Kaiapós reivindicam melhorias no atendimento à saúde















Uma comitiva de 30 índios da Nação Kaiapó, todos vindos do Pará, foi recebida hoje em audiência pelo presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Danilo Forte, no auditório do órgão, em Brasília, essa tarde. Na pauta do encontro, os indígenas levantaram questões como a compra de carros, medicamentos e fiscalização maior sobre a ONG responsável pela Casa de Saúde Indígena (Casai) da área, a ONG Associação Beneficiente Monte Kaiapó (Abemoka).

Em resposta às indagações dos indígenas, Danilo lembrou que a parceria entre Funasa e a comunidade é de grande importância para o bom funcionamento do órgão no atendimento à saúde dos índios. “Estamos em comum acordo com vários pontos apresentados aqui. Vamos analisar os casos pedidos aqui juntos, para depois tomarmos uma decisão que possa ajudar todos”, disse o presidente, que fez questão de lembrar, antes de deixar a reunião, a importância dos índios na fiscalização dos serviços. “O maior fiscal da saúde indígena são vocês. Toda vez que recebemos denúncias procuramos tomar providências. O Brasil é muito grande para estarmos em todos os cantos ao mesmo tempo. Por isso peço a colaboração dos índios na hora de fiscalizar. Estamos sempre de portas abertas para ouvi-los”, concluiu.

Os kaiapós se queixaram que faltam medicamentos nas aldeias e que apenas uma Toyota velha está disponível para fazer o transportes dos índio doentes nas aldeias numa área maior que vários estados brasileiros.

Em ofício à Funasa, o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) hipotecou apoio às reinvindicações de melhor atenção à saúde indígena, solicitando que na próxima reunião do Fórum Permanente de Presidentes dos Conselhos de Saúde Indígena (Condisi) os pedidos sejam priorizados.
Segundo o último censo, 21 mil kaipós habitam em 34 aldeias do Sul do Pará.

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