Sem água gelada, mas, puglado
TV digital entra no "ar" hoje em três Estados
Pena que a maioria dos brasileiros não terão acesso a esse equipamente tão cêdo.
Até para comprar o conversor está difícil! O mais barato custa R$ 450,00!
Só três Estados foram brindados com a novidade. Os demais estados só terão acesso à tecnologia em 2009, promete o governo federal.
Estuda-se a possibilidade de concessão de incentivo -- à moda do adotado para a indústria de informática -- de modo que o preço seja praticável para o conjunto da sociedade.
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TV digital começa a funcionar amanhã no Brasil
Sabrina Craide Repórter da Agência Brasil
Daqui a pouco o presidente Luis Inácio Lula da Silva lança a primeira transmisssão da TV digital brasileira.
Melhor qualidade de som e imagem e possibilidade de interação são algumas das vantagens que o telespectador brasileiro terá com o sistema de TV digital no país.
Para o professor Alexandre Hashimoto, mestre em novas tecnologias pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do curso de Sistema de Informação das faculdades integradas Rio Branco, a entrada do Brasil no sistema de transmissão digital é um marco para a história da tecnologia mundial.
“O povo brasileiro vai passar a ser mais bem informado e com muito mais opções, mudando até a forma como ele consegue assistir televisão”, disse Hashimoto, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Ele explica que a principal diferença para os telespectadores será a qualidade da imagem e do som que chegará até a casa dos brasileiros.
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Passagem avalassaladora
Tião cortará ponto dos gazeteiros
Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), determinou o corte do ponto dos senadores que não comparecerem às sessões para discussão da proposta que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
"Senador que faltar e não justificar será considerado como faltoso e terá o ponto cortado", disse Tião Viana. Hoje (30), na quarta sessão de discussão da proposta, apenas 26 dos 81 senadores registraram presença em plenário. O presidente interino responsabilizou os senadores dos partidos da base do governo pelo baixo quórum.
"Acho que a base do governo tinha obrigação de colocar todos os seus senadores em plenário para homenagear seu interesse em votar uma matéria dessa natureza", disse. "A ausência em plenário reflete desatenção com os próprios interesses. Devemos ter sempre a presença da base para confirmar sua posição", acrescentou.
A proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a CPMF até 2011 terá seu último dia de discussão na segunda-feira (3). Em seguida, a matéria volta para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para análise de emendas.
Baixe a nova do Queen
Na foto o novo Queen
Para quem não sabe. O Queen voltou aos palcos com a mesma "pegada" mainstream.
Com vocalista novo substituindo o insubstituível Fred Mercury, o Queen lança amanhã um novo single que -- uau! --, estará disponível para download gratuíto aqui>>
Paul Rodgers está fazendo um gesto nobre: a nova canção terá a arrecadação de direitos destinado ao combate da aids.
Detalhe: O novo vocalista é espetacular!
Aqui> você poderá baixá-la
O que você mais detesta nos políticos?
Diagnóstico Socieconômico do Sudeste do Pará
Eis a íntegra do 1.o Capítulo do estudo encomendado pela Companhia vale do Rio doce para cenários no futuro próximo de interesse da mineradora no sudeste do Pará.
Por razões técnicas o blog publicará o diagnóstico em Capítulos.
APRESENTAÇÃO
A Companhia Vale do Rio Doce, ao mesmo tempo em que amplia sua internacionalização, vem consolidando sua presença em 13 Estados brasileiros, em particular no Pará, para onde estão previstos importantes empreendimentos na região sudeste, nos próximos anos.Para realizar estes empreendimentos de forma efetiva e socialmente responsável – atendendo aos desafios de um mercado cada vez mais competitivo e às necessidades locais de desenvolvimento integrado, equânime e sustentável – a Vale e a sua Fundação procuram conhecer melhor a região, em especial os municípios onde está presente.Para tanto, foi contratada a Diagonal Urbana Consultoria Ltda, empresa especializada e independente, para elaborar o Diagnóstico Integrado da Socioeconomia do Sudeste do Pará.
O estudo foi realizado ao longo de 2006 e agora é devolvido ao poder público e à sociedade com o intuito de partilhar o conhecimento adquirido, validá-lo e adotá-lo como importante insumo no diálogo sobre o desenvolvimento integrado da região entre os agentes governamentais e não-governamentais.A apresentação do Diagnóstico Integrado da Socioeconomia do Sudeste do Pará é mais uma expressão do compromisso da Vale com o desenvolvimento sustentável, buscando juntamente com o poder público e a sociedade civil o comprometimento com o futuro da região.
Companhia Vale do Rio Doce
Fundação Vale do Rio Doce
Aqui você poderá ler o Capítulo I
A distância petista entre o dizer e o fazer
Estou em estado de imersão quase que total no trabalho. Após quase um ano de discussão vamos finalmente implementar um novo sistema de monitoramento e controle da máquina do governo. Vai ser baseado no sistema de Minas Gerais, porém totalmente modificado para a nossa realidade, e muito melhor. Hoje vamos dar início aos cursos preparatórios para todos o gerentes de projeto do governo estadual. Estou indo para lá daqui a pouco. Se por um lado vai haver muita cobrança, por outro haverá ações pesadas de qualificação dos servidores públicos (e possivelmente de bônus por produtividade, etc.). É o estado burocrático dando lugar ao estado gerencial. Estamos saindo na frente.
É realmente impressionante a diferença entre o dizer e o fazer do governo petista acreano e o governo petista paraense.
Quando ví e ouví nas últimas eleições o slogan da atual governadora "O Governo da Mudança", sinceramente achava que com o PT eleito, finalmente o meu Estado do Pará respiraria novos ares como o Acre está respirando. Lêdo engano.
O modelo petista paraense de governar está sendo uma ruína com todas as letras e cacos possíveis.
A absoluta incapacidade gerencial desse governo -- salvo raríssimas exceções -- parece mais um laboratório de cientista político amalucado.
Enquanto isso, agravam-se os escândalos, o setor produtivo tá na lona, os índices de atendimento à Saúde despencam e os sem-terras e bandoleiros de todas as matizes olhando para a nossa cara e morrendo de rí.
Não acho graça nenhuma nisso. Mais três anos pela frente e seja o que Deus quiser.
Parabéns ao Governador César Messias pela visão arrojada. Parabéns prá você Marky.
Carajás: Combinação de cadeias produtivas define quadro socioambiental
Em busca de respostas para questões centrais, o Repórter Brasil captou contribuições relevantes a respeito da caracterização de Carajás (O Retrato, subdivididos em duas partes: o Ferro e as Cadeias), das alternativas colocadas para a região (As Propostas) e das questões centrais que permanecem em aberto (Os Desafios).
No próximo post o blog disponiblizará outra série, desta feita um Diagnóstico Integrado da Socioeconomia da região encomendado pela Companhia Vale do Rio Doce que, doravante algo de errado aconteça, estará lançando hoje ou amanhã uma nova logomarca e -- dizem -- até um novo nome de fantasia no mercado para dissociá-la da tradição impregnada de uma empresa que nasceu privada, virou estatal e voltou a ser privada; correndo, contudo, o nada desprezível risco, diga-se, de voltar a ser estatizada como preconizam os filhotes de Chávez, Evo e Fidel e et Caterva.
Este blog disponibilizará aos seus 283 leitores o contra-ponto das questões suscitadas por um lado e outro...e mais outro: a política a qual se refere meu amigo o ex-vereador Raimundinho, agrônomo e sociólogo marabaense que dirige a Cepasp.
O blog fará, da mesma forma, uma série de entrevistas com políticos sobre o tema, --e, irá além. Estabelecerá a conexão entre a realidade apresentada pelo Repórter Brasil, o Diagnóstico encomendado pela CVRD, o que a própria CVRD ou seja lá como ela se chama agora, e o que move, nesse contexto, a alternativa como imediata opção, da criação do Estado do Carajás. Suas conexões é o que interessa ao blog para o bom debate.
É pauta para meses de trabalho.
A reportagem que vocês lerão a seguir é a segunda da série: As Cadeias, do Repórter Brasil. Quem assina é o jornalista Maurício Hashizume sob a edição, acredito, de Leonardo Moretti Sakamoto, presidente da ONG.
Por Maurício Hashizume
"Outro aspecto que poderia ser significativo na relação entre as produtoras de ferro-gusa e a economia regional seria a receita tributária oriunda desta atividade. Contudo, as isenções fiscais sobre os lucros dos empreendimentos e sobre a comercialização de seus produtos reduzem significativamente o volume de tributos pagos por estas indústrias", adiciona Maurílio, para quem a principal articulação entre as siderúrgicas e a socioeconomia real da região, portanto, é a demanda por carvão vegetal.
Guseiras instaladas na região ainda não cumpriram os Planos Integrados Floresta/Indústria (Pifis), que estabeleceram diretrizes e metas em relação à origem do carvão. De acordo com o pesquisador, a produção de uma tonelada de ferro-gusa requer 875 kg de carvão vegetal. Para se chegar a essa quantidade, são necessários 2,6 mil kg de madeira seca (que, em média, tem uma densidade de 360 kg/m3 em matas nativas). Ou seja, essa matéria-prima exige o desmatamento de uma área de pelo menos 600 m².
"Muitas das aquisições de terras por parte dos empreendimentos metalúrgicos são sustentadas por mecanismos como a grilagem e a violência contra posseiros, o que contribui de forma decisiva para aprofundar o quadro de tensão social presente em diversas áreas", completa, na pesquisa, o secretário estadual.
A meta da Viena, por exemplo, é atingir 80% da produção de carvão vegetal oriunda de reflorestamentos próprios em 2010. Com o término do plantio da safra 2007/2008, a guseira terá plantados quase 25 mil hectares. As providências para a sustentabilidade estão consubstanciadas no Plano de Auto-Suprimento (PAS), aprovado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Maranhão. No início deste ano, a Associação das Siderúrgicas de Carajás (Asica) lançou um fundo com US$ 6 milhões em caixa para financiar a expansão da monocultura de eucalipto na região . De cada tonelada de ferro-gusa destinada à exportação, US$ 3 estão sendo destinados ao fundo.
Outra siderúrgica da região, a Ferro Gusa Carajás, pertencente à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), mantém 150 mil hectares de eucaliptos certificados para abastecer a produção de 400 mil de toneladas de ferro-gusa em 2007. A Vale mantém também o projeto Vale Florestar, que prevê a recuperação de outros 150 mil hectares de proteção e recomposição de áreas degradadas no chamado Arco do Desmatamento.
Olho nas carvoarias
Segundo Edmilson Pinheiro, do Fórum Carajás, o eucalipto já se espalha também por outras regiões do Maranhão como o Mearim e o Baixo Parnaíba. Sobre Carajás, Edmilson é categórico: "As políticas públicas na região beneficiam sempre as guseiras, madeireiras e pecuaristas".
Protesto contra opeação comandada pelo Ibama na Rebio de Gurupi bloqueia rodovia (Foto: Diego Janatã)
"Esse tipo de reação mostra a ousadia e o abuso de poder nas relações sociais de determinados segmentos", comenta Manoel Pinto Santos, coordenador da Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara), que presta assessoria a assentados. "O Estado liberal que vemos hoje está muito distante da democracia de fato. Em ações como essa transparece o poder de ação das armas, da violência e da legitimidade clandestina. Quem incomoda precisa ser afastado. A ordem é desobstruir".
Incentivada por madeireiros, população de Buriticupuateou fogo em pá-carregadeira (Foto: Diego Janatã)
A relação dos donos das propriedades é auto-explicativa. A Fazenda do Coronel é do prefeito de Davinópolis (MA), Chico do Rádio; e a Fazenda Vitória, de Shydney Jorge Rosa, suplente do senador Mário Couto (PSDB-PA) e ex-prefeito de Paragominas (PA). Houve reincidência nas fazendas Boa Fé/Caru, de Gilberto Andrade, e Zonga, de Miguel de Souza Rezende, dono de uma outra propriedade - a Rezende, em Senador La Rocque (MA) - em que foi constatado o trabalho análogo ao escravo. As Fazendas Santa Bárbara e Bom Jesus, localizada dentro da Rebio de Gurupi e também flagrada, pertence a um empresário do setor imobiliário de Imperatriz (MA), José Escórcio de Cerqueira.
Desde 1986, o CDVDH acompanha os casos de trabalho escravo na região. Depois de incursões de campo e solicitações junto a órgãos oficiais, o centro conseguiu identificar 200 propriedades privadas instaladas dentro da reseva (80 delas com mais de 1 mil hectares) que ocupam cerca de 80% do seu território. Muitas estradas foram abertas por saqueadores da natureza no interior da Rebio Gurupi, palco de outros crimes como cultivo de maconha e desmanche de automóveis.
"As crianças de lá brincam com caminhões de brinquedo carregados de pequenas toras", relata o historiador Milton Teixeira, do CDVDH. A rica biodiversidade da área inclui a ave ararajuba (Aratinga guarouba). Nas proximidades de Gurupi, existem ainda três Terras Indígenas (TIs): Caru, Awá e Alto Turiaçu. Terras Indígenas (TIs) e Unidades de Conservação (UCs) estão sob pressão (Foto: Antônio Cruz/Abr)
Terras Indígenas (TIs) e Unidades de Conservação (UCs) estão sob pressão (Foto: Antônio Cruz/Abr)
O processo em curso segue à risca o prenúncio de Aziz Ab´Saber. "No desenrolar caótico desses processos de desmatamento mal fiscalizados, paira uma grande ameaça para os núcleos de florestas pertencentes às reservas indígenas", anunciava há 20 anos. No mesmo profético artigo, o professor consegue captar a essência da mentalidade que insiste em determinar a ocupação humana na região de Carajás: "já que a Amazônia vai ser destruída mesmo, que seja a nosso favor".
Terremoto em Belém
Um capítulo da disputa insana pela posse da terra no Pará
Capítulo I
Só mudou os atores.
A história é a mesma desde o descobrimento do Brasil...
... E lá se foi meio século!
João Corrêa é um paulista que chegou no Pará há 30 anos. Atendeu o chamado do Governo Federal para ocupar terras na Amazônia. Durrubou a mata. Plantou capim, criou boi. Progrediu. O governo titulou sua fazenda. E os sem-terras querem-na. Como não puderam. Destruíram-na. E lá se foi uma vida de trabalho. Essa vergonha nacional vai ser contada aqui.
O líder dos marginais fala que o Incra lhes dá a cesta básica e o cinismo e o discurso pronto é cuidadosamente treinado pelos cabeças desses movimentos; chega a tal ponto de um deles dizer que as duas propriedades: Fazendas Uberlândia e Araguaia já estão negociadas com o governo.
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