Enquanto o Pólo Industrial Siderúrgico do Carajás (PA e MA) “morre à mingua” jogando mais de 40 mil desempregados nas ruas, o complexo industrial de Sete Lagoas (MG) congrega 38 municípios das diversas microrregiões. A principal atividade econômica é centrada na extração do calcário, mármore, cristal-de-rocha ardósia, argila e areia.
Da Redação
Belo Horizonte - Com investimentos previstos de R$ 350 milhões, a fábrica da Ambev, maior indústria privada de bens de consumo do Brasil e maior cervejaria da América Latina, anunciou a construção de mais um empreendimento no complexo industrial da cidade de Sete Lagoas, região Central do Estado de Minas Gerais.
Além do investimento da Ambev, o complexo industrial de Sete Lagoas irá receber investimentos totais que somam R$ 2,15 bilhões em diversos segmentos, como indústria do setor têxtil, metalurgia, mecânico, automotivo e agroindústria. Os investimentos são responsáveis pela geração de 6.700 empregos diretos.
O complexo congrega 38 municípios das diversas microrregiões. A principal atividade econômica é centrada na extração do calcário, mármore, cristal-de-rocha ardósia, argila e areia.
Em Sete Lagoas, estão abrigadas 23 empresas siderúrgicas com dezenas de indústrias produtoras de ferro-gusa.
Em dezembro de 2007, o Governo de Minas e o Grupo Fiat assinaram protocolo de intenções visando à expansão da unidade industrial de Sete Lagoas, para a produção de motores e transmissões de caminhões, tratores, máquinas e utilitários.
Nascia ali, o Centro de Desenvolvimento de Produtos da Iveco, com investimentos de R$ 30 milhões, o primeiro fora da Europa.
Com expansão da produção da Iveco em Sete Lagoas, as cabines dos caminhões pesados, que antes eram importadas, passaram a ser produzidas no Brasil, o que ampliou a capacidade de produção para 6 mil veículos pesados por ano. Em 2007, foram produzidas 4 mil unidades desses veículos em Sete Lagoas.
A implantação do centro de desenvolvimento é resultado da política de atração de investimentos do Governo de Minas. Participaram do desenvolvimento dos trabalhos a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), além do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG), que apresentou soluções financeiras para os potenciais fornecedores se instalarem no Distrito Industrial.
Ainda no Complexo Industrial de Sete Lagoas estão empresas como a Bombril S/A, que voltou a produzir lã de aço; a Itambé, que beneficia cerca de 1 milhão de litros por dia, produzindo leite em pó, doces de leite e leite condensado, além da Cooperativa de Produtores Rurais, que produz leite pasteurizado, queijos e doces.
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