Vice-campeão paraense, o Águia acredita ser possível recolocar a região Norte no cenário nacional do futebol. O sonho, lógico, é chegar à divisão principal, mas todos no clube trabalham com os pés no chão. A folha salarial não é alta (cerca de R$ 70 mil mensais) e os atletas aceitam jogar pelo pouco que recebem - eles sabem que em outras equipes podem ficar sem ganhar e, no Águia, em boa fase, a chance de entrar para a vitrine e ser contratado por valores mais altos é maior.
Na contramão do centenário Remo e do nonagenário Paysandu, o Águia se vangloria de nunca ter tido problemas judiciais. "Nunca tivemos a Justiça de Trabalho no nosso clube nesses nove anos", comemora o presidente e técnico João Galvão. "Hoje tem jogadores do Paysandu e do Remo que são loucos para atuar aqui."
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