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Investimentos de R$ 2,15 bilhões incrementam complexo industrial em Sete Lagoas - MG

Enquanto o Pólo Industrial Siderúrgico do Carajás (PA e MA) “morre à mingua” jogando mais de 40 mil desempregados nas ruas, o complexo industrial de Sete Lagoas (MG) congrega 38 municípios das diversas microrregiões. A principal atividade econômica é centrada na extração do calcário, mármore, cristal-de-rocha ardósia, argila e areia.

Da Redação

Belo Horizonte - Com investimentos previstos de R$ 350 milhões, a fábrica da Ambev, maior indústria privada de bens de consumo do Brasil e maior cervejaria da América Latina, anunciou a construção de mais um empreendimento no complexo industrial da cidade de Sete Lagoas, região Central do Estado de Minas Gerais.

Além do investimento da Ambev, o complexo industrial de Sete Lagoas irá receber investimentos totais que somam R$ 2,15 bilhões em diversos segmentos, como indústria do setor têxtil, metalurgia, mecânico, automotivo e agroindústria. Os investimentos são responsáveis pela geração de 6.700 empregos diretos.

O complexo congrega 38 municípios das diversas microrregiões. A principal atividade econômica é centrada na extração do calcário, mármore, cristal-de-rocha ardósia, argila e areia.

Em Sete Lagoas, estão abrigadas 23 empresas siderúrgicas com dezenas de indústrias produtoras de ferro-gusa.

Em dezembro de 2007, o Governo de Minas e o Grupo Fiat assinaram protocolo de intenções visando à expansão da unidade industrial de Sete Lagoas, para a produção de motores e transmissões de caminhões, tratores, máquinas e utilitários.

Nascia ali, o Centro de Desenvolvimento de Produtos da Iveco, com investimentos de R$ 30 milhões, o primeiro fora da Europa.

Com expansão da produção da Iveco em Sete Lagoas, as cabines dos caminhões pesados, que antes eram importadas, passaram a ser produzidas no Brasil, o que ampliou a capacidade de produção para 6 mil veículos pesados por ano. Em 2007, foram produzidas 4 mil unidades desses veículos em Sete Lagoas.

A implantação do centro de desenvolvimento é resultado da política de atração de investimentos do Governo de Minas. Participaram do desenvolvimento dos trabalhos a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), além do Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG), que apresentou soluções financeiras para os potenciais fornecedores se instalarem no Distrito Industrial.

Ainda no Complexo Industrial de Sete Lagoas estão empresas como a Bombril S/A, que voltou a produzir lã de aço; a Itambé, que beneficia cerca de 1 milhão de litros por dia, produzindo leite em pó, doces de leite e leite condensado, além da Cooperativa de Produtores Rurais, que produz leite pasteurizado, queijos e doces.

O credor quer receber

O maior credor do Estados Unidos, inicia a pressão. China inicia ataque ao dólar
BOLHA GLOBAL
Presidente chinês defende a substituição da moeda norte-americana no comércio mundial. Ele tem a simpatia de Lula, que propõe serem feitos em iuan e real os negócios entre o Brasil e o país asiático

Enfraquecido pela própria decadência da economia dos Estados Unidos, o dólar está sob ataque por todos os lados. Um número cada vez maior de governantes contesta sua predominância como moeda de referência no cenário internacional. Os principais golpes vêm do governo da China, que quer aumentar a importância do iuan-renmimbi nas transações comerciais e financeiras globais. Como ainda não existem concorrentes fortes no curto prazo, a tese que mais ganha adeptos é a da criação de uma divisa internacional, independente de todos os países. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se juntou ao coro, propondo que o comércio entre China e Brasil seja feito nas divisas locais, prática que começou a ser adotada com a Argentina, mas que ainda enfrenta resistência dos empresários.

“Precisamos criar novos mecanismos para não ficarmos tão dependentes do dólar”, disse Lula, em Londres. A proposta de retirar a divisa norte-americana do comércio bilateral foi feita anteontem ao presidente chinês, Hu Jintao, numa conversa paralela à cúpula do G-20, grupo das 20 maiores economias do mundo. Lula reconheceu que a implantação da medida seria complicada, pois exigiria a harmonização de regras dos dois bancos centrais. Segundo ele, o governo brasileiro apoia a ideia de criação de uma moeda de reserva internacional defendida pelo parceiro chinês. As equipes econômicas discutirão o tema em 19 de maio, quando Lula visita a China. Em 2008, o Brasil exportou US$ 16,4 bilhões para o parceiro e importou US$ 20 bilhões.

Aos poucos, o governo chinês vem assinando acordos de trocas de moedas com vários países, ampliando a influência do iuan no mundo neste momento de crise econômica e financeira. Nesse tipo de empréstimo, um país recebe uma quantia determinada de dinheiro para melhorar as suas contas externas, pagando com suas próprias divisas. Quando os recursos não são mais necessários, a operação se desfaz sem ônus. O BC brasileiro tem um acerto de US$ 30 bilhões com o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano), mas ainda não precisou sacar os recursos. A China já fez convênios com cinco países e uma região autônoma, num valor equivalente a US$ 95,6 bilhões. Os beneficiários são Coreia do Sul, Hong Kong, Malásia, Indonésia, Bielorrússia e Argentina.

Mudança virá
A China tentou incluir o assunto sobre a nova moeda de referência mundial na pauta da reunião do G-20, mas não conseguiu o apoio formal das outras delegações. Na avaliação do economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do Banco Central (BC), a tendência é de que, em médio e longo prazo, o dólar deixe de ser a principal referência nas transações internacionais. O motivo é a perda relativa da importância da economia norte-americana. Mas, por enquanto, ainda não se vislumbra qual poderia ser o substituto. “O iuan ainda não é forte o suficiente e o euro não disse a que veio. O ideal é que seja uma moeda não ligada a nenhum país, mas o governo dos Estados Unidos vai resistir o quanto puder à ideia. O país se beneficia muito com as coisas se mantendo como estão”, disse.

Ao comprar dólares e títulos da dívida do Tesouro norte-americano, todas as nações do mundo financiam os dois déficits do país: o fiscal e o das contas externas. A própria China faz isso. Dos US$ 2 trilhões de reservas, cerca de US$ 800 bilhões são aplicados em papéis dos EUA, o que torna os chineses seus principais credores no mundo. Ontem, Lula qualificou de contrassenso o fato de os bancos centrais dos países emergentes continuarem procurando esses bônus num momento em que a economia pilotada pelo presidente Barack Obama está tão debilitada. “Pela lógica, o dinheiro deveria estar fugindo dos Estados Unidos para os títulos do Tesouro brasileiro, porque temos uma economia muito mais sólida do que eles”, ironizou.

Viabilidade
Hu Jintao propôs à Organização das Nações Unidas (ONU) um estudo sobre a viabilidade de uma moeda internacional, tarefa entregue ao prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz. Ele concluiu que a melhor saída seria usar como ponto de partida a referência do Fundo Monetário Internacional (FMI), os Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês). “Nas condições atuais, nenhuma moeda pode, rápida e isoladamente, substituir o dólar. O SDR seria uma solução mais adequada, já que sua emissão ficaria sob responsabilidade de um organismo multilateral, como o FMI. Mas acho difícil que os países abdiquem de sua soberania monetária em favor de um órgão supranacional”, afirmou o economista Alkimar Moura, professor da FGV e ex-diretor do BC.

Na avaliação de Moura, o dólar deve perder a posição de “quase absoluta primazia” no cenário global, cedendo terreno para o euro, o iene, a libra esterlina e outras, que ganharão uma posição relativamente maior na liquidação das operações internacionais. Mas o processo deve ser gradual, acompanhando os movimentos geoeconômicos e políticos. Para o professor, uma desvalorização muito brusca poderia representar uma perda significativa de capital para as reservas chinesas. Por isso, o governo da China não tem interesse em inviabilizar a própria sobrevivência do dólar neste momento. Uma mudança mais lenta, tão ao gosto da cultura oriental, permitiria um realinhamento menos traumático da carteira de papéis.

"Precisamos criar novos mecanismos para não ficarmos tão dependentes do dólar"
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República.

Por quê o FMI? O país precisa de seus recursos aqui

Não é hora de ser bonzinho

Por Alon Feuerwerker, editor do Correio Braziliense

Orgulhe-se do seu prestígio, presidente Lula, mas se o dinheiro está sobrando invista-o aqui mesmo no Brasil

A reunião do G20 em Londres teve um resultado prático. Os países parecem ter concordado em fazer uma caixinha para reforçar o Fundo Monetário Internacional (FMI), e assim capacitá-lo a intervir nas nações mais sujeitas à bancarrota. No mais, o convescote londrino produziu as costumeiras declarações de intenção. Na vida real, por outro lado, os Estados Unidos rechaçaram a ideia de entregar o comando de sua economia a um hipotético órgão de governança global. E pouquíssimo foi feito de concreto contra o protecionismo.

Olhe-se o retrato oficial do encontro e observar-se-á um plantel de líderes impopulares, ou em grave risco de impopularidade. As notáveis exceções talvez sejam Barack Obama e Luiz Inácio Lula da Silva. O americano é 100% inocente, não tem qualquer culpa no desastre econômico-financeiro global. Aliás, elegeu-se derrotando os que provocaram o tsunami. Já os demais, de um jeito ou de outro, andaram surfando na “exuberância irracional”, um termo que leva mais de uma década mas que só agora parece ter adquirido o completo significado.

Então, todos precisam dar a impressão de que estão fazendo algo. A coisa não anda fácil para ninguém. O anfitrião do conclave dos salvadores do planeta, o premiê trabalhista Gordon Brown, até ganhou certo fôlego na virada do ano, ao sair na frente e defender a intervenção estatal nos bancos. Mas o tempo passou e ele voltou a cair nas pesquisas. Está, como é seu hábito desde que substituiu Tony Blair, comendo poeira atrás dos conservadores.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, também desce a ladeira. Os levantamentos de opinião pública mostram que engorda a cada dia o já amplamente majoritário contingente que desaprova o governo dele. Os franceses, assim como os britânicos, pedem mais ação e menos conversa fiada. O problema é não haver dinheiro suficiente. Por quê? Porque a bonança pré-crise se devia em boa parte a uma riqueza fictícia, parida pelos (e para os) gênios do mercado financeiro. Aquele mundo não volta mais. E não é fácil para ninguém aceitar a ideia de estar mais pobre. E de que só será possível sair da situação com trabalho, muito trabalho.

Mas voltemos a Londres. Parece que agora os brasileiros vamos enfiar a mão no bolso para ajudar o FMI. Não há dúvida de que no plano simbólico é uma vitória e tanto para Luiz Inácio Lula da Silva. Um país que vivia de pires na mão a cada crise hoje é chamado a ajudar a enfrentar a tempestade financeira. Parabéns, presidente Lula. Dito isso, talvez seja o caso de questionar se, para além do orgulho e da satisfação pelo prestígio, haverá algum motivo adicional que nos leve a apertar ainda mais o cinto e ajudar a pagar a conta de uma crise criada pelos outros.

O Brasil não quebrou, é verdade, mas nossos números pedem cuidado. A curva das receitas públicas segue para baixo, enquanto a das despesas está, numa visão benigna, engessada. A balança comercial mal e mal se mantém num patamar medíocre, graças principalmente à queda das importações. Não que elas estejam sendo substituídas por produto nacional. É que a economia está atolada. Pior ainda, somos um país que não imprime moeda forte (por razões óbvias), nem se arrisca a fazer mais dívida (por falta de vontade política dos nossos governantes).

Quem deve pagar a conta da crise? Quem deve socorrer as nações falimentares, que acreditaram no “Fim da História” e abriram enlouquecidamente suas economias? Ora, quem imprime moeda forte e está disposto a se endividar. Você sabe de quem estou falando. Orgulhe-se do seu prestígio, presidente Lula, mas se o dinheiro está sobrando invista-o aqui mesmo no Brasil. E deixe que os Estados Unidos e a Europa, mais precisamente a Alemanha, absorvam o custo de suas aventuras imperiais das duas últimas décadas. Não foram eles que prometeram o paraíso da “globalização” ao Leste Europeu? Então que se virem para dar um jeito na situação.

Não é hora de ser bonzinho. Nenhuma potência, das dignas do nome, está sendo.

Quanto o Brasil colocará no FMI?

Lula diz que país participará de esforço internacional para injetar US$ 1 tri nas economias
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o Brasil está pronto para injetar dinheiro no Fundo Monetário Internacional (FMI), como forma de ajudar numa solução para a crise global e a reforma da instituição.
- O Brasil não vai agir como se fosse um paisinho pequeno e sem importância - afirmou o presidente, a caminho da reunião de cúpula do G-20 (grupo de países ricos e principais emergentes.

Lula não disse quanto o país aplicaria no Fundo. Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, revelou que os países do G-20 estão negociando uma injeção de até US$ 1 trilhão, não apenas no FMI mas também em outras instituições multilaterais, como o Banco Mundial, para socorrer os países que não estão conseguindo crédito. A medida está condicionada a que os recursos sejam só para países pobres e emergentes.

ONG aponta atraso em quase todas as obras do PAC

O presidente Lula e seu staff linha de frente (Casa Civil, Fazenda e Planejamento) estão declarando de maneira contundente que os investimentos para acelerar as obras do PAC serão o elixir para garantir que a economia brasileira não sinta tão profundamente os reflexos da crise financeira internacional.

Porém, um levantamento divulgado hoje e realizado pelo Instituto Trata Brasil em 27 municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes aponta que 54 das 96 obras de esgoto do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) financiadas pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) não foram iniciadas (27), estão atrasadas (24) ou foram paralisadas (3).

Apenas 42 obras estão com o andamento normal ou adiantadas - o que representa 43,75% do total de obras -, segundo a pesquisa do Trata Brasil, uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) apoiada por diversas empresas com investimentos no ramo de saneamento básico. O instituto não definiu o status de uma obra. Os dados do levantamento foram obtidos junto à CEF e ao BNDES e correspondem ao período de fevereiro de 2007 até o início de março deste ano.

Os Estados mais afetados são: Ceará, com sete obras não iniciadas e três atrasadas; São Paulo, quatro não iniciadas e cinco atrasadas; Rio Grande do Norte e Rio Grande dos Sul com quatro e três obras atrasadas, respectivamente. As três obras paralisadas estão localizadas nas cidades de Curitiba, Maceió e Santo André (SP).

A voz do apocalipse econômico

O homem que tem feito as previsões mais sombrias sobre a crise veio ao Brasil. Se ele estiver certo, prepare-se para o fim dos tempos

Com voz de barítono e pinta de pastor, o locutor Cid Moreira conseguiu vender 30 milhões de cópias de um CD contando as histórias do Velho Testamento, desde o Gênesis aos livros proféticos. Mas se houver um narrador para o final dos tempos, o posto será ocupado por um economista turco, radicado nos Estados Unidos, que veio ao Brasil na semana passada. Chamado de "Dr. Apocalipse", Nouriel Roubini esteve em São Paulo, na quarta-feira 11, a convite da BTG, dos financistas André Esteves e Pérsio Arida. Com uma voz igualmente gutural, um certo ar de Conde Drácula e um inglês marcado pelo forte sotaque do Leste Europeu, ele fez jus à fama. Começou dizendo que a economia mundial está em "coma". Depois, disse que um dos clientes de sua consultoria, uma das maiores multinacionais americanas, lhe confidenciou não saber se, daqui a dois anos, a empresa ainda estará viva. Roubini falou em "tsunami", em "Armagedon" e também num "Triângulo das Bermudas" macroeconômico. Chegou até a brincar com a plateia, recheada de figurões, como Carlos Jereissati, da Oi, e Luiz Fernando Furlan, da Sadia, sugerindo que talvez fosse o caso de se estocar "armas, munição e alimentos". E avisou que o mundo não sairá da recessão atual antes do fim de 2010. Ao tentar defini-la, disse que ela não terá o formato de um V (queda abrupta seguida de recuperação), admitiu que talvez seja um U (tombo com retomada lenta), mas apostou na chance cada vez maior de um L (precipício sem retorno a médio prazo). "Já estamos na maior recessão dos últimos 60 anos", disse ele.

Fonte: Isto É Dinheiro.

O perigo do excesso de confiança

Noutros tempos e numa democracia consolidada.

Ei, prestem atenção!

Economia consolidade são instituições fortes e prestigiadas. Isso significa por definição, equilíbrio de poderes, equidade de distribuição de renda e justiça social.

É possível a implantação desse modelo pós neoliberalismo FHCesista no Brasil?

Claro que é.

Mas há uma pedra no caminho.

No caminho, há uma pedra.

A pedra é a irresponsável antecipação do processo sucessório.

A idéia veio, soube depois, dos magnânimos candidatos a príncipes do puxasaquismo palaciano; endossado por uma certa figura que, ao tempo e na hora certa, o blog revelará.

Como é possível a Folha de S. Paulo -- o único jornal do Brasil, que ainda tinha alguma fé -- dizer que a ditadura que matou, torturou seguidamente, cassou, expulsou, demitiu, invadiu, matou de novo, torturou de novo, soltou os cachorros (elemento animal pusilânime e encontrado as toneladas no pais das bananas) que nada tem a haver com a raça canina, a perseguir através de delação regiamente paga, gente inocente, cujo pecado foi ser parente de A ou B e, principalmente, C do B. Ai começamos a entender que algo estava e continua errado.

O erro é na origem, não na intenção de Lula.

A ficha cai em câmara lenta

Um ano após o efeito dominó. O Tsunami segue, serelepe arrasando economias mundo afora.

Liberação de recursos para o plantio da safra atrasado, forçando o plantio tardio do agronegócio e do setor da economia familiar rural.

Resultado: diminuição da safra a ser colhida de maneira dramática, como nunca antes na história desse país.

Não! O clima, dessa vez, não é o vilão.

Mas, o agronegócio está protegido por taxas diferenciadas e que são proporcionais ao número de empregados do setor.

Nesse mundo que orbita acima das cabeças dos simples mortais. Os dirigentes dessas empresas, apesar da garantia de uma espécie (imoral, indecente, inaceitável) de cobrança de taxas de tomada da TJLP que não existe em outro lugar na face da terra. Ainda assim, como o filme do "menino da bolha" (lembram?) sabem que o cenário é de quebra de consumo.

E que venha São Jorge -- o guerreiro -- destemido, a ter humor e poder necessários, para atender tantas orações diante da falta de terra abaixo dos pés do consumo interno brasileiro.

É simples: a indústria na cidade e negócio da agricultura no campo, veêm, aparvalhados, o desaparecimento das encomendas.

A queda do Citi

O maior bando, digo banco do mundo está colhendo o que plantou.

O Citibank negocia desesperadamente a não nacionalização por excesso de ganância e administração temerária.

Maior credor do Brasil em outros tempos, esse banco, se afundar, já vai tarde.

Macacos velhos caem no conto da pirâmide

"Efeitos especiais" de Madoff atingem Spilberg

Valor Econômico - 16/12/2008
 
Há alguns anos, o consultor financeiro de Hollywood Gerald Breslauer se desfez da maioria de seus clientes para se concentrar em duas figuras de destaque da indústria do entretenimento: o diretor Steven Spielberg e Jeffrey Katzenberg, o diretor-presidente da DreamWorks Animation SKG. Agora, seus dois únicos clientes foram atingidos por supostas fraudes cometidas pelo administrador de recursos Bernard Madoff.

Katzenberg sofreu perdas de milhões no bolo administrado por Madoff, dizem pessoas a par do assunto. Enquanto isso, Spielberg admitiu, por meio de um porta-voz, que uma das fundações que mantém, a Wunderkinder, teve perdas consideráveis com os investimentos na empresa de Madoff. Não se sabe se Spielberg tinha algum dinheiro de sua conta pessoal investido com Madoff. O porta-voz recusou-se a tratar disso.

Um porta-voz de Katzenberg não deu retorno a telefonemas feitos ontem. Breslauer também não retornou as chamadas.

Os assuntos financeiros de Spielberg e Katzenberg vêm sendo administrados há anos por Breslauer, que foi por décadas também o consultor financeiro de muitas das grandes estrelas e executivos de Hollywood, como Barbra Streisand e Michael Jackson. Mas, nos últimos anos, Breslauer, de 80 anos, passou a desfrutar de um regime que seus funcionários chamam de semi-aposentadoria, limitando sua lista de clientes a apenas dois.

O próprio Breslauer provavelmente teve perdas severas no episódio. Ele costuma investir junto com os clientes, e às vezes investe até mais do que seus representados. Pessoas a par do assunto disseram que Breslauer é conhecido como investidor nos fundos de Madoff.

Katzenberg não conhece pessoalmente Madoff, segundo uma pessoa a par da questão. Não se sabe como Breslauer começou a investir com Madoff, embora a relação deles tenha começado, no mínimo, em 2004, de acordo com dados públicos sobre impostos da Fundação Wunderkinder, mantida por Spielberg.

A fundação mostra que a renda anual dos investimentos feitos por Madoff aumentou regularmente, a tal ponto que esses investimentos respondiam por pelo menos 70% dos ganhos da fundação em 2006.

Nascido em Nova York, Breslauer mudou-se para Los Angeles ainda adolescente. Lá, estudou na Universidade da Califórnia, de acordo com dados de arquivos públicos e notícias de jornais sobre ele ao longo dos anos. Depois da universidade, foi contratado por uma empresa local de administração de negócios e, nos anos 70, passou a ter como cliente um jovem e relativamente obscuro diretor de cinema chamado Steven Spielberg.

A relação com Spielberg, que é conhecido por trabalhar com um pequeno grupo de funcionários fiéis que o acompanham há décadas, ajudou a abrir outras portas junto à elite de Hollywood, inclusive Katzenberg, que é um amigo de longa data e sócio de Spielberg. Breslauer também expandiu seus negócios por meio de fortes relações com a influente Creative Artists Agency. Ele é descrito por pessoas que o conhecem como um homem de negócios respeitável e um investidor relativamente conservador.

Breslauer é o tipo de pessoa que participa profundamente da vida dos clientes. Dados de propriedades mostram que as duas casas de Katzenberg em Los Angeles fazem parte de uma fundação que tem Breslauer como agente fiduciário. Breslauer também foi listado como agente fiduciário de uma casa de frente para o mar em Malibu, na Califórnia, vendida por Spielbereg há dez anos.

Aparentemente, Breslauer fez negócios com imóveis para Spielberg; no começo deste ano, quando Spielberg acrescentou um terreno de US$ 20 milhões à sua propriedade Georgica Pond, em Long Island, no Estado de Nova York, Breslauer foi o encarregado da operação.

Começam demissões em massa na Vale

Não é marola. Vale dá desculpa esfarrapada ao presidente e prossegue firme com planos de demissões em massa em suas operações mundo afora.

Vale fecha mina simbólica no interior de MG

Karla Mendes, da Equipe do Correio Braziliense

Suspensão é por tempo indeterminado. Reserva Cauê, descoberta em 1942 em Itabira, possui minério com alto teor de ferro e foi, durante muito tempo, um marco da mineração

A Vale começa a suspender a extração de minério de ferro no Brasil. Em Itabira (MG), as usinas de beneficiamento da Mina do Cauê foram paralisadas por tempo indeterminado. A mina, descoberta em 1942, é um dos principais símbolos do início das operações da Vale, na época ainda denominada Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). “Fecharam a mina do Cauê, que operava há mais de 60 anos e de onde é extraído o minério com o maior teor de ferro. A produção era de 24 milhões de toneladas por ano. No dia do fechamento da mina, os trabalhadores até choraram”, revela Paulo Soares, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Extração do Ferro e Metais Básicos (Metabase) de Itabira e Região.

Segundo Paulo Soares, cerca de 400 trabalhadores que trabalhavam na Mina do Cauê receberam o aviso de férias coletivas esta semana. Outros dois mil foram deslocados para a Mina de Conceição, outro importante ponto de extração de minério de ferro da cidade. “Os funcionários estão entrando em depressão, pois não têm o que fazer lá”, afirma.

Segundo o sindicato, a produção diária de minério de ferro em Itabira foi reduzida de 120 mil toneladas para 60 mil toneladas. Esta semana, a Vale anunciou 1,3 mil demissões e férias coletivas para 5,5 mil trabalhadores em todo o país. Mas segundo Paulo Soares, o pior ainda está por vir.

“A informação que temos é que 10 mil empregos diretos estão ameaçados, dos quais sete mil estão em Minas Gerais. Também estão na berlinda 18 mil terceirizados, dos quais 9 mil em Minas”, denuncia. Segundo o sindicalista, só em Minas a Vale emprega 15 mil trabalhadores diretos e mais de 35 mil indiretos. Um maquinista que trabalhava na Vale há 29 anos e pediu para não ser identificado foi uma das vítimas dos cortes na empresa esta semana. “Em 29 anos de empresa, nunca tive nenhum atestado nem nada contra mim. Sempre cumpri tudo rigorosamente. Mais do que chateado de sair da Vale depois de tantos anos, estou chateado com a falta de respeito, pois eu, assim como tantos outros, vestíamos a camisa da empresa e fomos demitidos sem mais, nem menos”, desabafa. Como ele estava perto de se aposentar, o ex-funcionário da mineradora relata que seu drama é menos pior que de centenas de trabalhadores. “Tenho colegas (maquinistas) que chegam para trabalhar às 3h, 4h, e o chefe estão lá para demiti-los. E muitos têm filhos pequenos e não terão a aposentadoria para sustentá-los”, afirma.

Esta semana, a Vale anunciou a paralisação da extração de níquel na mina de Copper Cliff South a partir de janeiro e o corte na produção de níquel e cobre na mina de Voisey’s Bay, no Canadá. A empresa já havia anunciado suspensão na produção de níquel e redução de extração de outros minérios e metais, como minério de ferro, manganês e ferro-ligas na Indonésia.

Reunião
Segundo o sindicato, está marcada para segunda-feira uma reunião com a Vale, em Belo Horizonte. “A empresa quer suspender o contrato dos trabalhadores e flexibilizar o pagamento dos direitos trabalhistas. A proposta que fizeram é fazer contratos sem pagamento de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), recolhimento junto ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e demitir os funcionários a qualquer momento, mas se a empresa quer fazer serviço sujo, terá uma resposta à altura”, ameaça Paulo Soares. A Vale confirmou a paralisação da usina de beneficiamento da Mina do Cauê esta semana. Segundo a empresa, 380 funcionários estão em férias coletivas, mas negou qualquer demissão em massa. A empresa não confirma a reunião de segunda-feira com sindicato.

Bolha Global -- tavessia tortuosa

Crise impõe ao Brasil a difícil escolha entre crescer ou dominar a inflação, com o agravante de gasto público em alta e receita em baixa. O teste é duro e pode exigir que Lula renuncie ao desejo de fazer seu sucessor

Por trás do otimismo que o governo tenta passar diante da severa crise internacional, que já empurrou os países mais ricos para a recessão, há um clima de extrema preocupação. Ao traçarem os cenários para os próximos dois anos, tanto o Banco Central quanto o Ministério da Fazenda reconhecem que o Brasil caiu em armadilhas das quais sairá muito arranhado. Qualquer que seja o ângulo de análise, a travessia da economia brasileira será turbulenta. Conciliar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) com inflação dentro das metas exigirá esforço monumental. O problema é que ninguém sabe até onde o governo está disposto a ir para manter as rédeas sob controle e não deixar que as importantes conquistas dos últimos anos se percam no meio do caminho.

“Teremos um teste duríssimo pela frente”, diz o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal. “Há o risco de a inflação chegar a 7% no acumulado de 12 meses no terceiro trimestre de 2009. Tecnicamente, essa taxa, muito distante do centro da meta perseguida pelo BC, de 4,5%, exigirá aumento dos juros. Mas como o BC conseguirá elevar a taxa básica (Selic) com a economia em forte desaceleração?”, questiona. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se os juros subirem, os problemas com o crédito, que foi uma das alavancas do consumo e dos investimentos, tendem a se agravar, minando a expansão econômica. Na avaliação do presidente do BC, Henrique Meirelles, tal argumento é válido. Mas deve-se lembrar que a missão do banco é manter a inflação dentro das metas, ainda que isso implique aumento dos juros.

A inflação, afirma Maristella Ansanelli, economista-chefe do Banco Fibra, está subindo de forma veloz por causa da disparada do dólar, cujo repasse para os preços é rápida. Ela ressalta, porém, não ver ainda motivos para aumento dos juros. “As incertezas são enormes. Que a economia vai crescer menos, está claro. Mas ninguém sabe quanto. Que a inflação vai subir, também está certo. Mas ninguém sabe quanto. Foi por isso que o BC suspendeu, no mês passado, o aumento da Selic, esperando por um cenário menos nebuloso”, assinala.

Na opinião do economista Marcelo Nonnenberg, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é preciso lembrar que as commodities (grãos, petróleo e minérios), com significativo peso na inflação, estão em queda em todo o mundo. “Assim, haverá um processo de compensação com a alta do dólar”, diz. Independentemente desse resultado, acrescenta Nonnenberg, é preciso ficar claro que o BC não pode deixar a inflação sair do controle, pois os estragos serão pesados.

Para Fábio Susteras, economista do Private Bank do Banco Real, contar com a queda das commodities para minimizar o impacto do dólar sobre a inflação pode resultar em decepção. A seu ver, em vez de recuo, os preços dos alimentos vão subir nos próximos meses, por três razões básicas. Primeiro: os insumos usados para o plantio, quase todos importados, ficaram bastante caros com a alta do dólar. Segundo: o crédito escasseou e encareceu. Terceiro: a safra a ser colhida será menor, ou seja, oferta reduzida sempre resulta em preços maiores. “Por isso, é provável que o BC seja obrigado a elevar os juros entre o fim deste ano e o primeiro semestre de 2009”, ressalta.

Gastos e Juros
A política monetária também tende a ser pressionada pelo próprio governo, destaca Elson Teles, economista-chefe da Corretora Concórdia. Na ânsia de manter a demanda doméstica aquecida diante da queda das exportações, devido à retração da economia mundial, o governo tem dado uma série de estímulos ao consumo, especialmente pela oferta de crédito por meio dos bancos públicos. Mas a demanda aquecida pode manter as importações firmes. E com as vendas externas do país em baixa e o menor valor dos produtos exportados, o saldo comercial desabará. “Nesse contexto, é possível que o Brasil saia de um superávit de US$ 20 bilhões em 2008 para um déficit de US$ 10 bilhões no próximo ano”, emenda Luís Otávio Leal. “Se isso acontecer, a piora nas contas externas será enorme.”
E não há exagero em tal previsão. Fábio Susteras lembra que, com o mundo em recessão, as multinacionais que estavam ampliando seus investimentos reduzirão o fluxo de recursos. Por tabela, os investidores que perderam mais de US$ 32 trilhões com as quedas das bolsas também vão diminuir as aplicações no país. O resultado será uma grande dificuldade do Brasil em financiar seu balanço de pagamentos externos, fato que tende a pressionar as cotações do dólar e, claro, a inflação. “Tudo isso nos leva a crer que a vulnerabilidade externa do país aumentará, sobretudo porque o BC terá que continuar gastando as reservas cambiais”, frisou.

O que torna o cenário mais sombrio, avalia Joel Bogdanski, economista do Banco Itaú, é a perspectiva de aumento dos gastos públicos. Esse tema reabriu o fosso que separa o presidente do BC e o ministro da Fazenda. Até pouco tempo, os dois vinham com um discurso unificado. Mas Mantega passou a pregar uma política anticíclica como forma de minimizar os estragos da crise, combinando mais gastos com juros em baixa. Meirelles acredita que o consumo interno, baseado no aumento da renda e do emprego, continua firme, exigindo cautela nas políticas fiscais e monetárias.

No meio dessa disputa, o relevante a ser destacado é que o governo contratou gastos irreversíveis, como o reajuste do funcionalismo e do salário mínimo, num ano em que a arrecadação vai diminuir em função do menor crescimento. “Para conciliar gastos maiores e receitas em queda, só restará ao governo reduzir o superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida), de 4,3% do PIB. Uma taxa de 3,8% não será problema, mas um percentual menor do que esse será visto como descontrole”, diz Sustera.

Em meio a tantos problemas, sentencia Elson Teles, o presidente Lula necessitará de equilíbrio para escolher o caminho menos tortuoso. Mesmo que para isso arrisque o desejo de fazer seu sucessor em 2010, quando, na melhor das hipóteses, a economia começará a recuperar o fôlego.

DIAS DE TORMENTA
O governo se meteu em uma série de armadilhas, o que exigirá um esforço redobrado para que o país registre, em 2009, crescimento moderado e inflação dentro da meta


A vulnerabilidade externa do país aumentará, sobretudo porque o BC terá que continuar gastando as reservas cambiais


Fábio Susteras, economista do Private Bank do Banco Real

Fonte: Correio Braziliense.

Guzeiras com o pé no freio

A redução de encomendas e excassez de crédito forçam redução de produção e demissões.

O cenário é pior para as empresas descapitalizadas.
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As pequenas mineradoras estão reduzindo o ritmo dos investimentos em projetos no Brasil, aguardando que a situação de crédito melhore, disse um economista do Instituto Brasileiro de
Mineração (Ibram) na sexta-feira.


"Nesses tempos de incerteza, o desenvolvimento dos projetos está mais lento, e as pessoas estão aguardando que a situação se normalize", afirmou Antônio Lannes, gerente de dados econômicos do Ibram. "As companhias estão reduzindo o ritmo para ver como a economia mundial vai ficar", acrescentou.


A mineradora brasileira Vale, maior produtora mundial de minério de ferro, anunciou na semana passada que iria cortar em 10% a sua produção de 300 milhões de toneladas de minério de ferro, bem como reduzir compras de produtores de ferro-gusa.

Mais aqui.

» Entenda a crise do crédito


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Discuso de Estadista

"Devemos revisar o papel dos organismos existentes ou criar novos, de forma a fortalecer a supervisão e a regulação dos mercados financeiros." Lula em discurso na abertura oficial do encontro do G20, em São Paulo.
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Para o presidente, G7 deve ampliar participação dos países emergentes.
Grupo reúne em SP representantes de países desenvolvidos e emergentes.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou neste sábado (8) na abertura oficial do encontro do G20, em São Paulo, do qual participam ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais de 20 países. Leia a seguir, a íntegra do discurso
divulgado pela assessoria da Presidência da República {aqui}.

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FMI abre linha de crédito para emergentes

>>O FMI anunciou que vai oferecer uma linha de crédito de até US$ 100 bilhões para países como México, Brasil e Coréia do Sul sem suas costumeiras imposições. Tais países são considerados responsáveis o suficiente para ditar suas próprias políticas. Nenhum deles manifestou intenção de usar a linha de crédito.

>>O FMI, a UE e o Banco Mundial aprovaram empréstimo de US$ 25,1 bilhões à Hungria para conter a fuga de capitais a desvalorização da moeda local, o florim. A medida ajudou a aliviar os temores de colapso financeiro nas economias emergentes do Leste Europeu e do Báltico. Como condição, a Hungria terá de cortar seu déficit orçamentário.

>>Brasil e México estão entre os países que fizeram acordo para criar linhas de swap cambial de seus bancos centrais com o Fed, o BC americano. A idéia é dar garantias de que não faltarão dólares nesses mercados. Cada país terá provisões de até US$ 30 bilhões.


Fonte: Wall Street Journal.

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