Reajuste para aposentados pode valer até 2011
Previdência
Governo e centrais sindicais avançaram em um acordo que garante aumento real nos próximos dois anos para os aposentados que recebem acima de um salário mínimo. O cálculo deve incorporar o reajuste da inflação a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais 50% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país nos anos de 2008 (para o cálculo de 2010) e 2009 (para 2011). No ano que vem, o valor chegaria a cerca de 6,15% (3,6% do INPC mais 2,55% do PIB). Desde 1992, o reajuste das aposentadorias superiores ao mínimo tem ficado restrito à inflação do período.
A principal novidade apresentada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical foi a vinculação dos reajustes para os próximos dois anos. Também foi sugerida a formação de uma equipe para debater o tema até 2023.
A reunião definitiva sobre o tema está marcada para hoje, às 18 horas, em Brasília. “Apareceram novas sugestões que me parecem legítimas. Estamos perto de um acordo histórico”, disse o líder do governo na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS).
A negociação sobre o reajuste envolve três projetos de interesse da categoria no Congresso Nacional. A emenda ao Projeto de Lei (PL) 01/07 dá aos aposentados o mesmo sistema de reajuste aplicado para o salário mínimo. O PL 3.299/08 acaba com o fator previdenciário. E o PL 4.434/08 altera o índice de correção das aposentadorias de maneira que em cinco anos o aposentado passe a receber o mesmo número de salários mínimos que ganhava quando se aposentou.
A intenção inicial do governo era a redação de um texto substitutivo para os três projetos. Ontem, porém, os representantes do governo aceitaram o pedido da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) e retiraram o PL 4.434/08 da negociação. Eles também aceitaram estudar duas novas reivindicações dos líderes sindicais sobre mudanças no fator previdenciário.
A primeira é a inclusão do tempo em que o trabalhador utilizou o seguro-desemprego no cálculo para requerer a aposentadoria. A contribuição seria mantida durante o período do benefício. “É uma ideia oportuna e criativa. Em média, isso significaria dois anos a me- nos de contribuição”, declarou o deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), que é autor de uma proposta alternativa ao PL 3.299/08 e participa das negociações.
As centrais sindicais querem proteger os trabalhadores que sejam demitidos até dois anos antes de completar o tempo devido para a aposentadoria. A proposta é que as empresas sejam obrigadas a continuar pagando as contribuições durante os meses que faltam para a concessão do benefício.
Governo e centrais sindicais avançaram em um acordo que garante aumento real nos próximos dois anos para os aposentados que recebem acima de um salário mínimo. O cálculo deve incorporar o reajuste da inflação a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais 50% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país nos anos de 2008 (para o cálculo de 2010) e 2009 (para 2011). No ano que vem, o valor chegaria a cerca de 6,15% (3,6% do INPC mais 2,55% do PIB). Desde 1992, o reajuste das aposentadorias superiores ao mínimo tem ficado restrito à inflação do período.
A principal novidade apresentada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical foi a vinculação dos reajustes para os próximos dois anos. Também foi sugerida a formação de uma equipe para debater o tema até 2023.
A reunião definitiva sobre o tema está marcada para hoje, às 18 horas, em Brasília. “Apareceram novas sugestões que me parecem legítimas. Estamos perto de um acordo histórico”, disse o líder do governo na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS).
A negociação sobre o reajuste envolve três projetos de interesse da categoria no Congresso Nacional. A emenda ao Projeto de Lei (PL) 01/07 dá aos aposentados o mesmo sistema de reajuste aplicado para o salário mínimo. O PL 3.299/08 acaba com o fator previdenciário. E o PL 4.434/08 altera o índice de correção das aposentadorias de maneira que em cinco anos o aposentado passe a receber o mesmo número de salários mínimos que ganhava quando se aposentou.
A intenção inicial do governo era a redação de um texto substitutivo para os três projetos. Ontem, porém, os representantes do governo aceitaram o pedido da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) e retiraram o PL 4.434/08 da negociação. Eles também aceitaram estudar duas novas reivindicações dos líderes sindicais sobre mudanças no fator previdenciário.
A primeira é a inclusão do tempo em que o trabalhador utilizou o seguro-desemprego no cálculo para requerer a aposentadoria. A contribuição seria mantida durante o período do benefício. “É uma ideia oportuna e criativa. Em média, isso significaria dois anos a me- nos de contribuição”, declarou o deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), que é autor de uma proposta alternativa ao PL 3.299/08 e participa das negociações.
As centrais sindicais querem proteger os trabalhadores que sejam demitidos até dois anos antes de completar o tempo devido para a aposentadoria. A proposta é que as empresas sejam obrigadas a continuar pagando as contribuições durante os meses que faltam para a concessão do benefício.
Fonte: Gazeta do Povo.
Comentários
Podemos inclusive estudar a extinção das benesses de ex-presidentes como forma de garantir que tudo que pedimos é direito e não favor.
Desapareceram com as provas de que Lina havia de fato conversado com Dilma.
DEM quer que ministro explique imagens apagadas-
25.08.09 - 19:4jornal Câmera 2:
DEM quer que ministro explique imagens apagadas.Jorge Félix, do Gabinete de Segurança Institucional, pode ser convocado tendo como base suposto encontro entre Dilma e Lina.
Esse Lula não vale o que come!(e come as custas da população, o que é pior de tudo).
Nós tivemos recentemente censura de jornal e a agora ingerência do governo na Receita Federal. Nós já vimos vários tipos de governos no Brasil, como no governo Fernando Henrique Cardoso, na compra de votos para aprovar a reeleição.
Agora o governo Lula está extrapolando, todos os limites do moralismo, da corrupção, do conchavo político, etc.
Tudo que Ele e o seu partido diziam condenar, estão fazendo em dose dupla, não há limite para nada.
O maior escândalo do governo Lula é contra os aposentados, ele quando candidato, foi ao programa de tv, condenando o fator previdenciário e prometia em acabar com o mesmo caso fosse eleito. Agora como presidente, não só manteve o fator previdenciário, como criou reajuste das aposentadoria diferenciado do reajuste do salário mínimo.
Há mais de duas semanas estava se formando um circo para as negociações, entre o governo e os representantes dos aposentados (representantes só no nome), ontem o circo foi concluído porque eles encontraram os palhaços para o mesmo, que são os aposentados. O Acordo não altera em nada a situação dos aposentados, que já perderam mais 50% nas suas aposentadorias.
As centrais dos trabalhadores, não representam os aposentados, o que elas estavam fazendo na negociação, se elas sempre estiveram do lado do Lula. Não seria dessa vez que elas iram contrariar o chefe, por isso, esse acordo não tem o aval dos aposentados.
Nós aposentados, somos brasileiros e não gregos, nós falamos o português, por isso, nós não queremos só esse minguado reajuste, que alias não se tem garantia nenhum, o que nós queremos e, é o principal motivo da nossa luta, é a reposição das perdas na nossa aposentadoria e como não saiu, nós vamos continuar na luta e o principal desfecho dessa luta, o governo vai conhecer ano que vem nas eleições, não só ele, como também a sua base de apoio.