Conforme os sindicalistas, há possibilidade de o reajuste incluir um ganho de 50% do crescimento do PIB. Se a proposta se confirmar, além de corrigir os benefícios pela variação da inflação, ficaria garantido aumento real de 2,55% às aposentadorias em 2010. Com a reposição da inflação, o total ficaria em cerca de 6%.
Além disso, está em estudo aplicar a mesma regra para 2011, como parte de uma política de recuperação do poder aquisitivo dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Regra semelhante já é aplicada ao salário mínimo. No caso do piso salarial, a variação do PIB de dois anos antes é aplicada integralmente.
Na reunião de ontem foram seis horas de negociação, sem o governo sugerir um índice de reajuste. Os sindicalistas informaram aos ministros que comandam as negociações – José Pimentel e Luiz Dulci – que não aceitam a imposição de retirar quatro projetos de interesse dos aposentados em discussão no Congresso.
Na semana passada, o governo avisou que só chegaria a um acordo se os sindicalistas, previamente, abrissem mão dos projetos. Com a negativa das centrais sindicais, o governo aceitou manter uma das propostas no Legislativo: o projeto que vincula o benefício previdenciário ao número de salários mínimos na época da concessão.
Esse acerto, no entanto, depende de um compromisso dos líderes dos partidos de não votar a medida no próximo ano, quando haverá eleição presidencial. Conforme o presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas, Warley Gonçalles, o debate sobre esse item foi jogado para 2011.
Fonte: Zero Hora.
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