Maranhão: Amor pelo poder
* Ari Cunha com Circe Cunha
Causa medo o que está acontecendo no Maranhão. Um estado cassar o governador alegando corrupção. Logo onde. José Sarney veio da bossa-nova da UDN. Mantém no coração o ódio que aprendeu com Carlos Lacerda. E cresceu mais. Preso ao mando, não aceita sequer no outono da vida, abrandar os sentimentos. O furor do poder comanda as ações, apesar de ser um intelectual. É um marimbondo de fogo e não solta as rédeas do estado. Jackson Lago jogou a toalha. Assume o governo a senadora Roseana Sarney, para se licenciar por ordem médica. Vai fazer nova cirurgia. Há pessoas que nascem com amor no coração, sentimento humano e belo. Há os que nascem com amor ao poder. São como água e óleo. Não se misturam. O poder fascina. No Maranhão, sempre significou o “direito à vida”. Chegou-se a falar em criar um estado dentro do território e relegá-lo à oposição. Em sendo forte, havia o plano de dividir a terra. Se o povo tiver juízo, na próxima eleição pode haver a alforria de um eleitorado que traz amarrado na perna uma corrente com bola de ferro. Povo que fala a língua com pureza e sujeita o cangote a puxar carro de boi com submissão. Por muito menos, a França, que deu origem ao Maranhão, degolou até a rainha. Marselha é o grande exemplo.
* O autor é jornalista em Brasília e escreve no Correio Braziliense.
Comentários
SDS
PAULO ROBERTO
Abraços.
Zeneuda Alves
E VIVA O MARANHÃO E O SEU SOFRIDO POVO
UMA MARANHENSE INDIGNADA