O mercado de carne ameaçado por campanhas difamatórias

O jogo pelo domínio do mercado internacional de potreína animal, em especial o mercado de carne vermelha há muito trornou-se uma guerra suja da concorrência e um alerta aos produtores nacionais ao futuro do setor.

Há quase uma década o Brasil se posiciona como maior produtor e exportador mundial de carne e essa vanguarda está sendo "cobrada" com ações que tentam desestabilizar o setor.










❑ Tratores fazem “limpeza” de área de mata derrubada em Alta Floresta, MT, para plantio de pastagem.


A culpa é do boi?

Acusada pela destruição da Amazônia, a pecuária pode enfrentar novas barreiras se não se posicionar corretamente.

O desmatamento da Amazônia – que infelizmente voltou às manchetes dos veículos de comunicação nos últimos meses – pode se transformar na próxima barreira não-tarifária contra a carne brasileira. Mesmo não consumindo um único bife proveniente da Amazônia, os irlandeses utilizaram o desmatamento como munição contra o produto nacional, na campanha “Ban Brazilian Beef” que pressionou a União Européia a decretar embargo ao País, em fevereiro. O tiroteio contra a pecuária bovina acirrou-se também internamente, após a divulgação dos números do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que indicaram forte avanço sobre a flores- ta entre os meses de agosto e dezembro de 2007. Várias ONGs (organizações não-governamentais) e setores do governo apontaram o boi como principal responsável pela nova onda de destruição.

São ataques contundentes: “a pecuária é o motor do desmatamento”, “a Amazônia está virando bife”, “você já comeu a Amazônia hoje?”, “conexão hambúrguer destrói floresta”, “queimadas para formar pastos aumentam aquecimento global”. Esse processo de quase “satanização” da atividade não deixa dúvidas: a questão ambiental “invadiu a praia” da pecuária e deve ser levada muito a sério pelo produtor. Não apenas para evitar multas cada vez mais pesadas, mas também para preservar a boa imagem de seu negócio. Segundo André Nassar, diretor geral do Icone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais), o uso do desmatamento da Amazônia e das queimadas para for- mação de pasto como barreira não tarifária contra a carne brasileira dependerá muito de como o setor se posicionará daqui para frente.
Com Revista DBO

Comentários

Anônimo disse…
Os que tentam satanizar qualquer atividade econômica na Amazônia não passam de capetas disfarçados de anjos.
O que há é uma guerra econômica suja para tentar impedir a qualquer custo o desenvolvimento da região, principalmente, dos colonizadores internos associados aos hipócritas externos.
Em 500 anos de atividades apenas foram desmatados cerca de 15% da região e 40% já estão engessados com parques e reservas.
Nenhum desses pinóquios de plantão resiste a 5 minutos de argumentação de quem conhece a região.
Somente uma frente composta por empresários, parlamentares, governadores, prefeitos etc, para enfrentar essa máfia anti-Amazônia, a começar pelos traíras internos.
Estão mesmo é torando prego da liberação do poder econômico regional de 5.000.000 Km² de terras ricas e férteis que desequilibra o mundo e abala a hegemonia dos mentirosos e o status quo.

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