolvimento tem de andar de mãos dadas com a preservação ambiental.

Para Zequinha Marinho, o governo está negligenciando sua própria política estabelecida na década de 70 quando, com o slogan Integrar para não entregar, incentivou milhares de pessoas a irem povoar a região Amazônica e inclusive a fazer a abertura de áreas. “O Governo mudou a regra do jogo quando o jogo já tinha começado. Concordo que devemos todos preservar o meio ambiente, mas não podemos botar a mão pesada do Estado em cima do produtor. Este que era herói na década de 70 passou, de uns tempos para cá, a ser taxado de bandido”, questionou Zequinha Marinho.

O parlamentar acusou o Ibama de permitir a entrada de funcionários do órgão armados nas propriedades rurais humilhando famílias de produtores. Zequinha Marinho lamentou o fato de o Governo não dialogar com produtores. “Aquela gente ali já é vencedora porque conseguiu viver em uma região que, apesar de muito rica, não conta com atendimento de saúde, não tem saneamento, não tem recursos básicos que permitam a sobrevivência de seres humanos, mas o Governo ainda insiste com sua truculência nas decisões e na política ambiental equivocada”, completa Zequinha Marinho.

ASCOM Gab. Dep. Zequinha Marinho.
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As boas iniciativas do Congresso, segundo os jornalistas

A nova Lei da Adoção, a CPI que investiga a pedofilia, a proposta que acelera o divórcio, a regulamentação de mototáxi e a liberação da campanha eleitoral na internet são, em ordem decrescente, as cinco melhores contribuições do Congresso no ano, na avaliação de jornalistas que cobrem o Parlamento.

Agricultura aprova projeto que anula criação de floresta no Pará

Luiz Alves

Zonta: opinião popular manifestada em audiências é um condicionante para validade do decreto.

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou, na quarta-feira (14), o Projeto de Decreto Legislativo 1148/08, do deputado Zequinha Marinho (PSC-PA), que anula o decreto presidencial que criou a Floresta Nacional do Jamanxim, no município de Novo Progresso (PA).

O relator, deputado Zonta (PP-SC), defendeu a aprovação da proposta repetindo a argumentação de Marinho de que o Ministério do Meio Ambiente, ao criar a floresta, não levou em consideração os problemas listados nas audiências públicas sobre o assunto. "A discussão e o ajuste da proposta às sugestões feitas nas audiências públicas devem ser parte do processo, o que não ocorreu neste caso, e normalmente não ocorre quando da criação de unidades de conservação", declarou Zonta.

A Floresta Nacional do Jamanxim tem área aproximada de 1,3 mil hectares e foi criada em 2006 na região da BR-163, em meio à comoção internacional em razão da morte da missionária Dorothy Stang naquelas imediações.

Tramitação
Antes de ser votado em Plenário, o projeto será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

- PDC-1148/2008
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Cai a obstrução da oposição e Câmara retoma trabalhos, devendo votar daqui a pouco a PEC dos Vereadores.

PDT nas Comissões

Pauta da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional

53ª Legislatura - 3ª Sessão Legislativa Ordinária

PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA
DIA 2/9/2009

LOCAL: Anexo II, Plenário 15
HORÁRIO: 10h

ITEM 12 - PROJETO DE LEI Nº 4.708/09 - do Senado Federal - Mário Couto - (PLS 490/2007) - que "dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Breves, no Estado do Pará".
RELATOR: Deputado GIOVANNI QUEIROZ.
PARECER: pela aprovação.

ITEM 23 - PROJETO DE LEI Nº 5.375/09 - do Sr. Giovanni Queiroz - que "dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Marabá, Estado do Pará".
RELATOR: Deputado ASDRUBAL BENTES.
PARECER: pela aprovação.

Bel Mesquita presidirá CPI de crianças desaparecidas

BEL MESQUITACPIBrasília (18/08/2009) – A deputada Bel Mesquita (PA) foi eleita, nesta terça-feira, presidente da CPI que deverá investigar o desaparecimento de crianças e adolescentes no país.

De acordo com a parlamentar, a comissão deverá concentrar esforços na identificação das causas e os responsáveis pelo sumiço de menores no período entre 2005 e 2007.

Bel destacou que a CPI deverá ouvir representantes do Ministério Público, dos Conselhos Tutelares e de outros órgãos responsáveis pelo atendimento desses casos. “O importante é desenvolver instrumentos que proteja a criança não permita a proliferação de novos casos de desaparecimento”, afirmou.

Atualmente cerca de 50 mil crianças desaparecem por ano no Brasil, desse número aproximadamente 10% permanecem sem paradeiro definido. A CPI deverá contribuir para minimizar os efeitos desses números. “É fundamental que a CPI consiga identificar os principais locais nos quais essas crianças possam estar, para que elas também consigam voltar para casa”, esclareceu.

Na avaliação da peemedebista, a expectativa é que a comissão tenha condições de apontar os caminhos pelos quais o Poder Legislativo possa desenvolver projetos que impeçam o aumento dos índices de desaparecimentos.

A CPI criada hoje deverá nortear as ações de outras áreas do Executivo, incluindo as iniciativas feitas nos estados. “Nossa meta é entender quem está por trás desses desaparecimentos, qual a motivação para podermos estudar um meio de evitar tudo isso. Certamente, ao longo do trabalho surgirão propostas do Legislativo para o Executivo para resolver a questão”, ressaltou.

Na próxima terça-feira (25), os parlamentares se reunirão, às 14h30, para eleger os demais integrantes da Mesa da Comissão. Durante a reunião, será debatido ainda o cronograma de trabalho a ser adotado pelo novo colegiado. O plenário não foi definido.

Fonte:ASCOM/Gabinete da Deputada.

Mário Couto protesta contra fechamento de empresas no Pará

[Foto: senador Mário Couto (PSDB-PA)]

Ao discursar na sessão plenária desta sexta-feira (14), o senador Mário Couto (PSDB-PA) protestou contra a Operação Arco de Fogo, da Polícia Federal, que fechou empresas na cidade de Santarém, no Pará, deixando quase mil trabalhadores desempregados.

- O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, demonstrou irresponsabilidade ao mandar fechar empresas regulares, algumas com décadas de trabalho, quase sem investigações. Fechar empresas para depois conversar, não serve. Deve-se fazer o contrário: primeiro conversar, apurar e verdade e, se for realmente necessário, tomar providências repressivas - destacou.

Mário Couto disse que apresentará ofício à Mesa Diretora solicitando que o ministro Carlos Minc seja convidado a falar no Plenário do Senado. O senador quer explicações sobre as medidas adotadas no Pará, que resultaram "num mundo de desempregados".

- Ninguém respeita mais o Pará, sua economia está sendo destroçada - protestou.

Aposentados

Mário Couto também mostrou indignação com a situação dos aposentados, criticando o governo federal por não apresentar uma solução para problemas como o fator previdenciário e a falta de um reajuste "digno" para as aposentadorias.

- Como é terrível perceber que o presidente Lula, que viu a pobreza do Brasil e aumentou o programa de Bolsa Família, agora abandona os aposentados. No Congresso, estávamos viabilizando um acordo, mas o ministro José Pimentel [Previdência Social], destruiu a estrutura do acordo. É um homem mau e irresponsável. Ele não tem a menor sensibilidade, chegou e derrubou o entendimento já estava quase pronto - destacou.

O senador pelo Pará disse que deverá procurar o senador Paulo Paim (PT-RS) para propor a realização de uma manifestação de aposentados, para exigir um melhor tratamento para esse segmento da população.

- Chega de enganação, de tortura. Querem dar 1% de ganho real. Isso é brincar com a família, com a dignidade de um ser humano que trabalhou durante toda uma vida e agora está sofrendo com a falta de tudo - concluiu Mário Couto.

Deputado Giovanni Queiroz apresenta requerimento para ouvir esclarecimentos sobre os Projetos de Assentamento do MDA/INCRA, sobre conflitos agrários no País e, especialmente, no Estado do Pará

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL
53ª Legislatura - 3ª Sessão Legislativa Ordinária

PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA
AUDIÊNCIA PÚBLICA
DIA 04/08/2009

LOCAL: Plenário 6 do Anexo II
HORÁRIO: 14h30min

Audiência Pública:

Tema:
Prestar esclarecimentos sobre os Projetos de Assentamento do MDA/INCRA, sobre conflitos agrários no País e, especialmente, no Estado do Pará.
Expositores:
Dr. Guilherme Cassel - Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário; e
Dr. Rolf Hackbard - Presidente do Instituto Nacional de Colonuização e Reforma Agrária - INCRA.

Autor do Requerimento de nº 401/2009:
Deputado Giovanni Queiroz - PDT/PA

Projeto normatiza local de residência de agente penitenciário

Foto: Luiz Alves

Dr. Talmir lembra que juizes e agentes de saúde já são obrigados a residir nas cidades onde trabalham

A Câmara analisa o Projeto de Lei 5016/09, do deputado Dr. Talmir (PV-SP), que estabelece a obrigatoriedade de pelo menos metade dos agentes penitenciários e outros servidores morarem no município no qual se localiza a penitenciária onde trabalham.

A proposta altera a Lei de Execução Penal (7.210/84), que hoje prevê apenas que o diretor penitenciário resida no estabelecimento ou nas suas proximidades e dedique tempo integral à função.

Continuidade
"O exercício de alguns cargos e funções públicas impõe a seus titulares a permanência na localidade em que suas atribuições são executadas, de modo a assegurar a continuidade e eficiência das ações da instituição", explica Dr. Talmir.

O parlamentar lembra que a legislação brasileira faz a mesma exigência em relação a outras profissões, como a de juiz e a de agentes comunitários de saúde.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
- PL-5016/2009

Ag. Câmara.

Confira a agenda da Câmara dos Deputados da próxima semana

Destaques:

Segunda-feira (13):
8h30
Comissão de Direitos Humanos e Minorias; Secretaria Especial dos Direitos
Humanos; Secretaria Nacional de Segurança Pública; e Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia

Conferência Livre sobre Controle da Atividade Policial.
Plenário 9

13h30
Comissão de Direitos Humanos e Minorias; Secretaria Especial dos Direitos
Humanos; Secretaria Nacional de Segurança Pública; e Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia

Conferência Livre sobre Controle da Atividade Policial.
Plenário 9

Terça-feira (14):
10 horas
Votações em Plenário

Um dos destaques da pauta de votações do Plenário é a Medida Provisória 460/09, que reduz tributos para as construtoras de imóveis do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.
Plenário Ulysses Guimarães

Íntegra da agenda aqui.

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