Wagner Rossi, da Agricultura, pede demissão
Três por suspeitas de corrupção e um por incontinência verbal.
A presidente está varrendo a galera pra fora de seu governo. A sociedade apóia.
Senadores formalização apoio a Dilma Rousseff
Além do próprio Simon, estão inscritos Cristovam Buarque (PDT-DF), Ana Amélia Lemos(PP-RS), Paulo Paim (PT-RS), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Pedro Taques (PDT-MT), Wilson Santiago (PMDB-PB), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Eduardo Braga (PMDBAM). Conforme a assessoria do parlamentar peemedebista, Simon conta ainda com Luiz Henrique (PMDB-SC), Casildo Maldaner (PMDB-SC) e Roberto Requião (PMDB-PR), entre outros.
“Vamos demonstrar ao Brasil o pensamento de uma grande maioria do Senado Federal em relação à hora que estamos vivendo. A tese é dar força à presidente da República para que ela faça um governo com integridade moral e ética. Vários parlamentares virão aqui dizer o seguinte: presidente, conte conosco”, assegurou o senador gaúcho, ao encerrar a sessão desta sexta. “Logo que o senhor me convidou para a segunda-feira, inscrevi-me imediatamente, porque quero estar nesse grupo”, assegurou o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), o último a discursar. Em entrevista à Agência Senado, a senadora Ana Amélia (PP-RS) confirmou sua presença.
“A presidente Dilma vem mexendo com interesses sensíveis da sua base de apoio e, embora eu seja uma senadora independente dentro de um partido da base, eu acredito que essa é a hora de dar a ela o suporte político necessário. Simon explicou que não se trata de solidariedade a Dilma no sentido de apoio programático à presidente da República. De acordo com o parlamentar do PMDB, há entre senadores simpáticos à "faxina" promovida pela presidente quem é a favor e quem é contrário ao programa do governo. E não se trata, igualmente, acrescentou Simon de "apoio unânime no sentido de que ela não tenha cometido equívocos". Entre os possíveis erros de Dilma estaria a maneira autoritária de tratar os integrantes do governo e parlamentares. A presidente deveria ter "mais jogo de cintura", no entender de Simon.
De todo modo, não se justificariam as manchetes dos jornais afirmando que o Congresso se movimenta contra Dilma, inclusive com ameaças de votar projetos capazes de, a essa altura, complicar a vida do Executivo. Haveria também ameaças no sentido de impedir votação de matérias importantes. “Seria uma pressão do Congresso para que a presidente saia dessa linha de seriedade”, avaliou o senador do PMDB Simon relatou ainda o resultado de contatos que tem mantido com dirigentes de instituições da chamada sociedade civil.
MOVIMENTO
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e várias outras entidades estão fazendo um movimento nacional no sentido da seriedade e da responsabilidade.
A presidente Dilma Rousseff e o U2
Com integrantes do U2, Dilma fala sobre o combate à extrema pobreza
No Palácio da Alvorada, presidenta Dilma e os integrantes da banda U2:
o baterista Larry Mullen Junior (óculos escuros), Bono Vox, , o baixista Adam Clayton
e o guitarrista The Edge (David Howell Evans). Foto: Roberto Stuckert FIlho/PR
O encontro entre a presidenta Dilma Rousseff e a banda irlandesa de rock U2, que aconteceu no Palácio da Alvorada nesta sexta-feira (8/4), foi marcado por debates sobre o combate à extrema pobreza, à corrupção e HIV/Aids, afirmou em entrevista coletiva o vocalista da banda, Bono Vox, que é ainda ativista social e presidente da Fundação ONE.
O momento foi também de lembrar e rezar pelas crianças e adolescentes mortos pelo atirador que invadiu ontem a escola Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Bono afirmou que a presidenta Dilma, apesar “de gentil e receptiva”, estava muito triste com a tragédia.
“Nós fomos à capela, onde tivemos alguns minutos de silêncio e oração. Ela [a presidenta Dilma] estava bastante triste. Acho muito difícil falar sobre isso, você pensa nos seus próprios filhos. Fiz algumas orações para as mães e para as famílias”, disse.
Bono Vox frisou que a presidenta Dilma ficou entusiasmada e “muito ansiosa” em conhecer o trabalho que ele realiza no combate à pobreza. Segundo ele, ela se mostrou bastante motivada para a realização do programa de combate à extrema pobreza e orgulhosa com a crescente redução dos índices de desigualdade no Brasil. Apesar disso, completou Bono, ela sente que ainda há muito para se avançar nesse sentido e que o país “precisa de muito mais”.
“Nós conversamos sobre como o mundo pode aprender com a experiência do Brasil na luta contra a pobreza”, destacou.
A presidenta Dilma e os integrantes do U2 conversaram também sobre o combate à corrupção, “inspirados na Ficha Limpa”. Bono Vox pediu à presidenta apoio à campanha da Fundação ONE por maior transparência no petróleo, gás e mineração.
Oscar Niemeyer – O músico informou que a comitiva aproveitou a oportunidade para conhecer o Palácio da Alvorada, uma vez que são grandes fãs do arquiteto Oscar Niemeyer. Ele sugeriu que as pessoas, quando andarem pelas ruas de Brasília, deveriam dar a mesma atenção às obras arquitetônicas de Niemeyer que deram à banda U2.
“É um dos nossos arquitetos favoritos. Então passamos algum tempo olhando ao redor, porque ele é um gênio”, completou.
Após a entrevista, os músicos se dirigiram aos fãs que compareceram à frente do Palácio da Alvorada. Eles deram autógrafos, tiraram fotos e conversaram com as pessoas que estavam no local.
No Palácio da Alvorada, Bono Vox lamenta tragédia em escola pública do Rio
Posted: 08 Apr 2011 01:51 PM PDT
Presidenta Dilma Rousseff recebeu Bono Vox
e músicos do U2 no Palácio da Alvorada.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Um dia muito triste para o Brasil. Foi assim que o líder da banda irlandesa U2, Bono Vox, avaliou o ataque ocorrido ontem (7/4), numa escola pública em Realengo, zona Oeste do Rio de Janeiro, que culminou com 13 mortos -- 12 meninas e meninos, além do autor dos disparos -, ao cumprimentar a presidenta Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (8/4), no Palácio da Alvorada. Paul David Hewson, ou Bono Vox, apresentou os outros componentes da banda: o guitarrista The Edge (David Howell Evans), o baixista Adam Clayton e o baterista Larry Mullen Junior.
Enquanto caminhava para o interior do palácio, Bono ainda manifestou interesse em conhecer o programa de combate à pobreza extrema, uma das principais bandeiras da presidenta Dilma. No papo, ambos trataram também das ações de combate à Aids. O encontro com a presidenta Dilma foi solicitado pelo líder do U2. Os músicos vieram da Argentina para três shows em São Paulo. Bono Vox lidera a Fundação ONE, que tem ações para países da África. O objetivo do músico é conhecer ações do governo brasileiro.
Cercados por batedores, os carros que trouxeram os músicos do U2 pararam na entrada principal do Palácio da Alvorada. No local, dezenas de fãs gritavam o nome de Bono e da banda irlandesa. Bastante simpático, eles retribuíram com aceno. Já no espaço que dá para o interior do palácio, um batalhão de fotógrafos e cinegrafitas se posicionavam para obter a melhor imagem.
Bono recebeu os cumprimentos de presidenta Dilma e chamou os demais integrantes para apresentá-los. Em seguidas, os ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Helena Chagas (Secom) trocaram apertos de mão. Minutos depois, a presidenta os conduziu ao interior do palácio, ocasião que mostrou as dependências da Alvorada concluindo o tour pela capela.
Um pouco de U2 -- A banda irlandesa U2 foi formada em 1976 em Dublin e diferentemente de muitas outras bandas, ela mantem a mesma formação até hoje. Os integrantes da banda são: o vocalista Bono (Paul David Hewson) ou Bono Vox como é chamado por muitos, o guitarrista The Edge (David Howell Evans), o baixista Adam Clayton e o baterista Larry Mullen Junior.The Edge (David Howell Evans), o baixista Adam Clayton e o baterista Larry Mullen Junior.
Para a turnê no Brasil, a produção montou uma página na internet com informações sobre as atividades. Lá encontramos o histórico do grupo. A banda inicialmente se chamava Feedback, nome que logo no ano seguinte foi trocado por The Hype. O principal responsável pela formação da banda foi Larry que estava interessado em formar uma banda de rock e colou um cartaz no colégio da Dublin (cidade aonde moram até hoje) para tentar encontrar possíveis interessados. Compareceram Bono, Adam, Edge e seu irmão Dick. Dick acabou saindo da banda pouco tempo depois.
Somente em 1978, alguém que não era da banda deu a ideia de trocar o nome da banda de The Hype para U2. O nome, se referia a um vião de espionagem ou também dava a impressão de soar “you too” que significa “você também”.
O primeiro álbum da banda U2 foi lançado em 1980 e se chamou “Boy”. O segundo álbum chamado October chegou até a ser confundido com um disco Golpel, mas no seu terceiro disco a banda mostrou mesmo o seu estilo próprio lançando o álbum “War”.
Em 1984 depois de The Unforgettable Fire o U2 mostra a sua nova tendência: a música norte-americana. Logo depois no fim da década de 80 o U2 já tinha se tornado a maior banda do mundo. Como já havia acontecido na virada da década de 70 para a de 80, o U2 mudou profundamente o seu estilo na década de 90 como pode ser visto no álbum “Pop”.
Virando o século o U2 se consolida de vez como a maior banda do planeta chegando a marca de 180 milhões de discos vendidos em todo o mundo. O U2 inquestionavelmente está no pódio entre as maiores bandas da história.
Os concertos da banda são únicos e um verdadeiro festival de efeitos especiais, além de ser uma das bandas que mais arrecadam anualmente. O U2 sempre que traz novas turnês, usa o que tem de mais moderno e mais impressionante no momento, faz shows espetaculares que ditam a tendência de muitas outras bandas.
Outro ponto bastante interessante no U2, são as participações da banda em causas políticas e humanitárias, especialmente o vocalista Bono Vox. O grupo tem uma força incrível no apelo com líderes mundiais para abraçar as causas defendidas pelos integrantes como a fome por exemplo.
Blog do Planalto.
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