Uma casa
Ramos de Azevedo não chegou a ver o projeto concluído, pois faleceu em 12 de junho de 1928 e a construção só ficou pronta sete anos mais tarde, sendo assinada por Felisberto Ranzini.
Durante 51 anos, residiram sua filha, Lucia Ramos de Azevedo e seu marido, Ernesto Dias de Castro e, mais tarde, Ernesto Dias de Castro Filho e sua esposa, Anna Rosa.
Muito mais aqui.
Ovídio: trecho do discurso
“Poupai-vos, mortais, de poluir com alimento nefando
os corpos que tendes: há frutas, pomas que o peso
inclina em seus ramos, túmidas uvas nas vinhas,
há ervas suaves, que ficam ainda melhores
levadas ao fogo; vos falta sequer o leite ou o mel,
perfumado da flor do tomilho:
pródiga, a terra fornece riquezas, delícias
e prepara banquetes sem sangue nem vítimas.
As feras saciam a fome com carne; nem todas, também:
é fato que bois e cavalos só vivem de grama;
mas àqueles de engenho bem bruto e selvagem,
tigres armênios, leões iracundos,
lobos e ursos também, agrada alimento sangrento.
Ah, crime tremendo esconder as tripas nas tripas,
e com corpo ingerido engordar outro ávido corpo,
e que esse animal mate um outro animal pra viver.
Acaso da opulência que a opima mãe Terra te oferta,
nada te agrada, senão mastigar com a crueldade dos dentes —
em que recordas Cyclope de modos horrendos—,
ou, sem predar outro, não vais aplacar
o mal-educado apetite em teu ventre voraz?”
Um beijo Cris
Ela arrasa!
Será?
Parece mentira, mas é verdade!
Ao lado da Folha e de O Globo,o Estadão pontifica lugar no podium dos três maiores e melhores jornais do Brasil.
Mas isso é outra história que o blog voltará a tocar.
O Estadão publicou hoje uma artigo sensacional do ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega.
Fala e pergunta sobre Lula, o nosso presidente.
Confira.
Artigo - Lula é neoliberal?
Maílson da Nóbrega
Em sua propaganda política, o PPS tachou o governo Lula de neoliberal e incompetente. Atacou os juros e o câmbio, os mesmos alvos da esquerda e dos autochamados “desenvolvimentistas” (como se houvesse “antidesenvolvimentistas”). Não discuto a competência deste governo, mas neoliberal ele não é.
O neoliberalismo, seja lá o que signifique para essas pessoas, surgiu nos anos 1970, em reação aos excessos da intervenção estatal na economia, vista como uma das principais causas da estagflação (fenômeno então inédito). A ala libertária pregava a redução drástica da ação do Estado, alegando que seu controle sobre a economia é indesejável, pois gera ineficiência e corrupção.
Os órfãos do falido socialismo real e os saudosistas do nacionalismo econômico desancaram o tal neoliberalismo. Seus seguidores seriam prisioneiros de um deus-mercado, adeptos do Estado mínimo, influenciados por doutrinas alienígenas, insensíveis aos problemas sociais e por aí afora.
Para júbilo dos críticos, o neoliberalismo ganhou uma face: o Consenso de Washington. Em artigo de 1989, o economista John Williamson sugeriu medidas a seu ver apropriadas para os países em desenvolvimento. Suas idéias - “prudência macroeconômica, liberalização microeconômica e orientação externa” - se contrapunham a déficits públicos, excessivo endividamento externo e confiança nos empreendimentos estatais, que caracterizavam a América Latina e explicavam a sua crise.
Em artigo de 2000, Fabio Giambiagi demoliu, um a um, os argumentos dos críticos. Mostrou que não procediam os ataques aos pontos básicos da política econômica: a política cambial, a abertura comercial, o tratamento ao capital estrangeiro, a privatização, a política monetária, a política fiscal e os gastos sociais.
As idéias do Consenso de Washington não eram novidade. Vinham sendo adotadas com sucesso no Chile, cujo governo socialista manteve a política econômica do regime militar. A esquerda chilena foi a primeira da América Latina a entender que a gestão macroeconômica não tem ideologia. Dos anos 1990 para cá, o Chile foi o país de maior crescimento na região.
Williamson se arrependeu do título dado às idéias e reconheceu que não atribuíra a importância devida às questões institucionais. Curiosamente, foi o Brasil, depois do Chile, quem melhor construiu instituições inibidoras de políticas econômicas irresponsáveis.
Na oposição, Lula condenava o que entendia como neoliberalismo. No governo, manteve prudentemente os rumos e assim contribuiu para a atual fase de estabilidade e prosperidade, cujas causas básicas são a boa gestão macroeconômica, reformas microeconômicas e os ganhos derivados dos preços das commodities que exportamos.
A inflação se manteve sob controle graças à autonomia operacional do Banco Central, à elevação dos superávits primários e à percepção, pelos mercados, de que o presidente é o fiador dessa auspiciosa realidade. Maior taxa de crescimento, redução das desigualdades e grau de investimento - que Lula comemora, com razão - são três dos mais importantes efeitos da política econômica que os críticos chamam de neoliberal. Apesar do esperneio, tudo indica que essas políticas terão continuidade nos próximos governos, até porque são expressão de atitudes responsáveis.
Os críticos enxergam nos EUA a pátria das idéias neoliberais. Por isso, comemoraram o seu fim, sem nenhuma razão. Ao contrário do que se tem dito, a ação do Federal Reserve para evitar a quebra do Bear Sterns não marca o fim do neoliberalismo nem significa que os americanos seguem políticas diferentes das que recomendavam para outros países. A medida constituiu uma decisão natural, guiada pelo interesse público, que há décadas faz parte do cardápio de qualquer banco central responsável, como ocorreu no caso do Proer brasileiro.
Em resumo, confunde-se responsabilidade com neoliberalismo. Por isso, é um despautério chamar Lula de neoliberal. Afora a política econômica e outros gatos pingados, seu governo escandaliza os apóstolos das idéias ditas neoliberais. Basta ver o dirigismo na infra-estrutura, a resistência à privatização, o desprezo pela autonomia das agências reguladoras e o anticapitalismo que permeia o governo, particularmente na política agrária.
*Mailson da Nóbrega é ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências Consultoria Integrada (e-mail: mnobrega@tendencias.com.br)
TV no PC
A caminho de Santiago
A nota acima foi publicada no jornal Diário do Pará.
Outros convites virão e devem ser para uma bela viagem ao ostracismo e insignificância de quem esfarelou o PC do B no Pará. Né não mana!?
Me respeitem!
É puro fogo amigo, visto que sai da principal coluna do jornal do seu ad eternum aliado político, o deputado federal Jader Barbalho.
No comando de negociações para fortalecer candidaturas petistas que não decolaram, a governadora Ana Júlia busca adesões. Ontem à noite, ela tentaria convencer o deputado peemedebista Asdrúbal Bentes a apoiar, em Marabá, a deputada Bernadete ten Caten.
Asdrúbal aceitou conversar, mas não pretende abrir mão da candidatura pelo PMDB. Em Marabá, a disputa será com o deputado João Salame (PPS), apoiado pelo prefeito Tião Miranda (PTB).
Asdrubal vai ao trombone para rebater?
Na próxima a Taça é nossa!
Em 2009 é Águia na cabeça.
Um permanente estado de mudança
O secretário titular sumiu... A moda do...! Deixa pra lá.
Arrghh!!!!
Até o momento, não foi convocado entrevista coletiva para a governadora dizer o que vai fazer.
Pior pra ela. O desgaste só ganha em dimensão.
Estamos a falar do caso de 20 pequeninos seres humanos no Pará, nascidos e que morreram numa maternidade pública daquele estado, num prazo de duas reles semanas.
O Pará não está em guerra.
Começa a cair a fraude da mudança para melhor e subir aos pícaros a incompetência dos ditos de boa vontade. Como no cemitério.
--Só tem gente fina.
Cambada.
Flamengo confirma determinação rumo ao título nacional
O original, segue, firme, ao título do campeonato nacional deste ano.
Aos adversários. Aquietem-se.
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