As irrregularidades reveladas com o uso do cartão corporativo dificilmente deixarão o governo numa situação confortável.
Chega agora ao conhecimento público que dirigentes regionais do PT estão entre os usuários de cartões corporativos do governo federal, incluindo três tesoureiros de diretórios estaduais.
Pelo menos mais sete integrantes de executivas ou diretórios petistas, além de um ex-prefeito e de três candidatos a deputado estadual em 2006, estão entre os encarregados por diversos ministérios de fazer saques e comprarem com os cartões. Um deles, candidato em Alagoas, sacou 41% do total do ano nas três semanas que antecederam a campanha, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
Com a revelação de mais esses absurdos, a sensação que se tem é que essa gente não tem limite, critério e até mesmo qualquer decência com o trato da coisa pública. Público pelo visto, para esses personagens, não é o coletivo, é o privado.
Esse dinheiro entesourado com o recolhimento de um conjunto perverso – um dos maiores do mundo – de impostos que o povo brasileiro é obrigado a pagar, é torrado sem qualquer cerimônia para fins particulares ou de interesses puramente partidário.
Até quando? Podia-se perguntar. Até quando Deus quiser deveras, visto que a pizza já está sendo preparada por pizzaiolos experientes numa CPI que sequer foi aberta é que já gera uma disputa de vida ou morte para os nomes a serem ocupados para presidí-la e relatá-la.
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Dirigentes do PT usam cartão corporativo
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Descontrole e escárnio
É aburda e atinge níveis de gozação o questionário enviado aos ministérios pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
Repercutido no blog do Noblat a coluna de Ilimar Franco de O Globo. O pedido de informações soa a uma ofernsa à inteligência do contribuinte brasileiro que paga o descaramento em que se tornou o mau uso desses cartões, que, soube-se agora, ultrapassa 11 mil e tantos bacanas à gastar e se dar muito bem a custa do dinheiro da vacaria.
Cartão - Governo pergunta sobre o que deveria saber
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República mandou para os ministérios um questionário com 13 perguntas sobre o uso do cartão corporativo. Algumas delas:
* Como é definido o montante de suprimento de fundos de cada órgão?
* Quem é o responsável pela gestão dos recursos destinados a pequenas despesas e gastos emergenciais?
* Como é feita a distribuição de recursos aos servidores responsáveis pelas compras e contratações?
* Quais os tipos de despesas permitidas por cada órgão?
* Por que são feitas retiradas em dinheiro?
* Como é feita a prestação de contas? Quem confere? Quem fiscaliza?
* Como é possível saber se a despesa realizada não foi de caráter pessoal?
* Como saber se o gasto foi efetivamente realizado para a finalidade alegada?
* Onde ficam guardados os comprovantes e notas fiscais?
* Por que certos gastos da Presidência da República são sigilosos? Qual o perfil dos funcionários responsáveis pelo pagamento e fiscalização dessas despesas?
* Por que os cartões foram distribuídos a tantos funcionários espalhados por todo o país?
As perguntas dão uma idéia da ignorância do governo em relação do assunto. Ou pelo menos da ignorância da presidência da República. Uma delas, por sinal, é notável: "Por que certos gastos da presidência da República são sigilosos?"
Como é possível que ninguém em torno do presidente saiba responder à maioria das perguntas? Se não sabe é porque a distribuição de cartões, seu uso e o cumprimento rigoroso de suas finalidades estão fora de controle.
Seria razoável supor a existência de regras claramente definidas para a realização de gastos tão elevados - e crescentes. Se as regras existem, a maioria das perguntas perde o sentido. Do contrário, haveria muitas outras a serem feitas.
Repercutido no blog do Noblat a coluna de Ilimar Franco de O Globo. O pedido de informações soa a uma ofernsa à inteligência do contribuinte brasileiro que paga o descaramento em que se tornou o mau uso desses cartões, que, soube-se agora, ultrapassa 11 mil e tantos bacanas à gastar e se dar muito bem a custa do dinheiro da vacaria.
Cartão - Governo pergunta sobre o que deveria saber
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República mandou para os ministérios um questionário com 13 perguntas sobre o uso do cartão corporativo. Algumas delas:
* Como é definido o montante de suprimento de fundos de cada órgão?
* Quem é o responsável pela gestão dos recursos destinados a pequenas despesas e gastos emergenciais?
* Como é feita a distribuição de recursos aos servidores responsáveis pelas compras e contratações?
* Quais os tipos de despesas permitidas por cada órgão?
* Por que são feitas retiradas em dinheiro?
* Como é feita a prestação de contas? Quem confere? Quem fiscaliza?
* Como é possível saber se a despesa realizada não foi de caráter pessoal?
* Como saber se o gasto foi efetivamente realizado para a finalidade alegada?
* Onde ficam guardados os comprovantes e notas fiscais?
* Por que certos gastos da Presidência da República são sigilosos? Qual o perfil dos funcionários responsáveis pelo pagamento e fiscalização dessas despesas?
* Por que os cartões foram distribuídos a tantos funcionários espalhados por todo o país?
As perguntas dão uma idéia da ignorância do governo em relação do assunto. Ou pelo menos da ignorância da presidência da República. Uma delas, por sinal, é notável: "Por que certos gastos da presidência da República são sigilosos?"
Como é possível que ninguém em torno do presidente saiba responder à maioria das perguntas? Se não sabe é porque a distribuição de cartões, seu uso e o cumprimento rigoroso de suas finalidades estão fora de controle.
Seria razoável supor a existência de regras claramente definidas para a realização de gastos tão elevados - e crescentes. Se as regras existem, a maioria das perguntas perde o sentido. Do contrário, haveria muitas outras a serem feitas.
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