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O senador Marajá






















Senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) em pronunciamento da tribuna do Senado Federal. Fotógrafo: Leopoldo Silva (05/08/2008)


Não vou poupar os leitores de definir essa figura. Até mesmo porque tal peça está avaliada por seus pares e pelo conjunto da população imune às artimanhas do negócio político.

No blog do Josias a coisa fica, digamos, um tanto elegante para descrever a decadência explícita do senador pelo Estado de Alagoas.

Na falta do que fazer, inclusive espantar o seus fantasmas pessoais que devem ser uma legião e na falta de uma melhor definição do que previu a ex-senadora Heloisa Helena. Fiquem com esta notícia.

É o senador caçador de si mesmo.

Nota do blog: O meu mentor e sábio pai, um dia recomendou-me:
-- Meu filho. Seja discreto nas suas ações. Trabalhe duro e faça amigos de verdade.
Se você for disciplinado nessas três ações, você será um homem de sucesso.

Pessoalmente confesso que pautar o cotidiano com essas três recomendações é algo dificílimo, porém, tento sempre acatá-las.

Precisa acrescentar algo mais?

Marconi Perillo e a desembargadora Beatriz Figueiredo Franco

Ag. Senado




















Certos apadrinhamentos políticos têm que ser defininitivamente desterrados da prática política republicana brasileira.

A justiça eleitoral do país tem nas mãos um caso em que a cassação e perda dos direitos políticos do senador e ex-governador por dois mandatos de Goiás Marconi Perillo é a punição exemplar a altura que o mau político merece após a revelação do escandaloso envolvimento com a desembargadora Beatriz Figueiredo, sua indicada ao desembargo no Tribunal de Justiça daquele estado.

Igualmente, a desembargadora tem que responder e ser for provado sua participação, punida exemplarmente. Um caso típico que deve ser analisado pelo Conselho Nacional de Justiça, caso a alta corte goiana faça corpo mole, como o fez a paraense no caso da juíza que se enrolou no caso da menor presa com homens numa cela pelo período de quase um mês.

Perillo e Franco foram pilhados em gravações autorizadas pela justiça as quais a revista Época teve acesso a trechos prá lá de comprometedores.

Num processo que corre em segredo de justiça no Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza denunciou a dupla goiana pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, caixa dois, exploração da máquina pública na campanha e uso de notas frias e laranjas para fraudar a prestação de contas na eleição de 2006. Agora, a revista revela com exclusividade que há mais do que isso na investigação que embasou a peça acusatória. Dentre os documentos enviados ao Ministério Público pela Polícia Federal, há novas gravações telefônicas com potencial de enredar o senador tucano em outros processos. Uma delas, em especial, levou o procurador-geral a pedir abertura de novo inquérito contra Perillo, pelo crime de tráfico de influência. Trata-se de um diálogo com a desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, do Tribunal de Justiça de Goiás, que nesta sexta-feira (16) assume a presidência do Tribunal Regional Eleitoral do estado e, a partir do posto, vai comandar as eleições goianas deste ano.

Na conversa, Marconi Perillo tenta conduzir uma decisão da desembargadora num processo envolvendo a prefeitura de Itumbiara, município do interior administrado por um aliado seu. A magistrada, escolhida desembargadora pelo próprio Perillo, demonstra presteza. "O interesse é conceder ou negar a liminar?", pergunta Beatriz. Ela se nega a ser tratada com deferência. "Que vossa excelência, o quê", diz. O diálogo foi gravado no final de dezembro de 2006. Marconi havia deixado o governo nove meses antes para se dedicar à campanha ao Senado. A seguir, a conversa:

"DESEMBARGADORA: Alô.

MARCONI: DESEMBARGADORA tudo bem?

MARCONI: Ohh, ta entrando hoje uma rescisória com pedido de liminar, contra a PREFEITURA DE ITUMBIARA.

DESEMBARGADORA: Contra a prefeitura?
MARCONI: É, então ta entrando, e parece que foi distribuído para Vossa Excelência.
DESEMBARGADORA: Que Vossa Excelência o que? O problema é o seguinte, o interesse é conceder ou negar a liminar? Contra né?

MARCONI: Negar. Negar.

DESEMBARGADORA: O problema é que eu tô de férias em janeiro, se foi distribuído hoje, eu vou ligar para o assessor, pois eles estão trabalhando hoje e amanhã.

MARCONI: Já foi distribuído.

DESEMBARGADORA: Pois é, então pegar e negar, porque se não vai pro presidente
MARCONI: A senhora quer anotar o número do processo.

DESEMBARGADORA: Quero.Eu vou ser presidente dessa Câmara, a Segunda Seção Cívil.
MARCONI: Já ta na mão da senhora, já ta distribuído.


Mais aqui.

Marconi já desfilou ao lado de sua esposa nos Corredores deste blog. Veja.

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