Acusado de utilizar eleitoralmente o evento com os prefeitos em Brasília, o governo federal designou um técnico para responder politicamente as denúncias da oposição. O subchefe-adjunto da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Olavo Noleto, chamou nesta sexta-feira de "ridícula" a interpretação da oposição de que houve objetivos eleitoreiros, mas admitiu ser "legítimo" o questionamento.
"É legítimo que o mundo político repercuta isso. O mundo político pode reagir e questionar", disse Noleto. "Mas não fizemos 38 mesas [de discussões e exposições] para virar briga entre oposição e governo", afirmou. "Dizer que isso é eleitoral chega a ser ridículo."
A Presidência da República designou Noleto para fazer o balanço do encontro nacional de prefeitos e prefeitas um dias depois de o DEM anunciar que ingressará com ações, questionando o evento, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e TCU (Tribunal de Contas da União).
Pelos dados de Noleto, 15.100 pessoas participaram do evento, dos quais 5.300 eram prefeitos e prefeitas. Inicialmente, ele disse que a expectativa era reunir, no máximo, 10.000 pessoas.
Mais aqui.
A resposta ao DEM sobre o encontro dos prefeitos
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