Centrais pedem aumento real atrelado a PIB
Governo marca nova reunião para decidir reajuste para aposentados do INSS
Na rodada de negociações sobre as aposentadorias do INSS com valor acima do salário mínimo, centrais sindicais e representantes dos aposentados pediram ontem ao governo que seja apresentado um reajuste real (acima da inflação) para 2010 e 2011. O índice seria correspondente a um percentual da variação do PIB no período.
A estratégia é adotar uma fórmula parecida com a aplicada no salário mínimo, reajustado anualmente pela variação da inflação mais o PIB (integral) de dois anos anteriores. Uma nova reunião foi marcada para hoje.
Segundo sindicalistas presentes à reunião, uma das propostas seria conceder reajuste prevendo a inflação, medida pelo INPC, mais metade do PIB deste ano, totalizando cerca de 6,5%, ou ganho real de quase 3%. O reajuste real de 2011 seria baseado no PIB de 2009. Há algumas semanas, o GLOBO revelou que o limite é um reajuste de 7%, o que significaria ganho real de 3%. Mas técnicos defendem ganho real menor, entre 1% e 2%.
Em troca da concessão do reajuste com ganho real, as centrais desistiriam de aprovar no Congresso três projetos em seu texto original: fim do fator previdenciário; concessão do mesmo reajuste dado ao mínimo para todas as aposentadorias e a derrubada do veto de 2006 em que o reajuste do mínimo era concedido para todas as aposentadorias.
Em contrapartida, o governo cedeu, e as centrais continuarão brigando pela aprovação do projeto 4434, de 2008, que trata da recomposição dos benefícios previdenciários.
Aprovado, o projeto custaria cerca de R$ 76 bilhões ao INSS.
O governo deverá tentar barrar a tramitação da proposta.
Na rodada de negociações sobre as aposentadorias do INSS com valor acima do salário mínimo, centrais sindicais e representantes dos aposentados pediram ontem ao governo que seja apresentado um reajuste real (acima da inflação) para 2010 e 2011. O índice seria correspondente a um percentual da variação do PIB no período.
A estratégia é adotar uma fórmula parecida com a aplicada no salário mínimo, reajustado anualmente pela variação da inflação mais o PIB (integral) de dois anos anteriores. Uma nova reunião foi marcada para hoje.
Segundo sindicalistas presentes à reunião, uma das propostas seria conceder reajuste prevendo a inflação, medida pelo INPC, mais metade do PIB deste ano, totalizando cerca de 6,5%, ou ganho real de quase 3%. O reajuste real de 2011 seria baseado no PIB de 2009. Há algumas semanas, o GLOBO revelou que o limite é um reajuste de 7%, o que significaria ganho real de 3%. Mas técnicos defendem ganho real menor, entre 1% e 2%.
Em troca da concessão do reajuste com ganho real, as centrais desistiriam de aprovar no Congresso três projetos em seu texto original: fim do fator previdenciário; concessão do mesmo reajuste dado ao mínimo para todas as aposentadorias e a derrubada do veto de 2006 em que o reajuste do mínimo era concedido para todas as aposentadorias.
Em contrapartida, o governo cedeu, e as centrais continuarão brigando pela aprovação do projeto 4434, de 2008, que trata da recomposição dos benefícios previdenciários.
Aprovado, o projeto custaria cerca de R$ 76 bilhões ao INSS.
O governo deverá tentar barrar a tramitação da proposta.
Fonte: O Globo.
Comentários
Pensando melhor, idéia como essa só pode ter vindo de um semi-alfabetizado.