Num piscar de olhos

É certo que a cada hora que passa algum membro do governo escastelado no Ministério do Planejamento e no Banco Central se sente, apesar de não revelar publicamente, constrangido pela sucessão de declarações que vão ao inverso da dura realidade pela qual o Brasil terá que passar.

Artigo do Wall Street Journal acerta ao analisar que "numa questão de semanas, a tempestade nos mercados mundiais desfez anos de ganhos duramente conquistado pelas economias emergentes".

Do Brasil à Hungria, crise ameaça conquistas desses países, trombetea a manchete.

Ao longo do último mês, o custo de financiamento para governos de países emergentes inflou a níveis que não se viam há seis anos, e continuou a subir ontem.

Os investidores temem principalmente os países com necessidades financeiras e fundamentos econômicos enfraquecidos que podem levar a uma crise mais profunda, como alguns do Leste Europeu. Mas mesmo países com finanças relativamente sólidas estão vendo suas perspectivas escurecer, à medida que diminuem o acesso ao crédito e o crescimento econômico global.

Essa é a realidade, o resto é o sal que povão já começa a padecer.

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