A troca no comando do Ministério do Meio Ambiente ainda é avaliada com cautela pelo setor ruralista brasileiro. No Congresso, deputados e senadores ligados ao agronegócio dizem acreditar que a chegada de Carlos Minc pode reabrir o diálogo entre os diversos segmentos e elaborar uma política mais realista, que alie proteção ao meio ambiente e o desenvolvimento do País.
A expectativa da bancada ruralista é que Minc seja capaz de apresentar, a curto prazo, uma proposta para os transgênicos, com o apoio a pesquisas na área; negocie a votação do novo Código Florestal e reveja questões referentes às normas para a licença ambiental. Ontem, ao saber da confirmação do novo ministro, a vice-presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e produtora agrícola, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), entrou em contato com um colega de partido no Rio para ter informações sobre o escolhido do presidente Lula. As primeiras impressões agradaram a senadora, que espera um avanço na política agrícola do governo.
"Não podemos mais viver comandados pela ideologia em detrimento da razão. Espero que, agora, o bom senso se sobreponha ao radicalismo e que o novo ministro encontre uma forma de conciliar a preservação do meio ambiente em parceria com o campo e a cidade".
Fonte: Gazeta Mercantil
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