Impasse adia reajuste real para aposentados, que insistem em 9%
Mais uma vez terminaram em impasse as tentativas de negociação entre Governo e representantes das centrais sindicais sobre a concessão de reajuste real para aposentados e pensionistas que ganham mais de um salário mínimo. Uma nova reunião foi marcada para hoje, em Brasília, entre os ministros Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e José Pimentel, da Previdência Social, e representantes sindicais, aposentados e lideranças parlamentares. Ontem, durante cinco horas, as partes envolvidas avançaram pouco em direção a um acordo.
Na pauta da reunião com os ministros Dulci e Pimentel, estão o reajuste para os aposentados em 2010 e a retomada das negociações sobre projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional relacionados à aposentadoria. Na reunião de ontem, sindicalistas pediram que o tempo em que o trabalhador estiver desempregado, recebendo seguro-desemprego, seja contado para futura aposentadoria. O Governo acenou com proposta de reajuste de 6,5% – equivalente a 50% do crescimento do PIB mais a reposição da inflação do período.
Diante do índice proposto, a expectativa é que as centrais sindicais podem vir a assinar um acordo. Através da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), os aposentados pedem um aumento com o mesmo percentual dado ao salário mínimo, o que chegaria a 9%. O Governo, por sua vez, diz que “a Constituição proíbe qualquer vinculação de reajuste ao salário mínimo, exceto o piso previdenciário”.
Para o presidente da Federação dos Aposentados e Pensionistas (Fap-MG), Robson Bittencourt, que acompanha as negociações em Brasília junto com o representante da Cobap, Warley Gonçalles, uma outra reunião agendada para hoje com o senador Paulo Paim (PT-RS) pode manter em tramitação, no Congresso Nacional, propostas de autoria do senador que mexem com o caixa da Previdência em troca de um reajuste real para aposentados e pensionistas válido para 2010.
“As entidades dos trabalhadores e dos aposentados estão reticentes entre ceder ou não à pressão do Governo para um acordo”, avalia Bittencourt. “Se não houver acordo, ao menos um dos quatro projetos deverá ir a votação na Câmara Federal sem aval do Planalto”.
Do lado governista, a exigência é pelo engavetamento das quatro propostas do senador Paim que tratam sobre reajuste do benefício, em especial a que determina que reajustes das aposentadorias devem ser equivalentes aos do salário mínimo.
Na pauta da reunião com os ministros Dulci e Pimentel, estão o reajuste para os aposentados em 2010 e a retomada das negociações sobre projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional relacionados à aposentadoria. Na reunião de ontem, sindicalistas pediram que o tempo em que o trabalhador estiver desempregado, recebendo seguro-desemprego, seja contado para futura aposentadoria. O Governo acenou com proposta de reajuste de 6,5% – equivalente a 50% do crescimento do PIB mais a reposição da inflação do período.
Diante do índice proposto, a expectativa é que as centrais sindicais podem vir a assinar um acordo. Através da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), os aposentados pedem um aumento com o mesmo percentual dado ao salário mínimo, o que chegaria a 9%. O Governo, por sua vez, diz que “a Constituição proíbe qualquer vinculação de reajuste ao salário mínimo, exceto o piso previdenciário”.
Para o presidente da Federação dos Aposentados e Pensionistas (Fap-MG), Robson Bittencourt, que acompanha as negociações em Brasília junto com o representante da Cobap, Warley Gonçalles, uma outra reunião agendada para hoje com o senador Paulo Paim (PT-RS) pode manter em tramitação, no Congresso Nacional, propostas de autoria do senador que mexem com o caixa da Previdência em troca de um reajuste real para aposentados e pensionistas válido para 2010.
“As entidades dos trabalhadores e dos aposentados estão reticentes entre ceder ou não à pressão do Governo para um acordo”, avalia Bittencourt. “Se não houver acordo, ao menos um dos quatro projetos deverá ir a votação na Câmara Federal sem aval do Planalto”.
Do lado governista, a exigência é pelo engavetamento das quatro propostas do senador Paim que tratam sobre reajuste do benefício, em especial a que determina que reajustes das aposentadorias devem ser equivalentes aos do salário mínimo.
Fonte: Hoje em Dia.
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