Cesar Maia analisa primeiro debate

Do ex-Blog do Cesar Maia

DEBATE BAND: GERALDO 1 X 0 LULA!


1. Tá vendo, Lula, o que dá se negar a dar coletivas e entrevistas para a TV durantes estes quase 4 anos? Se tivesse feito, estaria muito mais treinado para falar na TV. Falhou com Bonner na TV Globo e agora de novo. Você desaprendeu a usar a TV. Não consegue olhar para a câmera (nem na fala final), fala com expressão facial contraída, sobe o tom, pensa que está falando em comício, o riso falso mostrando nervosismo, insegurança... tudo errado. Numa vez que leu se esqueceu de tirar o óculos para perto e continuou falando com ele: sinal de nervosismo. Por que a maquiadora não reforçou a base para sua pele oleosa?

2. Tá vendo, Geraldo, como é muito melhor falar sem teleprompter? Tudo quase certo. Seu tom ficou um pouco acima do recomendado na TV, o que em seu caso ficou na fronteira da arrogância. Ou denotando um pouquinho de tensão. E o Brasil é muito grande, e não apenas SP. Minas Gerais, estado eleitoralmente fundamental, não foi citado uma vez, nem seu governador campeão de votos. Jarbas Vasconcelos poderia ter sido citado.

3. Aliás, Lula e Geraldo pensam que Brasil é SP. Debateram quase sempre em torno do que se fez e não se fez em SP. E o resto do país? Entrou no debate residualmente. Lula esqueceu de fazer o contraponto com o governo FHC e até o citou sobre cartões de crédito. Que erro, hein? Afinal, Geraldo terminou o governo muito bem avaliado e FHC muito mal avaliado.

4. A BAND ao colocar a imagem dos dois na tela durante as perguntas cria a obrigação de ambos fazerem caras e bocas. Não fizeram. Geraldo uma vez estava arrumando a gravata. Lula na pergunta sobre estradas, procurou a pasta entre dezenas delas e nào encontrou. E bebia água toda hora.

5. Geraldo introduziu uma novidade: usar a réplica para fazer uma nova pergunta. Lula caiu na armadilha duas vezes.

6. Lula -de qualquer forma, passou mais emoção, e teve como ponto alto a resposta sobre política externa.

7. Geraldo fez o que deveria ter feito desde o início dos programas de TV. Tomou a iniciativa ao tratar de corrupção. Mas faltou usar imagens na fala, com narrativas sobre petequeiro, Waldomiro...

8. Lula começou chamando Geraldo de governador e até de excelência e só da metade para o final se deu conta e começou a tratá-lo còmo Alckmin. Geraldo tratou-o de igual para igual retirando-o do pódio da presidência e chamou-o de candidato e Lula o tempo todo. Lula se esqueceu de completar o que diz. Por exemplo, no caso do Marcos Valério e do presidente do PSDB. Ficou com medo do Aécio ficar zangado?

9. Lula usou umas 10 vezes a mesma expressão que usaram contra ele e o PT em 1994 e 1998. Ficou repetitivo.

10. Ambos tentataram influenciar quem via o debate, dizendo como o outro se comportava. Não precisa: quem vê sabe. E se for falso, fica mal para quem diz. No máximo deve ser dito para reforçar o óbvio.

11. Como é possível dois políticos seniors não conseguirem controlar o tempo de fala. Geraldo ultrapassou quase todos e ficou com microfone mudo, o que dá uma impressão, a quem vê, de que levou um carão.

12. Faltaram as promessas ou compromissos concretos: vou fazer isso, vou fazer aquilo...

13. Como todo o debate: ninguém ganha 48 horas depois. E só perde quem derrapa: não foi o caso. Quarta-feira nada terá acontecido. E Lula terá tido as informações e críticas que este debate lhe deu. E aprenderá que todos os debates servem como teste para o debate onde se corre mais risco, que é o da TVG, pela audiência e pela proximidade da eleição, no caso de uma diferença pequena.

14. Lembro que é a medição apenas para SP. Band informa: "O primeiro debate entre os candidatos Lula e Geraldo Alckmin realizado neste domingo à noite pela Band chegou a 20 pontos de pico. Segundo a prévia do Ibope, a média da emissora no horário, entre 20h30 e 22h50, foi de 14,2. Com o debate, a Band chegou a ficar vários minutos segundo lugar, revezando-se na vice-liderança com o SBT". "A Bandeirantes alcançou, entre 20h30 e 22h50, período total do confronto entre Lula e Alckmin, o patamar dos 14 pontos de audiência, com 20 de pico. A primeira hora rendeu 12 de média e 17 de pico, o que significa que o programa foi ganhando adesões ao longo da discussão.

15. Enquete (até as 24h) nos sites: Agência Estado deu 75% para Geraldo, UOL deu 65% e Globo 60%. Geraldo venceu entre seus eleitores, o que é tradicional.


BOLSA FAMÍLIA E VOTAÇÃO DE LULA!

Correio Brasiliense.
Clique abaixo.
http://exblogdocesarmaia.googlepages.com/a06_1.jpg

KIRCHNER E LULA: TUDO A VER!

Editorial do La Nacion de hoje sobre mentira presidencial.

El presidente argentino tiene una manera distinta de mentir de la del premier húngaro. Mentir es difamar a todo aquel que se le opone. Mentir es transformar fracasos en el exterior en pretendidos "éxitos impresionantes". Mentir es vestirse de demócrata mientras se convierte al Congreso en un sumiso sello de goma y se lastima la independencia del Poder Judicial. Mentir es disfrazar ciertos ruidos de la calle, provocados minuciosamente desde dependencias del Gobierno, como un grito de la opinión pública. Y mentir es decir que la situación energética no presenta riesgo alguno.

CORÉIA REALIZOU ESTA NOITE SUA PRIMEIRA PROVA NUCLEAR!

El Pais.
Corea del Norte anuncia que ha realizado "con éxito" su primera prueba nuclear

Corea del Norte ha realizado esta noche una prueba nuclear, tal y como había anunciado la semana pasada. El ensayo fue detectado por China, Rusia y Corea del Sur, que ha puesto en alerta a su Ejército tras recibir la confirmación de Pyongyang. La prueba se realizado bajo tierra y ha provocado un pequeño terremoto.

O amigo responde

Um amigo, cobrado aqui no blog (aqui) justifica que não saiu candidato por razões pessoais, mas, que troceu pela eleição dos deputados sulparaenses.

Por e-mail Josenir Nascimento disse que está licenciado da Ahitar e que é um dos coordenadores da campanha nortista de Lula a reeleição.

Esclarece ao blog que se distanciou de certo grupo político por este "travar"qualquer diálogo e negociação em relação a divisão territorial do Pará.

Cobrou que em oito anos nada se fez em relação aos grandes projetos estruturantes que o Pará precisa para crescer.

O blog lembra que Lula também não avançou em nenhum dos projetos em quatro anos!

Falta mais quatro para empatar o placar! Evidentemente se Lula se reeleger.

O fato é que o Pará está sofrendo com a falta de entendimento político entre a esfera estadual e federal. Se for um boicote deliberado, é o maior papelão - na opinião do blog - o que a bancada da situação está fazendo.

Um crime de lesa Estado, para falar pouco.

Magnífico debate: Alckmin está desmacarando a farsa do governo Lula

Folha Imagem











Ranking: Ackmin1x0Lula - Que chuchu que nada!! No primeiro round, Alckmin, após os cumprimentos formais, partiu para cima de Lula com gosto de gás. Mudou totalmente seu perfil e atacou: Esse governo é uma fraude, é mentiroso e a produção do debate não deu direito de resposta à Lula no segundo round.
Alckmin veio visivelmente mais preparado para o debate, ao ponto de debochar do candidato Lula: - Quem escreveu aí, o candidato está lendo (a pergunta), esqueceu de dizer quando que na Assembléia Legislativa de SP, desde 1998, o regimento estabeleceu que é precioso votar em plenário pedido de CPI, referindo-se a acusação de Lula de que Alckmin abafou CPI's quando era governador de São Paulo.

Um bom Círio à todos os meus conterrâneos













O trabalho impediu que pudesse acompanhar o Círio este ano.
Publico a mensagem que recebi do amigo Jaime Bibas e o blog deseja os mesmos votos à todos os meus conterrâneos aqui de Brasília e espalhados pelo mundo.

O Pará, segundo Paulo Markum

Editora Códex
Leia o que diz o jornalista Paulo Markim, apresentador do programa "Roda Viva", da TV Cultura, sobre o Pará.

A cultura no Pará e a continuidade administrativa

Vale a pena conhecer ou rever Belém. Pela cidade, suas frutas, peixes, cheiros. Mais que isso, pela acolhida gentil e calorosa dos paraenses. Que nós encontramos no pessoal da Feira Pan-Amazônica do Livro, na turma da Livraria Nobel, no taxista faz-tudo Bandeira, em Anastácio Campos, que ofereceu sua casa na ilha do Marajó, como se fossemos velhos conhecidos - e hoje somos. Mas há outro motivo: ver de perto o que a persistência pode fazer por uma cidade.
Uma das maiores vantagens da democracia é a rotatividade do poder. Se um governo vai mal, a sociedade pode trocá-lo no prazo determinado. Mas como ainda estamos engatinhando nesse campo, a sucessão dde governos costuma impedir que obras e projetos sigam adiante, pois cada administração quer deixar a sua marca e para isso, interrompe o que estava sendo realizado, pouco importando se é bom ou ruim.
Uma série de governos do PT em Porto Alegre deixou marcas positivas na cidade. Um conjunto de administrações do PFL permitiu que o Pelourinho fosse restaurado e que a baía de Todos os Santos se livrasse do esgoto in natura. Em Curitiba, Jaime Lerner conseguiu implantar diversos projetos inovadores, porque teve tempo para isso.
Em Belém, vários governos do PSDB mantiveram o arquiteto Paulo Chaves Fernandes no comando da Secretaria Estadual de Cultura e isso se traduziu em obras relevantes. A Estação das Docas, o casarão das 11 janelas, o Mangal das Garças, o parque da Residência, o pólo joalheiro, a renovação do Ver-o-Peso não deixam dúvidas: há algo de bom sendo feito ali.
A cidade cujos vestígios do período de opulência da borracha estavam indo ao chão e cuja auto-estima rastejava em razão de um longo período de decadência, mudou de feição. Certamente tem ainda todos os prolemas da desigualdade e de falta de infra-estrutura, mas retoma algumas características perdidas.
Paulo Chaves conseguiu fazer com que áreas subutilizadas ou abandonadas se transformem em espaços de convívio, a partir da negociação.
Formado em arquitetura, foi para o Rio, onde estudou cinema e fez mestrado em comunicação social. Tentou ser cineasta, ganhou alguns festivais. Em 1978, voltou a Belém, passando a dar aulas de comunicação social na Universidade.
Em 1983, tornou-se assessor de urbanismo na gestão de Almir Gabriel como prefeito e desde então, atua nesse campo, com uma passagem de dois anos na superintendência do Instituto de Patrimônio Histórico Nacional.
Quando Almir Gabriel assumiu o governo do Estado, colocou Paulo Chaves na Secretaria da Cultura. Ele montou um departamento de projetos e elegeu a memória como prioridade. Os projetos são feitos, licitados e implantados pela equipe própria da Secretaria, como aconteceu em Brasília com Niemeyer.
Paulo Chaves sabe que a manutenção é tão importante ou mais do que fazer uma obra nova. E por isso, vários projetos continuam funcionando de modo correto.
Ele diz que seu trabalho não tem compromisso com nenhuma escola e que sua perspectiva é eclética, como sua história de vida.
Um ecletismo saudável.

Debate na Band: A hora da verdade entre Lula e Alckmin



Legendas: Lula - Foi só um tiquinho.

Alckmin- Chega companheiro. Tá demais!

A hora da verdade tem hora marcada: 20h00. Debate entre os concorrentes ao 2º turno das eleições presidencias brasileira. Será o primeiro confronto direto entre Lula e Alckmin e oportunidade que só se repetirá no último debate, que será promovido pela Rede Globo.
O eleitor será o juiz. O país, o prêmio.

QuidNovi

A tática de cada um dos rivais para o debate de hoje na TV Bandeirantes

Por Luís Costa Pinto

Texto publicado em parceria com o Jornal do Brasil

Hoje à noite, às 20h, a TV Bandeirantes leva ao ar o primeiro dos três debates presidenciais do segundo turno. O presidente Lula, PT, candidato à reeleição, encara-o como a chance de sacramentar um ippon no adversário do PSDB. Ippon é o golpe de judô no qual um dos contendores imobiliza o adversário e vence a luta. O termo imortalizou-se no vocabulário político em 1989 quando, em um debate, Fernando Collor de Mello, então adversário do mesmo Lula, prometeu acabar a inflação lançando mão do ippon. Cumpriu a promessa, mas o preço foi o confisco de poupanças, aplicações financeiras e contas bancárias dos brasileiros.

De volta ao ringue de hoje: Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e antagonista do presidente da República que se classificou à segunda fase da eleição presidencial depois de ter lutado quase sozinho na arena a que foi lançado por seu partido e pelo aliado PFL, preferirá lançar mão de uma estratégia muito cara aos bons boxeurs: desferir golpes diretos e precisos na face do rival e proteger a retaguarda contra diretos fatais que possam atingir-lhe o fígado.

O ippon acalentado por Lula será obtido caso o debate se torne uma discussão entre o Brasil de hoje e o país que o petista herdou do antecessor Fernando Henrique Cardoso, do mesmo PSDB de Alckmin. Todas as pesquisas qualitativas realizadas pelo PT autorizam os estrategistas das coxias presidenciais a acreditarem que o maior trunfo guardado em suas mãos é a fotografia do Brasil de hoje sobreposta à imagem do país de há quatro anos. Todos os indicadores sociais, econômicos e educacionais são melhores agora do que no momento em que se encerrou o mandarinato de oito anos de FHC. Como Alckmin jamais posou de Torquemada nos debates a que compareceu como candidato a prefeito de São Paulo em 2000, a governador em 2002 e nos ocorridos no primeiro turno desse pleito de 2006, preferiu sempre impor-se a imagem de bom gestor que a tudo conhece, Lula encerra nas mãos números e estatísticas que podem fazer calar o contendor e imobilizá-lo pelo resto da campanha estabelecendo um divisor de águas nas discussões da eficiência gerencial do país.

Transfigurar-se e abandonar a imagem de uma espécie de genro almejado pela maioria das famílias de classe média brasileira, "o gerente", e envergar o calção e as luvas de campeão dos ringues exigirá maior habilidade do candidato tucano. Ele, esta semana, incorporou um mantra que lhe foi recomendado pelos publicitários e jornalistas encarregados de treinar-lhe a tática dos embates na TV: "é a ética, é a ética, é a ética", repetia para si mesmo nos raros momentos em pôde concentrar-se e fechar os olhos para organizar as idéias que deseja expor no programa da Band. Alckmin usará todas as perguntas e todas as réplicas e tréplicas a quem terá direito para insistir, sem folga, em questões que se relacionem com a cobrança de punições para todos os escândalos estrelados por petistas nos dois últimos anos: Waldomiro Diniz, vampiros, mensalão e dossiê contra o PSDB.

Jornalistas tarimbados, um mais afeito às redações de jornais e revistas e o outro às ilhas de edição de TV, os comandantes do marketing dos dois adversários presidenciais, João Santana e Luiz Gonzáles, entendem muito bem da chave-mestre dos debates: a habilidade para sugerir aos espectadores aquilo que não se pode dizer claramente e a sutileza para reconhecer o momento em que será necessário driblar questões incômodas. Revogados sonhos de cada um dos oponentes de hoje à noite, o embate certamente não será decidido nem em razão de um ippon nem em função de uma coleção de golpes desferidos por quem consiga manter a retaguarda alerta. Será um espetáculo de esgrima e seguramente só se decidirá por pontos – e a contagem desses pontos será feita nas ruas, depois do evento. É claro que essa receita será seguida à risca até o surgimento de novidades decorrentes da evolução das investigações no caso do dossiê contra o PSDB. Está provado que o assunto é um fio desencapado capaz de incendiar o eleitorado e a mídia contra o presidente da República e transformar em cinzas a esperança de se reeleger que Lula acalenta.

Alguns números que dão a Lula a certeza do ippon:

Ø 7 milhões de vagas de emprego criadas entre 2003 e 2006 contra o saldo de apenas 700 mil ao longo dos oito anos de mandato de Fernando Henrique Cardoso.

Ø Desemprego de 8% nas Regiões Metropolitanas no último ano de mandato contra uma taxa de desemprego de 11% nas Regiões Metropolitanas no último ano de mandato de FHC.

Ø Balança comercial positiva em US$ 120 bilhões contra um saldo negativo de US$ 8,5 bilhões nos governos do PSDB.

Ø A menor taxa de risco-país medido em toda a História, 204, ou prêmio de 2% pagos a papéis brasileiros no exterior; contra a taxa recorde de 2.400 atingida sob FHC, ou prêmio de 24%.

Ø Sob a gestão Lula a inflação anual média do Brasil foi de 2,8%. Sob os governos FHC essa inflação situou-se na casa dos 13%.

Ø Quitação da dívida para com o Fundo Monetário Internacional durante o governo Lula. Fernando Henrique Cardoso legou ao sucessor uma dívida de US$ 14,7 bilhões.

Ø O governo Lula já destinou R$ 4,5 bilhões em créditos para habitação popular. Em oito anos, FHC destinou apenas R$ 1,7 bilhão para tal fim.

Ø Em 2002 um salário mínimo comprava apenas 1,3 cesta básica. Em 2006 um salário mínimo consegue compra 2,2 cestas básicas.

Ø Nos três primeiros anos de mandato de Lula houve uma redução do número de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza: de 26,7% da população nos anos FHC para 22,3% da população agora.

Alguns argumentos e fatos que da Alckmin a certeza do nocaute:

Ø Nunca na História política do Brasil tantos ministros com gabinetes no Palácio do Planalto foram obrigados a deixar seus postos na esteira de escândalos de corrupção.

Ø Há cinco ex-ministros indiciados em inquéritos comandados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. O PT, partido do Presidente da República, viu dois presidentes serem defenestrados no cargo sob denúncias de corrupção.

Ø Nos dois últimos anos o Congresso Nacional manteve-se catatonicamente paralisado em razão dos escândalos de corrupção que tinham por epicentro o Palácio do Planalto e cercanias.

Ø Nunca houve na História republicana brasileira uma campanha em que se comprovasse que um partido político confeccionava dossiês destinados a metralhar moralmente os adversários. Em 2006 essa prática política de porão não só foi confirmada como ficou estabelecido que elementos filiados ao partido do presidente que fizeram isso desfrutavam da intimidade presidencial.

Ø Até hoje o roteiro das contas pessoais do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, segue interrompido e não se sabe se quem caminhar por aquelas sendas terminará por encontrar as contas pessoais do presidente da República.

Ø Há 23 dias foi descoberto que um grupo de petistas havia encomendado e iria pagar um dossiê com denúncias contra adversários políticos. Alguns desses petistas tinham um total de R$ 1,7 milhão em mãos. De onde saiu esse dinheiro? Por que o presidente da República não oferece respostas a essa questão?

Ø Dos cinco ex-ministros demitidos sob denúncias um, em especial, é tratado com especial carinho por Lula: Humberto Costa, ex-ministro da Saúde, indiciado no escândalo da Máfia dos Vampiros e citado nas investigações contra a Máfia das Sanguessugas. Por que a deferência com Costa?

Ø Por que Lula não demitiu José Dirceu da Casa Civil na eclosão do escândalo do mensalão?

Ø Enfim, o presidente de fato não tomava conhecimento das costuras políticas que eram empreendidas na ante-sala da Casa Civil, no Palácio do Planalto, e sedimentadas da maneira denunciada por Roberto Jefferson?

Crédito das Fotos: ABr e Site do Candidato
Com edição e tratamento por: Val-André Mutran

Bornhausen quer expulsão de Rosenana Sarney

A conveniência política da família Sarney é desmedida. Só há uma linguagem no dicionário político do clã: O poder, sempre ao lado do governo da hora.

Do QuidNovi

Roseana Sarney no banco dos réus

Por Tales Faria, no InformeJB

O presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), é chamado no Congresso de Alemão, em referência à postura dura, quase prussiana, com que trata das articulações políticas. Ultimamente, Bornhausen tem sido até mais flexível, mas agora voltou ao velho estilo. Ficou muito irritado com a declaração da senadora Roseana Sarney, candidata ao governo do Maranhão pelo PFL, de que apoiará a reeleição do presidente Lula neste segundo turno, contra o tucano Geraldo Ackmin. Procurado pela coluna, em Santa Catarina, Bornhausen declarou:

- O PFL está formalmente coligado ao PSDB na disputa presidencial. Apoiar o candidato do partido contrário, o PT, é um gesto que colide com a legislação eleitoral e o estatuto do partido.

O presidente do PFL promete não fugir da encrenca nem render-se, de imediato, à força de Roseana Sarney no partido. Disse que está convocando uma reunião da Executiva Nacional da legenda, para o dia 17, a fim de discutir o futuro de Roseana. Pela legislação, a direção partidária tem autoridade até para expulsar a senadora, o que inviabilizaria sua candidatura no Maranhão. Bornhausen não se alonga sobre o assunto, nem adianta qual deverá ser a decisão da Executiva. Mas diz qual é sua posição pessoal:

- Eu acho grave esse anúncio de que apoiará um candidato que concorre contra a nossa chapa. Na minha opinião, é caso de punição. E, como presidente do partido, me cabe convocar a Executiva, a quem cabe uma decisão final. É o que tenho a dizer, por enquanto.

Fera ferida

Pode vir encrenca aí de Hamilton Lacerda, o ex-coordenador da campanha de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo acusado de carregar a mala com R$ 1,7 milhão, que serviu para pagar o dossiê contra o tucano José Serra. Lacerda está revoltado com o PT. Disse a um amigo muito íntimo que não vai ficar com a responsabilidade da história sozinho: "Eles que não contem com meu silêncio".

A conferir

Um dos campeões de votos do país, o senador Tião Viana, reeleito pelo PT do Acre, tem uma explicação na ponta da língua para o baixo desempenho de Lula no primeiro turno em seu Estado: "Foi o escândalo do dossiê. Lula vinha ganhando bem até seis dias antes e, depois, foi uma virada assustadora". Mas jura que no segundo turno o PT no Estado dará 70% dos votos a Lula.


Efeito Dirceu

No governo, a expectativa é de que as coisas fiquem mais calmas com o afastamento do presidente do PT, Ricardo Berzoini, do comando do partido. Argumento : quando José Dirceu foi demitido, Lula subiu nas pesquisas.


Outro escândalo

Neste fim de semana, deve pegar fogo a campanha eleitoral em Santa Catarina. O Tribunal de Justiça negou habeas corpus a Aldo Hey Neto, acusado de liderar uma quadrilha que perdoava dívidas do fisco local. O acórdão aprovado pelos desembargadores diz simplesmente o seguinte: "Influência do paciente (Hey Neto) decorre da notícia de pagamento de US$ 100 mil destinados ao alto escalão do governo do Estado". Ou seja, propina. Foram apreendidos R$ 2 milhões nos cofres das mansões de Hey Neto.


Bicudas em paz

A petista Benedita da Silva e a comunista Jandira Feghali são tidas na esquerda do Rio como duas bicudas que nunca se bicaram. Ontem, encontraram-se por obra e graça da derrota e de um pedido de trégua do presidente Lula. Fumaram o cachimbo da paz.

Marajá

Humberto Souto foi líder do governo Fernando Collor. Aposentou-se como deputado e assumiu como ministro do Tribunal de Contas da União. Aposentado por limite de idade, candidatou-se e acaba de ser novamente eleito para a Câmara.

----------------------------------------------------------------------------
Editoria: InformeJB
Página: 4
Data: 2006-10-07

Ex-presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia pode abrir o bico

Se esse "mala" sem alça e sem rodinha abrir o bico, o governador de Rondônia cai.

Preso, derrotado nas urnas, ex-presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia pode abrir o bico

QuidNovi

Preso, derrotado nas urnas, ex-presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia pode abrir o bico

Ex-presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, Carlão de Oliveira

Há forte expectativa na Polícia Federal e no Ministério Público Federal para um novo depoimento do ex-presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, Carlão de Oliveira. Preso desde 4 de agosto, quando foi desencadeada a Operação Dominó, ação destinada a punir representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário que haviam montado uma rede de troca de favorecimentos políticos e administrativos considerados ilícitos em Rondônia, Carlão tentou se reeleger deputado estadual mesmo permanecendo preso. Recebeu 20.000 votos, mas não foi o suficiente. Agora, quer falar e contar o que sabe com o objetivo de abrandar sua pena.

A Operação Dominó pôs na cadeia, além do presidente da Assembléia Legislativa local, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, o procurador-geral e o então candidato a vice-governador do agora governador reeleito Ivo Cassol (PPS). Dos 24 deputados estaduais de Rondônia, 23 foram acusados de integrar o esquema investigado no âmbito da Operação Dominó. Policiais federais envolvidos no caso crêem que, amargurado pela derrota, Carlão Oliveira será capaz de ir além do que já disse nos depoimentos e que isso pode atingir os principais escalões dos três poderes rondonienses.

Nova enquete

Vote na nova enquete do blog aí do lado.
Em quem você votará no 2º turno no Pará?

Resultado final da Enquete

Educação e Segurança Pública foram, na opinião dos leitores os setores que precisam de maior atenção do governo, empatados com 18,84% de votos na Enquete do blog que perguntou.

O novo Governo do Pará deve priorizar:


Educação
18,84%
Saúde
13,04%
Regulazição Fundiária
8,70%
Segurança Pública
18,84%
Apoiar a divisão do Pará: Tapajós e Carajás
8,70%
Investimento em Infra-Estrutura
7,25%
Projetos de apoio à criação de novos empregos e renda
5,80%
Projetos Assistencialistas
1,45%
Formação Técnica de Mão-de-Obra
10,14%
Ampliar os Incentivos Fiscais para novos investimentos
7,25%

Obrigado pela votação.

Amnésia

Михаил Александрович Бакунин
Mais atual impossível!

Mikhail Bakunin (1814-1876): "Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana."

Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados

  Veja como foi a sessão solene em Homenagem à Nossa Senhora de Nazaré 2024, na Câmara dos Deputados A imagem peregrina da padroeira dos par...