O deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), denunciou sua preocupação com os últimos acontecimentos no Pará. "Mina preocupação é gravíssima com o que está ocorrendo neste momento no Estado do Pará, precisamente no Município de Parauapebas, com a invasão de mais de 1500 manifestantes do Movimento dos Sem-Terra perto da mina e da ferrovia de Carajás, da mineradora Vale", denunciou.
O parlamentar paraense disse que o movimento, a mobilização no local é de longo prazo e exige da Vale que cumpra com suas obrigações de responsabilidade social e ambiental, além do pagamento de royalties. De acordo com Coutinho o MST, ontem, a polícia paraense estava barrando a entrada de ônibus e carros no município. Mas, depois, veículos conseguiram entrar em Parauapebas.
A Vale emitiu nota ontem sobre o assunto e informa que a Justiça, na forma da lei, concedeu o interdito proibitório e uma medida liminar que visam a proteger as instalações da Vale, inclusive as que prestam serviços públicos para a população em todo o País, notadamente em Parauapebas e Marabá. "Estamos tendo um agravamento, um acirramento de situações no campo, neste caso específico pela mobilização do Movimento dos Sem-Terra. Mas também há agravamento em outras regiões do Pará e, com certeza, ocorrerão na Amazônia em razão das operações que lá estão ocorrendo", referindo-se à mobilização para o chamado "Abril Vermelho", e a operação "Arco do Fogo", do governo federal.
O parlamentar paraense disse que o movimento, a mobilização no local é de longo prazo e exige da Vale que cumpra com suas obrigações de responsabilidade social e ambiental, além do pagamento de royalties. De acordo com Coutinho o MST, ontem, a polícia paraense estava barrando a entrada de ônibus e carros no município. Mas, depois, veículos conseguiram entrar em Parauapebas.
A Vale emitiu nota ontem sobre o assunto e informa que a Justiça, na forma da lei, concedeu o interdito proibitório e uma medida liminar que visam a proteger as instalações da Vale, inclusive as que prestam serviços públicos para a população em todo o País, notadamente em Parauapebas e Marabá. "Estamos tendo um agravamento, um acirramento de situações no campo, neste caso específico pela mobilização do Movimento dos Sem-Terra. Mas também há agravamento em outras regiões do Pará e, com certeza, ocorrerão na Amazônia em razão das operações que lá estão ocorrendo", referindo-se à mobilização para o chamado "Abril Vermelho", e a operação "Arco do Fogo", do governo federal.
O deputado esclareceu que um município do Pará recebeu a operação "Arco de Fogo" — Município de Tailândia —, onde muitas apreensões foram feitas, onde houve a paralisação do setor madeireiro. É bom que se evidencie que há bons e maus empresários. Certamente, em todas as atividades existem bons e maus. O problema é que, com a falta de liberação dos planos de manejo, a própria inércia do Governo leva todos à ilegalidade.
Para se ter idéia do que aconteceu com a paralisação das atividades econômicas, a Força Nacional, a Polícia Federal e o IBAMA já estavam em outro município, como estão hoje em Paragominas. Porém, parte dessa força teve que retornar a Tailândia porque estão havendo saques nos supermercados e invasões de terras generalizadas, promovidos hoje pelos desempregados do setor madeireiro.
Aenaldo Coutinho levantou a questão hoje numa audiência pública em que estiveram presentes a Ministra do Meio Ambiente e o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, porque o Governo deve agir com as políticas e as ações de comando e controle e também deve entrar com incentivos à atividade alternativa para a economia da região. Estamos tendo a repressão e não estamos tendo uma compensação para aquela população, e certamente isso vai originar desordem, caos econômico e caos social.
Para o deputado essa preocupação tem que ser evidenciada porque o Governo é responsável pelas conseqüências, que já estão ocorrendo na região. Levanto o alerta, como levantei hoje à Ministra. Há alternativas. O Município de Paragominas, que está sendo objeto de uma operação hoje, tem alternativa apresentada, assinou protocolo com a Secretária de Meio Ambiente do Estado e apresentou um grande modelo para a Amazônia de "desmatamento zero" com comprometimento de diferentes setores: parceria do Governo do Estado, Prefeitura do município e entidades privadas dos produtores.
"Não podemos contaminar esse modelo com as ações repressivas que lá estão ocorrendo. É importante que tenhamos alternativas econômicas e sociais para a Amazônia. Há de se lembrar que lá existem milhões de pessoas. Toda essa gente precisa ter o amparo institucional do Governo. Não podemos levar todos à marginalidade, à clandestinidade, à ilegalidade", concluiu o parlamentar.
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