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Outro olhar de Flavya Mutran

Fotos: Val-André Mutran

























A paisagem retrata o complexo Beira-Rio, arena do Sport Club Internacional, em Porto Alegre, time de futebol paixão de muitos gaúchos e que está com um ambicioso plano de modernização.

A foto foi tirada do 16º andar do hotel onde estou hospedado em Porto Alegre.

O interesse de minha visita à capital gaúcha, porém, não é futebol.




















Minha motivação é a Vernissage que terá início na Galeria Xico Stockinger - Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul – espaço cultural trilegal –, onde minha irmã, a arquiteta e fotógrafa Flavya Mutran, fará sua mostra individual "Pretérito Imperfeito de Territórios Móveis", um dos trabalhos premiados com o XI Prêmio Funarte de Fotografia Marc Ferrez de 2010, do Ministério da Cultura, que abre amanhã, na Casa de Cultura Mario Quintana.

O trabalho – A exposição surgiu das indagações e reflexões da tese de Flavya Mutran como fruto de sua pesquisa de Mestrado em Artes Visuais (ênfase em fotografia), desenvolvida no PPGAV do IA-UFRGS, em Porto Alegre/RS (com Bolsa da Capes).
É mais uma expressão de seu esforço profissional, abordando a semiótica que dirige as imagens, formas e aquilo que vemos no multifacetado plano de perspectivas do olhar em altíssima velocidade sendo disseminado nas redes sociais da ponto com.

Ainda guria e já apaixonada pela fotografia, Flavya apostou na carreira muito cedo, após conviver com o profícuo núcleo de formação desenvolvido pela ONG Foto Ativa; referência de reconhecimento nacional e internacional, de fotógrafos do Norte do Brasil.

Mergulhou no mundo da fotografia, no fotojornalismo, ao mesmo tempo em que traçou trabalhos paralelos com foco em sua própria produção.

O blog cobrirá a abertura do evento e amanhã publica mais detalhes.

Onde:

Rua dos Andradas, 736

Casa de Cultura Mario Quintana, 6° andar

Centro Histórico / Porto Alegre/RS

Visitação de 19 de março a 17 de abril de 2011, de segunda a sextas, das 9h às 21h,

sábados, domingos e feriados, das 12h às 21h / Tel 55 (51) 3221.5900

Teatro Bolshoi no Brasil: Um balé desafinado

Coitado do velho comunista. Deve está se revirando no túmulo

O filho de Luís Carlos Prestes (1898-1990), principal dirigente comunista da história brasileira, foi condenado na quarta-feira por desvios de R$ 1 milhão dos cofres públicos. Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) condenaram Antônio João Ribeiro Prestes por irregularidades num patrocínio de R$ 10,5 milhões dos Correios ao Instituto da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, com sede em Joinville (SC) e ligado ao teatro russo de mesmo nome.

O patrocínio ocorreu entre 2002 e 2004, e já foi alvo de investigações cíveis e criminais em Santa Catarina. Mas só agora o TCU decidiu condená-lo. Antônio Prestes era o representante do Instituto Bolshoi no Brasil na época do fechamento do patrocínio dos Correios. É acusado de "desvio de recursos do patrocínio sob o disfarce de pagamento por serviços de agenciamento".

"O valor contratado foi de R$ 10.500.000,00 e foram pagos à empresas ligadas ao sr. Antônio João Ribeiro Prestes o montante de R$ 1.050.000,00 por serviços de agenciamento. É incabível o pagamento por esse tipo de serviço", diz trecho do processo do TCU. Pelo menos quatro empresas vinculadas a Antônio Prestes receberam os recursos. O TCU quer a devolução do dinheiro aos cofres públicos.

A condenação inclui dois ex-dirigentes dos Correios envolvidos no patrocínio. Ex-presidente do instituto do Bolshoi, Sylvio Sniecikovski também aparece no acórdão. O TCU determina que todos devolvam os recursos desviados.

Procurado pelo Estado, o Instituto da Escola do Teatro Bolshoi informou que o filho de Prestes deixou a entidade em 2005 e a nova gestão ainda não foi informada da decisão. A reportagem não conseguiu localizar Antônio Prestes.

Marabá no palco do Prêmio Asas durante a Teia Paulista de Pontos de Cultura

 Celio Turino entrega Premio Asas ao GAM

O Prêmio Asas teve como objetivo premiar as entidades civis sem fins lucrativos selecionadas por meio de editais publicados pela SCC/MinC, conveniadas na qualidade de Pontos de Cultura, que apresentaram as melhores práticas de implantação na execução dos projetos apoiados e que tiveram seus convênios finalizados ou recebido todas as parcelas referentes ao convênio firmado.

O objetivo deste Edital foi identificar e mapear os Pontos de Cultura que desenvolvem práticas de protagonismo e excelência na implantação e execução dos projetos apoiados pelo Programa Cultura Viva, contribuindo para o avanço do processo cultural da Rede dos Pontos de Cultura pela disseminação dos meios mais efetivos de promover o desenvolvimento autônomo de suas atividades.

A entrega do prêmio ocorreu no ultimo dia 27/02 na cidade de Guarulhos-São Paulo, onde o Ministério da Cultura representado por Célio Turino, Secretário de Cidadania Cultural-SCC, repassou as mãos de 65 pontos de Cultura o símbolo da excelência em gestão de projetos culturais.

O Galpão de Artes de Marabá recebeu ASAS pelas mãos de Deize Botelho e Antonio Botelho que homenagearam os artistas, colaboradores e parceiros atuantes no sul e sudeste do Pará ofertando o prêmio a "Alma da Cultura Amazônica" e jogando a essência do cheiro do Pará na plateia vibrante no Centro de Cultura Adamastor em Guarulhos-SP.

Após a entrega do Prêmio, Célio Turino presenteou o GAM com o livro Ponto de Cultura – O Brasil de baixo para cima, com dedicatória:
Gam,

“Houve um tempo que Marabá foi conhecida como a cidade sede das operações de repressão ao povo do Araguaia. Agora será conhecida por sua arte e rios de encontros.”
Celio Turino 28.02.10 Teia Paulista.

Fonte: GAM.

Rock Rio Tocantins é sucesso de público e crítica

Durante os últimos dias 4 e 5 de dezembro, a população da cidade teve a oportunidade de viver uma verdadeira explosão do Rock. O Festival Rock Rio Tocantins, uma realização da Prefeitura através da Secretaria Municipal de Cultura (SECULT), organizado pela Liga das Bandas de Rock de Marabá (LIBROM), foi absoluto sucesso de público e crítica.
O evento, que contou com estrutura de palco, som e iluminação montada na Orla Sebastião Miranda, em frente ao “Chaplin”, teve como atrações 13 bandas locais de Rock, a maioria apresentando-se pela primeira vez. Os shows foram realizados entre sexta-feira e sábado, sendo seis no primeiro dia e sete no segundo.
Por volta de 21h de sexta-feira, o secretário de Cultura Melquíades Justiniano proferiu breve discurso marcando a abertura oficial do Festival. Ao agradecer a maciça presença de público, ele relatou detalhes de como surgiu a idéia e como foram articuladas as providências que resultaram na primeira grande festa exclusivamente dedicada ao Rock regional, fato inédito no município.
Em seguida, o secretário fez subir ao palco o guitarrista Delley Landal, dirigente da LIBROM, apontando este como o principal responsável pela realização do evento. “Se hoje estamos vivendo a abertura deste grande festival, devemos isso ao Delley”, disse Justiniano.
Visivelmente emocionado, o artista reafirmou o que muito já havia sido dito por ocasião da divulgação do festival, durante os dias que o antecederam: “quando pensamos em criar o Rock Rio Tocantins, nossa intenção foi de fazer surgir em Marabá um espaço que pudesse fortalecer a cultura como forma de expressão dos legítimos anseios da juventude, dando oportunidade para que tantas bandas existentes possam mostrar seu talento e com isso fortalecer sua arte e também a cultura do município”, afirmou o músico.
Delley confessou, no entanto, que a LIBROM pouco poderia ter feito se não tivesse recebido o apoio da Prefeitura, da forma como recebeu. “Fomos pedir uma canoa e o professor Melquíades nos deu um iate”, comemorou o dirigente da Liga, em meio a efusivos aplausos do público.
A festa
O Rock Rio Tocantins teve um pouco de tudo. Do tradicional Rock´n Roll ao chamado Progressivo, passando pelo Heavy Metal, Blues, Pop, Reggae, Balada, Rock Nacional, chegando até o Rock Melódico Gospel.
Tanto as apresentações realizadas na sexta-feira quanto as do sábado, não apenas surpreenderam os expectadores com o grande cabedal de estilos e alto nível dos artistas, mas proporcionaram momentos de entretenimento nunca antes vistos na cidade, principalmente por se tratar de evento em praça pública e, portanto, gratuito. “Nossa, é cada show melhor que o outro, os caras são feras”, disse, encantado, o estudante Rogério Pinheiro, de 19 anos, um dos quase três mil presentes ao primeiro dia do espetáculo.
Primeiro dia, sexta-feira, 4 de dezembro
No dia 4, o Rock começou a “explodir” com a apresentação da banda “Tensão Plena”, que logo nos primeiros acordes levou o público ao delírio. O grupo, formado por músicos considerados experientes, apresentou um, muito bem aceito, repertório misto, ou seja, composto em parte por rocks nacionais consagrados e parte por canções de composição de seu vocalista, Rodriguinho.
Em seguida, entrou a banda “Teatro de Kimera”. Logo de cara, esta surpreendeu por conter uma mulher tocando o Baixo. Além dela, havia um guitarrista, um baterista e o vocalista. O grupo arrancou entusiasmados aplausos do público, especialmente dos fãs do rock pesado, mais conhecido como heavy metal. O Teatro de Kimera deu seu recado valendo-se de um dos mais fortes e eficientes fatores existentes na boa música: a emoção. Foi a partir da apresentação deles que o público pode compreender que o Rock Rio Tocantins era mesmo um genuíno festival de rock.
O já bastante conhecido grupo “Prima Matéria” foi o terceiro a tocar. Os rapazes, que são uma espécie de referência regional do rock nacional, foram muito além do “fazer bonito”. A apresentação deles foi um show à parte. Os músicos Metal (Guitarra e Vocal) e Daniel (Baixo), líderes do grupo, mostraram que não foram ali para “brincar” de tocar. A competência e o talento demonstrado pelos rapazes foi tamanha, que a maioria dos integrantes de outras bandas foram cumprimentá-los ao final do show, numa comovente demonstração de respeito.
Instantes depois, a banda “Tomarrock” adentrou o palco. Se algum fã do heavy metal pensou que voltaria para casa sem viver ali o clímax do estilo, logo compreendeu que esteve enganado. Não houve dúvida por parte de ninguém que acompanhou os shows da sexta-feira, de que a apresentação do Tomarrock foi um dos momentos mais impactantes do Festival. Era quase inacreditável que toda aquela música pudesse estar vindo daqueles meninos tão jovens. Se o Rock Rio Tocantins fosse uma disputa entre bandas, dificilmente esta não estaria entre as vencedoras.
Então chegou a vez do “Rock Nature”. Como a platéia ainda respirava forte, tentando se recompor do impacto da apresentação anterior, foi quase inevitável um certo olhar de desconfiança em cima daqueles artistas que agora adentravam o palco quase sem nenhum alarde. E talvez por isso mesmo, a surpresa foi ainda maior e mais gratificante. Com um repertório focado em elementos do rock internacional dos anos 70 e 80, o Rock Nature mostrou que para se fazer música de verdade, a receita é simples: tem que saber fazer. A beleza melódica executada pelos músicos desta banda, aliada a grandeza das interpretações de Edson, seu vocalista, foi inefável. E daí torna-se desnecessário qualquer outro comentário, exceto este: se o Rock Rio Tocantins fosse uma disputa entre bandas, a Rock Nature talvez nem pudesse concorrer.
No epílogo deste primeiro dia, já era madrugada quando o “Firestorm” entrou no palco. Eles tinham a difícil missão de fechar a festa “com chave de ouro”, o que não seria nada fácil até porque, naturalmente, a essa altura, a platéia já dava visíveis sinais de cansaço. Já não havia mais energia nem tampouco disposição dos presentes para acompanhar mais um show, principalmente diante de tudo o que já tinham vivido naquela noite. Aí o engano. O Firestorm foi guerreiro e competente. Felizes com a escolha do repertório, seu show, foi carregado de um tipo especial de emoção, algo quase hipnótico. Isso foi capaz de proporcionar uma interessante mistura de prazer e euforia. E esta hipnose produziu exatamente o que, não apenas a banda, mas o Festival precisava: a satisfação geral do público.
No apagar das luzes daquele primeiro dia, qualquer tipo de avaliação que se fizesse sobre os resultados da festa, levaria a uma certeza: que o Rock Rio Tocantins era um sucesso. A verdade é que, mesmo que o evento não contasse com mais uma noite, onde as baterias emocionais dos amantes do rock pudessem ser recarregadas com doses ulteriores de emoções, marcas inapagáveis já haviam sido deixadas no coração e na memória de cada espectador.
Segundo dia, sábado, 5 de dezembro

Mas, a festa ainda continuou. E no sábado, mais emoções e surpresas. Já passavam das 21h30 e, pouco antes do início das sete apresentações previstas para a segunda noite, quase não havia público. É que uma leve chuva insistia em cair, desde o final da tarde. Chegou-se inclusive a pensar que devido a isso, naquela noite, o evento seria um fracasso.

Mas não foi. Tão logo a banda de heavy metal “Necrovale”, passou a tocar seu primeiro som, as pessoas começaram a aparecer. E apareceram em quantidade muito maior do que se esperava. Este show deu logo o tom do que seria a noite. Excepcionalmente técnica, a banda executou, com maestria, clássicos do que existe de melhor na vanguarda do rock pesado. Os músicos demonstraram intimidade com as canções e imenso potencial artístico. A performance do vocalista da Necrovale foi um dos grandes destaques de todo o Festival.
Quando a segunda banda, “Bonek di Panu” entrou, o público presente já superava, e muito, o registrado no dia anterior. Mesmo em baixo de chuva, que prosseguia, incrivelmente as pessoas se amontoavam mais e mais. Parecia que a chuva não os incomodava, ou que estarem dela protegidas não era mais importante do que assistir aos shows. Daí em diante o que se viu foi um verdadeiro tributo ao Rock, e isso se deu de ambos os lados, tanto por parte dos artistas da Bonek di Panu, quanto pelo público. Nesse clima, a vocalista ficou bem à vontade para “arrebentar” com seu repertório subsidiado por sucessos da roqueira Pitty, além de outros grandes sucessos nacionais.
Durante a apresentação da banda “Olhos Insanos”, terceira da noite, a chuva parou. Sem que se saiba, ao certo, se fora por isso, se pelo incrível talento dos quatro rapazes que a compõem, ou pelo horário em que se deu o episódio, talvez mais adequado, o fato é que durante este show, a platéia, que já ultrapassava as três mil pessoas, “incendiou” a Orla do Rio Tocantins. Recém criada, a banda é a realização de um sonho de infância dos primos Caio (baixo) e Val-André (guitarra), e completando sua formação, estão dois amigos, também de infância: Rafael (vocal) e Arilson (bateria). Desde o início da divulgação do evento, a Olhos Insanos se tornou uma espécie de incógnita do Rock Rio Tocantins. Por ser desconhecida, ninguém fazia idéia do que seria sua apresentação. No entanto, seu show foi considerado uma das mais gratificantes surpresas do Festival. Com repertório impecavelmente ensaiado, que variou entre o rock nacional e o internacional, os rapazes foram apontados com a grande revelação do Rock Rio Tocantins. Nenhuma outra apresentação, em ambos os dias do evento, mobilizou tanto o público quanto a feita pela Olhos Insanos.
Receptividade de público bem idêntica, também teve a quarta banda. Espetáculo dos mais apreciados de todo o Festival, agora subia ao palco o empolgante grupo “Black Jr”, cujo nome foi inspirado em seu próprio vocalista. Além de chamar atenção pela excelência de seu baterista, a banda contou com a participação de Caio, baixista da banda Olhos Insanos, um guitarrista convidado e outra especial atração: Delley Landal (também na guitarra). Delley, que no dia anterior fora aclamado na abertura oficial do evento pelo fato de ter sido o idealizador e principal organizador do Rock Rio Tocantins, agora brilhava como músico. Mais do que tocar bem, ele deixou sua marca através de um nobre recado: o de que a postura do artista é tão importante quanto a execução. Ao apresentar um show carregado de talento e irreverência sem igual, a Black Jr agradou de tal forma, que alguns fãs tentaram até subir ao palco pela parte frontal, pelo que tiveram de ser contidos pela organização, para não causar tumulto.
Após isso, houve a apresentação do grupo “Lady Murphy”. Este inclusive com direito a discurso de protesto por causa ambiental e tudo mais, porém de excelente qualidade artística. Como o nome sugere, o Lady Murphy tem como vocalista uma mulher. Visivelmente ligado a grupos de acadêmicos universitários e suas questões intelectuais, a banda explorou algo entre a vanguarda do pop rock e o rock estilizado. O resultado foi surpreendente. Esbanjando carisma e competência, além do reconhecimento de sua notável capacidade musical, a banda conseguiu obter do público o mais importante: a satisfação.
Em seguida a temperatura aumentou. Com a subida ao palco do “Sabottage”, seguramente um dos melhores da categoria Heavy, mais uma vez os amantes do rock, em sua essência, foram ao Delírio. A banda executou um repertório criteriosamente escolhido para agradar até mesmo quem não tem o rock pesado como preferência. Os rapazes foram impecáveis na execução das canções. A banda se destacou especialmente pelo fato de não utilizar intervalos entre as músicas. Foram quase 50 minutos ininterruptos de “rock pauleira”.
Finalizando o Festival, em plena madrugada, foi a vez da “Haziel”. Eles foram os únicos a trazer ao Rock Rio Tocantins, toda a beleza e emoção de um genuíno espetáculo de Rock Melódico Gospel. Diante da grandeza da apresentação, com o qual a banda brindou o público, de maneira inesquecível, entre os mais excepcionais fatores inerentes à arte, universo onde a música possui seu intangível reinado, o público pode observar, na prática, o que em teoria se chama de “universalidade”. Tanto foi que, a ninguém importou qual era a doutrina religiosa ou denominação a qual os artistas pertenciam. O que contava era a música. Talvez pela mágica, naturalmente produzida pela atmosfera dos momentos finais do evento, somado ao fortíssimo apelo sentimental daquelas canções, o show da Haziel provocou algo ainda não visto em nenhum dos espetáculos anteriores: lágrimas, da mais pura emoção, desciam dos olhos da maioria dos que tiveram o privilégio de estar ali.
Questionados pela imprensa, que também teve presença maciça no evento, valiosos comentários, em forma de crítica, foram proferidos por reconhecidas personalidades do cenário musical regional, como o músico e empresário Carlão, especializado em sonorização de grandes eventos, e os cantores Jorginho e Marcelo Morhy. Entre um extenso rol de análises positivas, eles foram unânimes em declarar, entusiasmados, que o Rock Rio Tocantins superou todas as expectativas. “A partir de agora Marabá não poderá mais prescindir desse evento”, disseram os artistas.

Banda “Tensão Plena” foi a primeira a se apresentar na sexta-feira

“Necrovale” abriu a noite de sábado

Apresentações levaram público ao delírio

“Black Jr” foi destaque no sábado

Com repertório misto, a “Olhos Insanos” foi a que mais mobilizou o público

Festival foi prestigiado por mais de três mil pessoas

“Bonek de Panu” foi destaque na sexta-feira

“Rock Nature” encantou os presentes com rocks internacionais dos anos 70 e 80

Os artistas Jorginho, Marcelo Morhy e Carlão criticaram positivamente o Festival

Cultura: Orquestra sinfônica do Theatro da Paz se apresenta neste sábado

Dando início à programação natalina, a Prefeitura de Marabá, através da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), dá início às 19h deste sábado, 12, traz a apresentação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz. O evento será na Praça Duque de Caxias, em frente à Câmara Municipal, na Marabá Pioneira.

Segundo o titular da Secult, Melquíades Justiniano da Silva, o momento traduz uma simbologia de paz, harmonia e fraternidade para a grande família marabaense, que deverá receber com carinho uma das mais expressivas orquestras da Amazônia.

O secretário convida toda a população para participar da apresentação. Com a garantia de que a presença de cada pessoa será aguardada com grande expectativa e entusiasmo.

Pará Sinfônico – A OSTP rumo à Marabá

Levar o trabalho da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) para todo o Estado do Pará, estimular a formação de platéias e a aproximação dos jovens com a música clássica. Esse é o objetivo do projeto “Pará Sinfônico – A Orquestra nos Municípios”, iniciativa da Associação de Amigos do Theatro da Paz, com apoio do Ministério da Cultura (Minc), através da Lei Rouanet, Prefeitura de Marabá e Secretaria de Cultura do Estado. O patrocínio é do Banco do Amazônia e Banpará.

Em 2007, o Pará Sinfônico percorreu alguns municípios do Estado recebendo uma acolhida entusiasmada de mais de cinco mil espectadores que prestigiaram as apresentações da OSTP em Castanhal, Barcarena, Capanema e Vigia.

Nesta nova etapa, o projeto levará a Orquestra, pela primeira vez, ao município de Marabá, com apresentação aberta ao público marcada para o dia 12 de dezembro, às 19h, na Praça Duque de Caxias. A entrada é franca.

Histórico da OSTP

A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz foi criada em 16 de dezembro de 1996, num esforço conjunto da Fundação Carlos Gomes, Secretaria Executiva de Cultura, Theatro da Paz e Banpará. Foram regentes titulares da Orquestra os maestros Andi Pereira, Barry Ford e Mateus Araújo. Atualmente é dirigida e regida pelo paraense Enaldo Oliveira, doutor em Regência Orquestral pela Universidade IOWA, estreou como maestro titular da OSTP durante o III Festival Internacional de Ópera da Amazônia, em 2008.

Mais informações sobre a OSTP:

João Augusto O´de Almeida (coordenador do Projeto)
Tel.: (91) 8112-9828
Associação Amigos do Theatro da Paz
CNPJ: 05.211.587-0001/00
Rua da Paz, s/n, 3°Andar, Sala 01. Campina. CEP 66017-210
Telefone: (91) 4009 - 8766 - Fax: (91) 3224-7531
E-mail: amigosdotheatrodapaz@gmail.com
Site: www.amigosdotheatrodapaz.com.br

Tem gente nova por aqui



















A carioca Natália Amorim trabalha com projetos culturais.

O Mãe D´água é a base de suas impressões. Natália já está linkada aos Corredores.

Vejam o trabalho dela aqui.

Mais Sertanejo Festival começa amanhã em Goiânia

O Mais Sertanejo Festival tem abertura oficial nesta segunda-feira, 01 de junho, na Pousada Serras de Goyas, no Setor Bueno. O concurso esta em sua terceira edição e recebe artistas de todo o país que buscam se promover na capital da música sertaneja. Para dar o ponta-pé inicial ao evento, a organização trará este ano workshops que tem o objetivo de melhorar a qualidade da música sertaneja, por meio das palestras que devem profissionalizar os inscritos e também os interessados nos temas discutidos.
O evento contará com diversas autoridades e personalidades. Nos dias 02 e 03 haverão os workshops que abordarão desde “Empreendedorismo no mercado cultural” até “A música sertaneja e o mercado atual”. A entrada é gratuita e os interessados devem reservar sua presença por meio do telefone 62 3247-5653 ou pelo e-mail maiscomunicacao@grupomedrado.com.br .
O Mais Sertanejo Festival é realizado pela Mais Entretenimento, em parceria com a Revista ShowNews e Universo Produções Artísticas. Prevendo mais de 200 inscrições de todo o país, a festa se consolida como referencia no meio musical sertanejo. Em menos de uma semana após o início das inscrições, mais de 50 artistas, entre bandas, cantores solo e duplas, já estão confirmadas na festa.
O grande vencedor terá apresentação garantida em grandes shows com presença de duplas com carreiras consolidadas e também em grandes casas de música sertaneja. Além disso, ganhará divulgação em TV’s, rádios, jornais e revistas. Ainda poderá contar com gravações num dos melhores estúdios de Goiás do segmento sertanejo, clipe, site, contrato de produção e assessoramento, book de fotos, dentre outros.
As eliminatórias acontecerão em três cidades diferentes: Águas Claras no Distrito Federal e Anápolis e Goiânia em Goiás. Delas, apenas trinta e duas se apresentarão nas semifinais. A grande final acontecerá no dia 04 de julho em Goiânia.
PROGRAMAÇÃO
01 de junho de 2009.
Abertura Oficial
Horário: 19h.
Confraternização
Horário: 21h
02 de junho de 2009.
Tema: “Empreendedorismo no mercado cultural”.
Expositor: Marcelo Albuquerque – Café Cancun / Guia CurtaMais.
Horário: 18h00.
Tema: Publicidade web 2.0.
Expositor: Túlio Galli – 4A Soluções Tecnológicas.
Horário: 19h15.
Tema: “Direcionamento artístico de carreira musical”.
Expositor: Luciano Sassinhora – Rádio Positiva Sertaneja 98,9 FM e Sassinhora Produções.
Horário: 20h30.
Coffee Break
Horário: 21h45
03 de junho de 2009.
Tema: “Produção de vídeo para o meio artístico”.
Expositor: Daniel Fortuna – 3D Produções.
Horário: 18h00.
Tema: “Captação de patrocínio”.
Expositor: Sandro Baraúna – BP Banco de Patrocínio.
Horário: 19h15.
Tema: “A Música Sertaneja e o Mercado Atual”.
Expositor: Rogério Bicalho – Rogério Bicalho Estúdio Musical.
Horário: 20h30.
Coffee Break
Horário: 21h45
Local: Pousada Serras de Goyaz (Av.T-3, Setor Bueno).
SERVIÇO
FESTIVAL DE CONTEÚDO

Data: De 01 a 03 de junho de 2009.
Onde: Pousada Serras Goyas – Av. T-3, Setor Bueno.
Informações: 62 3247-5653 / 9998-3623 / 83*37283

Galpão de Artes de Marabá - GAM


Ponto de Cultura

Agenda Cultural (maio/09)

  • Oficina de Artes Visuais em parceria com o Instituto Itau Cultural (18 a 22)
Marabá, por meio do GAM e a Associação dos Artistas Plásticos de Marabá, é uma das cidades mapeadas pelo Programa Rumos e vem recebendo uma atenção especial do Instituto Itau Cultural em função do processo de criação e da qualidade na produção artística local.
  • Diálogo Público "Culturas Juvenis e Espaços Alternativos"(22)
Há alguns anos o GAM realiza Diálogos Públicos sobre diversas temáticas culturais. Os diálogos anteriores foram sobre Politica de Editais Culturais; Arte, Educação e Transformação Social; Experiências em Redes de Cooperação Cultura. Nesses diálogos anteriores tivermos a parceria da Universidade Federal do Pará, Rede Brasileira de Arteeducadores, Associação Internacional de Drama/Teatro e Educação, Governo do Estado do Pará e Prefeitura Local, além de outros.
O diálogo do mês conta com a parceria da Rede Amazónica de Protagonismo Juvenil, Prefeitura Local e iniciativas culturas do bairro da Liberdade onde acontecerá o evento.
  • Projeto "Rios de Encontro" (22 e 23)- Curso Formação Artístico Pedagógica.
Uma colaboração do artista e arte-educador Dan Baron, País de Gales, premiado pelo Edital Funarte Interações Estéticas: Residência Artística em Pontos de Cultura. Pelo projeto, estamos realizando o 3/6 Módulo do Curso de Formação Artístico Pedagógica com a participação de aproximadamente 80 artistas e arte educadores oriundos de diversos municípios da região.
Além do curso o artista e o GAM desenvolve uma ação colaborativa com a comunidade do "Cabelo Seco"-bairro pioneiro de Marabá que esta passando por uma transformação ambiental e cultural em função da ação do PAC. O resultado dessa colaboração gerará um monumento artístico concebido e produzido pelos artistas e comunidade envolvida.
  • Oficina de Direção e Roteiro - (25 a 29) - Instituto de Artes do Pará.
A oficina de produção audiovisual é uma parceria do GAM com o Instituto de Artes do Pará, faz parte de um processo formativo iniciado em 2007. Já foram realizados 5 módulos de formação e aperfeiçoamento do artistas na área de audiovisual, além de uma oficina de Memória Social em parceria com o Ponto Argonautas e Museu da Pessoa.

Deize Botelho

Gestora Cultural
Galpão de Artes de Marabá
Empresa Tallentus Amazonia
Maiores Informações
Gilzane Morais (94)3321 2355/1360
E-mail: gil.zane@hotmail.com

Um ótima pedida para quem ficar em Belém na quinta-feira

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Na véspera de feriado O CLUBE DO VINIL realiza nesta quinta-feira 30/04, em Belém a partir das 21:00 hs no ESPAÇO CULTURAL TABERNA SÃO JORGE – também conhecido como Bar da Walda --, uma noite em homenagem ao dia do trabalho com muita música, poesia, narrativas e exposição de capas de discos que marcaram essa época.

Aplauso, apoio e repúdio a fatos atuais relacionados à Cultura brasileira

O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Cultura (MinC), traz ao conhecimento público as decisões tomadas em sua última reunião ordinária, ocorrida nos dias 24 e 25 de março, em Brasília, mediante a publicação no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 9 de abril, de duas moções de aplausos, três moções de apoio e duas moções de repúdio a fatos relacionados à Cultura brasileira.


A primeira moção aprovada pelo Conselho foi de parabenização ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro pelos 170 anos de existência de sua revista, a mais antiga publicação acadêmica das Américas, empenhada em recuperar, investigar, valorizar e difundir o conhecimento geográfico e histórico sobre o Brasil.


A segunda moção foi de aplausos ao Colegiado Setorial do Circo, ao Ministério da Cultura, Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Justiça pela criação da comissão que estuda a regulamentação da participação de animais em espetáculos circenses. A comissão deverá definir as condições de guarda, alimentação, transporte e saúde dos animais, com o objetivo de coibir os maus tratos, proteger o público e preservar a tradicional arte de doma e adestramento nestas locais.


Os conselheiros manifestaram apoio à preservação, tombamento e restauro do prédio da Casa A Eletricista, em Porto Alegre, antiga fábrica de discos planos de cera, instalada na cidade por imigrantes italianos, em 1913. A fábrica foi uma das quatro do gênero existentes em todo o mundo. Produziu mais de 4.500 gravações de músicos brasileiros e atendeu a artistas do Uruguai e da Argentina também. Nos dias de hoje o prédio encontra-se em péssimo estado de preservação, correndo riscos de incêndio e desabamento.


Mereceu apoio do conselho, também, as manifestações e iniciativas em todo o país solicitando a revisão urgente da Lei Complementar 128 de 2008, promulgada pelo Congresso Nacional, que retirou a Cultura dos benefícios da redução tarifária para pequenas empresas ( Lei do Simples). Em consequência desta medida, o impacto tributário sobre a arrecadação bruta das empresas do setor subiram do mínimo de 6% para 17,5% .


A terceira moção de apoio foi endereçada à iniciativa conjunta do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Cultura, do Fórum de Secretários e Dirigentes de Cultura das Capitais, da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura e do Ministério da Cultura pela defesa da aprovação da pauta da Cultura no Congresso Nacional. Importantes projetos como a vinculação de mais recursos para os orçamentos de Cultura em todas as esferas de governo, a aprovação do Plano Nacional da Cultura e propostas de reformulação das leis do Direito Autoral e Lei Rouanet são alguns dos ítens que compõem a pauta.


O CNPC divulgou, ainda, duas moções de repúdio. Uma endereçada ao uso das concessões públicas das televisões para a desmistificação da arte secular dos prestidigitadores, através da revelação pública dos truques utilizados para a realização das mágicas. Os conselheiros entendem que esta prática das televisões representa um atentado direto contra as criações artísticas dos mágicos, consagradas em mais de 40 séculos de tradição.


A outra moção de repúdio foi atribuída à repressão policial à Sambada de Coco de Umbigada, no Largo do Guadalupe, em Olinda (PE), ocorrida no dia 12 de fevereiro deste ano. O conselho encaminhou um apelo ao governo do estado de Pernambuco para a adoção de medidas que garantam a livre expressão desta importante manifestação popular.


Os documentos divulgados no Diário Oficial da União foram assinados pelo presidente e pelo coordenador-geral do conselho, ministro Juca Ferreira, e o secretário executivo adjunto do Ministérios da Cultura, Gustavo Vidigal.


CNPC - O Conselho Nacional de Política Cultural é um colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Cultura, que tem como finalidade propor a formulação de políticas públicas, com vistas a promover a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e a sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e o fomento das atividades culturais no território nacional. São competências do Plenário, dentre outras, acompanhar e fiscalizar a execução do Plano Nacional de Cultura; estabelecer as diretrizes gerais para aplicação dos recursos do Fundo Nacional de Cultura; apoiar os acordos para a implantação do Sistema Federal de Cultura; e aprovar o regimento interno da Conferência Nacional de Cultura.
(Comunicação Social/MinC)

Resgate

O pulso, pulsa.

Que fiquem, os que querem pensar que não há inteligência e sensibilidade na "dita" Terra do Meio, como simplifica a grande imprensa.

Duvidam? Vejam.

Em vias de desativação

Essa mensagem circula pela internet e chama a atenção para a provável desativação da página do Domínio Público. Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:

· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis ou a Divina Comédia;
· ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da Tv Escola
· e muito mais....

Esse lugar existe!

O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br

Só de literatura portuguesa são 732 obras!

Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.

Divulgue você também para evitarmos essa tragédia.

O novo parceiro de Nilson Chaves

O músico paraense Nilson Chaves foi a atração especial da inauguração do antigo Mercado Municipal, patrimônio tombado na Marabá Pioneira, em Centro Cultural.

Isso tudo mundo sabia. O que ninguém sabia era da surpresa que Chaves pregou à todos que estavam presentes à inauguração: o seu novo parceiro que você vai descobrir aqui.

Ovídio: trecho do discurso

(Ovídio, Metamorphoseon Libri, XV, vv. 75-95)

“Poupai-vos, mortais, de poluir com alimento nefando
os corpos que tendes: há frutas, pomas que o peso
inclina em seus ramos, túmidas uvas nas vinhas,
há ervas suaves, que ficam ainda melhores
levadas ao fogo; vos falta sequer o leite ou o mel,
perfumado da flor do tomilho:
pródiga, a terra fornece riquezas, delícias
e prepara banquetes sem sangue nem vítimas.
As feras saciam a fome com carne; nem todas, também:
é fato que bois e cavalos só vivem de grama;
mas àqueles de engenho bem bruto e selvagem,
tigres armênios, leões iracundos,
lobos e ursos também, agrada alimento sangrento.
Ah, crime tremendo esconder as tripas nas tripas,
e com corpo ingerido engordar outro ávido corpo,
e que esse animal mate um outro animal pra viver.
Acaso da opulência que a opima mãe Terra te oferta,
nada te agrada, senão mastigar com a crueldade dos dentes —
em que recordas Cyclope de modos horrendos—,
ou, sem predar outro, não vais aplacar
o mal-educado apetite em teu ventre voraz?”

BB abre inscrições para projetos culturais

Rio de Janeiro - A diretora de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, Jussara Silveira, anuncia hoje (12), às 11h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio, uma estratégia para aumentar a participação de artistas e produtores de fora do eixo Rio-São Paulo na grade de programação dos três Centros Culturais da instituição. Ela falará ainda sobre a criação do CCBB itinerante, que vai percorrer as principais capitais brasileiras, e sobre as inscrições para patrocínios do Banco do Brasil.

Fonte: Agência Brasil

Exposição "200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia convida para a solenidade de abertura da exposição "200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil – As origens do Estado Nacional: das Cortes Gerais ao Parlamento Brasileiro", com a presença do Excelentíssimo Senhor Deputado Jaime Gama, Presidente da Assembléia da República de Portugal.

Data: 12 de maio de 2008.
Hora: 10h
Local: Salão Negro do Congresso Nacional

Axioma

Sobre o post abaixo um adendo: não se privatiza Segurança Pública e Incentivo à Cultura. Viu?

Alô ministro! Cadê a cultura Gil?


















São medíocres as realizações do Ministério da Cultura (MinC), à frente o monumental músico e compositor Gilberto Gil.

Até quadrilha de bandidos mezo músicos, mezo produtores culturais infiltraram-se num esquemão desbaratado recentemente pela Polícia Federal que constatou irregularidades cabeludíssimas na liberação de recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apelidada de Lei Rouanet.
Pipocam reclamações que as Leis Estaduais de Incentivo à Cultura padecem de transparência para a liberação de recursos. O critério não é o do melhor ou mais viável projeto, o que parece está prevalecendo é quem indica e quanto eu vou levar pra casa nessa festança.

É desse jeito.

Gilberto Gil é um péssimo ministro e é essa a questão fundamental.

Para começar o be-a-bá, o magistral músico baiano — sou fã de carteirinha do cara — precisaria pelo menos lembrar-se qualquer hora dessas junto à uma fogueirinha de papel, que Cultura é terreno árido, porém transformador quando conduzido sem retórica e sim de maneira prática, objetiva e com foco em resultados paupáveis.

São intermináveis os vetôres que poderia elencar para tecer uma crítica mais abrangente, mas esse não é, sinceramente o objetivo desse post.

Citarei apenas um exemplo: a que trata da política nacional de Museus brasileiros, sob a tutela do MinC.

O site do MinC diz sobre o tema: Política Nacional de Museus o seguinte.

Uma das primeiras ações do Ministério da Cultura, na gestão 2003-2006 (e agora qual é?), foi propor linhas programáticas para uma política nacional voltada para o setor museológico brasileiro. Após um longo e proveitoso debate com a comunidade museológica, o Ministério da Cultura lançou no mês de maio de 2003, as bases da política do governo federal para o setor, com a apresentação do caderno Política Nacional de Museus – Memória e cidadania.
O objetivo da política, disposto no documento, é “promover a valorização, a preservação e a fruição do patrimônio cultural brasileiro, considerado como um dos dispositivos de inclusão social e cidadania, por meio do desenvolvimento e da revitalização das instituições museológicas existentes e pelo fomento à criação de novos processos de produção e institucionalização de memórias constitutivas da diversidade social, étnica e cultural do país”.

Louvável a iniciativa de abrir mais uma Plenária para discussão do tema, mas quem aí sabe me responder qual foi o resultado prático disso?

O que vejo são os Museus e seus responsáveis passando o chapéu aqui e acolá para conseguir uns caraminguás para mantê-los pelo menos abertos. E sabe o que acontece? Num feriado como a Semana Santa, por exemplo, eis que os belíssimos museus paraenses estão fechados!

Não é só no Pará que acontece isso, mas seu que em Minas e em Goiás, na terra do minsitro, a Bahia, em Pernanbuco, São Paulo e Rio de Janeiro os Museus não fecham nos feriados, pelo contrário, é quando mais faturam e assim, pelo menos, justificam a despesa com salários de seus dedicados e abnegados funcionários.

No Pará, minha terra de origem, se a Vale tirar a mão de cima (é a carteira mesmo!) do patrocínio milionário anual que investe nesse setor: danou-se, os Museus sob sua responsabilidade vão virar lixo!

Isso é revoltante, não que ache errado uma grande empresa custear parte das despesas de manutenção, patrocínio de mostras itinerantes que são muito caras ou a própria conservação do espaço em si. Mas o que é aviltante é que não há nada além disso em termos de reais incentivos para que a iniciativa privada o faça à título de abatimento do Imposto de Renda.

Não raro amigos meus aqui de Brasília, gente culta, viajada, que planeja seus passeios com antecedência, estudam os lugares onde irão de férias e traçam um roteiro sempre priorizando visitas à Museus e aos lockis da Gastronomia do lugar a ser conhecido chegam de volta do passeio dizendo-me que não conseguiram visitar tal e qual museu pelo fato do mesmo se encontrar fechado!

Não entra na minha cabeça que o MinC não tenha uma política transversal com o Ministério do Turismo da incorrigível Marta Suplicy.

Parece mentira, mas parace que é água e azeite. O fato é que não tem.

Noutra vertente, não tenho nem idéia se um dia o nobre ministro leu a "Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica, ensaio do crítico Walter Benjamin publicado em 1936, quando o autor se encontrava refugiado em Paris devido à perseguição dos judeus alemães pelo regisme de Hitler.

Lá estão enfileirados os fundamentos e as potencialidades artísticas — essencialmente numa dimensão política — decorrentes da reprodutibilidade técnica. Em épocas anteriores a experiência da obra de arte era condicionada pela sua "aura", hoje, porém, isso mudou. Acho até que o artista Gilberto Gil também deve discordar de um conceito da era 30, no entanto, seria essencial o comandante dos desígnios da cultura brasileira, baiano que é, autor da obra ultramoderna "Parabolicamará" (veja aqui a discografia do monstro sagrado) revesse os critérios que tem adotado no que toca à vexatória política cultural que está à frente.

Não há, rigorosamente, nem mesmo uma fruição do Cultura em Movimento (na certa o rapaz está com cãimbra e não sai do lugar), não existe uma única ação do ministério da Cultura de impacto quer seja regional, para ser leve; dirá com repercussão nacional.

— Ministro, não se ofenda, mas peça para sair. Você é muito mais Luminoso no palco.

O MinC já teve tempos muito melhores e deixe os meadros da administração política cultural para quem sabe fazê-lo.

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