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Acesso aéreo na Amazônia será tema de audiência pública

A Comissão da Amazõnia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional aprovou hoje requerimento da deputada Fátima Pelaes (PMDB/AP) que pede a realização de audiência pública na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional (CAINDR) em conjunto com a Comissão de Turismo e Desporto com o objetivo de debater o acesso aéreo na Amazônia.

Fátima Pelaes explica que para o desenvolvimento da região, é necessário debater sobre o acesso aéreo na Amazônia, criando um ambiente propício para viabilizar o ingresso na região, tanto pelo lado oriental, como ocidental, assim como, melhorar o transporte aéreo regional, sob pena de não conseguir o isolamento com as demais regiões do País e não promover a integração com os Estados da Região Norte.

“Esta preocupação também nos foi passada por representantes da Suframa, quando estivemos visitando a Zona Franca de Manaus, bem por representantes do Fórum de Secretários de Turismo”, diz citando a importância do requerimento.

A presidente da Comissão, deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), subscreveu o requerimento. “Precisamos discutir não só o acesso a Amazônia, mas os acessos regionais, que são muto difíceis também. A tarifa aérea desses deslocamentos é mais cara que de do deslocamento de um estado da região para São Paulo, por exemplo”. Disse Grazziotin.

Diovana Miziara

Assessoria de Imprensa

A volta do tormento

É incrível, mas, entra mês, abre CPI, sai mês, e o governo federal não resolve o problema do apagão aéreo no país às vésperas das férias escolares.

Motim no Cindacta 1 pára vôos


Jornal do Brasil
20/6/2007

Uma operação-padrão iniciada no fim da tarde pelos controladores de vôo do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta-1), em Brasília, paralisou ontem a maior parte do tráfego aéreo no país. Vôos para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, começaram a atrasar desde as 16h30 e, no Rio, o Aeroporto Tom Jobim suspendeu todas as decolagens. Em Congonhas, às 20h, nenhuma aeronave podia decolar. Por volta de 21h, a Aeronáutica informou que os operadores haviam concordado em retomar a operação em nível normal.

A cúpula da FAB considerou a greve branca dos controladores de vôo "uma atitude muito grave" e ontem mesmo iniciou uma investigação interna que pode resultar em novas punições. Para fontes da força, a operação-padrão assemelha-se a um motim e seria uma espécie de revide dos controladores à prorrogação do Inquérito Policial Militar (IPM) que foi instaurado há dois meses para a apurar responsabilidades do caos instalado nos aeroportos do país.

Se a área técnica comprovar que não há problemas nos consoles, como alegam os controladores, vamos fazer novas investigações - declarou um oficial.

Fontes do governo também suspeitavam que o motivo da operação-padrão teria sido reajuste de até 140% para os cargos em comissão (DAS) anunciado na quarta-feira pelo Palácio do Planalto. Desde o fim do ano passado os controladores demandam aumentos salariais e melhorias nas condições de trabalho, além do direito de pertencer a uma carreira civil. O reajuste concedido aos DAS beneficiará 21.563 servidores públicos e custará R$ 277 milhões aos cofres públicos neste ano.

Desde a tarde de ontem, os controladores passaram a reclamar da "falta de nitidez dos consoles", que na prática seria a falta de foco das telas dos computadores do Cindacta 1. Segundo fontes da Aeronáutica, a estratégia dos controladores é criar um desencontro de informações para confundir as autoridades. Cada vez que o turno mudava, os operadores que assumiam os postos voltavam a alegar o mesmo problema nas telas.

De acordo com a fonte, o problema alegado não é comum no Cindacta 1.

Há a suspeita de que esses problemas não estão acontecendo e que eles estão criando caso - comenta o militar.

O presidente da Infraero, tenente-brigadeiro José Carlos Pereira, lamentou o que chamou de "falha" no Cindacta 1.

Não sei qual foi o problema. Aguardamos um comunicado da Aeronáutica. Agora, cabe à Infraero lidar com os passageiros furiosos - disse o presidente da estatal, que administra os aeroportos.

Oficialmente, até os controladores garantiam que o problema era com o Cindacta 1. O presidente da Associação dos Controladores de Tráfego Aéreo do Rio de Janeiro, Jorge Nunes de Oliveira, disse que o caos era causado pelo aumento do tráfego aéreo.

Pelo que me informei, o problema era no radar de Brasília - disse Nunes de Oliveira.



Câmara cancela repasse para Gautama em obras no aeroporto de Macapá

Apesar dos protestos da base de apoio ao governador Waldez Góes, o Plenário da Câmara dos Deputados acatou projeto de lei de conversão do deputado Sílvio Costa (PMN-PE). O relator aceitou emenda do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) e retirou do texto R$ 5 milhões destinados a obras no aeroporto internacional de Macapá (AP), conduzidas pela empresa Gautama, suspeita de envolvimento em fraudes em licitações, investigadas pela Polícia Federal na Operação Navalha.

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