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Uma sessão especial que o regimeto designa como Comissão Geral, debateu nesta tarde na Câmara dos Deputados o Meio Ambiente e a Amazônia.
O contraditório esteve representado e a polêmica "comeu solta". Este blog vai abordar os pormenores da sessão amanhã.
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) afirmou que o desentendimento expresso pelos participantes da comissão geral deve-se a uma questão preliminar: que tipo de sociedade e que modelo de desenvolvimento cada um defende. Para ele, não há acordo, pois existem posições divergentes em disputa. "Essas visões diferentes, que defendem o desenvolvimento sem critério e dizem que a legislação brasileira é restritiva, são um pouco positivistas", afirmou. Segundo o parlamentar, o Psol considera a legislação ambiental brasileira uma das mais modernas do mundo, embora a prática seja incoerente com esse arcabouço.
Plantio de árvores
O deputado Giovani Queiroz (PDT-PA) sugeriu a modificação do modelo de exploração da floresta, pois o plantio de árvores, segundo ele, rende muito mais que a agricultura. "Quero a Amazônia produzindo para o Brasil, sem o patrulhamento que o Estado faz sobre a região, como se com isso pudesse impedir a ocupação que se dá pelo desmatamento", afirmou.
Ele ainda criticou a demora na concessão de licenças ambientais para a atividade rural na região e a exigência de que os produtores rurais tenham licenciamento ambiental. (Ag. Câmara)
Ouça abaixo a íntegra do pronunciamento do deputado Giovanni Queiroz na sessão da Comissão Geral da Câmara dos Deputados.
PARTE I
PARTE II
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