Uma das mais concorridas aberturas de uma legislatura federal, registrou-se nesta semana, no Congresso Nacional. Literalmente, uma festança da jovem democracia brasileira.
A 54ª Legislatura da história democrática brasileira, atraiu muitos curiosos para os salões do prédio
projetado por
Oscar Niemeyer. Afinal, o jogador
Romário, o pugilista Popó, o palhaço
Tiririca e o homossexual e ex-
BBB Jean Wyllys, eleito pelo
PSOL do Rio de Janeiro, eram as principais
atrações.
Para exorcizar o desespero da Bancada Evangélica, que até então, não tinha um alvo de carne e osso, Jean
Wyllys, era o que faltava para fortalecer a tese fundamentalista que o "diabo" está no meio de nós e que o povo do Rio de Janeiro equivocou-se em votar em tão bizarro ser humano.
Não seria mais ridículo, se não fosse verdade.
O Rio de Janeiro, elegeu o ex-jogador de futebol,
Romário, que não deixou barato. No dia seguinte, em pleno horário de trabalho, foi fotografado batendo uma "pelada" numa concorrida praia no estado em que a população, continua chocada com os acontecimentos trágicos na região serrana.
Anthony Garotinho liso feito um
quiabo,
desconversou sobre o que acha de seu colega Jean
Wyllys. Está economizando munição para outra oportunidade.
O artista e palhaço
Tiririca, deputado federal eleito com a maior votação da história do Brasil, por São Paulo, jurou
honrar a constituição. Sob o olhar incrédulo de seu colega Paulo
Maluf, convocou alguns dos mais qualificados
profissionais em seu
Gabinete, para rebater, qualquer insinuação que de lá, só sairá, como evidentemente os eleitores
paulistas apostaram: palhaçadas para
desqualificar o trabalho – sério – que é a eterna
expectativa do povo brasileiro, especialmente, os
aviltados contribuintes que não aguentam mais viver num país, cujo Estado, tem a
insana fome de arrecadar e pouco fazer para o bem estar geral.
Popó, o deputado
Acelino, amarelou e adiou o desafio feito pelo senador Eduardo
Suplicy, para ambos
sairem na porrada, em hora e lugar de sua
conveniência.
Há algum tempo, acredito, que
Suplicy, cujo microfone foi sumariamente cortado por sua ex-mulher, em seu primeiro e sonolento discurso nesta legislatura, a
inesquecível autora da frase: relaxa e goza; agora, também senadora, não teve mais paciência com o interminável discurso que nos levaria do nada à lugar nenhum. É uma comédia o que esse senhor está a buscar.
Eis uma pista para Marta tê-lo mandado às favas. O senador não passa de um
falastrão de quase nenhuma
ação.
E assim começamos.
Democracia. Preferimos assim e pagamos por ela.
– ô.
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