PT e Jader Barbalho com um pé no Palácio dos Despachos

Ibope aponta Ana Júlia com 53% e Almir com 43%

O Liberal

Corrida

Se o segundo turno fosse hoje, a candidata petista venceria a disputa

A primeira pesquisa - estimulada - do Ibope para o segundo turno das eleições ao governo do Estado aponta Ana Júlia Carepa, do PT, na liderança, com 53% das intenções de voto, e Almir Gabriel, do PSDB, atrás, com 43%. Votos brancos e nulos somam 2% e outros 2% não sabem ainda em quem votar ou não quiseram opinar.

De acordo com o Ibope, comparando os resultados desta primeira pesquisa com os resultados oficiais do 1º turno, Ana Júlia conquistou cerca de 18% de novos eleitores. No 1º turno, a petista recebeu 35,2% dos votos totais e agora está com 53%. Já Almir Gabriel manteve praticamente seu patamar de votação de 1º de outubro: recebeu 41,1% na eleição e agora está com 43% das preferências nesta pesquisa.

Quando são computados apenas os votos válidos, ou seja, sem brancos, nulos e indecisos, a candidata petista aparece com 56%, 12 pontos percentuais à frente de Almir, que tem 44%.

Na pesquisa espontânea, a vantagem de Ana Júlia também é de 10 pontos percentuais: ela tem 49% das intenções de voto, contra 39% de Almir Gabriel. Nesta pesquisa, nove por cento dos entrevistados não sabem ainda em quem votar para governador e 3% dizem que votariam em branco ou anulariam seu voto.

A pesquisa mostra também um dado curioso sobre a expectativa de vitória no Estado. Indagados sobre quem o eleitor acha que será o próximo governador do Pará, independente de sua intenção de voto, 50% acreditam na vitória de Almir Gabriel e 41% acreditam na eleição da candidata Ana Júlia. Nove por cento não sabem ou não quiseram opinar.

O Ibope também aponta uma alteração no perfil do eleitor de cada candidato. Ao contrário do que ocorria no primeiro turno, Almir Gabriel é, no segundo turno, o candidato preferido dos menos escolarizados, acontecendo o inverso com Ana Júlia. No segmento com até a 4ª série do primeiro grau, há empate técnico, pois Ana Júlia tem a preferêncioa de 50% dos eleitores e Almir Gabriel, de 47%. Entre os eleitores que cursaram o ensino fundamental, a vantagem é de nove pontos para a petista. E no grupo dos que têm o ensino médio ou superior, Ana Júlia também leva vantagem: 55% contra 40% dos que preferem Almir.

Ana Júlia é, ainda, a preferida entre os jovens, onde há o maior registro de intenções de voto. Leva 59% dos jovens entre 16 a 24 anos.

Indagados sobre a possibilidade de ainda mudar seus votos até o dia 29, 13% dos eleitores consultados pelo Ibope responderam que poderão fazê-lo e 84% afirmam que sua decisão, revelada na pesquisa, é definitiva.

A pesquisa, encomendada pela TV Liberal, foi realizada entre os dias 10 e 12 deste mês e ouviu 812 eleitores em 40 municípios paraenses. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Pará sob o número 18369/06 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 22175/06.

Segundo Ibope, PT lidera disputa ao governo do Pará

Não é por falta de aviso do blog. Leia aqui.

Corpo mole e muita traição está sendo a marca destas eleições ao governo do Pará.

NO PARÁ, IBOPE APONTA GUINADA DA CANDIDATA ANA JÚLIA (PT)

Pesquisa Ibope sobre a disputa pelo governo do Pará mostrou que a candidata do PT, Ana Júlia, está com 53% das intenções de voto, contra 43% do candidato Almir Gabriel, do PSDB. No primeiro turno, Ana Júlia ficou em segundo lugar.

Votos em branco e nulos somam 2%. Eleitores que não sabem em quem votar ou não opinaram totalizam 2%.

O levantamento foi encomendado pela TV Liberal, afiliada da Rede Globo, e divulgado neste sábado(14). Foram entrevistados 812 eleitores em 40 municípios, entre os dias 10 e 12 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Luta de classes retrô

Ainda habita no Brasil uma sociedade de poetas mortos. Sua ideologia os deixou órfãos, seus mestres não existem mais, seu líder foi um sonho. Não sabe de nada, não viu nada! Resta-lhes, portanto, remoer a apagada chama da luta de classes. Pobres almas.

Veja a que me refiro aqui.

Donos do dinheiro para comprar dossiê fajuto estão prestes a serem desmascarados pela PF

PF perto de quem pagou dossiê. Dinheiro foi sacado dos bancos Safra, Bradesco e BankBoston

Do QuidNovi

A Polícia Federal trabalha de forma intensa e eficiente no rastreamento do dinheiro que pagaria ao clã dos Vedoin pelas informações que eles dessem com o objetivo de bombardear a candidatura de José Serra, PSDB, ao governo de São Paulo. O R$ 1,7 milhão apreendido com a dupla Gedimar Passor e Valdebran Padilha, presa na última sexta-feira em um hotel de São Paulo, saiu de três contas bancárias nos bancos Bradesco, Safra e BankBoston. A PF brasileira segue o conselho do "garganta profunda" aos jornalistas Carl Bernstein e Bob Woodward, do Washington Post, na cobertura do escândalo de Watergate nos EUA: segue o dinheiro.

O presidente Lula determinou, também, que o presidente do PT, Ricardo Berzoini, tem de deixar o posto na legenda. A Executiva Nacional do PT vai se reunir até a próxima sexta-feira para sacramentar o afastamento de Berzoini. No partido não se sabe ainda, porém, quem ocuparia o posto de presidente do PT. É muito provável que a missão seja delegada ao assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia.

O jornalismo, a Carta Capital e as eleições

O destaque desta semana vem da revista Carta Capital. Leia a introdução da matéria abaixo e duas opiniões conflitantes:

OS FATOS OCULTOS
A mídia, em especial a Globo, omitiu informações cruciais na divulgação do dossiê e contribuiu para levar a disputa ao 2º turno

Por Raimundo Rodrigues Pereira

1.Pode-se começar a contar a história do famoso dossiê que os petistas teriam tentado comprar para incriminar os candidatos do PSDB José Serra e Geraldo Alckmin pela sexta-feira 15 de setembro, diante do prédio da Polícia Federal, em São Paulo. É uma construção pesada, com cerca de dez pavimentos, de cor cinza-escuro e como que decorada com uma espécie de coluna falsa, um revestimento de ladrilho azul brilhante, que vai do pé ao alto do edifício, à direita da grande porta de entrada. Dentro do prédio estão presos Valdebran Padilha e Gedimar Passos, ligados ao Partido dos Trabalhadores e com os quais foi encontrado cerca de 1,7 milhão de reais, em notas de real e dólar, para comprar o tal dossiê. Mas essa notícia é ainda praticamente desconhecida do grande público.

J. F. Diorio/AE
Preocupação.
“Tem de sair no Jornal Nacional”, exigiu o delegado Bruno ao entregar as fotos do dinheiro
É por volta das 5 da tarde. A essa altura, mais ou menos à frente do prédio, que fica na rua Hugo Dantola, perto da Ponte do Piqueri, na Marginal do rio Tietê, na altura da Lapa de Baixo, estaciona uma perua da Rede Globo. Ela pára entre duas outras equipes de tevê: uma da propaganda eleitoral de Geraldo Alckmin e outra da de José Serra.

Com o tempo vão chegando jornalistas de outras empresas: da CBN, da Folha, da TV Bandeirantes. E a presença das equipes de Serra e Alckmin provoca comentários. Que a Rede Globo fosse a primeira a chegar, tudo bem: ela tem uma enorme estrutura com esse objetivo. Mas como o pessoal do marketing político chegou antes? Cada uma das duas equipes tem meia dúzia de pessoas. A de Serra é chefiada por um homem e a de Alckmin, por uma mulher. As duas pertencem à GW, produtora de marketing político. Seus donos foram jornalistas: o G é de Luiz Gonzales, ex-TV Globo, e o W vem de Woile Guimarães, secretário de redação da famosa revista Realidade, do fim dos anos 1960. Entre os jornalistas, logo se sabe que foi Gonzales quem ligou para a Globo, avisando do que se passava na PF.

E quem avisou Gonzales? Foi alguém da Polícia Federal? Foi alguém do Ministério Público, de Cuiabá, de onde veio o pedido para a ação da PF? Uma fonte no Ministério da Justiça disse a CartaCapital que as equipes da GW chegaram à PF antes dos presos, que foram detidos no Hotel Ibis Congonhas por volta da 6 da manhã do dia 15 e demoraram a chegar à sede da polícia. Gente da equipe da GW diz que a empresa soube da história através de Cláudio Humberto, o ex-secretário de imprensa do ex-presidente Collor, que tem uma coluna de fofocas e escândalos na internet e que teria sido o primeiro a anunciar a prisão dos petistas.

Pode ser que sim, o que apenas leva à pergunta mais para a frente: quem avisou Cláudio Humberto? Mesmo sem ter a resposta, continuemos a pesquisar nessa mesma direção: a de procurar saber a quem interessava a divulgação da história do dossiê e como essa divulgação foi feita. Para isso, voltemos à região do prédio da PF duas semanas depois.

*Confira a íntegra da reportagem na edição impressa

Prós e contras

Jornalismo crítico, pois sim...


BLOG do ORLANDO TAMBOSI



A peça lá embaixo é do Mino Carta, ídolo da "esquerda" bananeira instalada na mídia. Ele vive da fama de criar revistas (fundou inclusive a Veja), cultiva os escritos fragmentários de Gramsci como livro de cabeceira e é amigo de gente como Delfim Netto, Orestes Quércia etc. Sua última criatura, que leva seu próprio nome, é Carta Capital, uma revista muito crítica até o início do governo Lula. Subiu o metalúrgico, morreu a crítica.

Nas escolinhas de comunicação, Mino é um deus. E daqueles deuses irados, que quebra telefones e, como prova de ira divina, não poucas vezes atirou sua máquina Olivetti - ele detesta computadores, o moderno - contra os repórteres, isto é, os subalternos do Conde Carta.

A revista Carta, tenham certeza, jamais será queimada nas ruas durante o Reinado Lulático. Pelo contrário, será incensada por escrever coisas como essa aí. Mino é um dos ícones dessa mentalidade primitivista que marca certo jornalismo brasileiro, cuja miséria intelectual e moral pretendo analisar depois das eleições (mas não precisarei citar nomes, muito menos o do quercista). Trata-se de um primitivismo semelhante ao da pintura, um fazer que passa ao largo dos bancos escolares - no caso do jornalismo reinante, deliberado. Essa estirpe de jornalista é tão refratária ao estudo quanto Lula. E deve ver o "Lula lá" também como "um dos nossos".


Requiém do jornalismo

BLOG DO LUIS NASSIF

Raimundo Pereira sempre teve compromissos políticos. Mas manteve intacto o compromisso com o jornalismo, que desenvolveu desde os tempos brilhantes da revista “Realidade”.

Sua matéria na “Carta Capital” sobre a cobertura da imprensa das fotos do dinheiro que seria pago pelo “dossiê Vendoin” é uma aula de jornalismo sobre o antijornalismo que parece ter tomado definitivamente conta da mídia.

Nos últimos anos houve vários exemplos de matérias encomendadas, várias evidências de mistura de jogadas empresariais e reportagens, e várias coberturas em que se misturavam cumplicidade com a polícia e autodefesa de jornalistas – como no caso do Bar Bodega, em que muitos jornalistas conviveram por um mês com um delegado que, depois se soube, torturou meninos injustamente acusados do crime, e nenhuma das testemunhas jamais veio a público denunciar o complô.

Mas em nenhum desses casos houve uma abrangência tão grande de veículos e uma falta de limites tão acentuada – independentemente da gravidade dos episódios cobertos – quanto a cobertura da foto dos maços de notas que seriam utilizados para a compra do “dossiê Vendoin”.

A reportagem de Raimundo não é partidária, não é militante, não é raivosa, não trata a falta de escrúpulos com falta de escrúpulos – como tem sido a marca desses tempos de escuridão, nessas batalhas absurdas de capas atacando Lula e atacando a oposição. É fria e lógica como uma cirurgia de especialista. Não desperdiça palavras, não gasta acusações, apenas confronta princípios básicos de jornalismo com a atitude de cada veículo, repórteres e direção, no episódio em pauta.

Menciona gravações do delegado que vazou os maços de nota, a cumplicidade com jornalistas, jornais acobertando mentiras, como a versão de que as fotos haviam sido furtadas – versão divulgada a pedido do proprio delegado, conforme gravações preservadas por repórteres indignados e impotentes.

A exemplo de tantas campanhas absurdas dos anos 90, não adianta invocar a presença do “inimigo”, do crime a ser combatido pouco importando os meios. Os atingidos pela cobertura não foram Lula, nem os “aloprados”, nem mesmo o primeiro turno das eleições: foi o exercício do jornalismo, pelas mãos de algumas pessoas que, pelo cargo que ocupam, deveriam ser os maiores guardiões desses princípios.

Os 67 mil exemplares da “Carta Capital” não se equiparam à tiragem das grandes publicações. Mas cada exemplar com a matéria de Raimundo ficará pairando no ar, como um alerta sobre o que ocorre com jornalistas e publicações, quando colocam paixões e interesses acima dos princípios jornalísticos.

Opinião do blog: O partidarismo nas Redações não é nenhuma novidade, especialmente no andar de cima.
Na modesta opinião do blog, a Carta Capital assumiu um lado, assim como, Estadão, Folha e Globo e tantos outros...Já assumiram o seu há muito tempo.
Mas, que o patrulhamento está prejudicando a qualidade do jornalismo que se faz no país, disso não tenho dúvida alguma.

Os sete pecados capitais



O Homem Profano

SinapsesLinks
O homem profano é aquele imerso nos erros e na mediocridade material, irremediavelmente submetido aos sete pecados capitais. Entretanto estes erros classificados como orgulho, inveja, ira, preguiça avareza, gula e luxuria não dizem respeito necessariamente as coisas terrenais.

Os sete pecados capitais:

Orgulho: O Orgulho ou soberba é o primeiro vício capital, causa primeira de todos os nossos males espirituais. Por esse vício atribuímos a nós mesmos, ao nosso próprio ser, a causa do bem existente em nós. Pela soberba deixamos de reconhecer a Deus como fonte de todo o bem. Ao fazer isso, o homem deixa de amar o Bem em si mesmo, para amar o bem enquanto existe nele próprio, porque existe nele. Dessa forma, o homem rompe a sua união com a fonte do bem. Condenando a maldade do orgulho. E assim é que o homem soberbo, aproveitando-se do bem que O Cósmico lhe deu graciosamente, atribui-se uma honra que só cabe a seu Criador. O soberbo rouba a glória do Cósmico, e fazendo isso desencadeia sobre si todos os males. O Orgulho, portanto, nos despoja da própria Criação Universal.

Inveja:
O Orgulho gera sempre a inveja do bem que O Cósmico concedeu a outrem. Desse modo, ela nos separa e despoja de nossos irmãos, assim como a soberba nos despojara e separara do Cósmico, Criador de todas as coisas. E isso é bem justo, porque assim como o soberbo se delicia desregradamente com a doçura de possuir o bem, agora ele se amargura ao ver o bem no outro. Quanto mais o homem soberbo se vangloria de seu bem, mais ele se atormenta com o bem nos outros. A inveja rói o soberbo e amarga a sua vida. Se o homem soberbo amasse corretamente o bem que lhe foi dado em grau limitado, ele amaria sem limite a fonte de todo o bem, que o possui infinitamente. Amando então o Bem em si mesmo, ele amaria o bem que visse em qualquer outro homem e se alegraria com a virtude alheia, porque amaria O Cósmico no outro.

Ira:
A soberba despoja o homem de Deus. A inveja o separa e despoja dos demais homens. A Ira o despoja de si mesmo, fazendo-o perder o controle e o domínio do próprio ser. Porque o Irado tem raiva do Cósmico, que acusa de repartir injustamente seus bens, e se enraivece contra si mesmo, porque vê que não possui todo o bem e percebe seus defeitos e limitações. A Ira leva então o homem a ter raiva do Cósmico, dos outros e, enfim, de si mesmo. Com raiva de si mesmo, o homem, doente pelo vício da Ira, começa a detestar até o bem que tem em si.

Preguiça:
Talvez seja este o mais acionado de todos os vícios, e também considerado o mais comum, já foi até "incorporado" a natureza humana. De nada adianta o Rosacruz ter um coração puro e a mente limpa se na hora de trabalhar pela senda, ele "deixa para amanhã", sempre acha que o outro tem mais "jeito" do que ele. O Buscador deve dar o exemplo através da atitude, e a Ordem não combina com inércia. Existe um ditado que diz o seguinte: "É mais covarde aquele que nada faz do que aquele que faz o mal". Então na próxima vez que vocês tiverem preguiça de ir a uma convocação ritualística, lembrem-se vocês estão fazendo mais mal que o próprio mal.

Avareza:
Também muito comum este vício. Quem tem alguma coisa dificilmente quer compartilha-lo. Opõe-se a prosperidade, que por natureza é formada de caridade. Um exemplo claro do que eu digo é aquele Frater ou Sóror que vive rogando auxilio Cósmico para si, mas na hora de retribuir com a aplicação da Lei de AMRA, o que ele deposita na caixinha é uma moeda que ele próprio não se curvaria para pegar no chão. O Organismo Afiliado que deseja bem aventurança e não pratica a Lei de AMRA está bloqueando a sua própria energia, pois quem prega a caridade e a recebe tem a obrigação de dividir o que tem com quem tem menos. O avarento impede o fluxo da energia da prosperidade, pois muito requisita pra si, mas nada dá em troca.

Gula: A gula é conhecida por todos como o ato de comer demais. Mais do que é necessário a organismo. Mas a gula, não deve ser associada apenas a comida, a gula faz parte de todos os aspectos da vida. Geralmente vemos mais pessoas "gulosas" por poder, fama e dinheiro do que por comida. A gula então faz frente ao desprendimento. Quero deixar claro que quando digo desprendimento não quero dizer desprovimento. Uma pessoa não precisa ser desprovida para ser desprendida. Tem muita gente com muito dinheiro e com grande desprendimento. O que quero dizer é que a pessoas deve sempre buscar "comer" aquilo que precisa, aquilo que pode e consegue administrar, para que não tenha uma congestão. Estar ciente disto é fator importante para que as pessoas não desperdicem tempo demais de suas vidas correndo atrás daquilo que talvez percam rápido se não estiverem preparadas para receber, e também para começar a estabelecer prioridades em sua vida.

Luxúria:
Este vício está relacionado com a freqüência e diversidade sexuais das pessoas, Mas a luxúria deve ser relacionada à corrupção tanto física quanto espiritual, ela faz frente à lealdade, pois o luxurioso trai sua mente em prol de seus desejos, vende a alma para poder conquistar seus objetivos, vende seus pensamentos, seus atos, sua lealdade, sua fraternidade para conquistar glória e poder. Ceder à luxúria é não ter firmeza de caráter, é não dominar suas paixões. Além do homem profano ser orgulhoso, Invejoso, Irado, Preguiçoso, pão duro, guloso e depravado! Ele acumula mais pecados ? Segundo Gandhi há mais que sete pecados capitais ele aponta outros erros comuns aos homens e sua sociedade:

*) A política sem princípios

*) O comércio sem moralidade
*) A Riqueza sem trabalho
*) A religião sem sacrifício

*) A ciência sem humanidade
*) O conhecimento sem caráter


Em maior ou menor escala todos temos dentro de nós um ou outro pecado, uma ou outra fonte de desarmonia. Resta então saber como combater estas influências tão perniciosas, ou pelo menos como minimizar seus efeitos negativos no amadurecimento espiritual que os buscadores sinceros tanto procuram.
O caminho do equilíbrio é a senda da esperança, a transformação interior é o porto seguro a mutação do homem profano para o Homem Espiritual começa pela invocação sincera dos atributos elevados da natureza humana e do desejo humilde de seguir os caminhos do Reconciliador. Tomemos como modelo a oração que o Reparador nos ensinou, é ela que conscientemente irá nos indicar a conduta correta, o caminho seguro e o equilíbrio tão desejado.

Contra o Orgulho:
"Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome" A primeira petição do Pai Nosso suplica que Deus nos conceda a graça de reconhecê-Lo sempre como a fonte de todo o bem, isto é, que Deus seja glorificado como causa de todo bem existente em nós e em todas as suas criaturas. O riacho deve ser grato à fonte que o alimenta. O raio de luz deve reconhecer o Sol como causa de seu brilho. Só assim continuarão a correr e a iluminar. Na primeira petição da oração que nos foi ensinada pela própria Sabedoria encarnada, rogamos que O Cósmico nos conceda a compreensão e o reconhecimento de Sua excelência e transcendência, e que assim, sejamos humildes e curemos a enfermidade da nossa Soberba nosso orgulho.

Contra a Inveja:
"Venha a nós o vosso reino". Foi para combater o segundo vício capital que o Divino Mestre nos ensinou a pedir, em segundo lugar no Pai Nosso, ". Porque a paz profunda domina o homem quando este está unido pela fé e pela caridade, a fim de que, na eternidade, esteja para sempre unido ao Cósmico. Quando pedimos ao Deus de nosso coração que Ele reine em todas as almas, Ele nos concede o dom da piedade, que nos torna benignos, desejando também para os outros o bem que desejamos para nós mesmos. A inveja, por sua vez, gera em nós uma nova doença. Tal como o orgulho nos persuadira de que somos a causa do bem que temos, e a inveja nos causa a tristeza de ver o bem nos outros, em seguida a inveja nos leva a considerar que Deus é injusto ao dar o bem - que pretendíamos fosse apenas nosso - a nosso irmão.

Contra a Ira:
"Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu". Esta é a terceira petição do Pai Nosso é a conformação com a vontade de Deus que nos permite vencer o vício da Ira. Quando pedimos sinceramente ao Cósmico que nos ajude a encontrar a paz interior, Ele nos concede então o dom da Ciência, através do qual somos instruídos e compreendemos que os males que nos advém são decorrências da busca do equilíbrio e da aplicação da lei das diversidades. Compreendemos que devemos aceitá-los com paciência e não com revolta. E compreendemos ainda que os bens alheios são fruto da generosa misericórdia e justiça Divina, a qual visa sempre a sua maior glória e também o nosso maior bem. O Irado, pelo contrário, não tendo o dom da Ciência, não reconhece que mereceu a justa compensação e se revolta. Caindo nesta terceira enfermidade, a da Ira, o homem já não possui então, em si, nenhum motivo de alegria nem de consolação. Como não quis tirar do bem alheio a alegria, o invejoso caiu na tristeza e no auto-suplício da ira, que o flagela depois que foi despojado do Amor Cósmico, do próximo e de si mesmo. Não encontrando mais em si nem alegria nem consolação, o homem colérico cai na tristeza.

Contra a Preguiça: "O pão nosso de cada dia nos dai hoje". Isto é, que O poder Cósmico nos conceda a graça e a força necessárias para cumprirmos os nossos deveres de cada dia. Que O Altíssimo nos dê suas graças e força para cumprirmos os deveres que elas nos acarretam. E esta força de atuar é que traz ao homem a alegria do dever cumprido. Com "o pão nosso de cada dia", o que pedimos, então, é o dom da Fortaleza, o qual nos dá força e paciência para enfrentar as dificuldades, trabalhos e cruzes de nossa vida de cada dia. É o dom da Fortaleza que produz em nossa alma a fome e a sede de justiça de que necessitamos para ir ao céu. Na quarta petição pedimos, portanto, a fome de justiça e o pão que a sacia.

Contra a Avareza: "Perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores". Para podermos combater essa miséria e essa quinta doença da alma, O Salvador nos mandou que pedíssemos para perdoar. Pois é bem justo que quem não é avarento no que lhe é devido não seja também inquietado pelo que deve. O misericordioso com os seus devedores alcançará misericórdia para si. E quando pedimos a Deus o perdão de nossas dívidas, no mesmo grau em que estamos dispostos a perdoar o que se nos deve, o que pedimos e recebemos é o dom do Conselho. Por esse atributo Cósmico como sabemos no dá força para exercer de bom coração a misericórdia para com quem nos ofende, e do modo mais conveniente, e na hora oportuna, para lhes fazer bem em troca do mal que nos deram.

Contra a Gula:
"Não nos deixeis cair em tentação". Para combater este sexto e tão baixo mal O Redentor nos ensina a pedir para que sejamos equilibrados. Note-se que não se pede para não ter a tentação da gula. Visto que é necessário que o homem coma, todo homem estará exposto à tentação do comer desregradamente. A gula explora o apetite natural de subsistência, levando-nos ao excesso. A pretexto de necessidade, a gula nos induz a comer irracionalmente. Por isso, para combatê-la, pedimos a Deus, na sexta petição do Pai Nosso, que nos conceda o dom da Inteligência. Porque é o apetite da palavra de Deus de nosso coração que contém o homem na justa medida do apetite do pão material, pois "nem só de pão vive o homem". Mas só entende isso quem tem o espírito de Inteligência, que faz compreender a superioridade dos bens espirituais sobre os materiais, fazendo o homem vencer a gula pelo jejum e abstinência, e a avareza acumuladora pela confiança na Providência. É o espírito de Inteligência que clarifica a visão interior do homem pelo conhecimento da palavra de Deus, que age como um colírio no olho da sabedoria.

Finalmente contra a Luxuria:
"Livrai-nos do mal" É bem natural que o homem escravizado suspire e implore por sua liberdade. E a sétima petição do Pai Nosso nos implora que o Deus de nosso coração, o Cósmico de Sabedoria, nos torne realmente homens livres. Ora, a palavra sabedoria tem a mesma raiz de sabor. Movida pela graça e sentindo o gosto da Sabedoria, a alma se liberta da escravidão dos prazeres materiais e pode, enfim, alçar vôo para contemplar a Deus. Portanto, é a doçura interior e espiritual que dá ao homem a força de vencer a volúpia mentirosa dos sentidos. Quando repetimos esta oração de forma consciente, com religiosidade ou não, mas com o fervor da Alma estamos realizando uma teurgia, um pedido de intervenção, uma auto conscientização para que nos tornemos Homens de Desejos puros e não homens levados pelas torrentes das vaidades, dos vícios e do ego.

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Hermanubis Martinista http://www.hermanubis.com.br/
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Colaboração: Ir.´. Afonso Hochreiter - São Paulo-SP - Brasil

Para Pinóchio só falta o nariz: Não minta, presidente!

O blog reproduz texto de Janer Cristaldo que estava entalado dentro dos homens e mulheres de bem deste país.

Não minta, presidente!

por Janer Cristaldo em 11 de outubro de 2006


Resumo: Em entrevistas televisivas, os jornalistas sempre engoliram as mentiras esfarrapadas de Lula, como se algum código determinasse isso. Agora, pela primeira vez, foi possível ver e ouvir aquilo que há muito deveria ter sido dito. “Não minta, Lula!”.

© 2006 MidiaSemMascara.org

Sexta-feira passada, eu escrevia em meu blog:

Leio no noticiário que o presidente do PT, Ricardo Berzoini, anunciou nesta sexta-feira seu afastamento da presidência do partido. O anúncio foi feito por ele, assim que terminou a reunião da Executiva Nacional do PT. O motivo da renúncia, obviamente, foi a affaire do dossiê. Ué? Mas o caso do dossiê não era coisa do PT paulista, como afirmava Tarso Genro, o Explicador-Geral da República? A cada vez que os petistas tentam explicar o inexplicável, enredam-se cada vez mais. A grande pergunta é de onde surgiu o 1,7 milhão apreendido e destinado à paga do dossiê. Até o Supremo Apedeuta diz querer ver o caso esclarecido. Diz querer ver. Pois se quisesse realmente saber, bastaria uma atitude singela: perguntar aos petistas envolvidos de onde surgiu tanta grana. Domingo, temos debate entre Lula e Alckmin. Fosse eu Alckmin, esta seria a primeira questão que proporia a Lula. Se não propuser, terá sido por covardia ante o poder.

Alckmin não se acovardou. Propôs a pergunta e a propôs em primeiro lugar. Daí para frente, foi uma pancadaria só, que mal dava ao adversário tempo de respirar. O chamado Picolé de Chuchu, sempre com ar de aluno primeiro da classe, revelou-se um pugilista contundente e implacável. E foi desfilando diante de um Lula atônito, semiparalisado pelo estupor, todo o rol de patranhas do PT, mensalão, valerioduto, envolvimento do banco BMG. Verdade que faltaram muitas: o assassinato de Celso Daniel, do Toninho do PT, o favorecimento do Primeiro-Filho com 15 milhões de reais da Telemar e por aí vai.

Golpeado e sempre se atrapalhando com as palavras, Lula respondeu que quer saber, mais do que ninguém, “quem arquitetou esse plano maquiavélico”, quer saber o conteúdo do dossiê e a origem do dinheiro. Ora, por maquiavélico se entende algo bem arquitetado, e não o um desastre montado por três ou quatro patetas. Lula está escandalizado porque o “plano maquiavélico” falhou. Não falhasse, estaria gozando os frutos da tramóia. Quanto ao conteúdo, está amplamente divulgado na Internet. Quanto à origem do dinheiro, que é o que agora realmente importa, nada impede que o presidente pergunte a seu banqueiro-churrasqueiro: “cá entre nós, companheiro, a picanha está no ponto. Mas de onde veio mesmo aquela grana toda?”

Tentando defender-se canhestramente, Lula disse não ser policial, mas presidente da República e garantiu que a Polícia Federal irá descobrir a origem do dinheiro. "Uma investigação séria é demorada", concluiu. Ora, poderia ter recorrido aos préstimos de seu ex-ministro Antonio Palocci, que em 24 horas descobriu a colossal fortuna amealhada por um humilde caseiro nordestino. 25 mil reais se descobre na hora. 1,75 milhão, com um pacote de dólares no meio, é bem mais demorado.

“Não minta, Lula!” – disse Alckmin. Estou entrando nos 60 anos e pela primeira vez em minha vida tive o prazer de ver um opositor dizer isso a um presidente da República. Lula mentiu desde sempre, desde os dias de sindicalista até hoje. Mentiu quando vociferava contra o FMI. Hoje paga até mesmo o que nem é cobrado. Mentiu quando vociferava contras as medidas provisórias e hoje tornou-se campeão na emissão de medidas provisórias. Mentiu quando dizia defender o funcionalismo público. Mal subiu ao poder, enfiou a mão no bolso dos aposentados. Mentiu desde sempre porque está envolto em uma mentira maior, o Partido dos Trabalhadores, onde trabalhadores mesmo é o que mais falta. O PT é um partido organizado por intelectuais saudosos do bolchevismo. Precisavam de um operário como ícone e apanharam o que estava mais à mão, o mais dócil, o mais manipulável. Ocorre que o operário mais à mão estava cansado de ser operário e quando foi eleito já vivia por duas décadas escorado no mecenato de um empresário. O PT pretende que um operário chegou ao poder em 2003. Nada disso. Chegou ao poder um desocupado.

Em entrevistas televisivas, sempre vi os jornalistas engolindo as mentiras esfarrapadas de Lula, como se algum código deontológico determinasse que um jornalista tem de aceitar passivamente as potocas que um entrevistado lhe conta. Pela primeira vez em minha vida, tive a chance de ver e ouvir de um candidato aquilo que há muito deveria ter sido dito. “Não minta, Lula!” Lula recebeu a reprimenda como um menino envergonhado de suas artes. O problema é que não são artes, mas crimes.

Recorrendo a suas metáforas toscas, disse o Supremo Apedeuta: "Nem um presidente, nem um pai de família tem como saber de tudo. Quantas vezes, você está na cozinha, acontece algo na sala, e você não fica sabendo". Sem falar que um pai de família precisa ser ceguinho de carteira para não saber o que acontece na sala, não se pode admitir que um presidente da República, que dispõe de serviços de informação muito bem equipados, não saiba o que acontece em seu partido ou nas salas contíguas à sua.

“Se os companheiros erraram, têm de pagar”, disse o Supremo. Sempre evitando cuidadosamente a palavra crime. Como fazia Josiph Vissarionovitch Djugatchivili após seus massacres. “Nós erramos”, dizia Stalin. Um erro se corrige com uma admoestação, um pedido de desculpas. Crime é mais grave. Os petistas têm cometido crimes em sua tentativa desesperada de manutenção do poder e contam com um capo complacente, sempre o primeiro a definir crimes como erros.

O PT está intuindo as futuras conseqüências de seus crimes. No dia 02 deste mês, antes mesmo do debate, um dos cães de guarda do regime, Ciro Gomes, ameaçava com guerra civil: "Se a população brasileira mais pobre sentir que, mesmo por dentro das instituições, uma prática golpista tirou a possibilidade de Lula se eleger, eu temo realmente pelo dia seguinte que o Brasil vai viver". Ou seja, a oposição pode disputar uma eleição. Desde que não a ganhe. Se ganhar, é golpe. Os aprendizes de tirano aprendem rápido suas lições de casa e pensam mais longe que o próprio chefe.

Nesta segunda-feira, na Folha de São Paulo, Ciro volta a dizer que teme pelo que pode ocorrer caso Lula perca estas eleições devido às acusações de corrupção. “Imagine se esse povão achar que tomaram a eleição do Lula por manipulação de um escândalo pela televisão?” Ocorre que o escândalo não foi produzido por nenhum opositor e sim pelo próprio PT. Desconfortáveis com a idéia de ter dado um tiro – um canhonaço, eu diria – no próprio pé, os áulicos de Brasília pretendem que tenha sido a oposição quem puxou o gatilho. O PT está cheio de cadáveres no armário e não encontra um jeitinho plausível de trazê-los à luz do dia.

O debate de domingo deu novo alento ao eleitorado que está farto de um governo atolado até o pescoço em corrupção e que pode ser reeleito graças à corrupção miúda que promove entre os mais pobres. Fosse eu Alckmin, no próximo debate começaria com uma primeira pergunta: como é que é, presidente, ainda não conseguiu descobrir a origem daquele 1,7 milhão?

Somos todos ouvidos.

Os Dez Mandamentos

Conheça as propostas dos candidatos à Presidência para dez áreas

Da Agência Brasil

Brasília - A Agência Brasil publicou uma série de matérias sobre os principais temas em discussão no país durante o período eleitoral. Entrevistou os principais atores da sociedade civil envolvidos em cada uma dessas áreas. Nas reportagens ao lado, está o que essas organizações e especialistas esperam do próximo governo do país.

A Radiobrás também pediu a cada um dos candidatos à Presidente que enviassem propostas para cada um dos dez temas escolhidos.

Para garantir que todos tivessem o mesmo espaço e as mesmas condições de apresentação de suas propostas, o convite enviado pela equipe da Radiobrás aos comitês de campanha pedia que as respostas fossem encaminhas à redação em 15 linhas cada. Ainda para garantir a isonomia determinada pela legislação eleitoral, as respostas que ultrapassaram o limite de 15 linhas foram editadas.

Leia as dez prinicipais propostas dos candidatos aqui.

Calls for debate fall on deaf ears

Excelente artigo publicado na Al Jazeera, escrito por Laith Saud, que analisa a satanização dos mulçumanos. Impredível!

Para o debate não cair


By Laith Saud

Al Jazeera

O nível de polêmica Ocidental dirigida contra o Islã e muçulmanos alcançou níveis alarmantes ao lançar que a retórica não é mais limitada aos pequenos círculos de fanáticos ignorantes.

George Bush, o presidente dos Estados Unidos, reitera continuamente vínculos do Islã com o fascismo e os muçulmanos do Papa Bento XVI recentemente enfurecido quando citou um texto histórico depreciando o Islã como a fé (dos mulçumanos - grigo meu) pela espada estendida sobre todos.

Estes comentários vieram como memórias das caricaturas de dinamarquês que insultaram Muhammad, o Profeta do Islã, e que ainda persiste no mundo muçulmano.

Algumas figuras Ocidentais discutem se aqueles muçulmanos não deviam ser tão sensíveis; é este tipo de posição que é usada para justificar política de Wesern para o mundo muçulmano.

Leia a íntegra do excelente artigo aqui (em inglês).

Reformas Já!

Governabilidade, estabilidade e transformações

Blog do Ozéas

As reformas políticas, tributárias, previdenciárias e trabalhistas estão na pauta do próximo governo, não podem ser adiadas, o processo eleitoral e a vida partidária exigem incisões profundas, o Brasil precisa voltar a crescer, gerar empregos, riquezas e melhorar sensivelmente sua distribuição. O que está em jogo é a governabilidade e a estabilidade do Estado.


As transformações que se fazem necessárias e urgentes, entretanto, só acontecerão se o chefe do executivo possuir legitimidade nas urnas, credibilidade da população e respaldo parlamentar. Para se modificar o Estado nos pontos indicados, não basta a lei, é necessário que sejam alterados diversos artigos da Constituição.

O operário-meu-patrão saiu derrotado já no primeiro embate eleitoral, qualquer que seja o resultado do segundo turno. Afirmo isso após conhecer a nova composição das bancadas no Congresso Nacional.

Reproduzo os números indicativos do Congresso, grifando os partidos que no pleito de 1º de outubro se apresentaram como oposição ao governo, demonstrando após, as reais dificuldades de governabilidade e a impossibilidade de modificação do Estado, numa eventual vitória do apedeuta no segundo turno.

Os números são os seguintes:

Bancadas no Senado Federal:
PFL 18; PMDB 15; PSDB 15; PT 11; PDT 5; PTB 4; PSB 3; PL 3; PRB 2; PCdoB 2; PP 1; PPS 1; PRTB 1.

Bancadas na Câmara de Deputados:
PMDB 89;. PT 83; PFL 65; PSDB 65; PP 42; PSB 27; PDT 24; PL 23; PTB 22; PPS 21; PV 13; PCdoB 13; PSC 9; PTC 4; PSOL 3; PMN 3; PRONA 2; PHS 1; PAN 1; PRB 1; PTdoB 1.


De forma prática, quanto a possibilidade de uma proposta governista de Emenda Constitucional, cito a fórmula contida no art. 60, § 2º da Constituição Federal: “A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros”.

Assim, dos 513 deputados que integram a Câmara, para que se possa aprovar uma EC, são necessários pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados), em dois turnos de votação.

Se forem somadas somente as bancadas dos cinco partidos (grifados), que se apresentaram como oposição nessa eleição, encontramos o número de 217 parlamentares.

Subtraindo-se dos 513 deputados que totalizam a Casa, a bancada de oposição, 217, encontramos o número máximo de 296 deputados possíveis. Portanto, ainda que TODOS os demais membros da Câmara (296), venham a integrar uma ampla frente governista e, votem a favor da suposta EC, essa não passaria, faltariam pelo menos 12 votos.

Situação não menos grave também se registra no Senado Federal, onde a oposição montou uma bancada de 40 dos 81 senadores. Na mesma hipótese de EC, supondo que também TODOS os demais membros do Senado, não integrante dos cinco partidos indicados como oposição, votem em bloco com o governo, não passariam de 41, ou seja, 08 votos aquém dos necessários (49) para a aprovação da proposta naquela Casa do Congresso.

Equivocadamente dirão os defensores do amputado-fujão: “pelos números apresentados o Sr. Geraldo também não conseguiria alterar a estrutura do Estado, pela via constitucional”.

A vitória da oposição no segundo turno detonaria uma migração em massa do PMDB e outros partidos menores para a base governista do Sr. Geraldo, enquanto a recíproca não é verdadeira, a vitória do apedeuta não atrairia aqueles que já se declararam no canto oposto do ringue.

Portanto, qualquer projeto significativo de transformação passa pela oposição, fora dela não haverá avanços.

Comentário do blog:
1- O Ozéas, talvez por distração, não contabilizou que PSC, PSOL, PV e PT do B (que grifamos de verde), não são da base de apoio do governo, comportando-se como partidos independentes nas votações,- e, a priori, manterão essa postura na 51ª Legislatura da Câmara dos Deputados, cujos representantes assumirão em fevereiro de 2007.
2- Forçosamente, a cláusula de barreira deve mudar significativamente a composição partidária no Congresso Nacional. As negociações devem prossegir com maior intensidade após o resultado do 2º turno.
Afora estes dois detalhes, que considero altamente relevantes, o raciocínio do colega está correto.

Quem do PT souber, responda

- Cadê as 11 milhões de cartilhas que você mandou imprimir com nosso dinheiro Lula?
- Ele e ninguém do PT responde.

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